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IPUC - Instituto Politécnico Engenharia Metalúrgica BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS Parte II Prof. Manoel Robério Ferreira Fernandes. E-MAIL: roberiof4@hotmail.com PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS FUNDAMENTOS Todo minério para ser concentrado necessita da individualização das suas espécies mineralógicas a serem separadas para uma melhor exploração de suas propriedades diferenciadoras, naturais ou induzidas e então poder aplicar a separabilidade dinâmica (Capacidade de conferir trajetórias diferentes às partículas, em sistemas dinâmicos, pautado na propriedade diferenciadora). PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS FINALIDADE DO BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS Conhecer as propriedades físicas, químicas e mineralógicas de um minério, visando o seu aproveitamento; Subsidiar o engenheiro de processo com informações, que estejam relacionadas diretamente ao desenvolvimento e otimização das técnicas de beneficiamento mineral para fins metalúrgicos. ITENS FUNDAMENTAIS NA CARACTERIZAÇÃO APLICADA: Identificação de todos elementos e minerais presentes (análise mineralógica quantitativa) avaliação e cálculos semi-quantitativos das proporções percentuais de todos minerais minério; Avaliação e cálculos das percentagens de liberação do mineral bem como estudos do comportamento dos grãos mistos; Medidas de reflectividade dos minerais opacos; Fotomicrografias de situação mineralógicas marcantes que podem ser conclusivas de determinados fenômenos, relativas a formação dos minerais do minério; Identificação mineralógica ( difratometria de raios X MEV); Complementação e compatibilização dos estudos análises químicas de elementos maiores e traços. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS CARACTERIZAÇÃO FÍSICA Determinação dos tamanhos e da distribuição de tamanho das partículas; Realização de ensaios de britagem e moagem; Determinação da superfície específica; Determinação das propriedades físicas: dureza, densidade (líquidos densos); susceptibilidade magnética; propriedades fisico-químicas de superfície (ensaios de microflotação em tubo de Hallimond, determinação de mobilidade eletroforética); condutividade elétrica(separador eletrostático); características óticas. CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA Análise por via úmida; Absorção atômica Espectroscopia de plasma; Florescência de raios X, espectrômetro de raios X. normalmente obtém-se análises químicas qualitativas e semi-quantitativas. Pode-se obter determinações quantitativas com bons padrões. Existem dois tipos de instrumento: dispersivo em comprimento de onda – fluorescência de raios X (WDS) – a excitação é realizada por raios X. aparelho seqüencial descontínuo, baseado na lei de Bragg n = 2 x d x sen ; Dispersivo em energia (EDS) microsonda – a excitaçào se dá através de feixes de elétrons. Associaçào da análise com imagem. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS ANÁLISE QUÍMICA POR VIA ÚMIDA Gravimetria – isola-se o elemento a ser analisado, pesando-o na forma pura. São necessários procedimentos de separação, por exemplo: precipitação, eletrólise ou extração. Volumetria ou Titulometria – determina-se o volume necessário de um reagente de concentração conhecida que reage quantitativamente com a solução analisada. Colorimetria ou Espectofotometria de Ultravioleta – consiste em converter o elemento a ser quantificado em solução colorida, cuja intensidade de cor será proporcional a concentração, que sofrerá adsorsão preferencial da luz para um dado comprimento de onda específica. Usado para determinação de elementos traços. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS CARACTERIZAÇÃO MINERAL POR DRX Os raios X são radiações eletromagnéticas com comprimento de onda que se estendem de 103 a 10-5 Angstron, podendo ser polarizados, refletidos e difratados. O feixe difratado sem mudança do comprimento de onda, resultante da dispersão dos raios X pelos elétrons dos átomos, só é reproduzido se for satisfeita a equação de Bragg n = 2dsen. é o comprimento de onda de raios difratados; d = distância dos átomos ou da rede de planos cristalinos; n = corresponde a ordem de difração (número inteiro); = o angulo oblíquo que é o complemento do angulo de incidência. Cada substância tem um padrão de difração único e próprio. •Aplica-se este método para substâncias inorgânica. A identificação da substância é feita selecionando-se no difratograma os três picos mais intensos, comparando- se com os valores padrões fornecidos pelo IJPPS, considerando-se a ordem decrescente de intensidade. O processo é realizado por tentativa até a coincidência com quase todos os valores que indicam a fase presente. PUC Minas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais DIFRAÇÃO DE RAIOS X - LEI DE BRAGG n= 2 dhkl.sen É comprimento de onda N é um número inteiro de ondas d é a distância interplanar O ângulo de incidência dhkl= a (h2+k2+l2)1/2 Válido para sistema cúbico pois É uma função dos índices de Miller e do parâmetro de rede. PUC Minas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais TÉCNICAS DE DIFRAÇÃO • Técnica do pó: É bastante comum, o material a ser analisado encontra-se na forma de pó (partículas finas orientadas ao acaso) que são expostas à radiação x monocromática. O grande número de partículas com orientação diferente assegura que a lei de Bragg seja satisfeita para alguns planos cristalográficos. O DIFRATOMÊTRO DE RAIOS X Principio de funcionamento Detector Fonte Amostra • T= fonte de raio X • S= amostra • C= detector • O= eixo no qual a amostra e o detector giram PUC Minas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais DIFRATOGRAMA F o n te : P ro f. S id n ei P ac io rn ik , D ep ar ta m en to d e C iê n ci a d o s M at er ia is e M et al u rg ia d a P U C -R io Apresentação da aula PUC Minas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais PUC Minas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais S e g u ê n c ia d e p re p a ra ç ã o p a ra a n á li s e D R X – M é to d o d o P ó Filme PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS ESPECTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA Usa as propriedades do átomo, a emissão espectral. A espectografia de emissão registra as radiações produzidas pelos átomos excitados, enquanto a absorção atômica mede a energia absorvida pela excitação. A análise química por absorção requer a amostra sob forma líquida, tornando a técnica indicada para análise de água. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS ESPECTOMETRIA DE PLASMA •Baseia-se na excitação espectral dos elementos em solução por meio de um plasma de argônio, sustentado por um campo magnético gerada por uma bobina de alta freqüência. O plasma tornando-se auto-sustentável pode atingir temperaturas de até 10000 C, não favorecendo as reações químicas, diminuindo sensivelmente os efeitos da matriz. •É uma técnica analítica multielementar, apresentando alta sensibilidade e limite de detecção excepcionalmente baixo, quando comparado a outras técnicas. •O advento da Espectometria de plasma possibilitou o avanço nos estudos dos elementos terras raras. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADECATÓLICA DE MINAS GERAIS MINERALOGIA Consiste na determinação qualitativa e quantitativa dos minerais constituintes da amostra. ......................... a representatividade das amostras é fundamental ! ..................... análises por frações de tamanho podem ser valiosas ! ................ a adequação de tamanho ao método deve ser criteriosa ! AVALIAÇÃO QUALITATIVA AVALIAÇÃO QUANTITATIVA lupa binocular Análise Química via úmida • gravimétrica • titulometria ou volumetria • colorimetria microscópio ótico de luz transmitida microscópio ótico de luz refletida difratometria de raios X microscópio eletrônico de varredura-MEV microssonda eletrônica - EDS espectrometria absorção atômica espectrometria infravermelha fluorescência de raios X espectrometria Raman espectrometria de plasma análise termodiferencial/termogravimétrica espectrografia ótica de emissão PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA A caracterização tecnológica envolve todos os trabalhos e estudos desenvolvidos para o conhecimento das principais propriedades de um material de tal forma que se possa: •avaliar a possibilidade de aplicações industriais; • estabelecer uma seqüência lógica de operações visando o processamento industrial. PROPRIEDADE DIFERENCIADORA MÉTODO - BENEFICIAMENTO cor, brilho, fluorescência, radioatividade cata manual, seleção automática peso específico separação gravítica susceptibilidade magnética separação magnética condutividade elétrica separação eletrostática tamanho, forma, densidade peneiramento, classificação reatividade de superfície Flotação, agregação/dispersão reatividade química hidrometalurgia comportamento térmico pirometalurgia moabilidade diferencial fragmentação PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS MINERAL / ROCHA PRODUTO / UTILIZAÇÃO hematita, magnetita ferro gusa, aço pirolusita, rodocrosita, espessartita ferroligas, pilhas bauxita chapas, tubos, fios galena tubos, chapas, baterias rutilo, ilmenita, anatásio chapas especiais, ligas apatita fertilizantes hemimorfita, zirconita, willemita ligas, chapas bornita, calcopirita, calcosita ligas, fios quartzo eletrônica, vidros caulim papel, borracha calcário cimento, corretivo de solo espodumênio, ambligonita baterias, fusão nuclear, remédios grafita siderurgia, refratários talco, agalmatolito tintas, detergentes granito/gnaisse/ Ardósea brita, piso, revestimento argilas caulínicas cerâmica carvão mineral siderurgia petróleo gasolina, óleo diesel, querosene, Polímeros P o s s ib ili d a d e s d e a p lic a ç õ e s i n d u s tr ia is PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Fig. 4: fluxograma da caracterização de uma amostra. Amostras Run of Mine Amostras Arquivo Petrografia de fragmentos Etapas de britagem Tomada de Amostras Representativas de massa reduzida Run of Mine Alíquotas para diferentes ensaios de caracterização mineralógica Run of Mine Alíquotas para AQ, DRX, FRX Alíq. P/Análise Granulométrica Caracterização Mineralógica Separação de tamanho Separação em Meio Denso Separação Eletromagnética Microscopia Ótica Determinação da composição mineralógica semiquantitativa Difração de raios X Espec. Ótica de Emissão Ensaios de Concentração Determinação do grau de Liberação S e q ü ê n c ia L ó g ic a d e B e n e fi c ia m e n to p a ra u m m in é ri o d e F e rr o PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS . NOÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINÉRIOS LIBERAÇÃO DAS FASES CONSTITUINTES DO MINÉRIO; EXISTÊNCIA DE PROPRIEDADE DIFERENCIADORA DOS MINERAIS; SEPARABILIDADE DINÂMICA. REQUISITOS BÁSICOS – CONCENTRAÇÃO 0 20 40 60 80 100 1 10 100 1000 Tamanho (mm) Ef ic ên ci a (% ) (Capacidade de conferir trajetórias diferentes às partículas, em sistemas dinâmicos, com base na propriedade diferenciadora). PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS . NOÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINÉRIOS A separação entre os minerais úteis e os de ganga faz-se através de concentração, cujo sucesso depende de três condições básicas: • Liberalidade – é a individualização das espécies a separar em partículas livres. O estudo da liberação é combinado com a etapa de caracterização. • Diferençabilidade - existência de uma propriedade diferençadora (natural ou induzida) entre as espécies a separar. • Separabilidade dinâmica – composição de um jogo de forças atuando na zona de separação do equipamento, capaz de comunicar trajetórias diferentes às partículas, em resposta a diferenciabilidade. NOÇÕES BÁSICAS DE TRATAMENTO DE MINÉRIOS ETAPAS DO TRATAMENTO DE MINÉRIOS • PREPARAÇÃO: • CONCENTRAÇÃO • ACABAMENTO DO CONCENTRADO • DESCARTE DOS REJEITOS • OPERAÇÕES AUXILIARES PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Todo minério para ser concentrado necessita da individualização das suas espécies mineralógicas a serem separadas para uma melhor exploração de suas propriedades diferenciadoras, naturais ou induzidas e então poder aplicar a separabilidade dinâmica (Capacidade de conferir trajetórias diferentes às partículas, em sistemas dinâmicos, pautado na propriedade diferenciadora). ETAPAS DO PROCESSAMENTO MINERAL 1) PREPARAÇÃO 2) SEPARAÇÃO SÓLIDO-SÓLIDO 3) SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO 4) OPERAÇÕES AUXILIARES COMINUIÇÃO (BRITAGEM E MOAGEM) SEPARAÇÃO POR TAMANHOS AGLOMERAÇÃO CONCENTRAÇÃO ( Magnética, Gravítica, Meio denso, Flotação) EXTRAÇÃO QUÍMICA E BIOLÓGICA ACABAMENTO DE CONCENTRADO DISPOSIÇÃO DE REJEITOS AMOSTRAGEM PREPARAÇÃO DE REAGENTES BOMBEAMENTO EMPILHAMENTO RETOMADA DE PILHAS HOMOGENEIZAÇÃO, ETC. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 1) PREPARAÇÃO COMINUIÇÃO (BRITAGEM E MOAGEM) SEPARAÇÃO POR TAMANHOS AGLOMERAÇÃO ETAPAS DO PROCESSAMENTO MINERAL PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS ETAPAS 2. SEPARAÇÃO SÓLIDO-SÓLIDO CONCENTRAÇÃO ( Magnética, Gravítica, Meio denso, Flotação) EXTRAÇÃO QUÍMICA E BIOLÓGICA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS ETAPAS 3. SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO ACABAMENTO DE CONCENTRADO DISPOSIÇÃO DE REJEITOS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS ETAPAS 4. OPERAÇÕES AUXILIARES AMOSTRAGEM PREPARAÇÃO DE REAGENTES BOMBEAMENTO EMPILHAMENTO RETOMADA DE PILHAS HOMOGENEIZAÇÃO, ETC. • Vezin PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Para um minério ser concentrado, é necessário que os minerais estejam fisicamente liberados. Isto implica que uma partícula deve apresentar, idealmente, uma única espécie mineralógica. Para se obter a liberação do mineral, o minério é submetido a uma operação de redução de tamanho cominuição, isto é, britagem e/ou moagem,que pode variar de centímetros até micrometros. Como as operações de redução de tamanho são caras (consumo de energia, meio moedor, revestimento etc.), deve-se fragmentar só o estritamente necessário para a operação seguinte. Para evitar uma cominuição excessiva, faz-se uso de operações de separação por tamanho ou classificação (peneiramento, ciclonagem etc.), nos circuitos de cominuição. Uma vez que o minério foi submetido à redução de tamanho, promovendo a liberação adequada dos seus minerais, estes podem ser submetidos à operação de separação das espécies minerais, obtendo-se, nos procedimentos mais simples, um concentrado e um rejeito. Recapitulando...Etapas do tratamento de Minério PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS A fragmentação ou redução de tamanho é uma técnica de vital importância no processamento mineral. Um minério deve ser fragmentado até que os minerais úteis contidos sejam fisicamente liberados dos minerais indesejáveis uma técnica de vital importância no processamento mineral. Às vezes, a redução de tamanho visa apenas à adequação às especificações granulométricas estabelecidas pelo mercado, como, por exemplo, a fragmentação de rochas como o granito ou calcário para a produção de brita. Em todos os casos, a fragmentação é uma operação que envolve elevado consumo energético e baixa eficiência operacional, representando, normalmente, o maior custo no tratamento de minérios. A fragmentação é quase sempre dividida em várias etapas, para minimizar seus custos e não fragmentar as partículas além do necessário. As etapas iniciais da fragmentação, quando ainda são gerados tamanhos relativamente grandes de partículas (diâmetros até aproximadamente 1 milímetro), são chamadas de britagem. Etapas do tratamento de Minério PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Quando a fragmentação visa atingir tamanhos menores 1mm (por exemplo: 0,074 milímetros), dá-se o nome de moagem. Os circuitos de fragmentação podem incluir apenas etapas de britagem ou de britagem associada à moagem. Os equipamentos que fazem a britagem são chamados de britadores e os de moagem moinhos. Existem diferentes tipos de britadores e moinhos disponíveis. São exemplos de britadores mais utilizados nas operações mineiras: britadores de mandíbulas e britadores giratórios. Em relação aos moinhos tem-se: moinho de martelos, moinho de rolos, moinho de barras e moinho de bolas, entre outros. A escolha do melhor tipo de britador e moinho para a fragmentação depende de características próprias dos minérios e dos tamanhos que têm que ser gerados. Usualmente, os fabricantes desses equipamentos disponibilizam esse tipo de informação. As Figuras 1 e 2 apresentam um britador e um moinho. Etapas do tratamento de Minério PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Amostras (Run of Mine) Britagem Moagem Classificação Separação Eletromagnético Separação em Meio Denso Classificação Concentrado Mineral TRATAMENTO DE MINÉRIOS Fragmentação PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS ETAPAS •Liberação do mineral a partir minério é submetido a uma operação de redução de tamanho cominuição, isto é, britagem e/ou moagem, que pode variar de centímetros até micrometros. •Elevado consumo energético e baixa eficiência operacional, representando, normalmente, o maior custo no tratamento de minérios. •Utilização de classificação (peneiramento, ciclonagem etc.), nos circuitos de cominuição Fragmentação PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS ETAPAS A escolha do melhor tipo de britador e moinho para a fragmentação depende de características próprias dos minérios e dos tamanhos que têm que ser gerados. Britagem britadores mais utilizados nas operações mineiras: britadores de mandíbulas e britadores giratórios. Moagem Moinhos mais utilizados nas operações mineiras: moinho de martelos, moinho de rolos, moinho de barras e moinho de bolas, entre outros. Classificação PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS ETAPAS •Processo de separação de partículas por tamanho. •A classificação opera, geralmente, junto com as etapas de fragmentação. •A classificação de partículas controla os tamanhos que são gerados no processo de fragmentação Os equipamentos de classificação mais comuns são: • Peneiras: utilizadas apenas para a classificação de partículas mais grosseiras, podem operar a seco e a úmido Classificação PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS ETAPAS • Classificadores mecânicos: operam com tamanho de partículas menores que as peneiras, mas são ineficientes para trabalhar com partículas muito finas (em média menores que 0,105 milímetro). • Ciclones: utilizados na faixa de tamanhos onde os classificadores mecânicos atuam, com a diferença que são muito eficientes para separarem partículas muito finas. Opera a seco ou a úmido. Concentração PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS ETAPAS •Separa os minerais de interesse, exige que haja uma diferença física ou físico-química entre o mineral de interesse e os demais e pode ser fácil ou muito complexa, dependendo do minério. •Duas propriedades físicas são as mais utilizadas na separação ou concentração de minerais: diferença de densidade e diferença susceptibilidade magnética. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS ETAPAS Flotação processo dominante no tratamento de quase todos os tipos de minérios grande versatilidade e seletividade. Permite a obtenção de concentrados com elevados teores e expressivas recuperações. É aplicado no beneficiamento de minérios com baixo teor e granulometria fina. O processo se baseia no comportamento físico-químico das superfícies das partículas minerais presentes numa suspensão aquosa. Concentração PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS ETAPAS Flotação O processo se baseia no comportamento físico-químico das superfícies das partículas minerais presentes numa suspensão aquosa de areias quartzosas de elevada pureza, cloretos, feldspatos, fluorita, fosfatos, magnesita, sulfetos, talco, mica, berilo, entre outros. A utilização de reagentes específicos, denominados coletores, depressores e modificadores, permite a recuperação seletiva dos minerais de interesse por adsorção em bolhas de ar. Concentração PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS ETAPAS Flotação Os equipamentos tradicionalmente adotados se dividem em 2 classes, mecânicos e pneumáticos, dependendo do dispositivo utilizado para efetivar a separação. Concentração PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Separação Magnética A propriedade determinante nesse processo é a suscetibilidade magnética. Baseado nesse fato, os minerais podem ser divididos em 3 grupos, de acordo com o seu comportamento quando submetidos a um campo magnético (natural ou induzido): Ferromagnéticos (forte atração), Paramagnéticos (média e fraca atração) e Diamagnéticos (nenhuma atração). Os processos podem ser desenvolvidos via seca ou via úmida. Os equipamentos mais utilizados são os tambores, correias, rolos, carrosséis e filtros. A separação magnética é adotada na produção de minério de ferro, areias quartzosas, feldspatos, nefelina sienitos, etc. ETAPAS Concentração PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS É considerado o método mais antigo de concentração de minérios. Através de uma inspeção visual,os minerais de interesse são manualmente resgatados do restante ou, apenas os minerais contaminantes são separados para purificar o minério original. Atualmente a seleção de minérios segue o mesmo princípio, porém de forma mecanizada e se utilizando de uma variedade de dispositivos automáticos de detecção, identificação e separação. As propriedades mais utilizadas são as óticas (reflectância, transparência, etc.), raios X (fluorescência), O termo concentração significa, geralmente, remover a maior parte da ganga, presente em grande proporção no minério. A purificação, por sua vez, consiste em remover do minério (ou pré-concentrado) os minerais contaminantes que ocorrem em pequena proporção. Seleção Manual: ETAPAS Concentração PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS A razão de se dar ao processo de separação de minerais contidos em um minério o nome de CONCENTRAÇÃO pode ser bem entendido se tomarmos um exemplo prático, por exemplo a concentração de ouro aluvionar. Ao se tomar os sedimentos de um rio numa bateia, digamos 1kg, ele pode conter apenas uma partícula de ouro de 0,5 grama. Neste caso diz-se que a concentração de ouro é de 0,5g/kg. Quando numa primeira operação da bateia essa massa inicial é reduzida para, por exemplo, 100 gramas, mantendo no produto a mesma partícula de ouro de 0,5g, a relação ouro/quartzo contida na bateia passa a ser de 0,5g/100g, ou seja: houve uma concentração do ouro na bateia. A separação de minerais exige que haja uma diferença física ou físico-química entre o mineral de interesse e os demais e pode ser fácil ou muito complexa, dependendo do minério. Concentração PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS ETAPAS •Espessamento •Filtragem; •Secagem: secador rotativo, spray dryer, secador de leito fluidizado; disposição de rejeito. Desaguamento Antes de se ter um produto para ser transportado, ou mesmo adequado para a indústria química ou para a obtenção do metal por métodos hidro-pirometalúrgicos (áreas da Metalurgia Extrativa), é necessário eliminar parte da água do concentrado. Estas operações compreendem desaguamento (espessamento e filtragem) e secagem e, geralmente, na ordem citada. OPERAÇÕES AUXILIARES AMOSTRAGEM PREPARAÇÃO DE REAGENTES BOMBEAMENTO EMPILHAMENTO RETOMADA DE PILHAS HOMOGENEIZAÇÃO, ETC. • Vezin PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS AMOSTRAGEM PREPARAÇÃO DE REAGENTES BOMBEAMENTO EMPILHAMENTO RETOMADA DE PILHAS HOMOGENEIZAÇÃO, ETC. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS OPERAÇÕES AUXILIARES PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Exemplo 1 – FLUXOGRAMAS DE PROCESSO Preparação Concentração Separação Sólido/Líquido PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Exemplo 2 – FLUXOGRAMAS DE PROCESSO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Exemplo 3 – BENEFICIAMENTO DE FELDSPATO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS E X E R C ÍC IO S D E F IX A Ç Ã O
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