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Portfólio Individual - 5º semestre - A importância da Contabilidade e do Mercado Financeiro para a Gestão Industrial

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
2 A Contabilidade na atualidade e a Indústria.........................................................4
2.1 Setor industrial na atualidade.................................................................................4
2.2 A Contabilidade como ferramenta de geração de valor para as Indústrias......................................................................................................................4
2.3 Demonstrativos Contábeis Obrigatórios.................................................................5
3 Contabilidade de Custos Industriais.....................................................................7
3.1 Principais terminologias utilizadas na Contabilidade de Custos e Industrial......7
3.2 Formação do Preço de Venda com base nos custos.............................................8
3.3 Formação do Preço de Venda com base no mercado...........................................9
4 O Mercado Financeiro...........................................................................................10
4.1 O gestor industrial deve analisar a atuação do mercado financeiro no seu
negócio? O que exatamente deve ser analisado?.....................................................10
4.2 Como uma indústria pode aplicar os recursos excedentes (Lucros)?....................................................................................................................11
4.3 Capital de Terceiros.............................................................................................11
5 A Importância da Gestão de Custos na Indústria..............................................12
5.1 Análise da margem de contribuição e ponto de equilíbrio na Contabilidade.......12
5.2 Gestão de Custos e os resultados posivitos de sua aplicação nas decisões de preço, rentabilidade do produto e gerenciamento de seu custo.................................12
6 CONCLUSÃO.........................................................................................................14
REFERÊNCIAS..........................................................................................................15 
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INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é tratar da importância da Contabilidade e do mercado financeiro para a Gestão Industrial, área que vai além do conteúdo tático e operacional, mas também estratégico, de toda a cadeia de valor onde a mesma se insere.
É sabido que esta ciência trouxe inovações para o meio contábil, fortalecendo a busca e o domínio de técnicas em novas estruturas de produção, controle de estoques, corte de gastos, aumento dos lucros, exatidão nas informações fornecidas e competitividade das empresas, capacitando, utilizando e se adequando a ambientes distintos considerando aspectos econômicos organizacionais e humanos.
Ao longo do estudo será evidenciada a atenção que as empresas precisam dar ao que está acontecendo no mercado, estarem sintonizadas com o que diz respeito à concorrência, desempenho financeiro, consumidores e fornecedores, e para isso elas têm como ferramenta a gestão de custos e a sua utilização na formação e fixação de preços; e ainda, o conhecimento dos conceitos de ponto de equilíbrio e margem de contribuição que dão luz à análise dos dados.
Assim, percebe-se que uma metodologia contábil moderna e eficaz, traz o controle preciso de toda a demanda de uma indústria facilitando a tomada de decisões e o alcance dos seus objetivos finais.
A Contabilidade na atualidade e a Indústria 
A Contabilidade na atualidade tem sofrido grandes alterações, onde as mudanças têm trazido uma forma internacional de praticar o ofício. Essa nova mudança busca uma demonstração mais eficaz de todos os fatos envolvidos no ramo industrial, assim ela é entendida como um instrumento fundamental para a administração, e ferramenta reconhecida na tomada de decisão. 
Através de suas informações, a contabilidade na atualidade pode contar com aparatos tecnológicos, onde a informatização torna rápidos as demonstrações e lançamentos contábeis, trazendo retorno em tempo real aos seus usuários, e desta forma, torna-se uma ferramenta precisa na maneira de transmitir as informações de interesse para as decisões do gestor empresarial.
A partir das novas exigências, o profissional contábil se viu necessitado de constante atualização, obrigado a buscar meios de capacitação profissional, dentro da sua responsabilidade de estar demonstrando aquilo que a entidade solicita.
2.1 Setor Industrial na atualidade
A preocupação de todo gestor é fiscalizar toda a movimentação necessária para a execução de suas produções, por isso, a indústria tem buscado novos meios de controlar melhor o seu gerenciamento de custos da produção de bens e serviços a ser ofertados. Portanto, as indústrias atualmente vêm contando com instrumentos que sejam capazes de dar essas informações em tempo hábil, e um exemplo disto, é a Contabilidade Industrial cujo objetivo envolve a contabilização dos custos, demonstrando todos os gastos incorridos na produção de bens e produtos industriais. 
2.2 A Contabilidade como ferramenta de geração de valor para as Indústrias
A Contabilidade de Custo é uma ferramenta destinada exclusivamente ao departamento de produção de uma indústria etc., onde os gastos incorridos na fabricação dos produtos são contabilizados de forma rigorosa. Assim, podemos citar como exemplos de alguns custos, os salários do departamento de produção, a manutenção das máquinas, a compra de matéria prima fabril; já quanto aos salários do pessoal do departamento de vendas são despesas operacionais.
Santos e Lustosa (1998, p. 4) avaliam esses recursos financeiros da seguinte forma:
A distribuição do valor adicionado equivale ao conceito macroeconômico de Renda Nacional. A transformação de recursos intermediários em produtos e serviços finais só é possível pelo emprego dos fatores de produção (trabalho, capital, governo, empresa). Em termos gerais, a remuneração destes fatores (salário, juro, aluguel, imposto e lucro) pelas empresas constitui a renda em poder da sociedade, que retorna às empresas tanto na aquisição de seus produtos e serviços como sob a forma de novos financiamentos, reiniciando o ciclo econômico. (SANTOS; LUSTOSA, 1998p, 4).
Através das análises dos custos de uma produção, através das ferramentas contábeis, a Contabilidade tem como mensurar toda a movimentação financeira, compreendendo todas as etapas de planejamento, desde a produção até os clientes finais. Desta forma, é possível identificar passo a passo as formas de criação de valor que foram realizadas e discorrer sobre quais práticas podem ser adotadas futuramente.
2.3 Demonstrativos contábeis obrigatórios
Com o advento da lei 11.638/07 e 11.941/09 a contabilidade brasileira vem passando pelo processo de convergência as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), neste sentido, acompanhando a evolução do sistema contábil brasileiro o Conselho Federal de Contabilidade editou inúmeras normativas técnicas que tratam de assuntos eminentemente contábeis.
Segundo o IBRACON (NPC 27):
as demonstrações contábeis são uma representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados.
Com relação às demonstrações contábeis que obrigatoriamente deverão ser incluídas no livro diário - que têm o objetivo de refletir a situação financeira,como regra geral - destacamos o conjunto completo das demonstrações contábeis que está previsto no item 10 da NBC TG 26 (Res. CFC 1.185/09):
Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC): exceto as companhias fechadas, com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00;
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL);
Demonstração do Valor Adicionado (DVA), de elaboração obrigatória somente pelas companhias abertas;
Demonstração do Resultado Abrangente (DRA);
Notas Explicativas (NE's) e outros quadros analíticos necessários para esclarecimento da situação patrimonial e do resultado do exercício;
Balanço Patrimonial (BP);
Demonstração do Resultado do Período de Apuração;
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA).
De modo geral podemos sintetizar no quadro a seguir o conjunto completo das demonstrações contábeis por situação e natureza empresarial:
	Demonstração
Contábil
	ME e EPP ITCG
1000
	PME’s NBC TG
1000
	Regra Geral
	S.A. de Capital
Aberto
	B.P
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	D.R.
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	D.R.A
	Facultativa
	Pode ser substituída pela DLPA
	Obrigatório
	Obrigatório
	D.L.P.A.
	Facultativa
	Facultativa (Obrigatória se substituir a DRA ou a DMPL)
	Facultativa
	Facultativa
	D.M.P.L
	Facultativa
	Pode ser substituída pela DLPA
	Obrigatório
	Obrigatório
	D.F.C.
	Facultativa
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	N.E.
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	Obrigatório
	D.V.A
	Facultativa
	Facultativa
	Facultativa
	Obrigatório
Apesar desses demonstrativos não serem obrigatórios para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Demonstração do Resultado Abrangente e a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é estimulada pelo Conselho Federal de Contabilidade, porém, em todos os casos, quando obrigatórias, as Demonstrações Contábeis deverão ser apresentadas comparativamente, ou seja, pelo menos em duas colunas (ano e ano anterior) com os valores correspondentes de cada exercício.
CONTABILIDADE DE CUSTOS INDUSTRIAIS
A Contabilidade Industrial não forma uma ciência autônoma, apenas estuda a contabilidade aplicada às indústrias, e segundo o conceito de Salomão (2013), tem-se que “quando os estudos dos fenômenos são envolvidos aos patrimônios das empresas industriais, costuma-se denominar tal particularidade de contabilidade industrial”.
O campo de aplicação da Contabilidade de Custos abrange o patrimônio das empresas industriais, desta forma, também Salomão (2013) ainda acrescenta que “o custo relacionado às indústrias está relacionado ao conceito de consumo de bens e serviços para a fabricação de produtos, representados por matérias-primas, mão-de-obra e despesas gerais de produção efetivamente utilizadas ou consumidas para a fabricação dos produtos”.
3.1 Principais terminologias utilizadas na Contabilidade de Custos e Industrial
 Para uma melhor compreensão de custos, faz-se necessário diferenciar os diversos tipos de gastos, conforme especificado abaixo:
Gasto - sacrifício financeiro com que a entidade arca para qualquer obtenção de um produto ou realização de um serviço, representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro);
Investimento - gasto ativado em função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis a futuros períodos;
Custo - gasto relativo ao consumo de bem ou serviço no processo de produção de outros bens ou serviços;
Despesa - gasto relativo ao consumo de bem ou serviço que tem relação direta ou indireta com o processo de obtenção de receitas da entidade;
Desembolso - pagamento resultante da aquisição do bem ou realização do serviço;
Perda (despesa) - bem consumido ou serviço prestado de forma anormal e involuntária;
Desperdício - é o consumo intencional, que por alguma razão não foi direcionado à produção de um bem ou à prestação de um serviço;
Encargos - ônus, em geral, determinado pela legislação. Ex: encargos sociais: trabalhistas e previdenciários, encargos financeiros sobre desconto de títulos, encargos de depreciação, amortização e exaustão.
3.2 Formação do preço de venda com base nos custos
Toda empresa, seja industrial, comercial ou de serviços, precisa determinar, com precisão, seus preços de venda, sob pena de perder mercados (por praticar preços acima da concorrência) ou sofrer prejuízos pela venda de seus produtos, mercadorias e serviços abaixo do custo.
Considerando que o objetivo de todo empreendimento é auferir lucro Sanches (1998), diz que disto
 “surge à necessidade de se obter uma medida que indique se um empreendimento está realmente sendo eficaz. No intuito de gerar lucro, algumas empresas adotam estratégias eficazes e são bem sucedidas, enquanto outras não conseguem compartilhar do mesmo sucesso, podendo ser pela forma que a empresa se utiliza para formar os seus preços praticados de acordo com os custos de produção.”
A apuração dos custos se faz pelos próprios elementos da contabilidade, com auxílio de informações extra contábeis, como controles de estoques, rateios de custos indiretos, horas de produção, etc., e a formação do preço de venda, basicamente pode ser simplificada pela equação: (Custo + Lucro + Despesas Variáveis = Preço de Venda).
Nessa estratégia, a empresa determina o preço de seus produtos aplicando um percentual sobre seus custos, sejam de produção ou aquisição:
 Fonte: www.quantiz.com.br
Com muita frequência, a formação de preços é tratada de forma simplista, sendo o maior cuidado não deixar escapar nenhum item do custo, pois se trata de algo muito mais do que o simples processo de acumular custos e acrescentar  uma margem de lucro.
Para que o preço calculado produza consequências satisfatórias no curto, médio e longo prazo, alguns princípios devem ser observados, sendo importante lembrar que erros no processo de formação de preços podem   não ter efeitos negativos  sobre a empresa apenas  no curto prazo, porém, em longo prazo, esses erros trarão conseqüências de alguma forma.
3.3 Formação do preço de venda com base no mercado
Peterson & Peterson (1996), acreditam que para se formar o preço de venda faz-se necessário um conhecimento de fatores internos e externos, produção e aceitação de mercado.
Com base no mercado a ser atendido, pode-se justificar o fato de que as medidas de valor de mercado adicionado ao produto, quando aplicados de forma rígida, sem planejamento podem ser influenciadas por tamanho, peso, medida, qualidade, excesso de produção, custos desnecessários, durante a produção, mesmo quando se realizam ajustes para reduzir esta tendência de formar um preço não viável para o mercado disponível:
 Fonte: www.quantiz.com.br
Este método apresenta uma evolução em relação ao anterior, pois a empresa começa a avaliar o mercado antes de definir seus preços. Porém, ao balizar os preços com base apenas na concorrência, fica-se refém de uma política de preços que pode não ser a ideal para a entidade. 
As medidas de valor de mercado adicionado não são ajustáveis para eventos que estejam fora do controle da administração, desta forma o controle na formação desses preços de venda com base no mercado onde se deseja investir, deve ser analisado com base nas informações gerenciais macroeconômicas e microeconômicas.
Ainda segundo Peterson & Peterson (1996), deve haver uma preocupação por parte dos gestores empresarias quanto a observação de que as medidas de valor de mercado quando adicionados ao produto, poderão não ser melhores que o retorno das ações. 
O MERCADO FINANCEIRO
O mercado financeiro é um mecanismo que permite a compra e venda (comércio) de valores mobiliários (ações e obrigações), mercadorias (pedras preciosas ou produtos agrícolas), câmbio e outros bens. Ele engloba qualquer operação relacionada a dinheiro.
Segundo Sandroni (1994), o Mercado Financeiro é o
"conjunto formado pelo mercado monetárioe pelo mercado de capitais. Abrange todas as transações com moedas e títulos e as instituições que as promovem: banco central, caixas econômicas, bancos estaduais, bancos comerciais e de investimentos, corretoras de valores, distribuidoras de títulos, fundos de investimento, bolsas de valores, etc."
Existem mercados gerais, onde muitos produtos são comercializados, e mercados especializados, onde apenas uma mercadoria é negociada. 
4.1 O gestor industrial deve analisar a atuação do mercado financeiro no seu negócio? O que exatamente deve ser analisado?
O gestor industrial precisa conhecer o campo de atuação da entidade, qual a sua riqueza, e deste modo, fazer a mensuração da mesma pela qualidade de seus investimentos; fazer análise de mercado financeiro, que deve ser obtida pela relação de equilíbrio entre retorno e risco esperados; conhecer o mercado em seus ambientes internos e externos; através de pesquisas mercadológicas, analisar o mercado financeiro onde se está inserido; fazer estudo macro e microeconômico; entender sobre as margens de negociações financeiras e conhecer o público alvo e seus respectivos concorrentes.
Assaf Neto (1997) destaca que “todo o arcabouço conceitual das decisões financeiras tem sua avaliação fundamentada pelos resultados operacionais”, e a partir desse conceito, percebe-se que através do desempenho operacional pode ser discutida a viabilidade econômica do empreendimento, o lucro operacional onde são definidos os limites de remuneração das fontes de capital da empresa e as decisões de investimento, podem ser avaliadas pelos valores esperados de fluxos de caixa operacionais da entidade.
4.2 Como uma indústria pode aplicar os recursos excedentes (lucros)?
Quando uma empresa apresenta lucros excedentes, ela poderá investir em expansão de seus negócios como: compra de ações, aquisição de maquinário, qualificação de mão de obra e o aumento de produção. 
A existência de um saldo substancial de caixa em relação às necessidades financeiras programadas constitui experiência bastante comum para uma firma, especialmente em se tratando de empresa de grande porte. Tal situação surge periodicamente por influências de caráter sazonal; em outras palavras, registra-se no período de ritmo mais lento de produção e/ou volume de vendas mais reduzido. 
4.3 Capital de Terceiros
As empresas podem fazer uso de capital de terceiros para a aquisição de materiais, produtos, ou até mesma a criação de uma rede online.
Para que um gestor de uma indústria faça a aquisição de capital de terceiros, faz-se necessário levar em conta o custo desse capital apara a empresa, devendo ser analisado por um contador as situações envolvendo: juros e taxas, por exemplo, que podem acarretar um alto custo invalidando o projeto. Sempre é necessário um bom planejamento e tornar os riscos do investimento o mais calculado possível antes de fazer a escolha. 
O capital de terceiros é o dinheiro que é vindo de fora da sociedade empresarial, ou seja, não é capital próprio dos sócios, mas sim, financeiro vindo através de empréstimos de instituições bancárias, como a ofertas de ações. Ele corresponde ao passivo real ou passivo exigível da empresa. Ex: compra de um imóvel financiado pelo banco, compra de mercadorias a prazo.
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA INDÚSTRIA
A gestão industrial busca a melhoria da qualidade e da produtividade nas indústrias, atuando nas áreas de planejamento e de supervisão na coordenação de equipes de produção, no diagnóstico e na otimização de fluxos de logística.
5.1 Análise da margem de contribuição e ponto de equilíbrio na Contabilidade 
As indústrias buscam encontrar o ponto de equilíbrio para que possam controlar seus custos e lucros e assim alcançar seus objetivos que é o equilíbrio dos negócios da empresa.
Para JIAMBALVO (2002), o ponto de equilíbrio é entendido como sendo o número de unidades que precisam ser vendidas para uma organização atingir o equilíbrio, ou seja, alcançar um resultado que não implique em lucro ou prejuízo, mas sim um resultado zero.
A margem de contribuição disponibiliza informações gerenciais importantes, ela é analisada e feita a partir da soma do valor com que cada unidade de um produto é fabricada e comercializada, e a mesma, contribui para cobrir os custos de operação da empresa.
Uma forma de obter a Margem de Contribuição é pela dedução dos custos diretos (ou variáveis) do valor de venda.
5.2 Gestão de Custos e os resultados posivitos de sua aplicação nas decisões de preço, rentabilidade do produto e gerenciamento de seu custo
A Gestão de Custos, economicamente falando, tem como finalidade reduzir os gastos, controlar as despesas e contribuir para a tomada de decisão, demonstrando informações mais precisas para soluções de problemas existentes ou que possam surgir. 
Qualquer entidade de negócios comerciais busca os lucros de suas operações, assim, mais uma vez Sanches (1998), discorre que
desta forma a uma necessidade de se obter uma medida que indique se um empreendimento está realmente sendo eficaz ou se está deixando a desejar na produção de seus bens e serviços aos seus clientes.No intuito de gerar lucro, algumas empresas adotam estratégias eficazes e são bem sucedidas, enquanto outras não conseguem compartilhar do mesmo sucesso.
Uma das maneiras de garantir bons resultados é com o uso das ferramentas de gestão empresarial que são utilizadas, como o planejamento de produção e o controle dos custos de produção. Deste modo, a Gestão de Custos precisa definir prioridade, posicionar-se em relação aos concorrentes, apresentar um plano que, se executado de modo eficaz, levará a uma vantagem competitiva e definir aonde quer ir e como chegar até lá.
O gerenciamento do produto desde sua matéria prima até a execução final deve ser bem planejado, pois os custos de produção podem interferir no lucro final, assim, quando há uma excelente gestão, diversos custos podem ser minimizados, aumentando o retorno final com melhores lucros.
Até mesmo as pequenas e micro empresas buscam mensurar os custos, geralmente quem não faz este controle, pode não se manter por muito tempo no mercado e vir à falência, e são poucas as empresas que adotam um sistema coerente e eficaz. Nesse contexto, entra a contabilidade de custos como um sistema de informações contábil fundamental para o desempenho administrativo e operacional, diretamente relacionada com as funções de planejamento, orçamento, execução e controle.
Os desafios enfrentados pela economia nos últimos anos induziram as empresas a atuarem sobre os fatores de competitividade que estão sob sua esfera de decisão, o papel da contabilidade de custos, sendo um sistema de informações que auxilia os gestores no processo de administração dos negócios, capaz de produzir a informações que reflitam o valor econômico dos resultados e do processo de tomada de decisão, pois, o sucesso da competitividade da entidade depende fundamentalmente da gestão estratégica a qual inclui a gestão de custos.
CONCLUSÃO
Tendo em vista o desenvolvimento deste estudo, percebeu-se que nos dias atuais, num meio globalizado, a gestão estratégica de custos é a resposta para atender às demandas do sistema econômico com relação às novas perspectivas do mercado. Toda empresa com suas particularidades tem por objetivo planejar, produzir, comercializar, sempre melhorando sua imagem e de seus produtos ou serviços visando a continuidade no mercado, satisfazendo seus anseios e seus investimentos, com alta qualidade. Assim, notou-se que as principais ferramentas para melhorar esta competitividade é o controle de custos, aliado a profissionais contábeis capacitados e competentes, não só no âmbito comercial e de prestação de serviços, como também no âmbito industrial. Portanto, conclui-se que as exigências do mercado impõem às empresas ações ágeis, que garantam a sua competitividade e apesar dos importantes investimentos em novas tecnologias, as organizações reconhecem que o principalresponsável pela eficácia do processo produtivo ainda é o fator humano.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSAF NETO, A. A contabilidade e a gestão baseada no valor. Ribeirão Preto.
BERTI, A. Contabilidade e Análise de Custos. 1ª ed. (ano 2006), 4ª tir./Curitiba: Juruá, 2009. 292p.
BOMFIM, E. A.; PASSARELI, J. Custos e formação de preços. 5 ed., São Paulo: IOB, 2008
Bossi, Alexandre. A importância da gestão de custos na tomada de decisões. Disponível em: < http://contabilidadecustouna.blogspot.com.br/2010/06/contabilidade-de-custos.html> Acesso em: 10 mai. 2015
Capital de Terceiro. Disponível em: <http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/patrimonio2.php> Acesso em: 10 mai. 2015
COSTA, José Manoel da. Contabilidade Industrial: ciências contábeis/José Manoel da Costa. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
Demonstrações contábeis obrigatórias. Disponível em: <http://www.crcpr.org.br/new/content/publicacao/mailing/html/2013_06_17_informativofiscalizacao.html> Acesso em: 10 mai. 2015
FERREIRA, R. J. Contabilidade de Custo. 6 ed. Rio de Janeiro, 2010.
GUIMARÃES NETO, O. Analise de Custos. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2008.
JIAMBALVO, James. Contabilidade Gerencial, tradutor: Tatiana Carneiro Quírico, ed. LTC, Rio de Janeiro, 2000.
LEONE, George. Custos: planejamento, implantação e controle. São Paulo: Atlas, 2000.
MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 8.ed. - 3. reimpr. São Paulo: Atlas, 2008.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MERCADO DE RENDA VARIÁVEL. O que é Mercado Financeiro. Disponível em: < http://www.portalbrasil.net/rendavariavel/mercadofinanceiro.htm> Acesso em: 10 mai. 2015
NOGUEIRA, Daniel Ramos. Contabilidade de Custos: ciências contábeis/ Daniel Ramos Nogueira. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
PEREZ JR. , J.H; OLIVEIRA, L. M.; COSTA, R. G. Gestão estratégica de custos. 6. ed., 2. Reimpr. São Paulo: Atlas, 2010.
PETERSON, P. P.; PETERSON, D. R. Performance de empresas e medidas de valor adicionado. Virginia: Fundação de Pesquisa do Instituto de Analistas Financeiros Certificados, 1996. p.88.
PROENÇA, Fábio Rogério. Gestão de Custos/Fábio Rogério Proença, Edilson Gonçalves Moreira, Jurandir Domingues Júnior, Valdecir Knuth. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. 176p.
SANCHES, A. C. “Valor adicionado” como medida de desempenho de empresas. Belo Horizonte: Faculdade de Ciências Econômicas/UFMG, 1998. 41 p. (Monografia).
SANTOS, Ariovaldo dos. Demonstração contábil do valor adicionado - DVA - Um instrumento para medição da geração e distribuição de riqueza das empresas. 1999. Tese de Livre Docência - Faculdade de Economia e Contabilidade da Universidade de São Paulo, São Paulo. 
WERNKE, R. Gestão de Custos: uma abordagem prática. São Paulo, 2001
Wikipédia – A enciclopédia livre. Contabilidade de Custos. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade_de_custos> Acesso em: 10 mai. 2015
Wikipédia – A enciclopédia livre. Mercado Financeiro. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_financeiro> Acesso em: 10 mai. 2015
Zanluca, Júlio Cesar. Demonstrações contábeis (ou financeiras). Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/demonstracoescontabeis.htm> Acesso em: 10 mai. 2015
Zanluca, Júlio César. Formação do Preço de Venda. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/formacao-do-preco-de-venda.htm> Acesso em: 10 de mai. 2015
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XXXXXXXXX
A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO MERCADO
FINANCEIRO PARA A GESTÃO INDUSTRIAL
CIDADE
ANO
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A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO MERCADO
FINANCEIRO PARA A GESTÃO INDUSTRIAL.
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Gestão de Custos, Contabilidade de Custos e Industrial, Estrutura das Demonstrações Contábeis e Mercado Financeiro e de Capitais.
Orientador: Prof. Alcides José da Costa Filho
 Prof. Valdeci Araújo
 Prof. Alessandra Petrechi de Oliveira
 Prof. Regis Garcia
 
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