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A áli d R íd d Di Análise dos Resíduos do Disparo de Armas de Fogog UFRJ – Faculdade de Farmácia P f F bi L i C t d SProf. Fabio Luiz Costa de Souza fabioluiz@pharma.ufrj.br ARMA DE FOGO – CONCEITOARMA DE FOGO – CONCEITO “Dispositivo que impele um ou vários projéteis através de um cano pela pressão de gases em expansão produzidos por uma carga propelenteproduzidos por uma carga propelente em combustão”em combustão F nt : “M n l d A m m nt M n s i S d A m s dFonte: Manual de Armamento e Manuseio Seguro de Armas de Fogo” – Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - 2012 ARMA DE FOGO – CLASSIFICAÇÃOARMA DE FOGO – CLASSIFICAÇÃO Q t TAMANHO Quanto ao TAMANHO ª Curtas ª Longas Q t à ALMA DO CANO Quanto à ALMA DO CANO ª Lisa ª Raiada Q t SISTEMA DE CARREGAMENTO Quanto ao SISTEMA DE CARREGAMENTO ª Antecarga ª Retrocarga ARMA DE FOGO – CLASSIFICAÇÃOARMA DE FOGO – CLASSIFICAÇÃO Quanto ao SISTEMA DE FUNCIONAMENTO ª Repetiçãoª Repetição ª Semi-Automática ª Automática Quanto ao SISTEMA DE ACIONAMENTO ª A ã si l sª Ação simples ª Ação dupla ARMAS CURTAS – REVÓLVERARMAS CURTAS – REVÓLVER Alma do Cano – RAIADA C m nt RETROCARGACarregamento – RETROCARGA Acionamento – REPETIÇÃO Ã MPLE / Ã D PLAcionamento – AÇÃO SIMPLES / AÇÃO DUPLA ARMAS CURTAS – PISTOLAARMAS CURTAS – PISTOLA Alma do Cano – RAIADA C m nt RETROCARGACarregamento – RETROCARGA Acionamento – SEMI-AUTOMÁTICA Ã MPLE / Ã D PLAcionamento – AÇÃO SIMPLES / AÇÃO DUPLA ARMAS LONGAS – MOSQUETEARMAS LONGAS – MOSQUETE Alma do Cano – LISA Carregamento – ANTECARGA Acionamento – REPETIÇÃO Acionamento – AÇÃO SIMPLESÇ ARMAS LONGAS – ESPINGARDAARMAS LONGAS – ESPINGARDA Alma do Cano – LISA Carregamento – ANTECARGA Acionamento – REPETIÇÃO Acionamento – AÇÃO SIMPLES ARMAS LONGAS – RIFLEARMAS LONGAS – RIFLE Alma do Cano – RAIADA C m nt RETROCARGACarregamento – RETROCARGA Acionamento – REPETIÇÃO Ã MPLEAcionamento – AÇÃO SIMPLES ARMAS LONGAS – FUZILARMAS LONGAS – FUZIL Alma do Cano – RAIADA Carregamento – RETROCARGACarregamento RETROCARGA Acionamento – REPETIÇÃO / SEMI-AUTOMÁTICO / AUTOMÁTICOAUTOMÁTICO Acionamento – AÇÃO SIMPLES / AÇÃO DUPLA ARMAS LONGAS – METRALHADORAARMAS LONGAS – METRALHADORA Alma do Cano – RAIADA Carregamento – RETROCARGACarregamento RETROCARGA Acionamento - AUTOMÁTICO Acionamento AÇÃO SIMPLESAcionamento – AÇÃO SIMPLES CARTUCHOCARTUCHO “Conjunto formado pelo ÉPROJÉTIL, PROPELENTE, ESPOLETA ESTOJO d id de ESTOJO, sendo a unidade responsável pelo funcionamento de umaresponsável pelo funcionamento de uma arma de fogo, e também por TODOSg p os RESÍDUOS gerados durante o seu DISPARO” CARTUCHO PARA ALMA RAIADACARTUCHO PARA ALMA RAIADA ALMA RAIADAALMA RAIADA CARTUCHO PARA ALMA LISACARTUCHO PARA ALMA LISA ALMA RAIADA x ALMA LISAALMA RAIADA x ALMA LISA O DISPARO DA ARMA DE FOGOO DISPARO DA ARMA DE FOGO TODOS os RESÍDUOS passíveis d ANÁLISE ã d DURANTEde ANÁLISE são gerados DURANTE o DISPARO da arma de fogoDISPARO da arma de fogo O DISPARO DA ARMA DE FOGOO DISPARO DA ARMA DE FOGO Durante o disparo, a ESPOLETA é detonada provocando a combustão dadetonada provocando a combustão da PÓLVORA, que gera grande volume de gases que se expandem impelindo o PROJÉTIL A temperatura do cano, no momento do di d h 2 500ºC d id àdisparo pode chegar a 2.500ºC devido à temperatura dos gases provenientes dap g p combustão da pólvora O DISPARO DA ARMA DE FOGOO DISPARO DA ARMA DE FOGO RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO ESPOLETA Também chamada de MISTURA INICIADORA é i i dí l i i iINICIADORA, é imprescindível para iniciar a combustão da pólvora. É uma mistura dep compostos sensíveis ao CHOQUE MECÂNICO RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO ESPOLETA Composição da MISTURA INICIADORA ª Estifinato de Chumbo ª Nitrato de Bárioª Nitrato de Bário ª Sulfêto de Antimônio ª 2,4,6 Trinitrotolueno Ao ser detonada, a mistura iniciadora gera resíduos de Chumbo Bário e Antimônioresíduos de Chumbo, Bário e Antimônio RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO ESPOLETA “Clean Range Ammunition”→ Munição “Limpa” ª Diazol ª Nitrato de Estrôncioª Nitrato de Estrôncio ª Nitrocelulose ª Tetrazeno Ao ser detonada, a munição “limpa” NÃO gera resíduos de Chumbo Bário e Antimônioresíduos de Chumbo, Bário e Antimônio RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO Estifinato de Chumbo 2 4 6 T i it t l (TNT)(Trinitroresorcinato de Chumbo) 2,4,6 Trinitrotolueno (TNT) Tetrazeno Nitrocelulose RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO ESPOLETAESPOLETA Ao ser detonada a mistura iniciadora geraAo ser detonada, a mistura iniciadora gera resíduos à temperatura de 2.500ºC, que são expelidos na forma de uma nuvem, e ao entrar em contato com o ar atmosférico à temperaturaem contato com o ar atmosférico, à temperatura ambiente, resfriam-se abruptamente, solidificando-se na forma de partículas esferoidais com 0 1 µ a 5 µ de diâmetroesferoidais com 0,1 µ a 5 µ de diâmetro RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO PÓLVORAPÓLVORA T bé h d d PROPELENTE Também chamada de PROPELENTE, sua combustão gera grande volume de GASES que se expandem impelindo o projétil através do cano Depende da detonação da MISTURA INICIADORA para entrar em COMBUSTÃO RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO PÓLVORAPÓLVORA Inventada na China por volta do século X é Inventada na China, por volta do século X, é composta, em média, por: ª Nitrato de Potássio (75%) ª Enxofre (10%)ª Enxofre (10%) ª Carvão (15%) A combustão da pólvora gera principalmente N2 e CO2 que se expandem impelindo o projétilN2 e CO2 que se expandem impelindo o projétil RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO PÓLVORAPÓLVORA A pólvora queima segundo a reação: A pólvora queima segundo a reação: S + 3C + 2KNO3 → 3CO2 + N2 + K2S Sua combustão gera sempre muita fumaça e nd ntid d d síd sólid figrande quantidade de resíduo sólido que fica depositado no cano da arma O KNO3 é o principal resíduo sólido depositado no cano da arma após o disparo, d isendo corrosivo para o cano RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO PÓLVORAPÓLVORA Único tipo de pólvora disponível até o final do Único tipo de pólvora disponível até o final do século XIX, devido a sua coloração, ficou conhecida como PÓLVORA NEGRA AtualmenteAtualmente, só é utilizada em fogos de artifício efogos de artifício e armas antigas e/ou suas réplicasp RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO PÓLVORAPÓLVORA Problemas com a PÓLVORA NEGRA: Problemas com a PÓLVORA NEGRA: ª Muito higroscópicag p ª Muito instável ª Lib tid d d iª Libera pouca quantidade de energia ª Produz grande quantidade de fumaça ª Deixa grande quantidade de resíduos no cano, exigindo sua limpeza após cadap p disparo RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO Tiro de mosquete, d carregado com PÓLVORA NEGRA Ø × “Guerra de Bacamarteiros”× Guerra de Bacamarteiros , tradição nas festividades juninas de Caruarú (BA), onde são disparados b t dbacamartes carregados com PÓLVORA NEGRA RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO PÓLVORA QUÍMICAQ Desenvolvida em 1884, foi assim chamada porp ser obtida a partir de uma reação química ao invés de simples mistura dos seus componentes Também chamada de PÓLVORA SEM FUMAÇA, por produzir muito menos fumaça queÇ , p p f ç q a pólvora negra Tipos de PÓLVORA QUÍMICA: Tipos de PÓLVORA QUÍMICA: ª Base Simples (BS) ª B s D pl (BD)ª Base Dupla (BD) ª Base Tripla (BT) RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO ª Base Simples (BS)ª Base Simples (BS) ) Nitrocelulose (1884) ) En i m it m i pól n) Energia muito maior que a pólvora negra ª Base Dupla (BD)p ) Nitrocelulose + Nitroglicerina (1888) ) A mistura estabiliza a nitroglicerina eg aumenta a quantidade de energia produzida ª Base Tripla (BT)ª Base Tripla (BT) ) Nitrocelulose + Nitroglicerina + Nit nidinNitroguanidina ) Uso em grandes calibres militares RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO PÓLVORA QUÍMICAQ A energia gerada pela pólvora química ég g p p q determinada pela velocidade de combustão