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Introdução
Este trabalho tenta compreender quais as contribuições da abordagem italiana Reggio Emilia para a reflexão do processo de ensino aprendizagem da Educação Infantil para o desenvolvimento de seres democráticos, críticos e autônomos. Com a finalidade de identificar as potencialidades e desafios que tal perspectiva teórica proporciona para a Educação Infantil. Uma abordagem pedagógica diferenciada constituíram um princípio de ensino em que não existem as disciplinas formais e em que todas as atividades pedagógicas se desenvolvem por meio de projetos. O maior incentivador dessa idéia foi o pedagogo Loris Malaguzzi. O educador italiano que deu respaldo ao projeto. Ele introduziu na rede pública local a ideia da Pedagogia da escuta, em que a criança é protagonista de seu processo de conhecimento.
 Essa ideia é ligada à disposição de ouvir os outros e a si próprio, onde os pequenos constrói conhecimento que merece ser considerado.
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DESENVOLVIMENTO
O sonho de recomeçar, educar para resolver problemas, e não para dar respostas.
Depois da Segunda Guerra Mundial, em 1946 ,no Vilarejo de Vila Cella, trabalhadores e comerciantes que perderam tudo se uniram aos novos moradores que lá se estabeleceram a fim de construir uma escola para crianças pequenas. A escola foi erguida com a venda de um tanque de guerra, seis cavalos e três caminhões, deixados pelos alemães. Essa agitação inicial arrastou toda a comunidade, contudo de modo especial os pais, porquanto nasceu do desejo de reconstrução da própria vida e da probabilidade de uma vida melhor para seus filhos. Então, desde sua origem, Reggio Emilia é uma escola diferente, aprofundada na vontade das famílias de edificar um mundo melhor por meio da educação.
Essa escola ficou conhecida, por sua abordagem pedagógica para educação infantil, graças ao pedagogo e educador Loris Malaguzzi, maior incentivador das múltiplas potencialidades de cada criança. É uma escola inovadora onde os pais fazem parte, ajudam no planejamento e até participam de algumas aulas. Os eventos são organizados pelas famílias, professores e alunos, com o objetivo de integração e coletividade, mostrando a essas crianças que a escola é uma continuidade de seu lar, tornando-as uma grande família e ativando o papel sociocultural que ela ocupa na sociedade.
A abordagem de ensino que adotaram na escola, usa a linguagem da Arte – que é inerente na criança – para extrair seus pensamentos, desejos, inquietações, e ajudar a dar significados e sentido ao mundo em que vivem, e suas questões. Após esta coleta de subsídios fornecida pelas crianças, pais e professores se reúnem e elaboram o planejamento das aulas.
As crianças vão às ruas observar, investigar, experimentar e depois voltam à escola para se expressar da melhor forma que sabem, por meio de símbolos artísticos, como desenho, esculturas, pintura. Sendo que as atividades são exploradas ao máximo, até que a criança se dê por satisfeita. Quando elas não conseguem se expressar como gostariam, são encorajadas a refletir e recomeçar. Assim como aconteceu com aquelas mães logo após a guerra!
Essas crianças têm se mostrado tão criativas e competentes que já existem exposições pelo mundo afora com suas produções artísticas. Suas competências não são exploradas apenas no mundo da arte, muito pelo contrário; a arte é o meio que os professores usam para introduzir outros conhecimentos.
A estrutura física da escola também é pensada na busca de um ambiente educativo e lúdico, fazendo com que o espaço seja considerado “um terceiro professor”.  A cozinha, por exemplo, fica logo na entrada das unidades e é transparente aos demais cômodos, sugerindo a não divisão dos potenciais educativos. A rotina é semelhante à de nossas escolas, mas alguns pontos chamam atenção, como o fato de os pais entrarem na sala e brincarem com os filhos em vez de deixá-los na porta.
Malaguzzi instituiu um principio de ensino onde não há disciplinas formais onde todas as atividades pedagógicas, são desenvolvidas por meio de projetos ampliados, por diversos meios diferentes de linguagens.
Loris desenvolveu princípios que sustenta o chamado da pedagogia da escuta agregando a tudo o que a linguagem visual pode nos oferecer, afirmando que o mundo de conhecimentos não é dividido em assuntos escolares, e sim em um único grupo, defendendo a interação de crianças e adultos com a finalidade de conquistar seu objetivo que no caso é o saber. 
 Segundo Malaguzzi (1999, p. 62), o que desejavam era
reconhecer o direito da criança de ser protagonista e a necessidade
de manter a curiosidade espontânea de cada uma delas
em um nível máximo. Tínhamos de preservar nossa decisão de
aprender com as crianças, com os eventos e com as famílias,
até o máximo de nossos limites profissionais, e manter uma
prontidão para mudar pontos de vistas, de modo a jamais termos
certezas demasiadas.
É necessário investir na autonomia infantil, o que não significa incentivar o surgimento de pequenos tiranos, nem a submissão dos adultos à vontade das crianças, uma abordagem sociocultural construtivista nos permite, assim, compreender o próprio desenvolvimento do conceito de infância no contexto das sociedades e valorizar a capacidade das crianças em participar dos processos decisórios. Superar a concepção da incapacidade e da incompletude será fundamental aspecto para que a participação infantil se torne uma realidade social.
É preciso que olhemos para a educação como um processo contínuo e eficaz onde crianças e jovens possam aprender de forma inovadora, rompendo com os padrões tradicionais da educação.
conclusão
A abordagem pedagógica Reggio Emilia desenvolve uma concepção de educação única, voltada diretamente para o direito dos pequenos, construindo indivíduos que através de vivencias, experimentações, hipóteses, conflitos, conseguem criar além do acúmulo de conhecimento, suas próprias culturas. São capazes de ministrar suas identidades e autonomia através de relações com seus colegas, pais, familiares, sociedade, mundo real e imaginário.
Há séculos a educação convencional desenvolve e aprimora, com muita competência, potenciais como calcular, falar, escrever, mas até hoje não se dedicou a desenvolver criatividade, talento, paixão.
Sendo assim , a escola tem que ser um ambiente que oportuniza aos alunos a confiança, dando sinalização positiva para a capacidade individual, coletiva de gerar valores para toda a comunidade, de buscar e ser protagonista , pois os verdadeiros construtores da imaginada Educação estão dentro da sala de aula, vivendo no seu anonimato.
REFERÊNCIAS
MALAGUZZI, L. História, idéias e filosofia básica. In: EDWARDS, C. GANDINI, L. FORMAN, G. (Org.). As cem linguagens da criança. Porto Alegre: Artmed, 1999. 
A ABORDAGEM inovadora do Reggio Emilia. Disponível em: <www.educacional.
com.br/entrevistas/interativa_adultos/entrevista002.asp>. Entrevista interativa.
Acesso em: 24 jan. 2001.
HTTPS://www.youtube.com/watch?v=4j8mta_idss
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982008000200006
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
NELIANA GOMES DOS SANTOS
“O sonho de recomeçar, educar para resolver problemas, e não para dar respostas”.
LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA-BA
 2015
NELIANA GOMES DOS SANTOS
“O sonho de recomeçar, educar para resolver problemas, e não para dar respostas”.
Trabalho de pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção demédia bimestral na disciplina de Organização e Didática na Educação Infantil; Arte Educação e Música; Ludicidade e Educação; Prática Pedagógica Interdisciplinar: Infância e suas Linguagens; Seminário Interdisciplinar IV.
Orientador: Prof. 
Edilaine Vagula, Tatiane Jardim, Marlizeti Bonafini Steinle, 
 
Rosely Montagnini, Raquel Corrêa Lemos. �
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Tutor de sala: Elisângela Assunção Cordeiro
Tutor eletrônico: Patrícia sella 
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LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA-BA
 OUTUBRO 2015

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