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CONTROLADORIA aula 3 das telas

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Aula 3: A Controladoria no Processo de Gestão
Ao final desta aula, o aluno será capaz de:
1. Identificar o conceito de Gestão Empresarial e suas subdivisões; 
2. reconhecer o processo decisório e suas etapas; 
3. identificar o conceito de modelo de gestão econômica – GECON.
A abordagem do conceito de gestão empresarial requer o conhecimento da etimologia da palavra gestão, a qual deriva do latim gestione, que quer dizer ato de gerir, gerência, administração. Portanto, gestão e administração são sinônimos.
Para Robbins (1978, p. 33), administração é o processo universal de completar eficientemente atividades, com e através de outras pessoas.
Gerir é fazer as coisas acontecerem. A pessoa que faz a gerência, denominada gestor, é quem toma as decisões para que as coisas aconteçam, de tal forma que a empresa atinja seus objetivos. Assim, administrar é conduzir a organização para seus objetivos.
Existe sempre na empresa um modelo de gestão, embora nem sempre definido formalmente. Esse modelo de gestão insere os aspectos culturais dos gestores.
Para melhor entendimento do que seja modelo de gestão, será tomado o conceito que Kakagawa (1987, p.48) dá a modelo: “é a representação abstrata e simplificada de objetos, sistemas, processos ou eventos reais”.
Portanto entende-se modelo de gestão como sendo a representação abstrata, por meio de ideias, valores e crenças, expressas ou não por meio de normas e regras que orientam o processo administrativo da empresa. O modelo de gestão envolve: objetivos, princípios organizacionais, princípios de delegação e princípios de avaliação de desempenho.
. Os princípios organizacionais são regras que definem a estruturação, a divisão do trabalho e as relações de mando e subordinação.
. Os princípios de delegação de poder são regras que definem a atribuição de tarefas e de poder para sua execução, bem como a responsabilidade pelos resultados.
. Os princípios de avaliação de desempenho são regras que estipulam como devem ser avaliados os desempenhos das áreas.
A gestão operacional ou especializada está disseminada por todas as áreas de atividades da empresa, quer sejam de produção ou de logística, tais como: recursos humanos, produção, vendas, compras, finanças, manutenção etc. A ênfase da gestão operacional volta-se para a execução dos trabalhos, em busca de uma linha de produto/serviço de cada atividade, da forma mais eficiente e racional possível. Preocupa-se mais com o modus operandi de cada área da empresa.
A gestão financeira enfatiza os problemas de caixa e liquidez da empresa, de forma a permitir a tomada de decisões em termo de programação financeira. São basicamente duas as funções da gestão financeira: (a) aquisição dos fundos que a empresa precisa para operar e (b) distribuição eficiente desses fundos entre os vários usos.
A gestão econômica é o conjunto de decisões e ações orientado por resultados, mensurados segundo conceitos econômicos. Na gestão econômica, procura-se avaliar a forma pela qual a empresa atinge seus resultados econômicos, e tem como ponto de sustentação o planejamento e o controle. A gestão econômica consolida as demais, tendo em vista que todas as atividades em uma empresa devem estar voltadas para o resultado econômico da mesma.
Processo de Gestão ou Processo Decisório
A missão das diversas áreas de uma empresa é dar suporte à gestão dos negócios da mesma, de modo a assegurar que ela atinja seus objetivos, por meio do produto/serviço feito para a empresa, de forma eficiente.
O objetivo de cada área não pode estar dissociado do objetivo maior, ou seja, do objetivo da empresa. Assim, cada área da empresa tem um processo de gestão, também denominado de processo decisório, pois é em cada etapa desse processo que as decisões são tomadas.
Esse processo decisório ocorre tanto no âmbito global, ou seja, na empresa como um todo, quanto nas diversas áreas das quais a ela é composta. Entretanto, o processo decisório das diversas áreas deve estar sempre integrado ao processo decisório global, porque as áreas existem para que a empresa obtenha melhores resultados na busca de sua eficácia.
Os estados ou etapas do processo decisório se dividem em três:
• Planejamento: Estratégico, Operacional; • Execução; • Controle.
O planejamento consiste em estabelecer com razoável antecedência missões e objetivos da empresa, estudar e selecionar os caminhos alternativos, implantar a estrutura e implementar os planos e ideias escolhidas.
A missão (objetivo determinado) e a continuidade (objetivo natural) são objetivos permanentes a serem perseguidos pela empresa, sendo frutos de um planejamento que antecede a todos os demais.
A partir daí pode-se conceituar o planejamento em um sentido amplo, como sendo a determinação dos objetivos a serem atingidos e dos meios pelos quais esses objetivos devem ser alcançados.
È a ponte que serve de elo entre o estágio onde estamos e o estágio para onde vamos.
Variáveis Exógenas: São as que independem da ação da empresa, cabendo à mesma apenas tomasr decisões para melhorar o impacto das variações positivas e minimizar o impacto de variações negativas. Elas podem ser divididas em macroeconômicas e Mercadológicas.
Variáveis Endógenas :São as controláveis pela empresa, em sua maioria decorrentes de decisão da mesma. Dividem-se em: Objetivos, Políticas de negócios, Previsões e orçamentos preliminares, Parâmetros dos CIF e Padrões.
 Classificação do Planejamento
De acordo com a amplitude ou nível de atuação do planejamento, podemos classificá-lo em três tipos:
1-Planejamento Estratégico 2-Planejamento Tático 3-Planejamento Operacional
Planejamento Tático
Geralmente é enfocado como o planejamento estratégico de cada área. Confunde-se, pois, com o próprio planejamento estratégico da empresa como um todo, se tratarmos cada área da empresa como outra empresa, inserida num cenário ambiental que é a empresa maior.
Consiste na definição de políticas e metas operacionais da empresa, consubstanciadas em planos para um determinado período de tempo, em consonância com as diretrizes estratégicas estabelecidas.
Da mesma forma, como no planejamento estratégico, a missão, as crenças, os valores, o modelo de gestão e a responsabilidade social da empresa fazem parte do input do planejamento operacional. Informações a respeito da situação atual, objetivo que se quer atingir (situação desejada) e mais as diretrizes estratégicas, resultantes do planejamento estratégico, também perfazem as entradas do sistema de planejamento operacional.
A fase de execução do planejamento operacional subdivide-se em diversas etapas, utilizando-se, em cada uma, o sistema de informações como suporte. 
A primeira etapa diz respeito ao desenvolvimento de políticas operacionais alternativas, isto é, parâmetros para tomada de decisões repetitivas possíveis, em função do plano estratégico. A segunda etapa refere-se à escolha das políticas operacionais, as quais implementam o sistema de informações. A etapa a seguir é a elaboração de planos alternativos.
O plano aprovado é detalhado e processado no sistema de informações. Esse plano contém: (a) políticas operacionais; (b) objetivos operacionais; (c) ações a serem executadas; e (d) procedimentos.
O plano resultante do planejamento operacional que, após quantificado física e monetariamente, passa a denominar-se plano orçamentário (orçamento), implementará o input na etapa execução do processo decisório.
Controle
É a função do processo administrativo que, mediante a comparação com padrões previamente estabelecidos, procura medir e avaliar odesempenho e o resultado das ações, com a finalidade de realimentar os tomadores de decisões, de forma que possam corrigir ou reforçar esse desempenho ou interferir em funções do processo administrativo, para assegurar que os resultados satisfaçam aos desafios e aos objetivos estabelecidos.
O processo de controle envolve três aspectos:
• Comunicar a informação acerca dos planos propostos; • Motivar as pessoas a realizar os planos; • Relatar desempenho.
Resumidamente temos que: o planejamento é a base para o controle; a informação é o guia para o controle e a ação é a essência do controle.
Classificação do Controle
O controle pode ser caracterizado de diversas formas, dependendo do enfoque. Dessa maneira, pode ser diferenciado, basicamente, quanto à fase do processo de gestão e quanto ao nível.
Quanto à fase do processo de gestão
 Pré-controle: Também denominado controle antecedente, prévio, preliminar ou preventivo.  Refere-se às atividades de controle e avaliação efetuadas antes da ocorrência do evento ou fato que se pretende controlar, com o intuito de prevenir ou impedir a ocorrência de atos indesejáveis. O modelo de gestão, o planejamento estratégico e os planos operacionais, principalmente os planos orçamentários, funcionam como instrumentos do pré-controle.
 
Controle concomitante: Também denominado atual, corrente ou em tempo real. Refere-se às atividades de controle e avaliação efetuadas ao mesmo tempo da ocorrência do evento ou fato que se pretende controlar, ajustando-se o desempenho ainda em curso a fim de alcançar um objetivo.
Pós-controle: Também denominado controle subsequente ou corretivo.  Refere-se às atividades de controle e avaliação efetuadas após a ocorrência do evento ou fato que se pretenda controlar.  Não permite qualquer ação corretiva relativamente ao desempenho completado. 
Em função dos desvios ocorridos, determina suas causas e ajusta os parâmetros do sistema para operações futuras.  O pós-controle funciona como um mecanismo motivador no sentido de que uma variância desfavorável comunicada por meio de relatórios gerenciais estimula o gestor a implementar ações para corrigir o desempenho de sua área.
Quanto ao nível 
Estratégico: Consiste na verificação das relações da empresa com o ambiente, comparação com as diretrizes estratégicas e decisões de alteração de objetivos em função de mudanças ambientais e consequentes ameaças e oportunidades à empresa, má condução do negócio ou falsas premissas na elaboração das diretrizes estratégicas.
Tático: Consiste na verificação das relações de cada área de responsabilidade da empresa com seu ambiente, comparação com o respectivo plano tático e decisões de alteração de objetivos em função de mudanças ambientais e consequentes ameaças e oportunidades à empresa e mais diretamente àquela área, má gestão da área ou falsas premissas na elaboração do plano tático (ou estratégico, com reflexos na área).
Operacional: Consiste na verificação do cumprimento das metas estabelecidas no plano operacional (como o plano orçamentário) das áreas e da empresa como um todo. Está ligado também à execução pela verificação dos desvios em relação aos padrões existentes no momento da execução das tarefas, frequentemente diferente daquele usado na elaboração do plano orçamentário.
A comparação do realizado com o orçado e com o padrão visa estabelecer respectivamente a eficácia e a eficiência da área ou da empresa como um todo, consubstanciando-se no princípio da Administração por Exceção. Os desvios, se significativos quanto ao primeiro ou ao segundo fator na concepção do gestor (em harmonia com o modelo de gestão empresarial), originarão as ações corretivas necessárias ao desempenho da área de responsabilidade da empresa.
O modelo da Gestão Econômica – GECON
 O modelo de gestão econômica, denominado por Modelo GECON, foi desenvolvido no Brasil pelo Professor do Departamento de Controladoria e Contabilidade da FEA-USP, Armando Catelli.
Podemos dizer que o GECON é um modelo gerencial de administração por resultados econômicos, que incorpora um conjunto de conceitos integrados dentro de um enfoque holístico e sistêmico buscando a eficácia empresarial.
As principais características do modelo de gestão econômica são a administração por resultados econômicos, a incorporação de conceitos e definições integrados, cujo objetivo é conduzir as empresas à eficácia, o englobamento do processo de gestão e o suporte feito por um sistema de informação. O modelo é estruturado dentro de uma concepção holística, pois considera, conforme ensina Peleias (2002, p.19), a empresa um sistema composto de partes em constante interação.
Considera ainda a interação da organização com o ambiente em que se insere, observando dois aspectos importantes:
1. as relações de troca com o meio externo (aquisição de insumos, em sentido amplo, e o fornecimento de produtos e serviços);
2. o equilíbrio dentro do ambiente econômico (traduzido no atendimento das demandas geradas pelo ambiente e na garantia de continuidade da empresa).
A concepção holística do modelo GECON compreende a integração dos modelos de:
Gestão: é um conjunto de princípios que define a forma de gestão da empresa. É formado pelas crenças e valores dos acionistas/proprietários e principais gestores, que orientam e influenciam as diversas atividades empresariais, em especial o processo de tomada de decisões; estabelece os parâmetros e regras básicas que norteiam a busca de objetivos e resultados; explicita princípios direcionadores e uniformizadores para o cumprimento da missão da empresa;
Decisão: é a estruturação formal do processo decisório, considerando o processo de gestão, os eventos, transações e atividades realizados em uma empresa (nos níveis planejado e realizado); é fundamental para a constituição do protótipo do sistema de informação;
Mensuração: é o modelo relativo ao processo de mensuração física, monetária e de acumulação de resultados dos eventos, transações e atividades sobre os quais os gestores tomam suas decisões;
Informação: considera a geração, acumulação e utilização de informações gerenciais; contempla aspectos relativos à qualidade das informações (confiabilidade, correção, oportunidade, utilidade, entre outros) e a lógica do processo decisório.
No âmbito de sistemas de informação, o modelo GECON contempla, de forma lógica, racional e integrada os subsistemas de contabilidade, padrões e orçamentos utilizando conceitos existentes, apresentados e discutidos há várias décadas em textos sobre contabilidade, custos, contabilidade gerencial, orçamentos, controladoria e sistemas de informação. 
O relacionamento proposto e o conjunto de conceitos utilizados visam a avaliação do patrimônio e dos resultados da empresa em termos econômicos.
O sistema de informação para gestão econômica é um instrumento para que os gestores atuem no sentido de otimizar os resultados e integra-se ao processo de gestão, procurando atender a esses usuários em todas as fases do processo. 
Está estruturado nos módulos a seguir descritos:
• Módulo de variáveis ambientais: é um banco de dados com informações de naturezas variadas, para subsidiar os gestores durante o planejamento estratégico; • Módulo de simulações: subsidia os gestores durante a fase de pré-planejamento, gerando informações que permitam a análise dos resultados econômicos a serem alcançados pelas alternativas operacionais selecionadas; • Módulo orçamentário: subsidia os gestores durante a fase de planejamento operacional de médio, curto e longo prazos, gerando informações sobre os eventos planejados. Fornece os parâmetros contra os quais os resultados e desempenhos serão avaliados.
• Módulo de resultados realizados: subsidia os gestoresno controle da atividade empresarial. Permite registrar os eventos e transações ocorridos e a obtenção de informações para a análise entre o planejado e o realizado.
1. A gestão empresarial pode ser dividida em três grandes vertentes. Aquela que se preocupa com o modus operandi de cada área da empresa e que está voltada para a execução dos trabalhos e tarefas da forma mias eficiente e racional possível é:
Parte superior do formulário
 1) Gestão operacional 
 2) Gestão empresarial 
 3) Gestão financeira 
 4) Gestão econômica 
Parte inferior do formulário
2. Os estados ou etapas do processo decisório são:
Parte superior do formulário
 1) Estratégico, tático e operacional 
 2) Planejamento, execução e controle 
 3) Operacional, financeiro e econômico 
 4) Antecedente, concomitante e subsequente 
Parte inferior do formulário
3.A função do processo administrativo que, mediante a comparação com padrões previamente estabelecidos, procura medir e avaliar o desempenho e o resultado das ações, com a finalidade de realimentar os tomadores de decisões, de forma que possam corrigir ou reforçar esse desempenho ou interferir em funções do processo administrativo, para assegurar que os resultados satisfaçam aos desafios e aos objetivos estabelecidos, é:
Parte superior do formulário
 1) Controladoria 
 2) Planejamento 
 3) Controle 
 4) Certificação 
Parte inferior do formulário
4.A concepção holística do modelo GECON compreende a integração de diversos modelos. Aquele que se refere ao processo de quantificação física, monetária e de acumulação de resultados dos eventos, transações e atividades sobre os quais os gestores tomam suas decisões é o modelo de:
Parte superior do formulário
 1) Gestão 
 2) Decisões 
 3) Informação 
 4) Mensuração 
Parte inferior do formulário
5.O processo de controle envolve três aspectos:
 
I – Comunicar a informação acerca dos planos propostos
II – Desmotivar as pessoas a realizar os planos
III – Relatar o desempenho
 
Considerando as afirmativas, pode-se afirmar que está correto:
Parte superior do formulário
 1) Apenas a afirmativa I 
 2) As afirmativas I e III 
 3) As afirmativas II e III 
 4) Apenas a afirmativa III 
 
Parte inferior do formulário

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