Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas PLANEJAMENTO EPLANEJAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICASPOLÍTICAS PÚBLICAS Oficina 4 / ESAF 2013 ABOP Slide 1 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas d Estado Estado Estado: • Por que? • Para que? ?• Para quem? ABOP Slide 2 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas l i Desenvolvimento Desenvolvimento Desenvolvimento – O que é? – Pode ser um conceito único? É f ?– É um fim em si mesmo? – Existe em “caixinhas”, isto é, desenvolvimento social, desenvolvimento econômico, desenvolvimento de infraestrutura...? U i ã l i li– Uma visão neocolonialista Que desenvolvimento? – Consumo? l i ?– Tecnologia? – Produção? – Meio ambiente? d ã ?– Educação? ABOP Slide 3 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas O que é Planejamento (formal) O que é Planejamento (formal) Planejamento é um processo contínuo e dinâmico que consiste em um conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro (ou uma demanda), de forma apara tornar realidade um objetivo futuro (ou uma demanda), de forma a possibilitar (facilitar) a tomada de decisões. 9 Estratégias organizacionais estão totalmente interligadas com os objetivos e as9 Estratégias organizacionais estão totalmente interligadas com os objetivos e as metas organizacionais, oferecendo caminhos e técnicas a serem seguidos para o alcance dos mesmos. (Conceito Administrativo) 9 No significado em geral sobre “estratégia” observa-se que seu norte principal diz respeito a ser capaz de posicionar-se corretamente frente às situações principalmente quando se está diante de incertezas e turbulências do ambiente. ABOP Slide 4 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Dimensões (didática) Dimensões (didática) 9Estratégica (“longo prazo”)=> se estende aproximadamente a cinco anos ou mais. 9Táti (“ édi ”) > i i d t d i9Tática (“médio prazo”)=> varia aproximadamente de seis meses a dois anos. 9Operacional (“curto prazo”)=> relacionadas com a programação da9Operacional ( curto prazo )=> relacionadas com a programação da produção dos bens e serviços e decisões relativas aos controles de estoque. “....” Depende do observador, da referência, do tipo de análise ABOP Slide 5 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas 9 É comum a organização do planejamento defender que em um Como se desenvolve? Como se desenvolve? 9 É comum a organização do planejamento defender que, em um modelo teórico racional, o primeiro passo para a elaboração do planejamento estratégico é determinar com precisão as seguintes q estõesquestões: “Quem somos?” “O d h ?” “Onde queremos chegar?” “Avaliamos os fatores externos?” “Como atingiremos nossos objetivos?” 9 A partir daí, são feitas simulações de situações diversas com a construção de cenários não objetivando prever o futuro mas simconstrução de cenários, não objetivando prever o futuro, mas sim descrever possíveis acontecimentos plausíveis que poderão ocorrer. ABOP Slide 6 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas O Plano Estratégico O Plano Estratégico TÁTICA ABOP Slide 7 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas onvertendo Plano em Ação (principais entraves) onvertendo Plano em Ação (principais entraves) Apenas 10% das Estratégias são Implementadas Apenas 10% das Estratégias são Implementadas Barreiras à implementação das estratégiasBarreiras à implementação das estratégias Barreira da Visão Apenas 5% dos colaboradores Barreira da Visão Apenas 5% dos colaboradores Barreira da Motivação Apenas 25% dos dirigentes têm Barreira da Motivação Apenas 25% dos dirigentes têm Barreira Cultural 85% dos dirigentes dedicam menos de Barreira Cultural 85% dos dirigentes dedicam menos de Barreira do orçamento 60% das organizações não estabelecem Barreira do orçamento 60% das organizações não estabelecem entendem a estratégia entendem a estratégia incentivos associados à estratégia incentivos associados à estratégia uma hora por mês discutindo a estratégia uma hora por mês discutindo a estratégia um link entre o orçamento e a estratégia um link entre o orçamento e a estratégia ABOP Slide 8 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas anejamento, visões complementares. anejamento, visões complementares. • Limite das abordagens “prescritivas” e “racionais” (métodos racionais compreensivo)p ) • (Ciência Política + Ciências Sociais + Administração Pública) versus administração privadap • Autores: Mintzberg, Idenburg, Quinn, Lindblom e Wildavsky, entre outros Os modelos tradicionais e as formulações dele decorrentes (ex: orçamento-programa) não conseguem combinar as variáveis ambientais associadas à e ec ção das políticas em especialassociadas à execução das políticas, em especial na dimensão pública. ABOP Slide 9 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas QuinnQuinn nejamento, visões complementares. nejamento, visões complementares. • Estratégias definidas pela cúpula não são seguidas conforme o planejado Quinn Quinn • O planejamento da cúpula não é possível ou viável • Decisões estratégicas são tomadas no nível operacional • Demais níveis modificam a estratégia inicial de modo incremental ( incrementalismo lógico). Sugestões: 1º passo: compreender a irracionalidade no processo 2º passo: criar atmosferas de consenso, capacitando a i ã ( di d hi tó i ) di ã d torganização (aprendizado histórico), na direção das metas pretendidas, negociando sempre com as forças incontroláveis do ambiente, considerando também outros fatores que materializam a consecução da estratégia, como os políticos e os sociais. ABOP Slide 10 consecução da estratégia, como os políticos e os sociais. Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas MintzbergMintzberg anejamento, visões complementares. anejamento, visões complementares. Enxerga limites no modelo racional-compreensivo de planejamento estratégico (mecanicista). Necessidade de se negociar sempre com a incerteza, estabelecendo-se pequenos passos Mintzberg Mintzberg incrementais para satisfazer os diversos atores envolvidos. Neste modelo adaptativo, as decisões são desconexas e fragmentadas, ainda que flexíveis para se adaptar às necessidades do momento. ABOP Slide 11 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas WildavskyWildavsky nejamento, visões complementares. nejamento, visões complementares. O modelo de Orçamento-Programaé um descrédito à análise de políticas Wildavsky Wildavsky públicas, pois a lógica de alocação de recursos enviesa o planejamento para o controle e para a eficiência (controle do orçamento), em detrimento da eficácia e da efetividade das ações de Governo. Além disso, não considera (de forma explícita) variáveis políticas eç , ( p ) p sociais que fundamentam o processo decisório. ABOP Slide 12 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas WildavskyWildavsky anejamento, visões complementares. anejamento, visões complementares. O orçamento-programa induz a criação de procedimentos, atributos e sistemas de informações devidamente Wildavsky Wildavsky atributos e sistemas de informações, devidamente apropriados pela burocracia em arranjos processuais, que não contribuem para a execução (prática) das políticas úbli i i bili i t dpúblicas e que inviabilizam, por vezes, o aprimoramento da tomada de decisão nas instâncias superiores devido a própria complexidade sistêmica. O resultado deste arranjo, de acordo com o autor, é um plano formal, burocrático, descolado da racionalidade política que não indica as principais escolhas do Governo epolítica, que não indica as principais escolhas do Governo e baseado unicamente em uma racionalidade técnica ou econômica. Para Wildavsky, deveria ser anulado o f d áli d lí i ABOP Slide 13 casamento forçado entre análise de políticas e orçamento. Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas ConsideraçõesConsiderações nejamento, visões complementares. nejamento, visões complementares. As variáveis políticas, sociais e a própria Considerações Considerações As variáveis políticas, sociais e a própria flexibilidade de execução precisam ser consideradas na tentativa de quebrar o atual paradigma de planejamento onde por vezes os própriosplanejamento, onde, por vezes, os próprios instrumentos se sobrepõem à ação de planejar. ABOP Slide 14 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Crítica ao Planejamento Formal Crítica ao Planejamento Formal “A exigência do desenho do projeto (programa) nos t d ét d d ló i ã j dtermos do método do marco lógico não ajuda suficientemente a acompanhar processos que, pela sua própria natureza, são abertos, sujeitos a uma margem grande de incerteza e que exigem umamargem grande de incerteza e que exigem uma flexibilidade extraordinária para produzir resultados “. Joan Prats i Català De la burocracia al management, del management a la governanza ABOP Slide 15 De la burocracia al management, del management a la governanza Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Ambiente do Setor PúblicoAmbiente do Setor Público Sistema político (adesão x oposição?) Burocracias estruturadas Ideologia (adesão x oposição?)Burocracias estruturadas Insulamento Processualista Ideologia (adesão x oposição?) Lucro x Cidadania Problemas ambíguos Re o li it doFoco no controle Ritualismo P líti té i Recursos limitados Assimetria de informações Alternativas turvas Política x técnica Conclusões: 1) complexidade não tem aderência absoluta às caixas, cronogramas, retângulos, físico-financeiro, etc. 2) Modelos não são neutros (e podem atrapalhar a pensar...) ABOP Slide 16 2) Modelos não são neutros (e podem atrapalhar a pensar...) Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas E aquele conceito de Planejamento? E aquele conceito de Planejamento? • definir objetivos ou resultados a serem alcançados; d fi i i ibilit li ã d lt d• definir meios para possibilitar a realização de resultados; • interferir na realidade para passar de uma situaçãointerferir na realidade, para passar de uma situação conhecida a uma situação desejada, dentro de um intervalo definido de tempo; • tomar no presente decisões que afetam o futuro; • processo de elaboração de planos para tentar controlar o f t ABOP Slide 17 futuro (estabelece objetivos, faz planos, executa os planos). Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Por que há uma diversidade de formas de compreender os conceitos? Interesses x conceito Interesses x conceito Por que há uma diversidade de formas de compreender os conceitos? i. cada forma de explicar ou conceituar o termo está relacionada a uma maneira própria de criar o próprio objeto e explicá-lo à luz das conveniências de cada área. ii. compreender as motivações que levam os grupos a defenderem o que se entende por planejamento governamental remete, portanto, ao desvelamento (sutileza da dominação) dos interesses destes gruposdesvelamento (sutileza da dominação) dos interesses destes grupos iii. as relações, conscientes ou não, que delimitam os conceitos e, portanto, qualificam o que é adequado ou inadequado (fato que remete a posiçõesqualificam o que é adequado ou inadequado (fato que remete a posições favorecidas e desfavorecidas dos agentes) são motivadas pelo jogo de interesses afetos às formas de apropriação do conceito de planejamento ABOP Slide 18 p p ç p j governamental Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas "A di d f di i i ã Método x objeto Método x objeto "Acreditar que se pode fazer progredir uma investigação científica aplicando-lhe um método tipo, escolhido porque deu bons resultados em outra investigação ao qual estavabons resultados em outra investigação ao qual estava relacionado, é um equívoco estranho que nada tem em comum com a ciência." Antonio Gramsci O MÉTODO DEVE RESPEITAR A PARTICULARIDADE DAS POLÍTICAS (E DA ABOP Slide 19 O MÉTODO DEVE RESPEITAR A PARTICULARIDADE DAS POLÍTICAS (E DA POLÍTICA) Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Planejamento Governamental Planejamento Governamental Para construir o conceito mais adequado deve-se: a) associar ao conceito o espaço público com todas as suas determinações e nuances: Estado, poder, legitimidade, conflito, política, hegemonia, ideologia, etc. b) ir além das definições mais simples apropriadas por ciências específicasb) ir além das definições mais simples apropriadas por ciências específicas. Centro do debate: i. relações entre Estado, sociedade civil e esfera pública, ii. o papel do Estado, iii. a relação entre política e análise de políticas e iv. os dilemas que decorrem dessas relações. ABOP Slide 20 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Dimensões do Conceito: Planejamento Governamental Planejamento Governamental Dimensões do Conceito: 1) diagnóstico: quais dinâmicas foram e são responsáveis pela atual configuração da nossa realidade? 2) escolhas: o que devemos fazer para conduzir a sociedade a um patamar mais desenvolvido? 3) organização dos meios: organizar e garantir a materialização daquilo que foi previsto. Sugestão: Planejamento Governamental é uma função do Estado que deve anteceder e condicionar a ação do Estado de modo a viabilizar as ç escolhaspolíticas. ABOP Slide 21 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas l j é i id d é i lí i ? Planejamento para o desenvolvimento Planejamento para o desenvolvimento Planejamento é uma atividade técnica ou política? Racionalidade burocrática vs racionalidade política Na formulação, como são tomadas as decisões? d ?• Poder? • Racionalismo? ABOP Slide 22 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas O i olíticas públicas: origem, conceito, modelos olíticas públicas: origem, conceito, modelos z Origem z Enquanto disciplina acadêmica nasce nos EUA z Enquanto prática de estado nasce com o a Guerra Fria Fundadores: H Laswell H Simon C Lindblom e D Eastonz Fundadores: H. Laswell, H. Simon, C. Lindblom e D. Easton ABOP Slide 23 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas lí i úbli i ã d li C li S Políticas Públicas: Definições e AplicaçõesPolíticas Públicas: Definições e Aplicações Políticas Públicas: uma revisão da literatura – Celina Souza. Definições clássicas Mead (1995) a define como um campo dentro do estudo da política que li à l d d tõ úblianalisa o governo à luz de grandes questões públicas Lynn (1980), como um conjunto de ações do governo que irão produzir efeitos específicos. Peters (1986) política pública é a soma das atividades dos governos quePeters (1986), política pública é a soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou através de delegação,e que influenciam a vida dos cidadãos Dye (1984)“o que o governo escolhe fazer ou não fazer” Laswell quem ganha o quê por quê e que diferença fazLaswell, quem ganha o quê, por quê e que diferença faz. Souza “colocar o governo em ação” e/ou analisar essa ação e, quando necessário, propor mudanças no rumo ou curso dessas ações ABOP Slide 24 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Políticas Públicas: Definições e AplicaçõesPolíticas Públicas: Definições e Aplicações Políticas Públicas: UMA DEFINIÇÃO ALTERNATIVA: “POLÍTICAS PÚBLICAS SÃO A FORMA DE MANIFESTAÇÃO DO PODER PÚBLICO ESTATAL, HISTORICAMENTE DECORRENTE DA ASSUNÇÃO DE FUNÇÕES CONSIDERADAS ORIGINARIAMENTEASSUNÇÃO DE FUNÇÕES CONSIDERADAS ORIGINARIAMENTE INDELEGÁVEIS AO SETOR PRIVADO, SEJAM ELAS FUNÇÕES CLÁSSICAS OU CONTEMPORÂNEAS”CLÁSSICAS OU CONTEMPORÂNEAS ABOP Slide 25 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas lí i úbli i ã d li C li S Políticas Públicas: Definições e AplicaçõesPolíticas Públicas: Definições e Aplicações Políticas Públicas: uma revisão da literatura – Celina Souza. Modelos de formulação e análise: O tipo da política pública – Theodor Lowi – políticas distributivas, l tó i di t ib ti tit tiregulatórias, redistributivas e constitutivas Incrementalismo – Lindbloom, Wildavski Garbage can – Cohen, March e Olsen Coalizão de defesa SabatierCoalizão de defesa – Sabatier Múltiplos fluxos – Kingdom Arenas sociais – empreendedores políticos Equilíbrio interrompido ‐ Baumgartner e Jones – relações com as ciênciasEquilíbrio interrompido ‐ Baumgartner e Jones – relações com as ciências biológicas, com grande importância da mídia nos “espasmos” das políticas ABOP Slide 26 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas l d d Políticas Públicas: Definições e AplicaçõesPolíticas Públicas: Definições e Aplicações Na Europa – papel do Estado; Nos EUA – estudos empíricos sobre a ação concreta dos governos. O que são Políticas Públicas??? d ã à i d lí i úbli i i Introdução à Teoria da Política Pública – Enrique Saravia. Fábio Konder Comparato diz que “O government by policies, em substituição ao government by law, supõe o exercício combinado de várias tarefas que o Estado lib l d h i l t S õ d l i t d té i i i lliberal desconhecia por completo. Supõe o desenvolvimento da técnica previsional, a capacidade de formular objetivos possíveis e de organizar a conjunção de forças ou a mobilização de recursos – materiais e humanos – para a sua consecução. Em uma palavra o planejamento”palavra, o planejamento . O que são Políticas Públicas??? – “Trata‐se de um fluxo de decisões públicas, orientado a manter o equilíbrio social ou a introduzir desequilíbrios destinados a modificar essa realidade ”modificar essa realidade. ABOP Slide 27 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Políticas Públicas: Definições e AplicaçõesPolíticas Públicas: Definições e Aplicações Políticas Públicas: nós conceituais – Leornardo Secchi. Políticas públicas são elaboradas exclusivamente por atores estatais, ou também por atores não‐estatais? Políticas públicas também se referem à omissão ou à negligência do poder público? Apenas diretrizes estruturantes (de nível estratégico) são políticas públicas, ou as di i i i bé d id d i ?diretrizes operacionais também podem ser consideradas como tais? Mapeamento dos Modelos de Análise de Políticas Públicas: como reconhecer sua ilid d Th Dutilidade – Thomas Dye. Ordenar e simplificar a realidade Identificar o que é relevante C di lid d Condizer com a realidade Comunicar algo significativo Orientar a pesquisa e a investigação li õ l õ ABOP Slide 28 Propor explicações e soluções Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas S olíticas públicas: senso comum, campo de estudos olíticas públicas: senso comum, campo de estudos Senso comum: “Políticas sociais seriam intervenções planejadas do poder público com a finalidade de resolver situações sociais problemáticas” (Di Giovanni & Nogueira, 2013) Campo de estudos: “Forma de exercício de poder em sociedades democráticas, resultante de uma complexa interação entre Estado e sociedadecomplexa interação entre Estado e sociedade … … uma intervenção estatal, de uma modalidade de regulação política e de um expediente com o qual se travam lutas por direitos e por distribuição” (Di Giovanni & Nogueira, 2013) ABOP Slide 29 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas “U fi ã ífi d l õ d d fi ã Políticas públicas hoje Políticas públicas hoje “Uma configuração específica de relações de poder –uma configuração institucionalizada, recorrente e estruturada– mediante a qual se constitui uma possibilidade de ação coletiva”. (Di Giovanni & Nogueira, 2013) Possibilidade nem única nem exclusiva, convivendo/concorrendo com o corporativismo, o mandonismo local, o coronelismo, o populismo, a responsabilidade social, o voluntariado. ABOP Slide 30 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas P líti úbli ã d fi id ti d t hi tó i Políticas públicas: historicidade Políticas públicas: historicidade Políticas públicas são definidas e praticadas em termos históricos. Levar em conta a historicidade permite ir além da visão empirista dominante nos modelos analíticos disponíveis. A partir de meados do século 20, complexificação,diferenciação e fragmentação das sociedades: Transformação demográficaTransformação demográfica Industrialização Urbanização Revolução tecnológica Redefinição e ampliação dos sistemas educacionais Secularização crescente da vida coletiva Transformação das relações entre gêneros Revolução no modo de vida Interações interesses direitos carecimentos ABOP Slide 31 Interações, interesses, direitos, carecimentos Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas A i d d it li t d ó f d l t ( l Políticas públicas: historicidade Políticas públicas: historicidade As sociedades capitalistas do pós‐guerra foram marcadas pelo aumento (em volume e importância estratégica) das intervenções do Estado na vida econômica e social. Três fatores‐chave desse processo de reconfiguração: De natureza política, a bipolarização capitalismo‐socialismo De natureza macroeconômica, políticas keynesianas (os “30 anos dourados”) De natureza sociocultural, a consolidação dos direitos sociais (Hobsbawm, 1994) ABOP Slide 32 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas R lt d d di â i d d it li t Políticas públicas: historicidade Políticas públicas: historicidade Resultados da dinâmica do mundo capitalista: “Sociedade de consumo de massas” “Revolução das expectativas” (Bell, 1976): binômio direito‐demandaç p ( , ) Aumento das clivagens sociais: o Estado passa a agir não apenas para resolver situações problemáticas, mas também para gerir conflitos Intervenções estatais modeladas por uma pluralidade de atores e demandas de natureza diversaIntervenções estatais modeladas por uma pluralidade de atores e demandas de natureza diversa e vinculados a interesses específicos (congruentes ou contraditórios), que convivem em um campo de tensões no qual se confrontam ao menos três lógicas de ação: acumulação de capitalacumulação de capital acumulação de poder acumulação de recursos de bem‐estar e garantia de direitos ABOP Slide 33 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas C it li i t d d i ã d t itó i b di ã d Globalização, Estado e políticas públicas Globalização, Estado e políticas públicas Capitalismo: conquista do mundo, incorporação dos territórios, subordinação da natureza Globalização correspondendo ao ciclo atual da mundialização capitalista... … sendo um processo multidimensional (econômico, tecnológico, mas também político social cultural)político, social, cultural) Policentrismo, blocos regionais, comunidades supranacionais, atores transnacionais, g , p , Sociedade mundial, mas não um Estado mundial: “Sociedade mundial sem Estado mundial significa uma sociedade que não está politicamente organizada e na qual novas oportunidades de poder e de intervenção surgem para os atores transnacionais, que não possuem a devida legitimidade democrática.” (Beck, 1999) ABOP Slide 34 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas D ld i l b l d l b l “t t d b d t d Globalização, Estado e políticas públicas Globalização, Estado e políticas públicas Da aldeia global ao supermercado global: “troca‐se tudo, sabe‐se de tudo, consome‐ se uma inesgotável infinidade de bens (simbólicos, antes de tudo), mas convive‐se em termos fugazes, de modo errático, virtual.” ( Di Giovanni & Nogueira, 2013) O mundo encolheu, a vida ficou mais acelerada: “todos” estão conectados o tempo todo nos problemas de “todos”, em tempo realp , p Todos? A globalização tem favorecido sobretudo os segmentos sociais “incluídos”, os países mais desenvolvidos, as organizações mais poderosas... … mas também sugere a possibilidade de construir um mundo “mundializado”: interconectado, g p , justo e democrático, propício à emancipação plena do gênero humano. ABOP Slide 35 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas T difí i l ã l d id ã d t d Globalização, Estado e políticas públicas Globalização, Estado e políticas públicas Tempos difíceis: a aceleração geral da vida, a compressão do tempo e dos espaços surpreendem e confundem, gerando dificuldades adicionais de adaptação, equilíbrio e recomposição. Mais informação não garante mais conhecimento: Razão instrumental (custo/benefício) Razão crítica (compreensão do mundo)Razão crítica (compreensão do mundo) Mudança acelerada, império do mercado: Estados nacionais perdem força, governos têm dificuldades para regular, planejar, coordenar, dirigir As organizações públicas, acostumadas ao controle, são instadas a trocar o burocrático pelo gerencial, o planejamento pelo empreendedorismo, a norma pela flexibilidade, a lentidão pela l id d id dã l livelocidade, o cidadão pelo cliente Tudo se resume a valores econômicos? ABOP Slide 36 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas P d f i lib l E t d lt à i i l Globalização, Estado e políticas públicas Globalização, Estado e políticas públicas Passada a euforia neoliberal, o Estado volta à cena principal. Menor poder de regulação e intervenção, mas estratégico como antes: decisivo para equacionar a vida comum e a questão social Uma gestão pública renovada ética, técnica e politicamente tornou‐se uma imposição da realidade: Esgotamento das “ferramentas de gestão”Esgotamento das ferramentas de gestão Explosão de demandas e reivindicações Exigência de criatividade na formulação e na implementação das políticas Parceria e participação Reconstrução democrática do Estado ABOP Slide 37 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas O d lh fi i di d i d d d t Globalização, Estado e políticas públicas Globalização, Estado e políticas públicas O mundo encolheu, ficou mais diverso e deixou de ser ordenado por regras e centros claramente reconhecidos. Os Estados e os governos estão cercados pela economia internacionalizada. Os governos governam com dificuldades e são pouco produtivos. Mas, enquanto buscarmos maior igualdade e mais justiça social, necessitaremos de Estados (de ambientes ético‐políticos que forneçam parâmetros de sentidos para a vida ( p q ç p p comum) e de Estado (de aparatos políticos e administrativos com que governar a complexidade da vida). A democratização contemporânea faz‐se acompanhar de novos desafios e exigências, tanto em termos de espírito republicano como no plano do conhecimento e da i t ã t lintervenção governamental. ABOP Slide 38
Compartilhar