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Semiologia Neurológica
Facilitadora: Alessandra Freixo Braga
Músculo Estriado
O Sistema Nervoso (SN) é o sistema que elabora e preside as ordens enviadas aos músculos, fazendo-os contrair-se harmoniosamente, de modo oportuno e preciso, para a concretização das finalidades desejadas.
 (DORETTO, 1998)
Desenvolvimento do SNC
Todo o SNC originou-se das paredes de um tubo que se formou em um estágio inicial do desenvolvimento embrionário.
Endoderma: Revestimento de múltiplos órgãos
Mesoderma: Ossos dos esqueleto e músculos
Ectoderma: SN e a pele.
Neurulação
São nas modificações da ectoderma que origina-se o sistema nervoso: placa neural
Posteriormente há a formação de um sulco neural na placa neural que a percorre céfalo-caudalmente.
As paredes do sulco, as pregas neurais se juntam, e fundem-se formando o TUBO NEURAL.
Neurulação
Quando as pregas neurais se juntam, algum ectoderma neural desprende-se, localizando lateralmente ao tubo neural, formando a CRISTA NEURAL.
A crista neural desenvolve-se com intima associação ao mesoderma. O mesoderma forma proeminentes protuberâncias em cada lado do tubo neural, os somitos (33 vértebras e os músculos esqueléticos).
Neurulação
Neurulação ???
O processo mediante o qual a placa neural será transformada em tubo neural.
Ocorre muito inicialmente no desenvolvimento embrionário, por volta dos 22 dias após a fecundação.
Um defeito congênito comum é a falta do fechamento apropriado do tubo neural
Um defeito comum é a falta de ácido fólico, fazendo com o que mesmo não feche adequadamente.
Falha no fechamento anterior (rostral) – Anencefalia.
Falha no fechamento posterior (caudal) – Espinha Bífida.
Desenvolvimento do SN
O Tubo neural – Todo o SNC desenvolve-se das paredes do tubo neural.
A Crista neural – Todos os neurônios com os corpos neuronais no SNP derivam da crista neural.
SN Motor: atividades esportivas, relacionas à contração do músculo estriado.
SN Sensitivo: aplicação do estímulo doloroso, corespondente ao SN “receptor de informações”.
SN Modular: correspondente ao SN que promove a seleção de estímulos, “atenção”.
SN Associativo: encarregado de funções mais complexas, correspondente a linguagem.
SN Psíquico: de nível cerebral relacionado ao psiquismo.
Sistema Nervoso da Vida de Relação e da Vida Vegetativa
SN da vida de relação: corresponde ao SN que interage com o meio externo, adaptando-nos sempre às condições necessárias para o momento.
SN da vida vegetativa: corresponde ao SN continuamente em atividade, presidindo o funcionamento dos órgãos internos.
Diferenciação???
É denominado o processo pelo qual as estruturas tornam-se mais elaboradas e especializadas durante o desenvolvimento.
O primeiro passo na diferenciação é o desenvolvimento na porção rostral do tubo neural de 3 dilatações, chamadas vesículas primárias.
Vesículas Primárias
A vesícula mais rostral chama-se: PROSENCÉFALO ( encéfalo anterior)
Atrás do prosencéfalo encontra-se : MESENCÉFALO ( encéfalo médio).
Caudal encontra-se: ROMBENCÉFALO (encéfalo posterior).
Diferenciação do Prosencéfalo
Surgimento de vesículas secundárias em ambos os lados do prosencéfalo: vesículas ópticas e as vesículas telencefálicas. A estrutura que permance ímpar, logo após a origem das vesículas, chama-se: DIENCÉFALO.
As vesículas óptcias crescem e invaginam-se formando o pedículo óptico e o cálice óptico, originando: NERVOS ÓPTICOS e as duas retinas.
NERVOS ÓPTICOS fazem parte do SNC e não do SNP.
Diferenciação do Telencéfalo
As vesículas telencefálicas juntas formam o telencéfalo, que consiste nos dois hemisférios cerebrais.
Os bulbos olfatórios originam-se através de vesículas telencefálicas.
Os espaços dentro dos hemisférios cerebrais chama-se ventrículos laterais e o espaço no centro do diencéfalo chama-se de terceiro ventrículo.
Diferenciação do Telencéfalo
As paredes das vesículas telencefálicas formam dois tipos de substância cinzenta: córtex cerebral e o telencéfalo basal.
Diencéfalo diferencia-se em duas estruturas: tálamo e hipotálamo.
Os feixes de axônios juntam-se para formar os três principais sistemas de substância branca: a substância branca cortical, corpo caloso e cápsula interna.
Estrutura e Funcão Telencefálica
O prosencéfalo é o local da percepção da consciência, do conhecimento e da ação voluntária.
A estrutura mais importante do prosencéfalo é o córtex cerebral.
Informações provenientes dos olhos, ouvidos e pele são levados ao córtex cerebral para serem analisados. Contatam o tálamo à caminho do córtex, chamado de portal para o córtex cerebral.
Os neurônios talâmicos enviam axônios ao córtex através da cápsula interna. Os axônios de cada cápsula interna levam informações ao córtex do lado contralateral do corpo.
Diferenciação do Mesencéfalo
O mesencéfalo diferencia-se pouco, a superfície dorsal da vesícula mesencefálica transforma-se em TECTO.
O assoalho do cérebro médio origina o TEGMENTO.
O espaço entre eles diminui, formando um canal estreito chamado de AQUEDUTO CEREBRAL
Diferenciação do Mesencéfalo
O tecto diferencia-se em duas estruturas: o colículo superior e o colículo inferior.
Colículo superior – Tecto Óptico (controla o movimento dos olhos, que se realizam por meio de conexões sinápticas com neurônios motores que inervam a musculatura ocular).
Formam o III e IV nervos cranianos.
Diferenciação do Mesencéfalo
O colículo inferior recebe informações sensoriais auditivas, retransmitindo ao tálamo.
O tegmento contém a substância nigra e o núcleo rubro , envolvidos no controle do movimento voluntário.
Diferenciação do Rombencéfalo
Diferencia-se em três importantes estruturas: o cerebelo, a ponte e o bulbo raquídeo.
O cerebelo e a ponte originam-se da metade rostral do rombencéfalo (chamado de metencéfalo)
O bulbo da metade caudal (chamado de mielencéfalo)
A cavidade originará o quarto ventrículo que se continua com o aqueduto cerebral do mesencéfalo.
Diferenciação do Robemcéfalo
Ao longo da superfície ventral de cada lado do bulbo corre o sistema de substância branca principal, um feixe de axônios em forma triangular, chamado pirâmide bulbar.
O cerebelo é um centro importante no controle do movimento. Recebe aferências da medula espinhal e da ponte.
O cerebelo compara, calcula as sequencias das contrações musculares, danos resultam em movimentos descoordenados e imprecisos.
Diferenciação do Rombencéfalo
Os axônios que não terminam na ponte continuam caudalmente e fazem parte das pirâmides bulbares (feixe córtico-espinhal).
Perto de onde o bulbo se une com a medula cada tracto piramidal cruza de uma lado da linha média ao outro, chama-se DECUSSAÇÃO PIRAMIDAL.
O córtex de um lado controla o movimento do lado oposto do corpo.
Diferenciação do Rombencéfalo
Os axônios dos nervos auditivos, que trazem informações auditivas da orelha, fazem sinapses em células do núcleo coclear do bulbo. Danos aos núcleos cocleares produzem surdez.
Funções sensoriais do bulbo incluem o tato e o gosto. Retransmitem informações sensoriais da medula espinhal ao tálamo.
Neurônios motores do bulbo, estão as células que controlam a musculatura lingual através do XII nervo craniano.
Subdivisões do SNC
Diferenciação da Medula Espinhal
Com a expansão do tecido nas paredes, a cavidade do tubo neural diminui e forma um pequeno canal ependimário central.
Diferenciação da Medula Espinhal
A medula espinhal é a principal via de informação da pele, das articulações e dos músculos ao encéfalo e do encéfalo à pele, às articulações e aos músculos.
Diferenciação da Medula Espinhal
Substância Cinzenta – onde localizam-se os somas neuronais, apresentando forma de borboleta. A porção superior das asas da borboleta é o corno dorsal, e a porção inferior é o corno ventral.
Substância Branca – consiste em colunas de axônios que atravessam nas direções cefálicas e caudal ao longo da medula
espinhal.
Constituição Geral do Sistema Nervoso
Sistema Nervoso Central (SNC): corresponde à porção protegida por estruturas ósseas e emite ramificações para todas a periferia.
Impulsos elaborados no SNC alcançam a periferia, assim como informações colhidas na periferia alcançam o SNC.
Axônios Aferentes e Eferentes
Aferentes: São axônios que trazem informação ao SNC.
Eferentes: São axônios que emergem do SNC para inervar músculos e glândulas.
Constituição Geral do Sistema Nervoso
 As ramificações constituem, no conjunto, o chamado Sistema Nervoso Periférico (SNP).
Sistema Nervoso Central
O Sistema Nervoso Central é constituído pelas seguintes estruturas:
 Encéfalo
Medula Espinhal
Sistema Nervoso Central
O encéfalo é constituído pelos: hemisférios cerebrais, o cerebelo, o mesencéfalo, a ponte e o bulbo.
Sistema Nervoso Central
O encéfalo é constituído pelos: hemisférios cerebrais, o cerebelo, o mesencéfalo, a ponte e o bulbo.
 Os hemiférios cerebrais e o cerebelo constituem a porção supra-segmentar do SNC.
Sistema Nervoso Central 
Na porção supra-segmentar, a substância cinzenta, situa-se perifericamente, constituindo o córtex cerebral e o córtex cerebelar.
O mesencéfalo, a ponte e o bulbo constituem a porção segmentar, a substância cinzenta é disposta centralmente e a branca perifericamente, similar à medula espinhal.
Sistema Nervoso Periférico
Corresponde às ramificações do SNC destinadas à periferia, origina-se da porção segmentar do SNC, apresentando dois contingentes.
 Um que se origina da porção segmentar do encéfalo (mesencéfalo, ponte e bulbo).
Uma porção que se origina da medula espinhal.
Sistema Nervoso
 
 
Síntese das Divisões do Sistema Nervoso
Da vida de relação (ou Sistema Nervoso Somático).
Da vida vegetativa (ou Sistema Nervoso Neurovegetativo).
Componentes somáticos e neurovegetativos ocorrem tanto no SN central quanto no periférico.
Síntese das Divisões do Sistema Nervoso
Sistema Nervoso Neurovegetativo
Eferente (Sistema Nervoso Autônomo).
Aferente 
Síntese das Divisões do Sistema Nervoso
SNA refere-se somente às eferências do Sistema Nervoso Neurovegetativo.
Neurônio
A célula constitui a unidade morfofuncional de todos os seres vivos.
 Propriedade de contração: célula muscular
Propriedade de secreção: células do tecido glandular
Propriedade de excitabilidade (capacidade de reagir aos estímulos) e condutibilidade (capacidade de conduzir estímulos): célula nervosa.
Morfologia e Tipos de Neurônios
 Corpo Celular (Pericário) que contém o núcleo.
 Do Corpo Celular partem vários prolongamentos curtos, os Dendritos.
Um prolongamento bem longo, o Axônio (fibra nervosa). 
Morfologia e Tipos de Neurônios
Múltiplos Morfotipos Neuronais
O que diferencia os morfotipos neuronais é a forma dos seus prolongamentos: axônio e os dendritos.
Axônio curto: circuito local - interneurônios
Axônio longo: projeção
Há axônios que se arborizam mais densamente e menos densamente.
Múltiplos Morfotipos Neuronais
Corpos neuronais pequenos e aglomerados (células granulosas do cerebelo)
Corpos grandes e esparsos (células piramidais dos corpos vertebrais)
Corpos alongados (fotorreceptores)
Morfologia e Tipos de Neurônios
Os axônios podem atingir dimensões consideráveis.
O corpo celular presente no córtex cerebral, cujo axônio percorre todo o encéfalo, alcança a medula, terminando em uma porção lombar.
Esse axônio atinge aproximadamente o comprimento de 1 metro.
Morfologia e Tipos de Neurônios
Os axônios ou fibras nervosas apresentam espessuras variáveis.
Nas fibras espessas a velocidade de condução do impulso é muito maior do que nas fibras finas.
Muitas fibras nervosas possuem um envoltório de mielina, essas fibras são mielinizadas.
Corpo Celular
Contém núcleo (DNA) e o citoplasma (pericário) com organelas citoplasmáticas (ribosomas, mitocôndrias, retículos endoplasmático e aparelho de Golgi).
O corpo celular é o centro metabólico, local da síntese de proteinas neuronais, processos de degradação e renovação.
Dendritos
São geralmente curtos, apresentando contorno irregular, podendo apresentar os mesmos constituintes citoplasmáticos do pericário.
Os dendritos recebem estímulos traduzindo-os em alterações do potencial de repouso da membrana.
Axônio
Um prolongamento longo e fino que se origina do corpo ou de um dendrito principal em uma região denominada, cone de implantação.
Especiliazado em gerar e conduzir o potencial de ação.
Fluxo Axoplasmático
Por não conter ribosomas, os axônios são incapazes de sintetizar proteínas, portanto todas as funções derivam do pericário.
FLUXO AXOPLASMÁTICO - anterógrado
FLUXO AXOPLASMÁTICO – retrógrado
Morfologia e Tipos de Neurônios
As fibras mielinizadas possuem uma maior velocidade de condução dos estímulos do que as fibras amielinizadas.
Morfologia e Tipos de Neurônios
Os axônios podem emitir colaterais.
A porção final do axônio apresenta ramificações, em cujas extremidade situam-se os botões terminais.
Os botões são ricos em mitocôndrias.
Apresentam extraordinária importância na transmissão de impulsos.
Morfologia e Tipos de Neurônios
Morfologia e Tipos de Neurônios
Os neurônios que possuem axônio longo constituem as chamadas células do tipo 1 de Golgi – neurônios de projeção.
Os neurônios curtos (células tipo 2 de Golgi) – neurônios de associação.
Neuróglia
Além dos neurônios, há no SNC outros tipos de células que são denominadas células da glia (neuróglia).
São células destituídas de excitabilidade e condutibilidade.
São células essenciais para a sustentação dos neurônios.
Neuróglia
Células gliais: astrócitos, oligodendrócitos, microglia e as células ependimárias (revestem as cavidades existentes no encéfalo, os ventrículos).
Astrócitos são os elementos mais importantes para as funções de sustentação.
Principais células envolvidas no processo de cicatrização do SNC pós lesão.
Teoria do Neurônio e as Sinapses
O pericário de um neurônio é encarregado da recepção do estímulo.
O estímulo caminharia pelo axônio, atingindo os seus terminais, para assim transmitir o sinal a um receptor.
Teoria do Neurônio e as Sinapses
 Um neurônio em repouso possui um potencial de membrana em torno de -90mV.
O neurônio possui a capacidade de exibir um potencial de ação (mediante a ação de um estímulo).
A membrana varia de -90mV a + 30mV (fase de despolarização).
 A qual segue-se a fase de repolarização, voltando ao seu valor negativo de repouso.
Teoria do Neurônio e as Sinapses
Teoria do Neurônio e as Sinapses
A onda de despolarização iniciada na membrana celular do neurônio o percorre inteiramente, chegando ao terminal.
A corrente elétrica provoca a liberação de uma substância contida no interior do botão terminal.
Atravessa o espaço entre os dois neurônios e vai interagir com a membrana do neurônio 2.
Provoca a eclosão de outro potencial de ação, que irar se propagará de modo idêntico.
Teoria do Neurônio e as Sinapses
O ponto de passagem do estímulo de um neurônio para outro é o que se denomina SINAPSE.
Sinapses
Facilitatória ou Excitatória: O impulso de um neurônio vai provocar o potencial de ação em outro.
Inibitória: O impulso deflagrado pelo neurônio 1 vai impedir a deflagração do potencial de ação do neurônio 2; reforça a polarização (hiperpolarização).
Tipos de Sinapses
Axodendrítica: o botão terminal de um axônio contata-se com a superfície do dendrito de outro neurônio.
Axossomática: o contato é realizado diretamente com o corpo celular do neurônio.
Tipos de Sinapses
Dendrodendríticas: Ora um dendrito pode ser um elementro pré-sináptico ou pós-sináptico.
 Assim o impulso de um neurônio pode alcançar o outro por meio dos seus dendritos.
Axoaxônica: o ramo colareral de um axônio, por meio de seus terminais, contata-se com o axônio de outro.
Tipos de Sinapses
Fibras Mielínicas e Fibras Amielínicas
Na fibra
mielinizada há pontos de interrupção (nodos de Ranvier), onde não há mielina.
A mielina funciona como um isolante, a despolarização ocorre somente ao nível dos nodos, nodo após nodo.
Condução saltatória, aumentando a velocidade do impulso.
Fibras Mielínicas e Fibras Amielínicas
Fibras Mielínicas e Fibras Amielínicas
A sensibilidade tátil é vinculada por fibras mielínicas e a sensibilidade dolorosa por fibras amielínicas.
Recuperação do Sistema Nervoso Após Lesões
O neurônio ele não se reproduz (neurogênese).
É comum uma via nervosa lesada, ocorrer um brotamento colateral de vias próximas.
Fisiopatologia das Estruturas Supra-espinais – “Sistema Piramidal”
O Sistema Piramidal é constituído por neurônios cujos os corpos celulares situam-se no córtex cerebral e cujos axônios atravessam todos os andares do encéfalo.
Alcançando a medula espinal, estabelecendo sinapses com os corpos celulares dos neurônios motores periféricos.
Fisiopatologia das Estruturas Supra-espinais – “Sistema Piramidal”
O “Sistema Piramidal” estaria encarregado de elaborar o impulso motor voluntário e conduzí-lo até o NMP, e este vincularia o impulso ao músculo estriado.
Fisiopatologia das Estruturas Supra-espinais – “Sistema Piramidal”
Fisiopatologia das Estruturas Supra-espinais – “Sistema Piramidal”
O contingente de fibras destinado à medula espinal denomina-se tracto corticoespinhal.
O contingente destinado aos núcleos motores de nervos cranianos recebe a denominação de tracto corticonuclear.
Fisiopatologia das Estruturas Supra-espinais – “Sistema Piramidal”
Tracto Piramidal
 O tracto piramidal é o conjunto de fibras que constituem as pirâmides bulbares.
Essas fibras cursam longitudinalmente através da pirâmide.
Tracto Piramidal
A maior parte de suas fibras cruza-se na chamada decussação das pirâmides, na porção caudal do bulbo.
Uma pequena proporção não se cruza, descendo homolateralmente pela medula.
Tracto Piramidal
Tracto Piramidal
 Ao passar pela tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo) muitas fibras esgotam-se nos núcleos motores dos nervos cranianos.
Formações homólogas aos corpos celulares situadas na coluna cinzenta anterior da medula.
Tracto Piramidal
As fibras que do córtex cerebral dirigem-se à medula, constituem o Tracto Corticoespinal.
As fibras que se destinam aos núcleos motores dos nervos cranianos, constituem o Tracto Corticonuclear.
Tracto Piramidal
Apresenta função precípua de presidir os movimentos finos, delicados e habilidosos, realizados pelos músculos flexores distais.
Tracto Piramidal
Na face lateral do hemisfério cerebral é bem visível o sulco central e o sulco lateral, dividindo o hemisfério em: lobo frontal, parietal, temporal e occipital.
As áreas que constituem o tracto piramidal sobressaem as áreas 6 e 4 do lobo frontal e as áreas 3,1 e 2 do lobo parietal.
Áreas de Brodmann
O Córtex Cerebral
O córtex cerebral é uma fina camada de substância cinzenta que reveste o centro branco medular do cérebro.
Trata-se de uma das partes mais importantes do sistema nervoso.
CÓRTEX CEREBRAL
Em um corte transversal do cérebro, o centro branco medular aparece como uma área de substância branca de formato oval, para cada hemisfério.
Constituído por fibras mielínicas (fibras de associação e fibras de projeção).
O Córtex Cerebral
 No córtex cerebral chegam impulsos provenientes de todas as vias da sensibilidade que aí se tornam conscientes e são interpretadas
Do córtex saem os impulsos nervosos que iniciam e comandam os movimentos voluntários e com eles estão relacionados os fenômenos psíquicos.
O Córtex Cerebral
No córtex cerebral há neurônios, células neurogliais e fibras.
O Córtex Cerebral
Fibras de projeção: Ligam o córtex a centros subcorticias.
Fibras de associação: Ligam áreas corticais situadas em pontos diferentes do cérebro.
Fibras de associação intra-hemisférica e inter-hemisférica
CITOARQUITETURA
Quanto a sua estrutura, distinguem-se dois tipos de córtex: isocórtex e alocótex.
CITOARQUITETURA
ISOCÓRTEX
Camada molecular (associação)
Camada granular externa (associação)
Camada piramidal externa (associação) 
Camada granular interna (receptora de projeção)
Camada piramidal interna (efetuadora de projeção)
Camada de células fusiformes (associação)
CITOARQUITETURA DO CÓRTEX
As células piramidais gigantes são denominadas células de Betz e ocorrem apenas na área motora no giro pré-central.
FIBRAS E CIRCUITOS CORTICAIS
As fibras que saem ou entram no córtex cerebral passam, pelo centro branco medular.
As fibras de projeção aferentes do córtex cerebral podem ter origem: talâmica ou extratalâmica.
Degeneração de fibras colinérgicas extratalâmicas, associa-se a deterioração das funções corticais, DOENÇA DE ALZHEIMER.
FIBRAS E CIRCUITOS CORTICAIS
As fibras de projeção eferentes estabelecem conexões com vários centros subcorticias:
- Fibras córtico-espinhais
- Fibras córtico-nucleares
- Fibras córtico-pontinas
- Fibras córtico-talâmicas
FIBRAS E CIRCUITOS CORTICAIS
Admiti-se que a grande maioria dessas fibras origina-se na camada V (piramidal interna) sendo axônios de células piramidais.
A camada V é muito desenvolvida nas áreas motoras do córtex.
A camada IV é a camada receptora de projeção e a camada V a efetuadora de projeção.
As demais camadas são predominantemente de associação.
Classificação Funcional do Córtex
O córtex cerebral não é homogêneo em toda a sua extensão, permitindo a individualização de várias áreas, por meio de critérios: anatômicos, filogenéticos, estruturais e funcionais.
Classificação Anatômica
 Baseia-se na divisão do cérebro em sulcos, giros e lobos.
Há o córtex do lobo frontal, do lobo temporal, do lobo occipital.
Em um mesmo lobo há áreas corticais de funções e estruturas muito diferentes.
CLASSIFICAÇÃO FILOGENÉTICA
Do ponto de vista filogenético, pode-se dividir o córtex cerebral em: arquicórtex, paleocórtex e neocórtex.
Arquicórtex --------------- hipocampo
Paleocórtex --------------- giro para-hipocampal
 Áreas da olfação e do comportamento emocional
CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL
O córtex pode ser dividido em numerosas áreas citoarquiteturais, havendo vários mapas de divisão.
A divisão mais aceita é a de Brodmann, que identificou 52 áreas designadas por números.
CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL
A primeira comprovação deste fato foi feita pelo cirurgião Broca, que correlacionou lesões em áreas restritas do lobo frontal (área de Broca) com a perda da linguagem falada.
SOMATOTOPIA: correspondência entre determinadas áreas corticais e certas partes do corpo.
CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL
Áreas de projeção são aquelas que recebem ou dão origem a fibras relacionadas com a sensibilidade e motricidade.
Áreas de associação estão relacionadas a funções psíquicas complexas.
Classificação Estrutural e Funcional
 
As áreas ligadas diretamente à sensibilidade e à motricidade, ou seja, as áreas de projeção, são consideradas áreas primárias.
As áreas de associação podem ser divididas em secundárias e terciárias.
ÁREAS DE PROJEÇÃO (ÁREAS PRIMÁRIAS)
		
		Existe apenas uma área primária motora situada no lobo frontal e várias áreas primárias sensitivas nos demais lobos.
ÁREAS SENSITIVAS PRIMÁRIAS
A área somestésica primária ou área da sensibilidade somática, localizado no giro pós-central, nas áreas 3,2,1 do mapa de Brodmann.
Impulsos nervosos relacionados à temperatura, dor, pressão, tato e propriocepção consciente da metade oposta do corpo.
ÁREAS SENSITIVAS PRIMÁRIAS
Para representar essa SOMATOTOPIA, Penfield imaginou um homúnculo sensitivo de cabeça para baixo no giro pós-central.
Áreas das mãos, dos dedos, da boca, face e cabeça possuem uma representação bastante grande.
ÁREAS SENSITIVAS PRIMÁRIAS
Lesões da área somestésica podem ocorrer, como consequência de AVE que comprometam: artéria cerebral média ou artéria cerebral anterior.
PERDE A ESTEREOGNOSIA
Apresenta incapacidade de distinguir diferentes modalidades de estímulos, localizar parte do corpo tocada, distinguir graus de temperatura, peso e textura de objetos....
ÁREAS SENSITIVAS PRIMÁRIAS
 A sensibilidade protopática, tais como o tato não discriminativo e a sensibilidade térmica dolorosa, permanece praticamente inalteradas.
ÁREAS SENSITIVAS PRIMÁRIAS
Área Visual e Área Auditiva
Correponde à área 17 de Brodmann (área visual)
Correponde às áreas 41 e 42 e Brodmann, lesões bilaterais do giro temporal transverso anterior causam surdez completa.
ÁREAS SENSITIVAS PRIMÁRIAS
Área Vestibular
Sabe-se que a área vestibular localiza-se no lobo parietal, em uma pequena região próxima da área somestésica correspondente à face,
Sensibilidade proprioceptiva, orientação espacial.
ÁREAS SENSITIVAS PRIMÁRIAS
Área Olfatória e Gustativa
Ocupa uma pequena área situada no giro para-hipocampal (olfatória).
Corresponde a área 43 de Brodmann e se localiza na porção inferior do giro pós-central (gustativa).
Área Motora Primária
Ocupa a parte posterior do giro pré-central, correspondente à área 4 de Brodmann.
Presença de células piramidais gigantes de Betz.
Área Motora Primária
A estimulação elétrica da área 4 causam movimentos de grupos musculares do lado oposto.
A área correspondente à mão é maior quando comparada a área correspondente do tronco e membro inferior.
Área Motora Primária
 
	As principais conexões aferentes da área motora são com o TÁLAMO, através do qual recebe informações do CEREBELO, com a ÁREA SOMESTÉSICA e com as ÁREAS PRÉ-MOTORAS e MOTORA SUPLEMENTAR.
EFERÊNCIAS: TRACTO CÓRTICO-ESPINHAL
ÁREA DE ASSOCIAÇÃO DO CORTEX
Área de Associação Secundárias Sensitivas
São áreas que não se relacionam diretamente com a sensibilidade nem com a motricidade.
Área somestésica secundária
Área visual secundária
Área auditiva secundária
Área de Associação Secundárias Sensitivas
A etapa de sensação faz-se em uma área sensitiva de projeção, ou área primária.
Já a etapa de interpretação ou gnosia, envolve processos psíquicos, que dependem da integridade da área de associação secundária, ÁREAS GNÓSICAS.
Agnosias
Anosognosia: É uma pertubação grave que envolve rejeição, negligência e ausência da consciência da presença ou gravidade da própria paralisia.
LOBO PARIETAL DO HEMISFÉRIO DIREITO.
Agnosia
Agnosia visual dos objetos: É definida como a incapacidade de reconhecimento de objetos familiares, apesar do funcionamento normal dos olhos e tratos ópticos.
Agnosia
Simultagnosia: É a incapacidade de perceber um estímulo visiual como um todo, lesão pode ocorrer no lobo occiptal.
Prosopagnosia: Incapacidade de reconhecimento de rostos como sendo familiares, usualmente acompanhada por defeitos no campo visual.
Agnosia
Agnosia de cores: É a incapacidade do reconhecimento de cores. O paciente é incapaz de nomear as cores. Ela usualmente seria resultado em um acometimento do hemisfério esquerdo.
Áreas associativas occipito-têmporo-parietais
Agnosia
Agnosia auditiva: Refere-se a incapacidade do reconhecimento de sons, ou de discriminação desses sons.
Ex: O paciente não pode dizer a diferença entre o toque de uma campainha da porta e o toque de um telefone.
Agnosia
Agnosia táctil ou astereognosia: É a incapacidade de reconhecer formas por seu manuseio, embora possam estar intactas as sensações tácteis, proprioceptivas e térmicas
Apraxia
É uma desordem no movimento aprendido voluntário.
O paciente é incapaz de realizar a tarefa, ainda que as instruções sejam compreendidas.
APRAXIAS IDEOMOTORAS E APRAXIAS IDEACIONAIS
APRAXIA
Apraxia Ideomotora: O paciente é capaz de desempenhar tarefas habituais automaticamente e de descrever como elas são realizadas, mas é incapaz de imitar gestos.
Apraxia
Apraxia Ideacional: É uma incapacidade de desempenhar automaticamente, ou sob comando, um ato motor proposital porque o paciente não mais compreende o conceito geral do ato.
Apraxia de Construção: Caracteriza-se por uma defeituosa análise e conceituação espacial da tarefa.
 Apraxia
Apraxia de vestimenta: É a incapacidade de uma pessoa em vestir-se apropriadamente devido a uma desordem no esquema corporal ou nas relações espaciais.
Área de Associação Secundárias Sensitivas
As lesões nas áreas primárias causa deficiência sensorial, cegueira, surdez...
As lesões nas áreas secundárias causam as agnosias, no qual há perda da capacidade de reconhecimento de objetos.
As vias sensitivas e as áreas de projeção cortical estão perfeitamente normais.
Área de Associação Secundária Motora
Adjacente à área motora primária, existem áreas motoras secundárias com as quais a mesma se relaciona.
Lesões nessa área causam APRAXIAS.
Planejamento de atos voluntários e na execução.
Área de Associação Secundária Motora
Área motora suplementar
 Área pré-motora 
Área de Broca.
ÁREA MOTORA SUPLEMENTAR
A área motora suplementar ocupa a parte mais alta da área 6, situada na face medial do giro frontal.
Ativada juntamente com a área motora primária quando há um planejamento do movimento.
Ativada sozinha quando a pessoa pensa mentalmente no movimento.
Área Motora Suplementar
As lesões na área motora suplementar fazem com que apareçam no indivíduo o reflexo de preensão (grasping reflex).
ÁREA PRÉ-MOTORA
A área pré-motora localiza-se no lobo frontal, adiante da área motora primária, ocupando toda a extensão da área 6.
Relacionado com grupos musculares maiores, como os do tronco ou da base dos membros.
ÁREA PRÉ-MOTORA
Nas lesões da área pré-motora esses músculos possuem a sua força diminuída (paresia) o que impede o paciente de elevar completamente o membro.
Através da via córtico-reticulo-espinhal que nela se origina a área pré-motora coloca o corpo em uma posição para realização de movimentos delicados.
Área de Broca
Situada nas partes opercular e triangular do giro frontal inferior, correspondente a área 44 e parte da área 45 de Brodmann.
Expressão da linguagem (afasias)
Área de Broca
Situada nas partes opercular e triangular do giro frontal inferior, correspondente a área 44 e parte da área 45 de Brodmann.
Expressão da linguagem (afasias)
Área de Associação Terciária
Recebem e integram as informações sensoriais já elaboradas por todas as áreas secundárias, sendo responsáveis por estratégias comportamentais.
Área pré-frontal
Área temporoparietal
Áreas límbicas
Área Pré-Frontal
Compreende a área anterior não motora do lobo frontal.
P.T. Cage, funcionário de um ferrovia americana, teve seu córtex pré-frontal destruído por uma barra de ferro, durante uma explosão e passou a ter mudanças comportamentais.
Área Temporoparietal
Compreende todo o lobo parietal inferior, área 40 e área 39 estendendo-se às margens do sulco temporal superior e parte do lóbulo parietal superior.
Percepção Espacial (relações entre os objetos no espaço extrapessoal).
Área de Esquema corporal.
Área Temporoparietal
O que é a síndrome da negligência, síndrome da heminegligência????
Ocorre em lesões na parte parietal do hemisfério direito....
Heminegligência
Alguns doentes com hemiplegia esquerda não reconhecem que o seu lado esquerdo encontra-se paralisado.
Só escreve na metade direita do papel, só lê a metade direita das sentenças, só come o alimento deixado do lado direito do prato
Áreas Límbicas
Compreende o giro do cíngulo, giro para-hipocampal e o hipocampo.
Memória
Comportamento emocional
Áreas Relacionadas com a Linguagem
Admiti-se a existência de apenas duas áreas corticais para a linguagem: uma anterior e outra posterior.
Área anterior (Área de Broca) EXPRESSÃO DA LINGUAGEM, área 44
Área posterior (Área de Wernicke) PERCEPÇÃO DA LINGUAGEM, área 22
Áreas Relacionadas com a Linguagem
Essas duas áreas estão ligadas pelo fascículo longitudinal superior, na qual a correta expressão da linguagem passa da área
de Wernicke para a área de Broca.
AFASIAS
Áreas Relacionadas com a Linguagem
Afasia motora ou de expressão: A lesão ocorre na área de Broca.
Afasia sensitiva ou de percepção: A lesão ocorre na área de Wernick
Áreas Relacionadas com a Linguagem
Nas afasias motoras o indivíduo é capaz de compreender a linguagem falada ou escrita, mas tem dificuldade em se expressar.
Nas afasias sensitivas a compreensão da linguagem tanto falada quanto escrita é muito deficiente.
Áreas Relacionadas com a Linguagem
Afasias de condução: a compreensão da linguagem é normal, mas existe défict na expressão
Assimetrias das Funções Corticais
Do ponto de vista funcional os hemisférios cerebrais não são simétricos, na maioria dos indivíduos a área de linguagem está localizada no hemisfério esquerdo
Tracto Piramidal
A principal contribuinte para o tracto piramidal é a quinta camada.
Tracto Piramidal
O tracto piramidal origina-se da quinta camada celular.
 As áreas 6,4,3,2,1 .
60% das fibras originam-se no córtex frontal (áreas 4 e 6) e 40% no córtex parietal (áreas 3,2,1).
O Córtex Motor
O Córtex Motor
As áreas 3,1,2 são predominantemente sensitiva (áreas somestésicas).
As áreas 4 e 6 predominantemente motoras.
O Córtex Motor
Os motoneurônios que recebem influxos destinados aos membros e porção inferior de uma hemiface, os recebem de fibras corticofugais contralaterais.
Os motoneurônios periféricos destinados aos músculos do tronco, território superior da face, mastigatórios, faríngeos, a musculatura da língua recebem contingente corticofugal contralateral e homolateral.
O Córtex Motor
Tracto Cortico-Espinhal
Une o córtex cerebral aos neurônios motores da medula.
A maior parte de suas fibras cruzam-se na chamada decussação das pirâmides bulbares
Uma porção não cruza descendo homolateralmente.
Tracto Piramidal
Ao passar pelo tronco encefálico muitas fibras esgotam-se nos núcleos motores dos nervos cranianos.
As fibras que do córtex cerebral dirigem-se à medula, constituem o tracto corticoespinhal e os que se destinam aos núcleos motores dos nervos cranianos, tracto corticonuclear.
Tracto Córtico-Espinhal
Suas fibras assumem o seguinte trajeto: área 04 de Broadman (em sua maioria), coroa radiada, perna posterior da cápsula interna, base do pedúnculo cerebral, ponte e pirâmide bulbar.
Tracto Córtico-Espinhal
Ao nível da decussação das pirâmides, uma parte das fibras continua ventralmente, constituindo o tracto córtico-espinhal anterior.
Outra parte cruza na decussação das pirâmides para constituir o tracto córtico-espinhal lateral.
Tracto Córtico-Espinhal
Em torno de 75% a 90% das fibras decussão nas pirâmides bulbares.
Na maioria dos mamíferos as fibras motoras do tracto córtico-espinhal terminam na substância cinzenta intermédia, fazendo sinapses com interneurônios, que por sua vez ligam-se aos motoneurônios da coluna anterior.
Tracto Córtico-Espinhal
Algumas fibras córtico-espinhais fazem sinapses diretamente com os neurônios motores alfa e gama.
Nem todas as fibras do tracto córtico-espinhal são motoras.
Tracto Córtico-Espinhal
Principal função: MOTORA SOMÁTICA
Suas fibras terminam em relação com neurônios motores que controlam tanto a musculatura axial quanto apendicular.
Principal feixe de fibras responsável pela motricidade voluntária.
Tracto Córtico-Espinhal
Tracto rubro espinhal (age sobre a musculatura distal do membro).
Tracto retículo-espinhal (age sobre a musculatura axial e proximal dos membros).
Pela ação compensadora desses dois tractos lesões do tracto córtico-espinhal não causam quadros de hemiplegia.
Tracto Córtico-Espinhal
Lesões no tracto córtico - espinhal causam paresia e dificuldade em contrair os músculos voluntariamente com a mesma velocidade.
Perda da capacidade de fracionamento, de contração de músculos isolados.
OPONÊNCIAAAAAA!!!
Tracto Córtico-Espinhal
Lesão do Tracto córtico-espinhal dá origem ao Sinal de Babinski ao exame físico, do reflexo cutâneo plantar.
Reflexo patológico que consiste na flexão dorsal do hálux quando estimulada a pele da região plantar.
Extensão do hálux e dos demais artelhos com abdução.
Sinal de Babinski
Tracto Córtico-Nuclear
Transmite impulsos aos neurônios motores do tronco encefálico e não aos da medula espinhal.
Sob controle voluntário os neurônios motores situados nos núcleos dos nervos cranianos.
Tracto Córtico-Nuclear
As fibras do tracto córtico-nuclear originam-se principalmente da porção inferior da área 4 (na região correspondente à cabeça), passam pela cápsula interna e descem ao tronco encefálico associado ao tracto córtico-espinhal.
Tracto Córtico-Nuclear
Tracto Córtico-Nuclear
Muitas fibras desse tracto terminam em núcleos sensitivos do tronco encefálico (grácil, cuneiforme...) relacionando-se com o controle de impulsos sensoriais.
Tracto Córtico-Nuclear
Enquanto as fibras do tracto córtico-espinhal são fundamentalmente cruzadas, o tracto córtico-nuclear tem um grande número de fibras homolaterais.
A maioria dos músculos da cabeça está representada no córtex motor dos dois lados.
Tracto Córtico-Nuclear
Por este motivo os músculos da metade superior da face, músculos da mandíbula e os motores dos olhos não sofrem paralisia quando o tracto córtico-nuclear é interrompido de um só lado (em uma das cápsulas internas).
Tracto Córtico-Nuclear
Pode haver um ligeiro enfraquecimento dos movimentos da lingua, cuja representação é heterolateral.
Invervação dos músculos da metade inferior recebem fibras córtico-nucleares do córtex do lado oposto.
Inervação dos músculos da metade superior da face recebem fibras córtico nucleares do córtex dos dois lados.
TRACTO CÓRTICO-NUCLEAR
A lesão do tracto cortico-nuclear destinada ao núcleo do facial contralateral, porém o contingente superior do núcleo recebe também fibras cortico-nucleareas homolaterais, por isto nada ocorre no músculo da mímica da hemiface superior.
Paralisias Faciais Centrais
TRACTO CÓRTICO-NUCLEAR
A lesão acomete o nervo facial, desta forma nenhum impulso alcança o músculo resultando em paralisia de toda a hemiface homolateral.
Processos vasculares da cápsula interna determinam hemiplegia contralateral e paralisia facial da metade inferior contralateral.
VIAS EXTRAPIRAMIDAIS
		
		As estruturas nervosas supra espinhais exercem influência sobre os neurônios da medula, através de tractos que não passam pelas pirâmides bulbares: rubro-espinhal, tecto-espinhal, vetíbulo-espinhal e retículo espinhal.
Tracto Rubro-Espinhal
		
		Juntamente com o tracto cortico-espinhal lateral controla a motricidade voluntária dos músculos distais dos membros.
Tracto Tecto-Espinhal
		
		Origina-se no colículo superior recebendo fibras da retina e do córtex visual, estando envolvido nos movimentos da cabeça decorrente de estímulos visuais.
Tracto Retículo-Espinhal
Envolve o controle de movimentos tanto voluntários como automático, a cargo dos músculos axiais e proximais dos membros.
Tracto córtico-espinhal lateral 
Tracto retículo-espinhal
Tracto Retículo-Espinhal
Controle dos movimentos tanto automáticos quanto voluntários.
Por conexões com a área pré-motora, determina o grau de contração desses músculos, de modo a controla o corpo em uma postura básica para a realização de movimentos delicados pela musculatura distal.
Tracto Retículo-Espinhal
O controle do tônus e da postura se dá em grande parte a nível medular, por meio dos reflexos miotáticos.
São modulados por influências supramedulares através dos tractos retículo-espinhal e vestíbulo-espinhal.
Tracto Retículo-Espinhal
Aumentando o tônus dos músculos, agindo sobre os neurônios alfa e gama.
Também envolvido no controle da marcha.
Hipertonia
EFERÊNCIAS SOMÁTICAS
Cerebelo
Corpo estriado
Núcleos motores do tronco encefálico
CORRELAÇÕES CLÍNICAS
O Tracto corticoespinhal e corticorubroespinhal são ativadores dos motoneurônios alfa e gama destinados aos músculos
flexores.
O Tracto resticuloespinhal lateral, oriundo da formação reticular do bulbo é inibidor do alfa e do gama, destinado aos músculos flexores.
CORRELAÇÕES CLÍNICAS
O tracto reticuloespinhal anterior de formação reticular da ponte exerce função facilitadora sobre os motoneurônios alfa e gama.
O tracto vestibulospinal é ativador dos motoneurônios alfa e gama destinado aos músculos extensores.
CORRELAÇÕES CLÍNICAS
A HIPERTONIA é explicada pela preponderância do sistema vestibuloespinhal, liberado pela ausência da ação das vias corticoespinhais, rubroespinhais e reticuloespinhais laterais.
CORRELAÇÕES CLÍNICAS
HIPERREFLEXIA: Nas lesões piramidais os reflexos miotáticos encontram-se exaltados, atribui-se a hiperatividade do sistema corticorreticulospinhal anterior (facilitador dos motoneurônios alfa e gama, ausência do opositor o reticulospinal lateral)
HIPERATIVIDADE DOS MOTONEURÔNIOS GAMA DINÂMICOS
CORRELAÇÕES CLÍNICAS
Sinal de Babinski: Reflexo dos flexores “reflexos de proteção”.
Reaparecimento da flexão dorsal do hálux, após a maturação da via córtico-espinhal já ter ocorrido.
CORRELAÇÕES CLÍNICAS
Sincinesias: Presença de movimentos involuntários em segmentos paralisados ou paréticos quando realiza movimentos voluntários em membro não afetado ou pouco afetado.
Sinergia do flexor do MS
Sinergia do extensor do MS
Correlações Clínicas
Sinal de Babinski exclusivamente relacionado à lesão do tracto córtico-espinhal.
Espasticidade relacionado no aumento da excitabilidade dos motoneurônios alfa e gama, decorrente da lesão de fibras de ação inibidora retículo-espinhais não somente córtico-espinhais.
Conexões Eferentes do Cerebelo
Tracto Fastígio-reticular – terminam na formação reticular, a partir da qual os impulsos atingem pelo tracto retículo-espinhal os neurônios motores.
Neurônios motores do grupo medial da coluna anterior (musculatura axial e proximal dos membros).
Conexões Eferentes do Cerebelo
Os axônios das células de Purkinje da zona intermediária fazem sinapse no núcleo interpósito, saem fibras pro núcleo rubro e tálamo do lado oposto.
Tracto rubro-espinhal (via interpósito-rubro-espinhal)
Conexões Eferentes do Cerebelo
Os impulsos que vão para o tálamo seguem para as áreas motoras do córtex cerebral (via interpósito-tálamo-cortical) 
Tracto córtico-espinhal.
Neurônios motores do gurpo lateral da coluna anterior, envolvidos na musculatura distal.
CEREBELO
ASPECTOS FUNCIONAIS
Manutenção do equilíbrio e da postura
Controle do tônus
Controle dos movimentos vonluntários
Aprendizagem motora.
Aspectos Anatômicos
CEREBELO
ASPECTOS FUNCIONAIS
A influência dos cerebelo é transmitida aos neurônios motores pelos tractos vestíbulo-espinhal e retículo-espinhal.
Núcleos denteado e interpósito agem sobre os neurônios motores das vias do tracto córtico-espinhal e rubro- espinhal.
MANUTENÇÃO DO TÔNUS
CEREBELO
ASPECTOS FUNCIONAIS
Mecanismo pelo qual o cerebelo controla o movimento: planejamento do movimento e correção do movimento.
O planejamento através de áreas associativas do córtex cerebral.
CEREBELO
ASPECTOS FUNCIONAIS
O núcleo denteado ligado ao planejamento motor é ativado antes do início do movimento, enquanto o núcleo interpósito ligado a correção do movimento só é ativado depois que se inicia.
CORRELAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS
Ataxia
Perda do equilíbrio
Hipotonia
Dismetria
Decomposição do movimento
Disdiadococinesia
Rechaço
Tremor

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