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FISIOPATOLOGIA -AULA 12 E 13-DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO (JÚNIOR PEREIRA)

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DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO 
JÚNIOR PEREIRA
ENFERMAGEM
UNIFAVIP –DEVRY:2015
CARUARU-PE
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As funções principais do sistema nervoso são detectar, analisar e transmitir informações.
 As informações são coletadas pelos sistemas sensoriais, integradas pelo cérebro e utilizadas para gerar sinais enviados às vias motoras e autonômicas para o controle dos movimentos e das funções viscerais e endócrinas;
Distúrbios do sistema nervoso
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Essas ações são controladas pelos neurônios, que são interconectados para formar redes de sinalização, como os sistemas motor e sensorial.
O entendimento da fisiopatologia das doenças do sistema nervoso requer conhecimentos da biologia dos neurônios e das células gliais bem como da anatomia das redes neurais. 
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Distúrbios do sistema nervoso
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Distúrbios do sistema nervoso:o que é o sistema nervoso?
Divisão do Sistema Nervoso 
 Sistema Nervoso Central: 
 Recepção e Interpretação de Estímulos (Aferência). 
 Desencadeadora de Respostas (Eferência). 
SNC: Situa-se no Esqueleto Axial: Crânio e Coluna Vertebral 
 Sistema Nervoso Periférico: 
Vias de Recepção de Estímulos 
Vias de Condução de Estímulos 
 SNP: Localiza-se nas Extremidades
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Distúrbios do sistema nervoso:o que é o sistema nervoso?
Fisiologia do sistema nervoso
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Fisiologia do sistema nervoso
O sistema nervoso detecta estímulos externos e internos, tanto físicos quanto químicos, e desencadeia as respostas musculares e glandulares. Assim, é responsável pela integração do organismo com o seu meio ambiente.
Ele é formado, basicamente, por células nervosas, que se interconectam de forma específica e precisa, formando os chamados circuitos neurais. 
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Funcionalmente, pode-se afirmar que o SN é composto por neurônios sensoriais, motores e de associação. 
As informações provenientes dos receptores sensoriais aferem ao Sistema Nervoso Central(SNC),são integradas (codificação/comparação/armazenagem/decisão) por neurônios de associação ou interneurônios, e enviam uma resposta que são eferentes a algum orgão efetor (músculo, glândula).
As respostas desencadeadas pelo SNC são tão mais complexas quanto mais exigentes forem os estímulos ambientais (aferentes).
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Fisiologia do sistema nervoso
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Distúrbios do sistema nervoso:HISTOLOGIA E BIOLOGIA CELULAR
Neurônios:
A função principal dos neurônios é receber, integrar e transmitir informações às outras células. 
Os neurônios consistem em três partes: dendritos, que são processos alongados e finos que recebem as informações do ambiente ou dos outros neurônios; corpo celular;
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Astrócitos:
Desempenham várias funções metabólicas,imunológicas, estruturais e de suporte nutricional necessárias ao funcionamento normal dos neurônios.
Essas células possuem numerosos processos que irradiam do corpo celular,circundam os vasos sanguíneos e recobrem as superfícies do cérebro e da medula espinhal.
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Distúrbios do sistema nervoso:HISTOLOGIA E BIOLOGIA CELULAR
Oligodendrócitos e células de Schwann:
As membranas plasmáticas dos oligodendrócitos do SNC e das células de Schwann do sistema nervoso periférico envolvem os axônios. 
A camada ao redor do axônio,é chamada de bainha de mielina.
Entre as bainhas de mielina das células gliais adjacentes formam-se espaços conhecidos como nodos de Ranvier;
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Distúrbios do sistema nervoso:HISTOLOGIA E BIOLOGIA CELULAR
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Micróglia:
Embora os linfócitos e os monócitos do sangue periféricos saiam da circulação, entrem no SNC e exerçam suas funções de patrulhamento.
A micróglia (localizada no SNC) funciona como reservatório principal das células efetoras imunes. 
Essas células parecem originar-se dos precursores medulares da linhagem dos macrófagos-monócitos e invadem o SNC durante o período perinatal.
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Distúrbios do sistema nervoso:HISTOLOGIA E BIOLOGIA CELULAR
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Distúrbios do sistema nervoso:HISTOLOGIA E BIOLOGIA CELULAR
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Distúrbios do sistema nervoso:HISTOLOGIA E BIOLOGIA CELULAR
Distúrbios do sistema nervoso:células
O estudo das doenças do sistema nervoso central (SNC),como o dos demais órgãos e sistemas, tem como pré-requisito obrigatório o conhecimento de noções básicas da estrutura e funções de seus componentes celulares, quais sejam, neurônios, astrócitos, oligodendrócitos. epêndima e micróglia 
O tecido nervoso, altamente especializado e suscetível a diversas formas dc agressão, apresenta reações e lesões celulares que dependem do tipo. intensidade e duração do agente agressor das características das células constituintes c da integridade da comunicação intercelular;
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Distúrbios do sistema nervoso:células
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Distúrbios do sistema nervoso:células
Distúrbios do sistema nervoso:anatomia do sistema nervoso
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Distúrbios do sistema nervoso:anatomia do sistema nervoso
No SNC, existem as chamadas substâncias cinzenta e branca. 
A substância cinzenta é formada pelos corpos dos neurônios e a branca, por seus prolongamentos. 
Com exceção do bulbo e da medula, a substância cinzenta ocorre mais externamente e a substância branca, mais internamente. 
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Os órgãos do SNC são protegidos por estruturas esqueléticas (caixa craniana, protegendo o encéfalo; e coluna vertebral, protegendo a medula - também denominada raque) e por membranas denominadas meninges, situadas sob a proteção esquelética: dura-máter (a externa), aracnóide (a do meio) e pia-máter (a interna). 
Entre as meninges aracnóide e pia-máter há um espaço preenchido por um líquido denominado líquido cefalorraquidiano ou líquor ;
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Distúrbios do sistema nervoso:anatomia do sistema nervoso
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Distúrbios do sistema nervoso:anatomia do sistema nervoso
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Distúrbios do sistema nervoso:anatomia do sistema nervoso Divisão do sistema nervoso
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Distúrbios do sistema nervoso:anatomia do sistema nervoso divisão do sistema nervoso(cerebelo)
O córtex cerebelar pode ser dividido em três regiões anatômicas:
O lobo flóculo-nodular ,formado pelo flóculo e pelo nódulo do verme, tem conexões com os núcleos vestibulares e é importante para o controle da postura e dos movimentos oculares.
O lobo anterior está em posição rostral à fissura primária e inclui o restante do verme. Essa estrutura influencia a postura, o tônus muscular e a marcha. 
O lobo posterior abrange o restante dos hemisférios cerebelares, é importante para a coordenação e o planejamento dos movimentos voluntários habilidosos iniciados pelo córtex cerebral.
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Distúrbios do sistema nervoso:anatomia do sistema nervoso divisão do sistema nervoso(cerebelo)
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Distúrbios do sistema nervoso:anatomia do sistema nervoso fisiologia geral
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Distúrbios do sistema nervoso:anatomia do sistema nervoso fisiologia geral
Córtex Cerebral:
 Funções: Pensamento /Movimento voluntário /Linguagem /Julgamento / Percepção.
Cerebelo:
 Funções:Movimento
/Equilíbrio /Postura /Tônus muscular.
Tronco Encefálico:
 Funções:Respiração /Ritmo dos batimentos cardíacos /Pressão Arterial.
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Mesencéfalo :
 Funções:Visão /Audição /Movimento dos Olhos  /Movimento do corpo.
Tálamo:
 Funções:Integração Sensorial /Integração Motora.
Sistema Límbico:
 Funções:Comportamento Emocional /Memória /Aprendizado /Emoções /Vida vegetativa (digestão, circulação, excreção etc.).
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Distúrbios do sistema nervoso:anatomia do sistema nervoso fisiologia geral
Distúrbios do sistema nervoso:anatomia do sistema nervoso fisiologia geral
O hipotálamo, também constituído por substância cinzenta, é o principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais responsáveis pela homeostase corporal. 
Ele faz ligação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino, atuando na ativação de diversas glândulas endócrinas ;
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Distúrbios do sistema nervoso:anatomia do sistema nervoso fisiologia geral
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Sistema nervoso somatossensorial
As vias somatossensoriais transmitem informações como toque, pressão, temperatura, dor, vibração e posição e movimento das partes do corpo..
Além disso, essas informações são retransmitidas aos neurônios motores corticais para ajustar os movimentos finos e manter a postura. 
Algumas fibras sensoriais ascendentes, principalmente as fibras da dor, entram no mesencéfalo e projetam-se à amígdala e ao córtex límbico, onde contribuem para as respostas emocionais à dor.
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Sistema nervoso somatossensorial
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Sistema nervoso somatossensorial
O Sistema Nervoso Periférico 
O sistema nervoso periférico (SNP) é a parte do sistema nervoso que se encontra fora do sistema nervoso central (SNC). 
É constituído por fibras (nervos), gânglios nervosos e órgãos terminais. Os nervos se dividem em três tipos:
Nervos Sensitivos: são os nervos que tem o papel de transmitir os impulsos nervosos do órgão receptor até ao SNC;
Nervos Motores: conduzem o impulso codificado no encéfalo (SNC), até ao órgão efetor;
Nervos Mistos: tem o mesmo papel que os nervos sensitivos e motores ao mesmo tempo.
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O Sistema Nervoso Periférico 
SNP Voluntário ou Somático 
O SNP voluntário ou somático tem por função reagir a estímulos provenientes do ambiente externo;
Ele é constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos esqueléticos;
 O corpo celular de uma fibra motora do SNP voluntário fica localizado dentro do sistema nervoso central e o axônio vai diretamente do encéfalo ou da medula até o órgão que inerva;
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SNP Voluntário ou Somático 
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SNP Voluntário ou Somático 
SNP autônomo ou visceral
O SNP autônomo ou visceral tem por função regular o ambiente interno do corpo, controlando a atividade dos sistemas digestivos, cardiovascular, excretor e endócrino. 
Ele contém fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração. 
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SNP autônomo ou visceral
Um nervo motor do SNP autônomo difere de um nervo motor do SNP voluntário pelo fato de conter dois tipos de neurônios, um neurônio pré-gânglionar e outro pós-gânglionar. 
O corpo celular do neurônio pré-gânglionar fica localizado dentro do sistema nervoso central e seu axônio vai até um gânglio, onde um impulso nervoso é transmitido sinapticamente ao neurônio pós-gânglionar. 
O corpo celular do neurônio fica no interior do gânglio nervoso e seu axônio conduz o estímulo nervoso até o órgão efetuador, que pode ser um músculo liso ou cardíaco.
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SNP autônomo ou visceral
O SNP autônomo (SNPA) é dividido em dois ramos: simpático e parassimpático, que se distinguem tanto pela estrutura quanto pela função. 
Quanto à estrutura, os ramos da SNPA simpático e parassimpático diferem pela localização do gânglio na via nervosa. 
Enquanto os gânglios das vias simpáticas localizam-se ao lado da medula espinal, distantes do órgão efetuador, os gânglios das vias parassimpáticas estão longe do sistema nervoso central e próximos ou mesmo dentro do órgão efetuado
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SNP autônomo ou visceral
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SNP autônomo ou visceral
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SNP autônomo ou visceral
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Fisiopatologias do sistema nervoso
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
Além de responsáveis por elevada mortalidade, pré e pós-natal,as malformações do SNC são a causa mais frequente de encefalopatia crônica na infância. 
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
Podem ser determinadas por anomalias cromossômicas (p. ex., trissomia dos cromossomos 13. 18.21), por fatores ambientais (álcool, deficiência de ácido fólico, irradiação, infecções virais) ou por distúrbios genéticos transmitidos por herança autossômica ou ligada ao cromossomoX. recessiva ou dominante; 
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O período indutivo, que ocorre nos primeiros 30 dias de gestação, diz respeito à capacidade que uma determinada camada germinativa tem de produzir modificações em outra.
O folheto mesodérmico induz o ectoderma suprajacente à formação da placa neural, processo esse que ocorre por volta da segunda semana. 
Na terceira semana, forma-se a goteira neural e. no 2 1.° dia. esta se fecha, surgindo o tubo neural (neurulação).
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
CRANIORRAQUÍSQUISE TOTAL,ANENCEFALIA E MIELÓSQUISE :
São lesões incompatíveis com a vida que decorrem, respectivamente, da ausência total de neurulação e do não-fechamento anterior e posterior do tubo neural. 
Na anencefalia, há ausência da maior parte das estruturas encefálicas e dos ossos da abóbada craniana,que permanece aberta e desprovida de pele na sua parte superior.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
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Aderida à base do crânio, existe massa irregular de tecido nervoso residual e vasos sanguíneos dilatados, denomina a área cerebrovascular. 
Os olhos são afastados e protruso se as órbitas prolongam-se diretamente com a base do crânio(aspecto de sapo).
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
anencefalia
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MIELÓSQUISE
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Meningoencefalocele: 
É a herniação do tecido encefálico e das meninges através de aberturas dos ossos do crânio, decorrente de distúrbios do fechamento anterior do tubo neural.
MENIGOMIELOCELE:
É a herniação decorrente de defeito da neurulação da porção posterior do tubo neural. 
Em 80% dos casos, ocorre na região lombar, sendo os restantes, por ordem de frequência, nas regiões cervical, sacral e torácica.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
MENIGOMIELOCELE E MENINGOENCEFALOCELE 
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MEGALENCEFALIA:
Cérebros excessivamente grandes e pesados(acima de 1.800g)podem constituir variantes constitucionais sem significado patológico ou fazer parte de algumas síndromes
como a do X frágil, gigantismo cerebral, acondroplasia, nanismo tanatofórico etc.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
MEGALENCEFALIA
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ESQUIZENCEFALIA: 
Muita controvérsia existe não só a respeito do termo como da etiopatogênese desse tipo relativamente comum de malformação cerebral caracterizada por uma fenda que cinde o hemisfério cerebral, geralmente da superfície pial à parede ventricular.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
ESQUIZENCEFALIA
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HIDROCEFALIA CONGÊNITA:
Hidrocefalia consiste no aumento do volume e da pressão do liquor.
Quando este se acumula no sistema ventricular, fala-se em hidrocefalia interna para distingui-la da externa,em que o liquor está retido no espaço subaracnóideo.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
HIDROCEFALIA CONGÊNITA:
A hidrocefalia é comunicante quando a circulação do liquor não é impedida: é não-comunicante quando existe impedimento ao acesso do liquor ao espaço subaracnóideo, espinhal ou intracraniano, por obstrução do III ventrículo, do aqueduto cerebral,do IV ventrículo ou das aberturas laterais ou mediana do IV ventrículo.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
HIDROCEFALIA
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HIDROCEFALIA
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SIRINGOMIELIA:
Consiste na presença, na medula espinhal, de cavidade tubular distinta do canal central, que cresce progressivamente e se estende a vários segmentos, preferencialmente cervicotorácicos.
A cavidade ocupa o centro da medula,atingindo a linha mediana ao nível do cruzamento das vias da sensibilidade termoálgica.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
SIRINGOMIELIA:
Pode também se estender colunas anteriores e posteriores e comprimir os funículos laterais e posteriores,causando distúrbios motores e dissociação da sensibilidade (déficit da sensibilidade térmica e dolorosa e preservação da táctil).
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
PORENCEFALIA :Em sentido amplo, qualquer cavidade no interior do cérebro pode ser chamada porencefalia.Entretanto, esse termo deve ser reservado para designar cavidades mais ou menos amplas resultantes dc agressões hipóxico-isquêmicas que ocorrem durante a gestação.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
HIDRANENCEFALIA:Quando isquemia e/ou hipoxia são mais extensas, provocando necrose quase total dos hemisférios cerebrais, estes podem se reduzir a um saco cístico cheio de líquido e cuja parede membranosa é formada apenas pela pia-aracnóide e uma fina película glial;
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
ULEGIRIA:Lesões hipóxico-isqucmicas que ocorrem tardiamente na gestação, no período perinatal ou pós-natal precoce, lesam essencialmente o córtex cerebral c são responsáveis pelo quadro de ulegiria (giro cicatricial).
LEUCOMALÁCIA PERIVENTRICULAR:As lesões são focais,geralmente bilaterais e simétricas, e se localizam nas vizinhanças dos ventrículos laterais,em particular junto a seus ângulos dorsolaterais. 
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
DOENÇA DE GAUCHER:A doença de Gaucher tipo é a forma visceral pura, mais comum em judeus asquenazim. com idade de apresentação e quadro clínico variáveis, sem comprometimento do SNC. 
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
DOENÇA DE GAUCHER:
O tipo II é a forma neuropática infantil, que se inicia por volta dos três meses de idade e leva a deterioração psicomotora progressiva ou morte no decorrer do segundo ou terceiro ano de vida.Visceromegalia (sobretudo esplenomegalia) é sinal clínico importante. 
O tipo III. além do comprometimento visceral, exibe igualmente deterioração psicomotora, afetando crianças e jovens.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
LEUCODISTROFIAS:As leucodistrofias compreendem um grupo heterogêneo de doenças que têm em comum urna alteração geneticamente determinada na mielina do SNC. 
cuja formação defeituosa acarreta atraso de maturação (hipomielinização) ou impossibilidade de manutenção (desmielinização), provocando sua desintegração mais ou menos precoce.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
DOENÇA DE WILSON:Doença de herança autossômica recessiva, é devida a mutações no gene situado no cromossomo 13q.14-3 que codifica a proteína transportadora do cobre ATP7B (ceruloplasmina). 
Em consequência desse defeito, há deposição anormal de cobre nos tecidos, em particular no fígado, encéfalo e córnea.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
ATEROSCLEROSE CEREBRAL :E a doença vascular mais frequente do SNC, sendo uma das principais causas de infarto cerebral e da demência de origem vascular ou demência por múltiplos infartos.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
ATEROSCLEROSE CEREBRAL :
Aterosclerose cerebral e mais grave quando se associa a hipertensão arterial, diabete melito. hiperlipidemia e tabagismo. 
Acomete as artérias carótidas internas, em seu trajeto extra c intracraniano,os grandes vasos do polígono de Willis.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
ATEROSCLEROSE CEREBRAL 
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ANGIOPATIA HIPERTENSIVA:
Aterosclerose cerebral é mais frequente e mais intensa nos pacientes com hipertensão arterial de longa duração. 
A hipertensão arterial determina alterações estruturais da parede das artérias de pequeno calibre (diâmetro menor do que 500 M-m) e arteríolas (diâmetro menor do que 50 p.m), denominadas angiopatia hipertensiva.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
ARTERITES:As doenças vasculares inflamatórias representam um grupo de afecções de difícil diagnóstico pela variabilidade de lesões e de manifestações clínicas. 
Etiologia e patogênese são controversas, e os achados histopatológicos nem sempre são específicos. As arterites podem ser divididas em infecciosas e não infecciosas.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
Na doença de Tàkayasu ou síndrome do arco aórtico ou doença sem pulso: o arco aórtico, o tronco braquiocefálico e a aorta descendente são os principais vasos lesados, podendo haver comprometimento das artérias carótida comum esquerda e subclávia esquerda.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
A angiíte primária do SNC é uma afecção dc etiologia desconhecida, pouco frequente, caracterizada pelo envolvimento de vasos dc médio e pequeno calibres e arteríolas do espaço subaracnóideo e do parênquima cerebral.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
ANEURISMAS SACULARES:Os aneurismas saculares são lesões comuns e representam a principal causa de hemorragia subaracnóidea não-traumática. 
Óbito por ruptura de aneurisma sacular representa 16% a 24% de todos as mortes por doença cerebrovascular. 
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
ANEURISMAS SACULARES:
Manifestam-se em cerca de 60% dos casos entre 40 e 60 anos de idade, sendo raros cm crianças; menos de 5% dos aneurismas saculares são diagnosticados abaixo dos 20 anos.
Os aneurismas comprometem mais o sexo feminino, com relação de 3:2. Cerca de 15% dos aneurismas saculares são familiais, a maioria de herança autossômica dominante, incidindo numa faixa etária mais jovem e com maior tendência à multiplicidade.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
ANEURISMA CEREBRAL 
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MALFORMAÇÕES VASCUIARES
O SNC é sede dc malformações vasculares que podem causar hemorragia ou permanecer assintomáticas, sendo encontradas apenas casualmente à necropsia. 
Representam em geral defeitos congênitos decorrentes de desordens do mesoderma.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
Malformação arteriovenosa :Também chamada de aneurisma arteríovenoso, a malformação arteriovenosa (MAV) decorre da não-interposição de capilares entre artérias e veias durante a embriogênese e está constituída por enovelados de artérias, veias e vasos malformados, com perda dos achados estruturais das artérias e veias normais.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
Angioma venoso ou malformação venosa :É a malformação vascular mais comum,sendo quase sempre achado de necropsia. 
Telangiectasia :Consiste cm aglomerado de capilares dilatados separados por tecido nervoso normal, com poucos milímetros dc diâmetro. 
Quase sempre assintomática, localiza-se habitualmente na ponte.
sendo na maioria das vezes achado de necropsia. Ao exame macroscópico, apresenta-se como pequenas hemorragias.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
TELENGIECTASIA E ANGIOMA
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Fisiopatologias do sistema nervoso
Hemangioma cavernoso ou cavernoma :é uma lesão circunscrita, vermelho escura. esponjosa, medindo em geral menos de 2 cmde diâmetro, por vezes múltipla.
Hislologicamente, é formado por vasos justapostos de calibre variável, com paredes finas ou espessadas. fibrosadas. deixando pouco ou nenhum tecido nervoso de permeio.
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Hipóxia/Anóxia :
Hipóxia é o termo usado para designar a redução da oferta de 02, no ar inspirado, no sangue ou na sua utilização pelas células. 
O termo anóxia é comumente empregado como sinônimo, embora a ausência de oxigênio :no ar inspirado,no sangue ou nos tecidos seja um fenômeno raro.
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Fisiopatologias do sistema nervoso
Exceto em condições de asfixia e inalação de nitrogênio puro.
Hipóxia pode ser encontrada nas seguintes situações clínicas:
 Hipoxia hipôxica (anóxia anôxica)
 Hipóxia anêmica (anóxia anêmica
Hipóxia histotóxica (anóxia histotóxica) 
Hipóxia isquêmica {anóxia isquêmica
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Fisiopatologias do sistema nervoso
Isquemia: 
Define a condição na qual o FSC é insuficiente, de forma temporária ou permanente, para manter as funções cerebrais normais,podendo resultar em necrose do tecido nervoso. 
O grau e a extensão da necrose dependem de vários fatores:circulação colateral preexistente, grau e duração da isquemia, magnitude e rapidez da redução do FSC, idade do paciente. 
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Fisiopatologias do sistema nervoso
Isquemia: 
Esses fatores, aliados ao local de lesão, determinam as manifestações clínicas, a evolução e a sobrevida do paciente.
 Isquemia pode ser dividida em isquemia regional, ou infarto cerebral,e isquemia global transitória, ou encefalopatia hipóxico -isquêmica.
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Fisiopatologias do sistema nervoso
COMO OCORRE HIPÓXIA E ANOXIA
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COMO OCORRE HIPÓXIA E ANÓXIA
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Fisiopatologias do sistema nervoso
INFARTO CEREBRAL (ISQUEMIA REGIONAL): 
É a necrose isquêmica de uma determinada área do tecido nervoso secundária à redução acentuada ou interrupção do fluxo sanguíneo cerebral (FSC), por obstrução arterial ou venosa.
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Fisiopatologias do sistema nervoso
INFARTO CEREBRAL (ISQUEMIA REGIONAL): 
A causa mais comum de obstrução vascular é trombose arterial e embolia. 
Hipotensão arterial durante o curso de arritmias cardíacas, vasoespasmo após episódio de hemorragia subaracnóidea e aumento da viscosidade sanguínea são mecanismos também responsáveis pelo desencadeamento de infarto cerebral. 
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Hemorragias intracranianas e
intra-raquianas
Hemorragias intracranianas podem ser classificadas de acordo com a etiologia e com a sede, sendo importante conhecer as diferentes localizações da hemorragia porque,segundo a sede do sangramento e a etiologia, a sintomatologia, a evolução clínica e o tratamento são diferentes.
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A sede da hemorragia guarda relação estreita com a etiologia.Os locais podem ser: 
(1) extradural ou epidural: entre os ossos cranianos e a lace externa da dura-máter;
 (2) subdural:entre a face interna da dura-máter e a face externa da aracnóide;
(3) subaracnóidea: no espaço subaracnóideo; 
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Hemorragias intracranianas e
intra-raquianas
(4)parenquimatosa ou intracerebral: na intimidade do tecido nervoso encefálico; 
(5) subependimária, na matriz germinativa subependimária de fetos prematuros; 
(6) intraventricular, nos ventrículos cerebrais;
 (7) intramedular ou hematomielia: na intimidade do tecido nervoso da medula espinhal.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Hemorragias intracranianas e
intra-raquianas
HEMORRAGIAS CEREBRAIS
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HEMORRAGIAS CEREBRAIS
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Fisiopatologias do sistema nervoso
ENCEFALITE RÁBICA (RAIVA, HIDROFOBIA) :
É transmitida pela mordida de um animal contaminado,geralmente o cão.
 A doença é encontrada na maioria dos países da Ásia, África e América Latina, no primeiro continente atingindo grandes proporções na índia (mais de 10.000 casos por ano) e,em menor grau,em Bangladesh(mais de 1.000 casos por ano).
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Fisiopatologias do sistema nervoso
Depois de um período prodrômico de febre, cefaléia, malestar e parestesia no local da ferida, seguem-se sintomas de comprometimento do SNC que permitem classificar a raiva em dois tipos:
( I) raiva encefalítica ou furiosa; 
(2) raiva paralítica ou muda.
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Fisiopatologias do sistema nervoso
A doença é fatal e a sobrevida após o início dos sintomas, curta. com média dc 5 dias para os pacientes com a forma encefalítica e de 13 dias para os com a forma paralítica. 
A evolução final da doença é caracterizada por diminuição do nível de consciência e coma.
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HIDROFOBIA
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Fisiopatologias do sistema nervoso
DOENÇA DE CREIJTZFELDT-JAKO(DCJ) 
É a mais comum afecção associada a prions na espécie humana. Ocorre em indivíduos cm tomo de 50-70 anos e é quase sempre fatal em menos de dois anos de evolução. 
Sua incidência é estimada em 1:1.000.000 habitantes/ano.
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Fisiopatologias do sistema nervoso
DOENÇA DE CREIJTZFELDT-JAKO(DCJ) 
Em 85% a 90% dos casos, ocorre como forma esporádica (DCJs). 
Em 10% a 15% dos casos, a forma éfamilial (DCJj). devido a mutações no gene PRNP, cuja maioria ocorre no códon 200 (haplotipo E200K-129M).
 Uma
família brasileira com mutação no códon 183 (T183A-129M) foi recentemente descrita. 
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Fisiopatologias do sistema nervoso:esclerose múltipla
Esclerose múltipla (EM) é a doença desinielinizante mais frequente e mais importante. Indivíduos jovens, geralmente em torno de30 anos. são os mais afetados. 
E raro o início da doença na infância ou após os 50 anos. 
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Fisiopatologias do sistema nervoso:esclerose múltipla
Várias evidências indicam que a EM é uma doença autoimune mediada por linfócitos T contra um ou mais antígenos presentes na mielina (proteína básica da mielina,proteína proteolipídeo, glicoproteína do oligodendrócito e mielina) ou no oligodendrócito.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:esclerose múltipla
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Fisiopatologias do sistema nervoso:encefalomielite perivenosa
É doença desmielinizante que surge poucos dias a duas semanas após infecção virai das vias aéreas superiores, cachumba ou doenças exantemáticas virais (sarampo, rubéola, varicela) ouraramente,depois de vacinação anti-sarampo, Anticachumba, Antirubéola ou anti-rábica. 
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Fisiopatologias do sistema nervoso:demências
São numerosas as doenças do SN que causam demência A prevalência das demências aumenta particularmente após 65-75 anos. com taxas variando de 1,5% aos 65 anos, 4,1% aos 70-74 anos, 18,7% aos 75-84 anos e 32%-47.2% na população acima de 85 anos. 
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Fisiopatologias do sistema nervoso:demências
São muitas as causas de demência no idoso, mas as três principais são: doença de Alzheimer, demência com corpos de Lewy e doenças cerebrovasculares(demência vascular), responsáveis, respectivamente, por 42%-8I%, I5%-31% c 5%-25% dos casos. 
Demência de etiologia mista é comumente observada, especialmente doença de Alzheimer associada com demência com corpos de Lewy ou com demência vascular.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Doença de Alzheimer
A doença de Alzheimer (DA) é a causa mais comum de demência no idoso, e sua prevalência aumenta exponencialmente entre 65-95 anos.
Macroscopicamente, há redução do peso do encefalo, usualmente da ordem de 15%-35%.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Doença de Alzheimer
Na hipotrofia cortical difusa, bilateral e simétrica, predominando na parte medial do lobo temporal e nas áreas de associação dos lobos frontal e parietal, de intensidade variável, caracterizada por estreitamento dos giros e alargamento dos sulcos
 A formação hipocampal (hipocampo, subiculum e córtex entorrinal) diminui cerca de 60% nos pacientes em estágios avançados da doença.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Doença de Alzheimer
CRITÉRIOS NEUROPATOLÓGICOS PARA O DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico definitivo e seguro da DA é leito pelo exame neuropatológico. 
avaliação semiquantitativa á classificada Em ausente, esparsa, moderada e frequente e correlacionada com a densidade de placas esperada para a idade do paciente e com a presença ou ausência de manifestações clínicas de demência.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Doença de Alzheimer
Demência com corpos de Lewy
Os corpos de Lewy são inclusões intraciloplasmáticas neuronais de forma arredondada, com porção central eosinofílica,hialina, contendo faixas concêntricas, envolvida por halo claro delgado.
São encontrados nos neurônios pigmentados da parte compacta da substância negra, locus ceruleus e núcleo dorsal do vago.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Doença de Alzheimer
A demência com corpos dc Lewy é uma entidade clínicopatológica distinta que compartilha características clínicas e neuropatológicas comuns à doença de Parkinson e à DA. 
Representa a segunda causa mais frequente dc demência no idoso,com taxas variando de 15%-3 1%.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Doença de Parkinson
Também denominada paralisia agitante ou parkinsonismo idiopático, constitui uma das mais frequentes doenças degenerativas do SNC. 
Surge na idade pré-senil. 
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Doença de Parkinson
Há raros casos da forma familial da doença de Parkinson, a maioria de herança autossômica dominante, tendo sido identificadas mutações em oito diferentes genes, um dos quais relacionado com a proteína-sinucleína,principal componente do corpo de Lewy;
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Doença de Parkinson
São caracterizadas por sinais clínicos de parkinsonismo como rigidez,bradicinesia e tremor.
 O parkinsonisino tem várias causas, a mais comum sendo a doença de Parkinson.
Os pacientes que apresentam demência nas fases avançadas da doença, quando comparados como os pacientes sem demência, exibem número cerca de 10vezes maior de corpos de Lewy no córtex cerebral e áreas límbicas, sugerindo que este corpo de inclusão representa o substrato da demência na doença de Parkinson.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Doença de Parkinson
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Doença de Parkinson
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Doença de Huntington
E doença hereditária, de herança autossômica dominante causada por mutação no gene que codifica a proteína huntingtina.
localizado na porção distal do braço curto do cromossomo 4. 
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Doença de Huntington
O defeito básico consiste em repetição anormal da tríade CAG que normalmente varia de 9 a 36 cópias, enquanto na doença de Huntington a sequência de repetições é expandida, variando de 36 a 86 (média de 46).
Resultando em acúmulo de poliglutamina na molécula dc huntingtina e agregação desta proteína sob a forma de diminutas inclusões nucleares nos neurônios.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Doença de Huntington
A doença é pouco frequente c atinge principalmente o corpo estriado e o córtex cerebral. Manifesta-se em torno da quarta década da vida.
Clinicamente,há intranquilidade motora peculiar nas extremidades, na cabeça e no tronco ,além de rigidez muscular e alterações psíquicas que evoluem progressivamente para quadro demência.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Doença de Huntington
São causas menos comuns de coréia: 
(I) coreoacantose, em geral de transmissão autossômica recessiva, às vezes associada à abetalipoproteinemia. O exame hematológico de esfregaço a fresco revela acantócitos, que são hemácias malforniadas contendo "espinhos". 
(2) coréia de Sydenham, uma forma adquirida de coréia que se segue a infecção estreptocócica, geralmente associada à doença reumática.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Doença de Huntington
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Fisiopatologias do sistema nervoso:esclerose lateral amiotrófica
Em cerca de 90% dos casos, a doença é esporádica, manifesta se na sexta e sétima décadas da vida e evolui cronicamente. Leva à paralisia espástica com amiotrofia. 
A paralisia espástica é devida à lesão do neurônio motor superior (células de Betz).
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A amiotrofia se deve à desnervação muscular, pela
degeneração do neurônio motor inferior. Comprometimento dos nervoscranianos mais baixos provoca paralisia glossofaríngea e das cordas vocais. 
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Fisiopatologias do sistema nervoso:esclerose lateral amiotrófica
São acometidos seletivamente os neurónios motores superior e inferior. 
Há degeneração e desaparecimento das células piramidais dos giros pré e pós-central, em especial das células de Betz e das células da camada III.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:esclerose lateral amiotrófica
consequente degeneração axonal e gliose da via piramidal, visível desde a cápsula interna até os funiculos laterais, passando ao longo dos pedúnculos cerebrais, base da ponte e pirâmides bulbares;
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Fisiopatologias do sistema nervoso:esclerose lateral amiotrófica
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Fisiopatologias do sistema nervoso:esclerose lateral amiotrófica
Fisiopatologias do sistema nervoso:neuropatia axonal
Degeneração walleriana caracteriza-se por degeneração axonal e mielínica que se desenvolve distalmente à interrupçãodo axônio. 
em geral mecânica(secção,compressão) ou isquêmico.
A degeneração miclino-axonaldetermina proliferação das células de Schwann dentro de um tubo delimitado pela membrana basal remanescente.
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Lesões axonais e desmielinizantes
Neuropatia puramente axonal ou desmielinizante rara. 
Atrofia axonal, por exemplo, pode se acompanhar de uma desmielinização segmentar secundária. 
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Fisiopatologias do sistema nervoso:Lesões axonais e desmielinizantes
Por outro lado. as lesões desmielinizantes proximais graves podem se traduzir na biópsia de nervo distal por sinais de degeneração axonal aguda.
A importância das trocas metabólicas entre as células de Schwann e o axônio pode explicar em parte estes achados.
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LIVRO ROBBINS;
LIVRO BOGLIOLO;
LIVRO GUYTON;
LIVRO DE FISIOPATOLOGIA BÁSICA;
ARTIGOS CIENTIFICOS ;
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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