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Portfólio Individual - 1º semestre - Contexto Empresarial

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO..........................................................................................................�
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
2.1 FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS............................................................................4
2.1.2 Teoria Científica da Administração......................................................................5
2.1.2.1 Fordismo...........................................................................................................7
2.1.3 Teoria Clássica....................................................................................................8
2.1.4 Teoria Neoclássica............................................................................................10
2.1.5 Teoria Burocrática.............................................................................................10
2.1.6 Teoria Estruturalista..........................................................................................13
2.1.7 Teoria das Relações Humanas.........................................................................14
2.1.7.1 Chester Barnard.............................................................................................16
2.2 O PATRIMÔNIO...................................................................................................16
2.3 AS FONTES DE RECURSOS..............................................................................17
2.3.1 Capital Social.....................................................................................................21
2.3.2 Capital de Terceiros..........................................................................................23
2.4 ANÁLISE DE MERCADO.....................................................................................24
2.4.1 Análise da Indústria/Setor.................................................................................24
2.4.2 Descrição do Segmento de Mercado................................................................25
2.4.3 Análise SWOT do produto/serviço....................................................................25
2.4.4 Análise da Concorrência...................................................................................26
2.5 DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO.........................................26
2.5.1 Demanda...........................................................................................................26
2.5.2 Oferta.................................................................................................................27
2.5.3 Equilíbrio de Mercado........................................................................................27
2.6 ESTRUTURAS DE MERCADO............................................................................28
2.6.1 Formação de Preços.........................................................................................29
2.7 CONTABILIDADE SOCIAL..................................................................................29
2.7.1 A Contabilidade Social como ferramenta de informação para a responsabilidade social..............................................................................................30
3 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO.........................................32
4 CONCLUSÃO.........................................................................................................39
REFERÊNCIAS..........................................................................................................40
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INTRODUÇÃO
 A capacidade de administrar esteve presente durante a evolução humana, permeando a história da vida em sociedade. Mas, foi a partir da Revolução Industrial que a Teoria da Administração começou a ser formada pelos estudos em grandes empresas e grandes complexos possuidores de influência na economia.
A teoria pressupõe a existência de uma instituição a ser gerida, ou seja, uma organização constituída de pessoas e recursos que se relacionem num determinado ambiente, orientadas para objetivos comuns, conforme defende, José Carlos Silva (2002), “assim, a sociedade reuniu-se em organizações com atividades voltadas para a produção de bens ou para a prestação de serviços.”
Partindo disto, este trabalho tem como objetivo fazer uma abordagem didática, clara e sucinta dos conceitos de funções administrativas, seus criadores e as respectivas mudanças ocorridas ao longo do tempo; do conceito de Patrimônio devidamente embasado através do pensamento de diversos autores pioneiros; das origens dos recursos de Capital Social e Capital de Terceiros, discorrendo sobre o porquê da abertura do capital de uma empresa, relatando o procedimento utilizado para efetivação deste processo, de forma que induza o completo entendimento desses campos que englobam o Contexto Empresarial.
Será abordada em conjunto com os temas já citados, a análise de mercado, abrangendo não somente a demanda, oferta e equilíbrio, como também as estruturas que formam o mesmo.
E por fim, um estudo simples, porém bastante significativo quanto à importância da Contabilidade social como ferramenta de informação para a sociedade, possibilitando assim, um conhecimento rico e detalhado ao leitor.
É de extrema relevância a importância de todos os temas propostos já que os mesmos contribuem para que haja um melhor desempenho nas empresas, por parte de administradores e colaboradores, e consequentemente, melhorias na qualidade nos serviços.
Ao longo da pesquisa, diversas fontes foram consultadas, a fim de possibilitar rendimento e consolidação satisfatória dos estudos.
DESENVOLVIMENTO
Foi com o início da Revolução Industrial que se originou a necessidade de novas formas de exploração e gerenciamento. Com direitos limitados, ou até mesmo sem os mesmos, os trabalhadores eram expostos a jornadas e tratamentos desumanos. A partir desse contexto, surgem iniciativas mais aprimoradas com o objetivo de alta produção através de métodos de controle de seus fatores e da gestão de pessoas.
Desencadeou-se também um grande desequilíbrio entre capital e trabalho num ambiente de trabalho cada vez mais hostil, enquanto demanda de mercado e lucros aumentavam consideravelmente; gerando dificuldade no aumento da produtividade da indústria por meio de pessoas eficientes, capazes de assimilar novas tecnologias e adaptação às novas disciplinas de suas áreas. Surge então a necessidade de uma ciência administrativa, de um modelo gerencial a fim de que as demandas da organização fossem atendidas. Visando a produtividade e eliminação de conflitos. Era primordial a necessidade de se formar um gerenciamento de trabalho estável e capacitado através de técnicas administrativas, de gestão de pessoal e treinamento, controlando a produtividade, assim como provisionando a saúde e bem estar para a nova classe trabalhadora.
Então, surgiu o exercício da administração, este que depende de um sistema orientado por diversas funções e para entender como ele funciona, é preciso entender primeiramente como funcionam as interações dentro do processo administrativo, que por fim dão base para a efetividade da administração.
2.1 FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
Partindo do conceito de Honoré de Balzac, temos que “a Administração é arte de aplicar as leis sem lesar os interesses.”
 Administração ou Gestão é uma área do conhecimento fundamentada em um conjunto de princípios, normas e funções elaboradas para disciplinar os fatores de produção, tendo em vista o alcance de determinados fins como maximização de lucros ou adequada prestação de serviços públicos. 
No início do século XX, segundo Chiavenato (2004), “dois engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos a respeitoda Administração.” O americano Frederick Wilson Taylor iniciou a Escola da Administração Científica, preocupada em aumentar a eficiência da indústria através da racionalização do trabalho do operário. Já o francês Henry Fayol, conforme Maximiano (2005) “desenvolveu a Teoria Clássica, que se originou nas conseqüências geradas pela Revolução Industrial, basicamente no crescimento desorganizado e acelerado das empresas, exigindo uma substituição de conhecimentos adquiridos somente pela prática e pela improvisação, e a necessidade de aumentar a eficiência das organizações.”
Todavia, esses dois teóricos nunca se comunicaram entre si, pois, partiam de vertentes diferentes, suas ideias constituem as bases da Abordagem Clássica da Administração. 
Ainda de acordo com Chiavenato (2004), “em função dessas duas correntes, a abordagem Clássica é desdobrada em duas orientações diferentes”, que são: A Escola de Administração Científica desenvolvida nos Estados Unidos a partir da escola formada por Taylor, e a Teoria Clássica da organização, iniciada na França com Henry Fayol, que até certo ponto são opostas entre si, mas que se complementam com relativa coerência.
Henry Fayol foi o primeiro a definir as funções básicas do administrador. O conjunto dessas funções, também chamadas administrativas, é constituído por planejamento, comando, organização, coordenação, avaliação, supervisão e controle. E essas funções são atribuídas com cargas diferenciadas para os diferentes níveis da organização que são os níveis: estratégico, tático e operacional. Porém, o processo administrativo, segundo Chiavenato, consiste nas funções de planejamento, organização, direção e controle. 
Além de Fayol, Frederick Taylor, Henry Ford e Max Weber contribuíram, com teorias, nos primórdios da Administração. Assim, é importante definir cada uma dessas teorias e seus respectivos desdobramentos.
TEORIA CIENTÍFICA DA ADMINISTRAÇÃO 
O americano Frederick Winslow Taylor foi pioneiro no desenvolvimento de uma teoria científica sobre a administração, cujas ideias causaram uma revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial da época.
Nascido de uma família muito rígida, Taylor foi educado com muita disciplina; iniciou-se profissionalmente como operário e anos depois, chegou a engenheiro. Desenvolveu métodos e técnicas, preocupado em eliminar o desperdício e as perdas das indústrias americanas, e ainda aumentar a produtividade.
Com seus estudos e análises, permitiu que um homem realizasse o trabalho de quatro, e ainda conseguiu diminuir o custo de manipulação dos materiais. Segundo o pensamento de Taylor, é fundamental para a Administração:
O conceito de especialização;
A eliminação de elementos estranhos.
 Ele defendia ainda que Administração e Organização devessem ser estudadas e tratadas cientificamente, pois, percebeu que patrões e empregados não possuíam os mesmos objetivos e estavam sempre em conflito, prevalecendo à cultura do ganha-perde, na qual se acreditava que, para que uma das partes pudesse ganhar, a outra teria que perder. 
Os antigos conceitos clássicos de autoridade, hierarquia, racionalização do trabalho e departamentalização passam a ser duramente contestados. Surge assim, o “homem social”.
Sua teoria foi descrita em seus livros Administração de oficinas, lançado em 1913, e Princípios da administração científica, publicado em 1911, e fundamenta os seguintes princípios:
Os empregados devem ser treinados com base em um método científico, onde cada tarefa é feita de acordo com a melhor forma de realizá-la;
Padronização das máquinas e ferramentas
Divisão do trabalho e especialização dos funcionários;
Desenho de cargos e tarefas;
Remuneração por produção com planos de incentivo salarial e prêmios de produção;
Necessidade de cooperação entre a administração e os operários.
 Embora tenha recebido muitas críticas, ainda hoje se observa as suas contribuições exercendo influência em diversos tipos de organizações.
FORDISMO
Henry Ford foi percussor de Taylor, aplicando os princípios da administração científica em sua fábrica criada para produzir o Modelo-T, um automóvel desenvolvido com o intuito de se tornar o carro mais popular da época com preço popular. Sua ideia era fazer uma produção em série com uma linha de montagem que reduzisse os custos, porém garantisse qualidade.
A administração científica ganhou aplicação aliada aos três princípios básicos adotados por Ford:
Princípio de intensificação – diminuir o tempo de permanência da matéria-prima e dos equipamentos com cada empregado.
Princípio da ecomicidade – aumentar a velocidade de produção para que o pagamento do carro, pelo cliente, fosse feito antes do prazo de pagamento da matéria- prima e dos salários necessários para sua produção.
Princípio da produtividade – por meio da linha de montagem, aumentar a produção em um mesmo período de tempo.
Ford contribuiu de maneira inovadora para a Administração, conforme descrevem Clutterbuck e Crainer (1993 apud FERREIRA et al., 2006, p.53)
Na área de administração da produção, Ford destacou-se pela invenção de montagem móvel. Sua contribuição pode ser vista como um aperfeiçoamento da proposta de divisão de tarefas, articulada por Adam Smith, em 1776, e da utilização de peças intercambiáveis, uma inovação introduzida em 1785 pela fábrica de armas em Versailles. A redução máxima do escopo das tarefas desenvolvidas pelos operários, e o emprego de peças padronizadas, intercambiáveis, representaram os elementos fundamentais do modelo de produção por ele adotado.
Houve avanços também no marketing, se preocupando com o mercado ao procurar desenvolver um produto que atendesse à necessidade de seus clientes. Em 1920, graças ao novo processo, Ford conseguiu chegar à produção de um carro por minuto, porém, apesar dessa percepção de mercado, ele errou em não aceitar as mudanças, resistindo em inserir novos modelos e a diversificação que o mercado desejava.
Ford também contribuiu na área de gestão de pessoas, reduzindo a jornada de trabalho para oito horas, e na iniciativa de utilizar parte dos lucros da empresa, entre outras coisas, para aumentar o soldo dos funcionários. Todavia, essa medida gerou conflitos entre os acionistas que entendiam que as empresas existiam unicamente para gerar lucros. Criou-se uma disputa chamada o caso Dodge versus Ford, onde em 1919, a justiça deu ganho de causa aos acionistas.
É mérito de Ford também, o resgate da motivação dos funcionários quando possibilitou que eles possuíssem o carro que produziam.
Todas as suas iniciativas e contribuições empreendedoras para o âmbito administrativo são visivelmente evidentes, pois, mostram um homem ousado e simples, que buscou inovar o mercado sem medo de arriscar.
TEORIA CLÁSSICA
Idealizada pelo engenheiro francês Henry Fayol, a partir da década de 1910, dá ênfase na estrutura organizacional em diferentes tipos de empresas, não somente na industrial, vendo os diferentes órgãos da empresa de uma forma muito anatômica. Por isso, ele é chamado de o anatomista das organizações.
Fayol era engenheiro de minas e dedicou sua vida às empresas no setor de mineração. Chegou a recuperar a Compagnie Commantry Fourchambault et Decazeville da falência, quando assumiu o cargo de diretor geral da mesma. Atribuía seu sucesso como administrador a um sistema de administração no qual as funções essenciais da empresa se firmavam em seis categorias e as funções do administrador em cinco elementos. Além disso, desenvolveu os 14 princípios gerais da administração.
Segundo Idalberto Chiavenato, Fayol procurou dividir qualquer empresa em seis funções básicas:
Técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa;
Comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação;
Financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais;
Segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas;
Contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanças, custos e estatísticas;Administrativas, relacionadas com a integração das outras cinco funções.
Quanto aos elementos das funções administrativas, tem-se:
Planejar - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como serão alcançados para atingir as metas traçadas.
Organizar - É a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos, financeiros ou materiais.
Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como administradores e subordinados se influenciam esteja explícita.
Coordenar/Dirigir - A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas.
Controlar - Estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar que as atitudes empregadas sejam as mais compatíveis com o que a empresa espera, dentro das regras estabelecidas e ditadas.
Atualmente, usam-se apenas as funções Planejar, Organizar, Dirigir ou Executar e Controlar, sendo que, esta última substituiu Comandar e Coordenar, que juntas, entendia-se ter o mesmo objetivo.
Pode-se observar claramente como Fayol defendia a divisão das funções e deixava evidente o papel do administrador e de seus colaboradores nos seus 14 princípios, que são: Divisão do trabalho, Autoridade e responsabilidade, Unidade de comando, Unidade de direção, Subordinação dos interesses individuais (ao interesse geral), Remuneração, Centralização (ou Descentralização), Linha de Comando (Hierarquia), Ordem, Equidade, Estabilidade dos funcionários, Iniciativa e Espírito de equipe.
 Cada membro da organização tem seus deveres e tarefas, tudo bem dividido, conforme Maximiano, quando afirma que “Fayol claramente dividiu quem “pensa” de quem ”faz””.
Fayol sofreu duras críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais, a excessiva unidade de comando e responsabilidade e a inexistência de fundamentação científica das concepções, pois, na aplicação prática, seus princípios, métodos e técnicas não resistiam.
TEORIA NEOCLÁSSICA
Compreende um conjunto de teorias que surgiram na década de 1950 e que propõem uma retomada das abordagens clássica e científica da administração. Esta teoria tem como principal referência Peter Drucker e dentre os principais conceitos abordados, destacam-se:
Ênfase na prática da administração;
Reafirmação relativa das proposições clássicas;
Ênfase nos princípios gerais de gestão;
Ênfase nos objetivos e resultados.
A nomenclatura desta teoria é utilizada apenas no Brasil, sendo popularizada no livro texto de Chiavenato, muito visto no ensino da administração de empresas no país. Chiavenato diz:
Os autores aqui abordados, (…) muito embora não apresentem pontos de vista divergentes, também não se preocupam em se alinhar dentro de uma organização comum. Em resumo, os autores neoclássicos não formam propriamente uma escola bem definida, mas um movimento relativamente heterogêneo. Preferimos a denominação teoria para melhor enquadramento didático e facilidade de apresentação.
 Em outros países, pode-se associar essa escola de pensamento à abordagem teórica proposta por Drucker, que é considerada uma ruptura com a abordagem vigente. As teorias depois de Drucker são chamadas de "modernas" por ser ele reconhecido como "pai da administração moderna".
TEORIA BUROCRÁTICA
Max Weber, sociólogo alemão, cientista político e economista, desenvolveu essa teoria voltada para a estrutura, acreditando que a burocracia era a organização por excelência, a mais eficiente. Filho de uma família de classe média alta, com o pai advogado, Weber encontrou em sua casa uma atmosfera intelectualmente estimulante.
Segundo Motta (1975, p. 46), “a preocupação de Weber está na racionalidade, entendida como a adequação dos meios aos fins.”
As características do modelo burocrático podem ser descritas como:
Instituição de normas e regras para determinar as decisões e como a empresa deve ser regida permitindo a continuidade do trabalho e de quem os excute;
Enfatiza a profissionalização e a divisão do trabalho pela hierarquia dos cargos;
Ênfase na competência e no mérito individual como critério de seleção e promoção.
Rapidamente, a fórmula burocrática de administração alastrou-se por todos os tipos de organizações humanas, como indústrias, empresas de prestação de serviços, repartições públicas e órgãos governamentais, organizações educacionais, militares etc., em uma crescente burocratização da sociedade (CHIAVENATO, 2000).
 No entanto, como ressalta Maximiano (2000), “Weber não definiu um modelo padrão para ser aplicado, apenas esquematizou as principais características da burocracia existente.” Weber, também defende que “a autoridade é a probabilidade de haver obediência dentro de um grupo determinado”. Ele distinguia três tipos de sociedade e autoridade, que de acordo com Chiavenato (2003, p. 258-262),
na sociedade tradicional (tribo, clã, família) predominava características conservacionistas, patriarcais e patrimonialistas; a autoridade que a preside é dita tradicional, na qual a obediência é justificada pela tradição, pelo hábito ou pelo costume. Na sociedade carismática (partidos políticos, grupos revolucionários, nações em revolução), onde geralmente existem características místicas, arbitrárias e personalísticas; a autoridade (carismática) que a preside é justificada pela influência de um líder detentor de qualidades que o destacam. As sociedades burocráticas (as grandes empresas, os estados modernos, os exércitos) são caracterizadas por predominar normas impessoais racionalmente definidas; o tipo de autoridade (burocrática, legal ou racional) é justificado pela técnica, pela justiça na lei e pela meritocracia.
Para Weber, a teoria burocrática traz consigo diversas vantagens; primeiramente, devido a sua racionalidade, o que significa dizer que procura os meios mais eficientes para atingir as metas da organização; a precisão com que cada cargo é definido proporciona o conhecimento exato de cada responsabilidade; as atividades são organizadas em rotinas e realizadas metodicamente, e, conseqüentemente, tornam-se previsíveis, o que acaba por conduzir a confiabilidade entre as pessoas, evitando, assim o atrito entre elas; a rapidez nas decisões, obtida pela tramitação de ordens e papéis, e a uniformidade de rotinas e regulamentos que colaboram para a redução de erros e custos; a facilidade de substituição daquele que é afastado e os critérios de seleção apenas por competência técnica garantem a continuidade do sistema burocrático, e este último evita o nepotismo.
Ferreira et al. (2206, p. 66) descreve a universalidade como característica também bastante importante, quando diz:
Nos modelos burocráticos as decisões devem ser sempre tomadas com base em padrões universalistas, tendo como fundamento critérios racionais e objetivos, derivado de um corpo de conhecimentos especializados
Outra vantagem também do modelo burocrático é o trabalho profissionalizado, onde os funcionários são treinados e especializados pelo seu mérito, trazendo benefícios para as organizações, conforme descrito por Chiavenato (2003, p. 268), “o tipo ideal de burocracia weberiana tinha como uma das características a previsibilidade do seu funcionamento contribuindo para a obtenção de maior eficiência organizacional.”
Porém, autores como Merton, encontraram limitações na obra de Weber, partindo para uma análise crítica da realidade descrita por ele. Para Merton não existe uma organização completamente racional, como proposto por Weber. Até porque, o tipo ideal de burocracia tendia a ser modificado pelos homens. Merton notou que a burocracia leva também a conseqüências imprevistas que conduzem às ineficiências e às imperfeições, e estas por sua vez, são enfatizadas e exageradas pelos leigos.
Segundo Chiavenato (2003), o modelo burocrático implica em diversas causas, “como internalização das regras e apego aos regulamentos,excesso de formalismo e de papelório, resistência às mudanças e dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público.”
Weber concebeu a Teoria da Burocracia para tornar a organização eficiente e eficaz, garantindo rapidez, racionalidade, homogeneidade de interpretação das normas, redução dos atritos e discriminações, padronização da liderança (decisões iguais em situações iguais) e o alcance dos objetivos, todavia, apontam-se mais uma série de diversas disfunções: inflexibilidade, visão fragmentada, excessiva concentração das decisões, despersonalização do relacionamento, substituição dos objetivos pelas normas, favorecimento à corrupção e corporativismo.
Embora tenha ganhado tantas críticas, a teoria burocrática buscou amenizar as conseqüências das influências externas à organização, harmonizar a especialização dos seus colaboradores e o controle das suas atividades de modo a se atingir os objetivos organizacionais, através da competência e eficiência, sem considerações pessoais.
TEORIA ESTRUTURALISTA
A Teoria Estruturalista surgiu do estudo de diversos autores, por volta de 1950, voltados para a Teoria da Burocracia que tentava conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas baseando-se no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam. Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes. Também buscava relacionar as organizações com seu ambiente externo, caracterizando a interdependência entre as organizações e enfocava os seguintes aspectos:
Organização formal e informal;
Recompensas materiais, salariais e sociais;
Níveis hierárquicos;
Diferentes tipos de organização.
De acordo com Chiavenato (2003), esta teoria “caracteriza-se por sua múltipla abordagem, englobando em sua análise a organização formal e informal; recompensas materiais e sociais e entre outros, reconhecem os conflitos organizacionais, ditos como inevitáveis.”
Preocupa-se ainda em conhecer as atividades, estruturas e comportamentos de uma organização partindo da apreciação crítica que se permite concluir, ser uma teoria de transição e mudanças, conforme também acrescenta Chiavenato (2003), “essa teoria trouxe uma importante ruptura com relação às anteriores. Ela mostra a organização como sendo um sistema aberto que se relaciona com o ambiente e com outras organizações.”
Por fim, os estruturalistas fazem uma análise comparativa entre as organizações, propondo tipologias, como, a de Etzione (1980), na qual ele se baseia no conceito de obediência, e a de Blau e Scott (1970), que se baseia no conceito de beneficiário principal.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Compõe-se de um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão ocorrida na quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 1929. Com a "Grande Crise" todas as verdades até então aceitas são contestadas na busca da causa da crise. As novas idéias trazidas pela Escola de Relações Humanas trazem uma nova perspectiva para a recuperação das empresas de acordo com as preocupações de seus dirigentes que começa a tratar de forma mais complexa os seres humanos.
Essas teorias criaram novas esperanças para a administração, visto que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, de uma forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do Homo economicus o trabalhador passou a ser visto como "homo social".
As três principais caraterísticas desses modelos são:
O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo comportamento é simples e mecânico;
O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica;
Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio, e auto-realização.
A partir de então, começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisões e na disponibilização das informações acerca da empresa na qual eles trabalhavam. Foram sendo compreendidos aspectos ligados à afetividade humana e perceberam-se os limites no controle burocrático por parte das organizações como forma de regulamentação social.
A teoria surgiu efetivamente com a Experiência de Hawthorne, realizada numa fábrica no bairro que dá nome à pesquisa, em Chicago, EUA. O médico e sociólogo australiano Elton Mayo, fez testes na linha de produção, na busca por variáveis que influenciassem, positiva ou negativamente, a produção.
O primeiro teste foi realizado para encontrar a relação entre a intensidade da luz e a produtividade. Nesse teste, porém, foi encontrada uma variável difícil de ser isolada, o fator psicológico dos trabalhadores. Por conta desse fator mudou-se o foco da pesquisa, observando o comportamento dos trabalhadores a cada pequena mudança (ex: lanches, intervalos, mudança nos incentivos e nos horários de trabalho).
Em seguida, foram realizados mais três testes: o isolamento de um pequeno grupo em uma sala especial, método conhecido como “sala de montagem de relés”, o “programa de entrevistas”, e por último, a “sala de montagem de terminais”. Como resultados de todos, os pesquisadores concluíram que os acréscimos da produtividade não eram causados por eventos físicos, mas por uma complexa reação de cadeia emocional.
Outros autores importantes para a Escola de Relações Humanas foram Roethlisberger e William Dickson. De acordo com eles, os aspectos técnicos e humanos devem ser vistos como inter-relacionados, ou seja, além das necessidades físicas, os empregados também possuem necessidades sociais; concluiu-se então, que, quando as pessoas não são motivadas pela lógica, os sentimentos sobre as coisas de valor social tornam-se de grande importância no mundo organizacional.
Além de Mayo, Roethlisberger, William Dickson, outros teóricos ganharam destaque na Escola das Relações Humanas, como Chester Barnard Mary e Parker Follet, sendo esta última, uma das precursoras ao analisar os padrões de comportamento e a importância das relações individuais.
As principais críticas a essa teoria são:
Visão inadequada dos problemas de relações industriais - em alguns aspectos a experiência de Hawthorne foi insegura e artificial e mesmo tendenciosa;
Apesar de os Industriais tenderem a julgar sempre as conclusões de Mayo verdadeiras, estes as consideravam inaplicáveis;
As conclusões de Mayo são óbvias, porém, ele em dúvida tem seu mérito por tirar este conceito das ciências e aplicá-lo às práticas administrativas;
Oposição cerrada à teoria clássica;
Limitação no campo experimental, natureza analítica. Suas pesquisas concentram-se em campos muito pequenos de variáveis e ao estudá-las não levar em conta as demais;
Concessão ingênua e romântica do operário;
Ênfase exagerada nos grupos informais colaborou rapidamente para que esta teoria fosse repensada;
Enfoque manipulativo e demagogo.
Ao receber tantas críticas, a teoria precisou de uma reestruturação que deu origem à teoria comportamental.
CHESTER BARNARD
Em determinado momento nas teorias de relações há uma divisão. Surge a teoria de Recursos Humanos que o vê o ser humano como detentor de necessidades psicológicas complexas e não como um ser passivo que pode ser estimulado e controlado a partir de estimulos, como as Relações Humanas descreviam até então.
O trabalho de Chester Barnard pode ser classificado entre estas duas correntes, pois o autor desloca a análise da organização formal para a informal. Segundo ele, "as organizações informais são necessárias ao funcionamento de uma organização formal, como um meio de comunicação, coesão e proteção da integridade individual".
Sua principal obra, As funções do executivo retrata as principais tensões entre o indivíduo e a organização e conclui que os sistemas de treinamento, seleção, vigilância e recompensa não são suficientes para garantir que os indivíduos cooperem com a empresa corroborando para a idéia do caráter incerto da ação humana.
O autor afirma aindaque seriam necessários o desenvolvimento de valores comuns e de uma ética que gerassem comprometimento dos indivíduos com a organização.
O Patrimônio
Segundo Padoveze (2000, p. 36) o patrimônio “é o conjunto de riquezas de propriedade de alguém”. O termo se aplica, com o mesmo sentido, tanto para pessoas jurídicas como físicas; podendo ser analisado sob dois aspectos: qualitativo e quantitativo.
Como objeto científico da contabilidade, é definido como “a parte jurídica e material da azienda” (FERREIRA, 1994, p. 88) e foi proposto pelos seguidores das correntes científicas do Patrimonialismo e do Neopatrimonialismo. Em Direito, "bem" é um sinônimo de "patrimônio". O inventário seria o primeiro procedimento jurídico para se levantar o patrimônio de uma pessoa; o segundo seria o Balanço Patrimonial.
Ainda em contabilidade, de acordo com a sua dimensão jurídica, o patrimônio são os bens, direitos e obrigações que uma empresa possui, assim entendidos:
a) bens: estoques de mercadorias, móveis e utensílios de uso da empresa, suas instalações, prédios, galpões, veículos etc.;
b) direitos: valores a receber (de clientes ou não), como por exemplo, as duplicatas a receber;
c) obrigações: dívidas da empresa, por exemplo, com seus fornecedores, tributos devidos, aluguel a ser pago, água, energia, etc.
Por fim, José Manoel da Costa (2009, p. 43), conclui que 
o patrimônio é um conjunto de bens, direitos e obrigações que são vinculados à entidade (empresas, organizações, poder público), e constitui um meio (recursos) necessário para a realização dos objetivos das entidades. (...)
Etimologicamente falando, a palavra patrimônio contém dois vocábulos: "pater" e "nomos". "Pater" significa, etimologicamente, o chefe de família e, em um sentido mais amplo, os nossos antepassados. Vincula-se, portanto, aos bens, ou heranças por eles deixados e que podem ser de ordem material ou imaterial. "Nomos" significa, em grego, lei, usos e costumes relacionados à origem, tanto de uma família quanto de uma cidade; de modo que se entende que, o patrimônio está ligado ao contato permanente com as origens que fundaram uma sociedade e à ética de uma determinada comunidade.
AS FONTES DE RECURSOS
O conceito de capital, do ponto de vista contábil equivale ao de “patrimônio”, mas, se qualifica pelo fato de ser um “patrimônio destinado a obter um acréscimo pelo lucro”; enquanto considerado como um global é um universo de componentes de diversas naturezas (numerário, mercadorias, máquinas, veículos etc.), representando um complexo a serviço da utilidade nas empresas. Porém, são vários os significados que normalmente se atribuem ao termo, confundindo-se muitas vezes capital com riqueza.
De fato, quem é proprietário possui riqueza, mas essa riqueza só é capital se for utilizada no processo produtivo; então, podemos identificar capital com meios de produção, ou seja, o conjunto de elementos que, juntamente com o trabalho, contribui para a produção de bens e serviços.
Os meios de produção incluem:
Os Objetos de trabalho, que são todos os meios de produção gastados durante o processo produtivo, podendo ficar ou não incorporados no produto final; é o caso das matérias-primas e das matérias subsidiárias;
Os Meios de trabalho, que são os meios de produção que podem ser utilizados em vários processos produtivos, mas que se vão desgastando pelo uso e pelo tempo; é o caso dos edifícios, máquinas, viaturas, etc.
Capital é entendido também como um fator de produção que representa o potencial de produção, ou seja, o poder ou a capacidade de algo ser transformado em um bem ou serviço (fluxo de riquezas). Seu conceito está ligado com o de investimento.
Partindo desta definição mais geral, podemos dar exemplos de diversos tipos de capital, como por exemplo:
Capital financeiro é o conjunto de meios financeiros de que uma unidade produtiva pode dispor, incluindo o capital próprio (pertencente aos proprietários da empresa) e o capital alheio (financiamento de terceiros).
Capital técnico é o conjunto de todos os bens que a empresa possui e que possibilitam ou facilitam a produção de outros bens ou serviços, incluindo o capital fixo (permanece na empresa por um período superior a um ano) e o capital circulante (permanece na empresa por um período inferior a um ano).
O capital não é um recurso que surge do nada, mas, sim que deve ser “formado” para que possa gerar os meios aptos para o desempenho das finalidades dos empreendimentos; são os “recursos” que permitem formá-lo e eles se originam de “fontes próprias (dos empreendedores”) ou de “terceiros” (financiamentos em dinheiro e fornecimentos de bens).
É desta forma que do ponto de vista científico se analisa a “constituição” ou surgimento do capital e que é depois demonstrado nos balanços.
	Existem, pois, distintos conceitos: Capital Próprio (formado pela empresa) e Capital de Terceiros (formado através de empréstimos ou entrega de bens e serviços por parte de não associados ou titulares da empresa).
 Tais fontes geram, então, os recursos dos quais se derivam como efeitos os investimentos ou aplicações em utilidades para venda ou uso.
	As causas, pois, são as origens (registrados no Passivo) e Efeitos são as aplicações dos recursos conseguidos (registrados no Ativo); essa é a razão lógica da existência do capital, ou seja, ser gerado pelo recurso e este esperar quando os meios irão produzir a utilidade (investimentos).
	Os investimentos circulam de forma imediata ou mediata ou podem ser utilizados em prazos que ultrapassam ao de um exercício ou período de gestão; essa conversão em dinheiro ou outra utilidade e que ao longo do tempo um bem consegue executar é que lhe empresta a classificação de: Circulante (prazos menores) e Permanente (prazos maiores).
Desta forma, lecionou o mais famoso cientista da escola Aziendalista italiana, Gino Zappa (1946, p.58) referindo-se ao capital, diz que “Esse é um fundo de cuja natureza participa a totalidade dos elementos que concorrem para a sua formação; é um todo, que, como propriamente acontece, determina a qualidade das partes e a estas se vincula.”
A modernidade exige uma rápida velocidade de reação às necessidades sócio econômicas pelas quais passam todas as potências do mundo, e como já visto, a circulação do capital e da riqueza tem como um dos seus grandes motivadores a produção e venda de produtos e serviços, operados por empresas que produzem e comercializam bens e serviços, gerando empregos e riqueza nas sociedades onde atuam.
Porém, estas empresas, para seu desenvolvimento e crescimento, tendo seus projetos de expansão, irão necessitar de recursos financeiros para a constituição de seu capital, umas das possibilidades para a captação de tais recursos.
Tomando como referência os ensinamentos de Juliano Lima Pinheiro (2001, p.98-99), tem-se que 
A captação de recurso por meio de fontes externas aumenta o nível de endividamento e, conseqüentemente, reduz a capacidade da empresa de reobtê-los. Já as fontes próprias melhoram o nível de endividamento, e além de possibilitarem novas obtenções de recursos, também reduzem o endividamento e ampliam a capacidade de obtenção de recursos externos, caso seja necessário.
A abertura de capital torna-se uma alternativa bem mais interessante do que pedir financiamentos em bancos, o que pode se tornar extremamente oneroso para a empresa, quando esta não possui controle sobre as regras monetárias, além da carga excessiva de juros que pode vir a comprometer o desenvolvimento da sociedade. Daí o porquê de serem emitidas novas ações, acessíveis ao público, buscando-se capital próprio.
Juliano Lima Pinheiro (2001, p.98-99), ainda reforça que
quando uma empresa precisa fortalecer sua base de capital próprio, nem sempre os atuais acionistas são capazes de subscrever as ações de uma nova emissão. Nesse caso é preciso que mais gente se associe àquela empresa. [...] As necessidades satisfeitas pela abertura de capital, normalmente, estão ligadas à necessidade de financiamento dosprojetos de expansão, como, por exemplo: ampliação da produção; modernização da empresa; criação de novos produtos; informatização; etc.
Como vantagens da abertura de capital destacam-se algumas, entre elas:
Ampliação da base de captação de recursos financeiros e de seu potencial de crescimento;
Liquidez para o patrimônio dos acionistas;
Maior flexibilidade nas decisões estratégicas sobre a estrutura de capitais (relação entre capitais próprios e de terceiros);
Profissionalização da gestão;
Melhora da imagem institucional da empresa em função de sua 
Reestruturação societária. 
A captação de recursos através do lançamento de valores mobiliários, sendo uma opção à parte em relação aos financiamentos bancários, permite o acesso a investidores potenciais também no mercado internacional, via a possibilidade de lançamento de títulos e recibos de negócios nos mercados de outros países; sendo que a liquidez patrimonial possibilita a administração da estrutura de capital, balanceando as relações entre capital acionário e de terceiros, e, conseqüentemente, o risco empresarial. 
As desvantagens também devem ser consideradas, veja-se:
Elevação dos custos operacionais como conseqüência das alterações estruturais;
Necessidade de divulgação de informações aos diversos públicos - custos com atividades de marketing e divulgação das atividades da empresa em veículos especializados ou mesmo de grande divulgação junto à mídia; 
Necessidade da distribuição de dividendos - representando um custo, poderão ser buscadas alternativas como, por exemplo, a remuneração em juros sobre capital próprio ou bonificação com ações;
Possível interferência dos novos acionistas na gestão da empresa.
CAPITAL SOCIAL
José Manoel da Costa (2009, p. 59) diz que “O capital inicial de uma empresa é registrado com o nome de capital social e representa o capital próprio da empresa, isto é, é sempre uma origem interna de recursos.”
Assim, entende-se que toda formação ou constituição de uma empresa, necessita, sem dúvida, de uma forma de investimento; que também pode ocorrer durante a vida útil da entidade (aumentos de capital).
Encontra-se ainda diversas vertentes do tema, como a de que é constituído por redes, organizações civis e pela confiança compartilhada entre as pessoas, fruto de sua própria interação social. No estudo do Capital Social, é importante compreender a natureza e funcionamento de uma comunidade de prática.
E ainda que, normalmente, o capital social refere-se ao valor implícito das conexões internas e externas de uma rede social. No entanto, é comum encontrarmos uma grande variedade de definições que tendem a partilhar a idéia central de "que as redes sociais têm valor econômico".
A primeira utilização conhecida do conceito de capital social foi feita em 1916, por LJ Hanifan:
…às coisas intangíveis [que] são importantes para o cotidiano das pessoas: boa vontade, amizade, solidariedade, interação social entre os indivíduos e as famílias que compõem uma unidade social... Uma pessoa apenas existe socialmente, se deixada a si próprio… Mas se ela entrar em contato com o seu vizinho, e estes com outros vizinhos, haverá uma acumulação de capital social, que pode imediatamente satisfazer suas necessidades sociais e que podem ostentar uma potencialidade social suficiente para a melhoria substancial da comunidade, para as condições de vida de toda a comunidade. A comunidade como um todo se beneficiará pela cooperação de todas as suas partes, enquanto que o indivíduo vai encontrar nas suas associações as vantagens da ajuda, da solidariedade… bem como seu vizinho no clube.
Segundo o antropólogo organizacional Ignácio García da Universidade de Buenos Aires, o termo refere-se às redes de relacionamento baseadas na confiança, cooperação e inovação que são desenvolvidas pelos indivíduos dentro e fora da organização, facilitando o acesso à informação e ao conhecimento.
Os benefícios da gestão estratégica do Capital Social para os executivos foram brilhantemente identificados pelo sociólogo Ronald Burt da Universidade de Chicago. As investigações analisaram as estruturas de rede do capital social de colaboradores chaves em distintas organizações.
Ele chegou à conclusão de que aqueles executivos que desenvolvem Capital Social de qualidade – criando “pontes” com pessoas e grupos em regiões estratégicas das suas redes, denominadas por Burt como “buracos estruturais” (structural holes) - se destacam marcadamente de seus pares nos seguintes aspectos:
Obtém promoções mais velozmente;
São avaliados de maneiras mais satisfatórias;
Aprendem mais sobre o ambiente organizacional e o mercado no qual atuam;
Melhoram a eficácia e a eficiência das equipes que integram e dirigem;
Contribuem mais com o bem comum organizacional.
CAPITAL DE TERCEIROS
É formado por recursos oriundos de empréstimos e financiamentos; as dívidas da empresa com fornecedores: duplicatas a pagar; com funcionários: salários a pagar; e com o governo: tributos a pagar, também constituem recursos de terceiros à disposição da empresa.
Representam ainda, os recursos originários de terceiros utilizados para a aquisição de ativos de propriedade da entidade, correspondendo ao passivo exigível.
Usualmente, uma empresa não é financiada somente por capital próprio, mas também através de endividamento, ou seja, capital de terceiros. Esse capital não necessariamente possui o mesmo risco do capital próprio e, por conseguinte, sua remuneração deve ser também estimada. 
 A taxa que representa o custo efetivo da dívida reflete a taxa de juros em que a empresa consegue se financiar no mercado e normalmente é representada pela taxa livre de risco, adicionada a um prêmio pelo risco de inadimplência (default) da empresa regulada e um prêmio pelo risco do país em que ela está inserida.
Em geral, o custo do capital de terceiros é menor que o de capital próprio até o limite em que o endividamento excessivo aumenta significantemente a probabilidade de inadimplência. Até esse nível, o financiamento através de emissão de dívidas possibilita uma redução no WACC (Weighted Average Cost Of Capital - Custo Médio Ponderado do Capital) devido aos benefícios fiscais gerados pelo endividamento.
A escolha da relação ótima entre capital e dívidas, de forma a atingir o menor custo médio ponderado de capital, é conhecida como estrutura de capital ótima, pois, o endividamento de uma empresa implica benefícios fiscais que também devem ser considerados na estimativa de seu custo médio ponderado de capital.
 No Brasil considera-se como a taxa marginal efetiva corporativa de impostos a alíquota de Imposto de Renda de 25%, acrescida da CSLL de 9%, totalizando uma taxa marginal de 34%. 
ANÁLISE DE MERCADO
A análise de mercado é um dos componentes do plano de negócios que está relacionado ao marketing da organização. Ela apresenta o entendimento do mercado da empresa, seus clientes, seus concorrentes e quanto a empresa conhece, em dados e informações no mercado onde atua.
Ela precisa estar presente desde o início do planejamento do produto ou serviço, isso diminui o número de riscos e faz com que o empreendedor conheça o seu próprio produto, serviço ou marca.
 Essa análise permite ainda conhecer de perto o ambiente onde o produto/serviço se encontra. O mercado está composto pelo ambiente onde a empresa e produto se localizam, pela concorrência e pelo perfil do consumidor.
A forma mais comum de se fazer esta análise é por meio da pesquisa de mercado, que consiste na coleta de informações junto ao consumidor, concorrente ou fornecedor; e quando a mesma é realizada corretamente, oferece informações consistentes e seguras que, somadas à experiência e ao sentimento do empreendedor, tornam o processo decisório mais rico e preciso. 
Além da pesquisa formal, ações como visitar a concorrência para verificar os pontos fortes e fracos, ouvir reclamações de clientes ou mesmo observar como as pessoas caminham dentro de uma loja são importantes fontes deinformações que não devem ser desprezadas por novos e antigos empresários.
O consumidor final é atraído pela transparência e confiabilidade nas informações da empresa; esta característica além de facilitar os negócios, gera maior presença e prestígio no mercado.
A definição do mercado leva em conta a análise da Indústria/Setor, a descrição do segmento de mercado, a análise SWOT do produto/serviço e a análise da concorrência.
Análise da Indústria/Setor
A análise da indústria apresenta as informações a respeito do tamanho, crescimento e estrutura da indústria/setor em que sua organização está inserida. Inicia-se com a coleta de informação do setor ao qual pertence o produto/serviço. Essa informação é discriminada em termos dos objetivos e pode estar relacionada com a estrutura da indústria e do setor em termos estatísticos, práticas de marketing e o composto de marketing.
Essa informação pode ser usada para monitorar mudanças no setor e aproveitar as oportunidades decorrentes dessas mudanças em nichos específicos.
Descrição do Segmento de Mercado
O segmento de mercado é definido a partir das características do produto, estilo de vida do consumidor (idade, sexo, renda, profissão, família, personalidade, etc.) e outros fatores que afetam de uma maneira direta o consumo do produto, como localização geográfica, por exemplo, pois, definido o setor em que atua e o seu mercado, é preciso identificar e mostrar quais porções particulares, ou segmentos deste mercado são o alvo a atingir.
O mercado alvo não é aquele que a empresa imagina, mas sim, aquele que pode consumir o seu produto. Geralmente, para segmentar um mercado é necessário ter um conhecimento mais abrangente, não somente qualitativo, mas também quantitativo do mesmo.
Um segmento de mercado é um conjunto de clientes que tem necessidades e desejos em comum. Ao agrupar clientes semelhantes, é possível satisfazer as necessidades específicas de forma mais eficaz. Quanto mais recursos e opções esses clientes demandam, mais razões a entidade tem para dividi-los em grupos.
Análise SWOT do produto/serviço
Avaliando os pontos fortes e fracos dos principais concorrentes em relação ao produto/serviço que a entidade oferece será mais fácil transformar os pontos fracos em oportunidades e melhorar o produto/serviço em questão, tentando eliminar as ameaças dos concorrentes e os riscos envolvidos.
Análise da Concorrência
A concorrência deve ser avaliada em relação aos produtos/serviços e à organização, sendo que neste último, desde a etapa de planejamento estratégico. 
Demanda, oferta e equilíbrio de mercado
Segundo Wagner (2007),
A partir da demanda e da oferta de mercado são determinados o preço e quantidade de equilíbrio de um dado bem ou serviço. O preço e a quantidade, entretanto, dependerão da particular forma ou estrutura desse mercado, ou seja, se ele é competitivo, com muitas empresas produzindo um dado produto, ou concentrado em poucas ou uma única empresa. 
 Para buscar entender como as unidades individuais da economia (produtores, consumidores, trabalhadores, etc.) agem e reagem uns sobre os outros, é importante conhecer a Microeconomia, que é a parte da ciência econômica que se dedica ao estudo do comportamento das unidades de consumo que são representadas pelos consumidores; as empresas e suas produções bem como seus custos; a produção, os fatores de produção e os preços de produtos e serviços. 
Wagner (2207), ainda diz que “Na análise das estruturas de mercado, avaliam-se os efeitos da oferta e da demanda, tanto no mercado de bens e serviços quanto no mercado de fatores de produção.”
DEMANDA
É a quantidade de produtos que compradores desejam e podem adquirir a diversos níveis de preço. Há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem. É a chamada Lei Geral da Demanda – para o consumidor, se o preço estiver subindo, ele comprará menos.
Essa relação pode ser observada a partir dos conceitos de escala de procura, curva de procura ou função demanda; economistas supõem que a curva ou a escala de procura revela as preferências dos consumidores, sob a hipótese de que estão maximizando sua utilização, ou grau de satisfação no consumo daquele produto. Ou seja, subjacente à curva há toda uma teoria de valor, que envolve os fundamentos psicológicos do consumidor. A curva de procura inclina-se de cima para baixo, no sentido da esquerda para a direita, refletindo o fato de que a quantidade procurada de determinado produto varia inversamente com relação a seu preço (ceteris paribus).
Entre alguns fatores determinantes da demanda estão:
Bens substitutos: aqueles que quando aumenta o preço de um bem aumenta a demanda por outro.
Bens Complementares: aqueles que quando aumenta o preço de um bem diminui a demanda por outro.
Pode-se citar ainda: o preço, a renda, o gosto, a expectativa, a marca, o número de consumidores, o atendimento, a localização, a forma de pagamento, a qualidade, a propaganda, etc.
2.5.2 OFERTA
É a quantidade de produtos que vendedores desejam e podem produzir para vender a diversos níveis de preço. Existe uma relação direta/positiva entre preço e quantidade. É a chamada Lei Geral da Oferta - para o empresário, se o preço estiver subindo, ele vai vender mais produtos.
Entre alguns dos fatores determinantes da oferta, estão: o preço, a tecnologia, a concorrência, a demanda, a religião, os impostos, etc.
EQUILÍBRIO
O mercado de um produto encontra-se em equilíbrio quando as quantidades oferecidas desse produto são iguais as quantidades procuradas, ou seja, o preço para o qual as quantidades oferecidas vão ser iguais às quantidades procuradas é o preço de equilíbrio.
A quantidade de equilíbrio é a quantidade em que tanto a procura como a oferta são iguais. Quando a oferta é maior que a demanda, ocorre liquidação por parte das empresas como forma de reduzir seus estoques. Quando a demanda é maior que a oferta, as empresas aumentam a quantidade ofertada e, conseqüentemente, os preços dos produtos, fazendo assim com que a demanda diminua. Nesses dois casos, o objetivo da empresa é levar o mercado para o preço e quantidade de equilíbrio.
Havendo igualdade entre oferta e demanda, terá uma harmonização entre os variados interesses entre os produtores e os consumidores.
Estruturas de Mercado
Um mercado é o ponto de encontro entre os produtores e os vendedores de um dado produto, isto é, entre a oferta e a procura desse bem; o termo é também utilizado para analisar a formação do preço do produto, que é o objeto de troca.
Consideram-se habitualmente, partindo do critério da atomicidade, nove possíveis estruturas de mercado: concorrência, oligopólio, monopólio, oligopsónio, oligopólio bilateral, monopólio condicionado, monopsónio, monopsónio condicionado e monopólio bilateral.
Resumidamente, serão citadas as quatro mais importantes:
Concorrência perfeita é, acima de tudo, caracterizada pela existência de inúmeros compradores e vendedores, de tal forma que nenhuma empresa consiga, por si só, ter influência sobre o preço de mercado (são aquilo a que se chama price-takers). O mercado de concorrência é, na sua essência, totalmente aberto.
No mercado monopolista ou imperfeito, por seu lado, existem muitos compradores, mas apenas um vendedor do produto. É um mercado fechado, em que existem barreiras à entrada de novas empresas. 
No mercado oligopólio, existem poucas empresas e poucos consumidores. Há interação entre as entidades: as ações de umas são afetadas pelas (re)ações de outras, que por sua vez são afetadas pelas ações das primeiras. A característica central é a de que cada empresa toma em consideração o comportamento de todas as outras, ao tomar as suas decisões quanto ao preço a praticar e ao volume da produção.
Nesse estudo, considera-se em muitos casos a situação particular de duopólio (oferta formada por duas empresas); neste contexto que surgem variados modelos, entre os quais estão os clássicos modelos de Cournot (duasempresas seguidoras na quantidade produzida), de Bertrand (duas empresas seguidoras nos preços), de Stackelberg (uma empresa líder e outra seguidora na quantidade), aos quais se juntam o de liderança de preço (uma empresa líder e outra seguidora nos preços.
No mercado monopolístico, existe um elevado número de empresas, cada uma das quais a produzir um produto que é um substituto imperfeito dos das outras empresas. Esta estrutura está situada entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas introduz dados novos, como a possibilidade de diferenciação do produto e a alteração dos gostos pela publicidade. É um mercado em que também existe a possibilidade de entrada e saída de empresas. Como exemplo de modelos monopolísticos, tem-se o de Chamberlin e os modelos espaciais.
FORMAÇÃO DE PREÇOS
Existe uma série de modelos sobre a o modo das empresas na formação de preços de seus produtos. A diferença maior entre esses modelos está condicionada ao objetivo ao qual a firma se propõe: maximizar lucros, maximizar participação no mercado, maximizar margem de rentabilidade sobre os cursos, etc. 
Quanto aos seus objetivos, as empresas defrontam-se com duas possibilidades principais: maximizar lucro e maximizar mark-up (margem sobre os custos diretos).
Dentro da teoria neoclássica ou marginalista, o objetivo da firma é sempre maximizar o lucro total:
Se a empresa aumenta a produção e a receita adicional for maior que o custo adicional, o lucro estará aumentando e a empresa neste caso, não encontra seu ponto ideal de equilíbrio;
Se a receita adicional for menor  que o custo adicional, o lucro estará caindo e o prejuízo aumentando. A receita marginal deve ser igualada ao custo marginal. 
CONTABILIDADE SOCIAL
A sociedade vem sofrendo transformações profundas nas mais diversas áreas, as quais exigem informações confiáveis e principalmente transparência por parte das empresas para que elas possam atuar de forma mais efetiva e eficiente.
Devido a isto, as entidades têm incluído a Contabilidade Social, ramo da contabilidade que incorpora distintos aspectos sociais, como a de recursos humanos, do meio ambiente e de caráter ético, pois, são muitos os benefícios dados por ela, e a idéia é fazer com que as empresas se unam a mesma, para que a Contabilidade Social consiga sua efetivação e êxito.
Isto é possível se a organização adotar uma gestão eminentemente participativa, envolvente e comprometida com todas as camadas que formam o sistema social e organizacional. Os empresários, neste novo papel, tornam-se cada vez mais aptos a compreender e participar das mudanças estruturais na relação de forças entre as áreas ambiental, econômica e social.
Devido à crescente responsabilidade social que devem assumir as entidades econômicas, surge a necessidade de elaborar e apresentar informação sobre as atividades relacionadas com essa responsabilidade.
A Contabilidade Social não só busca medir resultados no processo monetário, mas também toma o recurso humano desde a ótica humana, vendo-o como um ser que sente e que tem necessidades a satisfazer.
Cada um dos tipos de informação que compõem esta contabilidade tem registrado outras ramificações da mesma, entre as quais se destacam a Contabilidade Ambiental, a Contabilidade dos Recursos Humanos e a Informação de Caráter Ético.
A CONTABILIDADE SOCIAL COMO FERRAMENTA DE INFORMAÇÃO PARA A RESPONSABILIDADE SOCIAL
A Contabilidade Social põe à disposição de todas as partes integrantes da sociedade, informações relevantes acerca dos objetivos políticos, programas, atuação e contribuição dos objetivos sociais da empresa. Pode ser utilizada ainda, com o fim de melhorar a imagem da empresa e inclusive a tabulação dos gastos destinados a melhorar o bem-estar de seus trabalhadores ou a segurança pública de seus produtos ou do meio ambiente. 
Este tipo de informação social tem caráter voluntário, não regulamentado, não sujeito a auditorias e, portanto, carece de uniformidade. 
A Contabilidade Social contribui com elementos de caráter qualitativo que ajudam a orientar corretamente os administradores e empresários no manejo, fortalecimento e progresso do fator humano.
Neste sentido, as entidades devem desenvolver sistemas de informação que incorporem aspectos sociais de forma mais clara e estruturada, de maneira que se justifiquem suas atuações em determinados campos sociais, porque a Contabilidade Social se sustenta nas necessidades de prover mensagens enfocadas na chamada gestão social, que busca satisfazer as necessidades dos trabalhadores e melhorar o nível de vida da população mediante o aumento da qualidade de seus produtos.
A Contabilidade Social da empresa, de acordo com Ensuncho (2003), “não tem só o objetivo de produzir utilidades. Tem também um objetivo social fundamental: o homem.”
 
3 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO
4.1 FIGURAS
Figura 1 - Emerson Harrington, criador dos 12 Princípios da Eficiência.
Figura 2 - Frederick Taylor, o Pai da Administração Científica.
Figura 3 - Henri Fayol, fundador da Teoria Clássica da Administração. 
Figura 4 - Henry Ford, idealizador do Fordismo, em 1913.
Figura 5 - Max Weber, mentor da Teoria da Burocracia.
Figura 6 - O Balanced Scorecard para a tomada de decisões
Figura 7 - Dimensão da Responsabilidade Social, por Mendonça (2002).
4.2 QUADROS
Quadro 1 - As Funções Administrativas
Quadro 2 - Níveis Hierárquicos
Quadro 3 - Teoria Burocrática, por Chiavenato (2000)
Quadro 4 - Estimativa média do custo médio ponderado de capital em %.
4.2 TABELAS
Tabela 1 - Alavancagem média em %
Tabela 2 – Equilíbrio de Mercado
4 CONCLUSÃO
Ao término deste trabalho, pode-se perceber a necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a Revolução Industrial que levou profissionais de outras áreas, a exemplo da Engenharia, a buscar soluções específicas para problemas que não existiam antes. Dessa forma, surgiu a Ciência da Administração.
Essas teorias trouxeram ainda, as primeiras bases para a formalização da Administração, o que permitiu que a mesma entrasse para a grade de cursos universitários.
Percebeu-se também o quanto as primeiras teorias administrativas foram influenciadas pela visão mecanicista da época, com a preocupação de obter mais produtividade.
É preciso também ressaltar os pontos de convergências entre as teorias de Fayol e Taylor com as da Abordagem Clássica.
De acordo com o processo administrativo que visa tomar decisões sobre objetivos,  recursos, aumentar e garantir a qualidade das decisões, essas tarefas são importantes para que haja um melhor desempenho nas empresas, melhoria da qualidade nos processos, a cooperação dos funcionários e para alcançar as metas.
Viu-se ainda, que, em um sentido fundamental, o capital consiste de qualquer coisa produzida que pode aumentar o poder de uma entidade para executar um trabalho economicamente útil e que o conhecimento dos elementos da análise de mercado é particularmente importante no momento em que os objetivos estratégicos serão estabelecidos, bem como com os planos operacionais.
E por fim, a Contabilidade Social, que aparece como uma necessidade da empresa de contar com informação pertinente para tomar decisões inteligentes com relação à gestão social, medindo o impacto da entidade na sociedade.
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Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
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CONTEXTO EMPRESARIAL
CIDADE
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CONTEXTO EMPRESARIAL
Trabalho Interdisciplinar Individual apresentado à equipe de professores da UNOPAR, como requisito parcial para aprovação no 1º Período do Curso de Ciências Contábeis.
Orientadores: Prof.ª Vânia A. S. Machado
 Prof.ª Mônica Maria Silva
 Prof.ª Regina L. S. Malassise
 Prof. Sérgio G. Barboza
CIDADE
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