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Apresentação da disciplina Beneficiamento de Minérios Parte II

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IPUC - Instituto Politécnico 
 
 
Engenharia Metalúrgica 
 
BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS 
Parte II 
 
 
Prof. Manoel Robério Ferreira Fernandes. 
 
E-MAIL: roberiof4@hotmail.com 
 
 
 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
FUNDAMENTOS 
Todo minério para ser concentrado necessita da 
individualização das suas espécies mineralógicas a 
serem separadas para uma melhor exploração de suas 
propriedades diferenciadoras, naturais ou induzidas e 
então poder aplicar a separabilidade dinâmica 
 
(Capacidade de conferir trajetórias diferentes às partículas, em 
sistemas dinâmicos, pautado na propriedade diferenciadora). 
 
 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
FINALIDADE DO BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS 
 
Conhecer as propriedades físicas, químicas e mineralógicas de um minério, 
visando o seu aproveitamento; 
 Subsidiar o engenheiro de processo com informações, que estejam 
relacionadas diretamente ao desenvolvimento e otimização das técnicas de 
beneficiamento mineral para fins metalúrgicos. 
ITENS FUNDAMENTAIS NA CARACTERIZAÇÃO APLICADA: 
 
Identificação de todos elementos e minerais presentes (análise mineralógica 
quantitativa) avaliação e cálculos semi-quantitativos das proporções percentuais de 
todos minerais minério; 
Avaliação e cálculos das percentagens de liberação do mineral bem como estudos 
do comportamento dos grãos mistos; 
Medidas de reflectividade dos minerais opacos; 
Fotomicrografias de situação mineralógicas marcantes que podem ser conclusivas 
de determinados fenômenos, relativas a formação dos minerais do minério; 
Identificação mineralógica ( difratometria de raios X MEV); 
Complementação e compatibilização dos estudos análises químicas de elementos 
maiores e traços. 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
CARACTERIZAÇÃO FÍSICA 
 
Determinação dos tamanhos e da distribuição de tamanho das partículas; 
Realização de ensaios de britagem e moagem; 
Determinação da superfície específica; 
Determinação das propriedades físicas: dureza, densidade (líquidos densos); 
susceptibilidade magnética; propriedades fisico-químicas de superfície (ensaios de 
microflotação em tubo de Hallimond, determinação de mobilidade eletroforética); 
condutividade elétrica(separador eletrostático); características óticas. 
CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA 
Análise por via úmida; 
Absorção atômica 
Espectroscopia de plasma; 
Florescência de raios X, espectrômetro de raios X. normalmente obtém-se 
análises químicas qualitativas e semi-quantitativas. Pode-se obter determinações 
quantitativas com bons padrões. Existem dois tipos de instrumento: 
dispersivo em comprimento de onda – fluorescência de raios X (WDS) – a 
excitação é realizada por raios X. aparelho seqüencial descontínuo, baseado na 
lei de Bragg n = 2 x d x sen ; 
Dispersivo em energia (EDS) microsonda – a excitaçào se dá através de feixes 
de elétrons. Associaçào da análise com imagem. 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
ANÁLISE QUÍMICA POR VIA ÚMIDA 
 
Gravimetria – isola-se o elemento a ser analisado, pesando-o na forma pura. 
São necessários procedimentos de separação, por exemplo: precipitação, 
eletrólise ou extração. 
Volumetria ou Titulometria – determina-se o volume necessário de um 
reagente de concentração conhecida que reage quantitativamente com a solução 
analisada. 
Colorimetria ou Espectofotometria de Ultravioleta – consiste em converter o 
elemento a ser quantificado em solução colorida, cuja intensidade de cor será 
proporcional a concentração, que sofrerá adsorsão preferencial da luz para um 
dado comprimento de onda específica. Usado para determinação de elementos 
traços. 
 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
CARACTERIZAÇÃO MINERAL POR DRX 
 
Os raios X são radiações eletromagnéticas com comprimento de onda que se 
estendem de 103 a 10-5 Angstron, podendo ser polarizados, refletidos e difratados. 
O feixe difratado sem mudança do comprimento de onda, resultante da dispersão 
dos raios X pelos elétrons dos átomos, só é reproduzido se for satisfeita a equação 
de Bragg n = 2dsen. 
 é o comprimento de onda de raios difratados; 
d = distância dos átomos ou da rede de planos cristalinos; 
n = corresponde a ordem de difração (número inteiro); 
 = o angulo oblíquo que é o complemento do angulo de incidência. Cada 
substância tem um padrão de difração único e próprio. 
 
•Aplica-se este método para substâncias inorgânica. A identificação da substância 
é feita selecionando-se no difratograma os três picos mais intensos, comparando-
se com os valores padrões fornecidos pelo IJPPS, considerando-se a ordem 
decrescente de intensidade. O processo é realizado por tentativa até a 
coincidência com quase todos os valores que indicam a fase presente. 
 
PUC Minas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 
 
DIFRAÇÃO DE RAIOS X - LEI DE BRAGG 
n= 2 dhkl.sen 
 É comprimento de onda 
N é um número inteiro de ondas 
d é a distância interplanar 
 O ângulo de incidência 
dhkl= a 
 (h2+k2+l2)1/2 
Válido para sistema cúbico pois É uma função 
dos índices de Miller e do parâmetro de rede. 
PUC Minas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 
 
TÉCNICAS DE DIFRAÇÃO 
• Técnica do pó: 
É bastante comum, o material a ser analisado encontra-se na forma de pó (partículas 
finas orientadas ao acaso) que são expostas à radiação x monocromática. 
O grande número de partículas com orientação diferente assegura que a lei de Bragg 
seja satisfeita para alguns planos cristalográficos. 
O DIFRATOMÊTRO DE RAIOS X 
Principio de funcionamento 
Detector 
 Fonte 
Amostra • T= fonte de raio X 
• S= amostra 
• C= detector 
• O= eixo no qual a amostra e o 
detector giram 
PUC Minas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 
 
DIFRATOGRAMA 
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Apresentação da aula 
PUC Minas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 
 
PUC Minas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 
 
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Filme 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
ESPECTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA 
 
Usa as propriedades do átomo, a emissão espectral. A espectografia de emissão 
registra as radiações produzidas pelos átomos excitados, enquanto a absorção 
atômica mede a energia absorvida pela excitação. A análise química por absorção 
requer a amostra sob forma líquida, tornando a técnica indicada para análise de 
água. 
 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
ESPECTOMETRIA DE PLASMA 
 
•Baseia-se na excitação espectral dos elementos em solução por meio de um 
plasma de argônio, sustentado por um campo magnético gerada por uma bobina 
de alta freqüência. O plasma tornando-se auto-sustentável pode atingir 
temperaturas de até 10000 C, não favorecendo as reações químicas, diminuindo 
sensivelmente os efeitos da matriz. 
•É uma técnica analítica multielementar, apresentando alta sensibilidade e limite 
de detecção excepcionalmente baixo, quando comparado a outras técnicas. 
•O advento da Espectometria de plasma possibilitou o avanço nos estudos dos 
elementos terras raras. 
 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADECATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
 MINERALOGIA 
 
Consiste na determinação qualitativa e quantitativa dos minerais constituintes 
da amostra. 
 ......................... a representatividade das amostras é fundamental ! 
 ..................... análises por frações de tamanho podem ser valiosas ! 
 ................ a adequação de tamanho ao método deve ser criteriosa ! 
AVALIAÇÃO QUALITATIVA AVALIAÇÃO QUANTITATIVA 
lupa binocular Análise Química via úmida 
 
• gravimétrica 
 
• titulometria ou volumetria 
 
• colorimetria 
microscópio ótico de luz transmitida 
microscópio ótico de luz refletida 
difratometria de raios X 
microscópio eletrônico de varredura-MEV 
microssonda eletrônica - EDS espectrometria absorção atômica 
espectrometria infravermelha fluorescência de raios X 
espectrometria Raman espectrometria de plasma 
análise termodiferencial/termogravimétrica espectrografia ótica de emissão 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
 CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA 
 
A caracterização tecnológica envolve todos os trabalhos e estudos 
desenvolvidos para o conhecimento das principais propriedades de um 
 material de tal forma que se possa: 
•avaliar a possibilidade de aplicações industriais; 
 
• estabelecer uma seqüência lógica de operações visando o 
 processamento industrial. 
PROPRIEDADE DIFERENCIADORA MÉTODO - BENEFICIAMENTO 
cor, brilho, fluorescência, radioatividade cata manual, seleção automática 
peso específico separação gravítica 
susceptibilidade magnética separação magnética 
condutividade elétrica separação eletrostática 
tamanho, forma, densidade peneiramento, classificação 
reatividade de superfície Flotação, agregação/dispersão 
reatividade química hidrometalurgia 
comportamento térmico pirometalurgia 
moabilidade diferencial fragmentação 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
MINERAL / ROCHA PRODUTO / UTILIZAÇÃO 
hematita, magnetita ferro gusa, aço 
pirolusita, rodocrosita, espessartita ferroligas, pilhas 
bauxita chapas, tubos, fios 
galena tubos, chapas, baterias 
rutilo, ilmenita, anatásio chapas especiais, ligas 
apatita fertilizantes 
hemimorfita, zirconita, willemita ligas, chapas 
bornita, calcopirita, calcosita ligas, fios 
quartzo eletrônica, vidros 
caulim papel, borracha 
calcário cimento, corretivo de solo 
espodumênio, ambligonita baterias, fusão nuclear, remédios 
grafita siderurgia, refratários 
talco, agalmatolito tintas, detergentes 
granito/gnaisse/ Ardósea brita, piso, revestimento 
argilas caulínicas cerâmica 
carvão mineral siderurgia 
petróleo gasolina, óleo diesel, querosene, Polímeros 
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 4: fluxograma da caracterização de uma amostra. 
Amostras 
Run of Mine 
Amostras 
Arquivo 
Petrografia de 
fragmentos 
Etapas de 
britagem 
Tomada de Amostras 
Representativas de massa reduzida 
Run of Mine 
Alíquotas para diferentes ensaios de 
caracterização mineralógica 
Run of Mine 
Alíquotas para 
AQ, DRX, FRX 
Alíq. P/Análise 
Granulométrica 
Caracterização Mineralógica 
Separação de tamanho 
Separação em Meio Denso 
Separação Eletromagnética 
Microscopia Ótica 
Determinação da composição 
mineralógica semiquantitativa 
Difração de 
raios X 
Espec. Ótica de 
Emissão 
Ensaios de 
Concentração 
Determinação 
do grau de 
Liberação 
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
. 
NOÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINÉRIOS 
LIBERAÇÃO DAS FASES CONSTITUINTES DO MINÉRIO; 
EXISTÊNCIA DE PROPRIEDADE DIFERENCIADORA DOS MINERAIS; 
SEPARABILIDADE DINÂMICA. 
REQUISITOS BÁSICOS – CONCENTRAÇÃO 
0
20
40
60
80
100
1 10 100 1000
Tamanho (mm)
Ef
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(%
)
(Capacidade de conferir trajetórias diferentes às partículas, em 
sistemas dinâmicos, com base na propriedade diferenciadora). 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
. 
NOÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINÉRIOS 
A separação entre os minerais úteis e os de ganga faz-se através de 
concentração, cujo sucesso depende de três condições básicas: 
• Liberalidade – é a individualização das espécies a separar 
em partículas livres. O estudo da liberação é combinado com a 
etapa de caracterização. 
 
• Diferençabilidade - existência de uma propriedade 
diferençadora (natural ou induzida) entre as espécies a separar. 
 
• Separabilidade dinâmica – composição de um jogo de 
forças atuando na zona de separação do equipamento, capaz 
de comunicar trajetórias diferentes às partículas, em resposta a 
diferenciabilidade. 
NOÇÕES BÁSICAS DE TRATAMENTO DE MINÉRIOS 
ETAPAS DO TRATAMENTO DE MINÉRIOS 
 
• PREPARAÇÃO: 
 
• CONCENTRAÇÃO 
 
• ACABAMENTO DO CONCENTRADO 
 
• DESCARTE DOS REJEITOS 
 
• OPERAÇÕES AUXILIARES 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
Todo minério para ser concentrado necessita da individualização das suas espécies 
mineralógicas a serem separadas para uma melhor exploração de suas 
propriedades diferenciadoras, naturais ou induzidas e então poder aplicar a 
separabilidade dinâmica (Capacidade de conferir trajetórias diferentes às partículas, em 
sistemas dinâmicos, pautado na propriedade diferenciadora). 
ETAPAS DO PROCESSAMENTO MINERAL 
1) PREPARAÇÃO 
2) SEPARAÇÃO SÓLIDO-SÓLIDO 
3) SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO 
4) OPERAÇÕES AUXILIARES 
COMINUIÇÃO (BRITAGEM E MOAGEM) 
SEPARAÇÃO POR TAMANHOS 
AGLOMERAÇÃO 
CONCENTRAÇÃO ( Magnética, 
Gravítica, Meio denso, Flotação) 
EXTRAÇÃO QUÍMICA E BIOLÓGICA 
ACABAMENTO DE CONCENTRADO 
DISPOSIÇÃO DE REJEITOS 
AMOSTRAGEM 
PREPARAÇÃO DE REAGENTES 
BOMBEAMENTO 
EMPILHAMENTO 
RETOMADA DE PILHAS 
HOMOGENEIZAÇÃO, ETC. 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
1) PREPARAÇÃO 
COMINUIÇÃO (BRITAGEM E MOAGEM) 
SEPARAÇÃO POR TAMANHOS 
AGLOMERAÇÃO 
ETAPAS DO PROCESSAMENTO MINERAL 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
ETAPAS 
2. SEPARAÇÃO SÓLIDO-SÓLIDO 
CONCENTRAÇÃO ( Magnética, 
Gravítica, Meio denso, Flotação) 
EXTRAÇÃO QUÍMICA E BIOLÓGICA 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
ETAPAS 
3. SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO 
 
ACABAMENTO DE CONCENTRADO 
DISPOSIÇÃO DE REJEITOS 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
ETAPAS 
4. OPERAÇÕES AUXILIARES 
 AMOSTRAGEM 
PREPARAÇÃO DE REAGENTES 
BOMBEAMENTO 
EMPILHAMENTO 
RETOMADA DE PILHAS 
HOMOGENEIZAÇÃO, ETC. 
• 
Vezin 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
Para um minério ser concentrado, é necessário que os minerais estejam 
fisicamente liberados. Isto implica que uma partícula deve apresentar, 
idealmente, uma única espécie mineralógica. 
Para se obter a liberação do mineral, o minério é submetido a uma operação de 
redução de tamanho cominuição, isto é, britagem e/ou moagem,que pode variar 
de centímetros até micrometros. 
Como as operações de redução de tamanho são caras (consumo de energia, 
meio moedor, revestimento etc.), deve-se fragmentar só o estritamente 
necessário para a operação seguinte. 
Para evitar uma cominuição excessiva, faz-se uso de operações de separação 
por tamanho ou classificação (peneiramento, ciclonagem etc.), nos circuitos de 
cominuição. 
Uma vez que o minério foi submetido à redução de tamanho, promovendo a 
liberação adequada dos seus minerais, estes podem ser submetidos à operação 
de separação das espécies minerais, obtendo-se, nos procedimentos mais 
simples, um concentrado e um rejeito. 
Recapitulando...Etapas do tratamento de Minério 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
A fragmentação ou redução de tamanho é uma técnica de vital importância no 
processamento mineral. 
Um minério deve ser fragmentado até que os minerais úteis contidos sejam 
fisicamente liberados dos minerais indesejáveis uma técnica de vital 
importância no processamento mineral. 
Às vezes, a redução de tamanho visa apenas à adequação às especificações 
granulométricas estabelecidas pelo mercado, como, por exemplo, a 
fragmentação de rochas como o granito ou calcário para a produção de brita. 
Em todos os casos, a fragmentação é uma operação que envolve elevado 
consumo energético e baixa eficiência operacional, representando, 
normalmente, o maior custo no tratamento de minérios. 
A fragmentação é quase sempre dividida em várias etapas, para minimizar 
seus custos e não fragmentar as partículas além do necessário. 
As etapas iniciais da fragmentação, quando ainda são gerados tamanhos 
relativamente grandes de partículas (diâmetros até aproximadamente 1 
milímetro), são chamadas de britagem. 
Etapas do tratamento de Minério 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
Quando a fragmentação visa atingir tamanhos menores 1mm (por exemplo: 0,074 
milímetros), dá-se o nome de moagem. 
Os circuitos de fragmentação podem incluir apenas etapas de britagem ou de 
britagem associada à moagem. Os equipamentos que fazem a britagem são 
chamados de britadores e os de moagem moinhos. 
Existem diferentes tipos de britadores e moinhos disponíveis. São exemplos de 
britadores mais utilizados nas operações mineiras: britadores de mandíbulas e 
britadores giratórios. 
Em relação aos moinhos tem-se: moinho de martelos, moinho de rolos, moinho de 
barras e moinho de bolas, entre outros. A escolha do melhor tipo de britador e 
moinho para a fragmentação depende de características próprias dos minérios e dos 
tamanhos que têm que ser gerados. Usualmente, os fabricantes desses 
equipamentos disponibilizam esse tipo de informação. As Figuras 1 e 2 apresentam 
um britador e um moinho. 
Etapas do tratamento de Minério 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
Amostras 
(Run of Mine) 
Britagem 
Moagem 
Classificação 
Separação 
Eletromagnético 
Separação em Meio Denso 
Classificação 
Concentrado Mineral 
TRATAMENTO 
DE MINÉRIOS 
Fragmentação 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
ETAPAS 
•Liberação do mineral a partir minério é submetido a uma 
operação de redução de tamanho cominuição, isto é, britagem 
e/ou moagem, que pode variar de centímetros até micrometros. 
•Elevado consumo energético e baixa eficiência operacional, 
representando, normalmente, o maior custo no tratamento de 
minérios. 
•Utilização de classificação (peneiramento, ciclonagem etc.), 
nos circuitos de cominuição 
Fragmentação 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
ETAPAS 
A escolha do melhor tipo de britador e moinho para a 
fragmentação depende de características próprias dos 
minérios e dos tamanhos que têm que ser gerados. 
Britagem 
britadores mais utilizados nas operações mineiras: 
britadores de mandíbulas e britadores giratórios. 
Moagem 
Moinhos mais utilizados nas operações mineiras: moinho 
de martelos, moinho de rolos, moinho de barras e moinho 
de bolas, entre outros. 
Classificação 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
ETAPAS 
•Processo de separação de partículas por tamanho. 
•A classificação opera, geralmente, junto com as etapas de 
fragmentação. 
•A classificação de partículas controla os tamanhos que 
são gerados no processo de fragmentação 
Os equipamentos de classificação mais comuns são: 
• Peneiras: utilizadas apenas para a classificação de 
partículas mais grosseiras, podem operar a seco e a úmido 
 
 
Classificação 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
ETAPAS 
• Classificadores mecânicos: operam com tamanho de 
partículas menores que as peneiras, mas são ineficientes 
para trabalhar com partículas muito finas (em média 
menores que 0,105 milímetro). 
• Ciclones: utilizados na faixa de tamanhos onde os 
classificadores mecânicos atuam, com a diferença que são 
muito eficientes para separarem partículas muito finas. 
Opera a seco ou a úmido. 
Concentração 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
ETAPAS 
•Separa os minerais de interesse, exige que haja uma 
diferença física ou físico-química entre o mineral de 
interesse e os demais e pode ser fácil ou muito complexa, 
dependendo do minério. 
•Duas propriedades físicas são as mais utilizadas na 
separação ou concentração de minerais: diferença de 
densidade e diferença susceptibilidade magnética. 
 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
ETAPAS 
Flotação 
processo dominante no tratamento de quase todos os tipos 
de minérios  grande versatilidade e seletividade. 
Permite a obtenção de concentrados com elevados teores 
e expressivas recuperações. 
É aplicado no beneficiamento de minérios com baixo 
teor e granulometria fina. 
O processo se baseia no comportamento físico-químico 
das superfícies das partículas minerais presentes numa 
suspensão aquosa. 
Concentração 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
ETAPAS 
Flotação 
O processo se baseia no comportamento físico-químico 
das superfícies das partículas minerais presentes numa 
suspensão aquosa de areias quartzosas de elevada 
pureza, cloretos, feldspatos, fluorita, fosfatos, magnesita, 
sulfetos, talco, mica, berilo, entre outros. 
A utilização de reagentes específicos, denominados 
coletores, depressores e modificadores, permite a 
recuperação seletiva dos minerais de interesse por 
adsorção em bolhas de ar. 
Concentração 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
ETAPAS 
Flotação 
Os equipamentos tradicionalmente adotados se dividem 
em 2 classes, mecânicos e pneumáticos, dependendo do 
dispositivo utilizado para efetivar a separação. 
Concentração 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
Separação Magnética 
A propriedade determinante nesse processo é a suscetibilidade magnética. 
Baseado nesse fato, os minerais podem ser divididos em 3 grupos, de 
acordo com o seu comportamento quando submetidos a um campo 
magnético (natural ou induzido): 
Ferromagnéticos (forte atração), Paramagnéticos (média e fraca atração) e 
Diamagnéticos (nenhuma atração). Os processos podem ser desenvolvidos 
via seca ou via úmida. 
Os equipamentos mais utilizados são os tambores, correias, rolos, carrosséis 
e filtros. A separação magnética é adotada na produção de minério de ferro, 
areias quartzosas, feldspatos, nefelina sienitos, etc. 
 
 
ETAPAS 
Concentração 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
É considerado o método mais antigo de concentração de minérios. 
Através de uma inspeção visual,os minerais de interesse são manualmente 
resgatados do restante ou, apenas os minerais contaminantes são separados para 
purificar o minério original. 
Atualmente a seleção de minérios segue o mesmo princípio, porém de forma 
mecanizada e se utilizando de uma variedade de dispositivos automáticos de 
detecção, identificação e separação. As propriedades mais utilizadas são as óticas 
(reflectância, transparência, etc.), raios X (fluorescência), 
O termo concentração significa, geralmente, remover a maior parte da ganga, 
presente em grande proporção no minério. A purificação, por sua vez, consiste em 
remover do minério (ou pré-concentrado) os minerais contaminantes que ocorrem 
em pequena proporção. 
Seleção Manual: 
ETAPAS 
Concentração 
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A razão de se dar ao processo de separação de minerais contidos em um minério o 
nome de CONCENTRAÇÃO pode ser bem entendido se tomarmos um exemplo 
prático, por exemplo a concentração de ouro aluvionar. 
Ao se tomar os sedimentos de um rio numa bateia, digamos 1kg, ele pode conter 
apenas uma partícula de ouro de 0,5 grama. Neste caso diz-se que a concentração 
de ouro é de 0,5g/kg. 
Quando numa primeira operação da bateia essa massa inicial é reduzida para, por 
exemplo, 100 gramas, mantendo no produto a mesma partícula de ouro de 0,5g, a 
relação ouro/quartzo contida na bateia passa a ser de 0,5g/100g, ou seja: houve 
uma concentração do ouro na bateia. 
A separação de minerais exige que haja uma diferença física ou físico-química 
entre o mineral de interesse e os demais e pode ser fácil ou muito complexa, 
dependendo do minério. 
Concentração 
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ETAPAS 
•Espessamento 
•Filtragem; 
•Secagem: secador rotativo, spray dryer, secador de leito 
fluidizado; disposição de rejeito. 
Desaguamento 
Antes de se ter um produto para ser transportado, ou mesmo adequado para a 
indústria química ou para a obtenção do metal por métodos hidro-pirometalúrgicos 
(áreas da Metalurgia Extrativa), é necessário eliminar parte da água do 
concentrado. Estas operações compreendem desaguamento (espessamento e 
filtragem) e secagem e, geralmente, na ordem citada. 
OPERAÇÕES AUXILIARES 
AMOSTRAGEM 
PREPARAÇÃO DE REAGENTES 
BOMBEAMENTO 
EMPILHAMENTO 
RETOMADA DE PILHAS 
HOMOGENEIZAÇÃO, ETC. 
• Vezin 
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AMOSTRAGEM 
PREPARAÇÃO DE REAGENTES 
BOMBEAMENTO 
EMPILHAMENTO 
RETOMADA DE PILHAS 
HOMOGENEIZAÇÃO, ETC. 
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OPERAÇÕES AUXILIARES 
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Exemplo 1 – FLUXOGRAMAS DE PROCESSO 
Preparação Concentração Separação 
Sólido/Líquido 
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Exemplo 2 – FLUXOGRAMAS DE PROCESSO 
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Exemplo 3 – BENEFICIAMENTO DE FELDSPATO 
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