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* * DIREITO EMPRESARIAL I CURSO DE DIREITO – RUYTER BARCELOS) Maceió/AL, 2014.2 DIREITO EMPRESARIAL I - UNIDADE I 1.Introdução ao Direito Empresarial. 1.1 Noções Históricas. 1.2 Relações com outros ramos do direito e com a economia. 1.3 Evolução. Autonomia e características. 1.4 Fontes do Direito empresarial. Código Civil Italiano de 1942. NOME DA ÁREA OU CAMPUS (CAIXA ALTA) – Responsável pela apresentação (caixa alta e baixa) * * 1.Introdução ao Direito Empresarial • 1.1 Noções Históricas. Comércio existe desde a Idade Antiga – fenícios – leis esparsas para disciplinar o comércio Direito Comercial – regime jurídico sistematizado com regras e princípios. Não havia. Roma – jus privatorum ou jus civile – regras comerciais eram do direito privado. Idade Média – começam a surgir as raízes Dir Comercial. Disciplinar as relações mercantis. 1ª Fase Dir Comercial. Ressurgem os Burgos. Renascimento Mercantil – fortalecimento do comércio marítimo. Poder Feudal. Direito local X Direito Canônico (repudiava o lucro) Classe burguesa em expansão faz seu próprio direito em função da atividade negocial. NOME DA ÁREA OU CAMPUS (CAIXA ALTA) – Responsável pela apresentação (caixa alta e baixa) * * Corporações de Ofício – papel social importante com autonomia . Usos e costumes mercantis observados nas relações jurídico-comerciais. Sem participação estatal. Associados elegiam os cônsules, que aplicavam as regras da corporação entre associados. Codificação privada do Dir Comercial. Surgem primeiros institutos jurídicos: títulos de crédito como letra de câmbio; sociedades (comendas); os contratos mercantis (contrato de seguro); e, os bancos. Características: informalismo e influência de usos e costumes no processo de elaboração das regras. Subjetivista: Dir a serviço do comerciante. * * Subjetivista: Dir a serviço do comerciante. Bastava que uma das partes fosse comerciante – aplicava o ius mercatorum, em detrimento dos demais direitos. Dir comercial era feito pelos comerciantes e para os comerciantes. Rompe com a doutrina contratual do direito romano – ligado ao instituto da propriedade, meio ou instrumento para adquirir ou transferir uma coisas. Ato Solene perde espaço! Liberdade na forma para contratar – comércio é dinâmico. 1ª Fase – sistema de jurisdição especial derroga o sistema jurídico comum tradicional e disciplina a nova realidade econômica. * * 1.2 Relações com outros ramos do direito e com a economia. Direito Civil Direito Processual Civil Direito Tributário Direito Penal Direito Administrativo Direito Constitucional Economia - Princípios Constitucionais norteadores da Ordem Econômica * * 1.3 Evolução. Autonomia e características. 2ª Fase Codificação napoleônica divide o direito privado: Código Civil de 1804 – atendia os interesses da nobreza fundiária – centrado na propriedade Código Comercial de 1808 – encarnava o espírito da burguesia comercial e industrial – valorizava a riqueza mobiliária. Critério para aplicar um ou outro? Doutrina francesa criou a teoria dos atos de comércio – quem os praticasse era comerciante. Aplicação do Código Comercial. Fora disso, Código Civil. * * O que são atos de comércio? Legislador definia! Descrevia as características básicas; Ex: Código de Comércio Português de 1833 e Espanhol de 1885. Enumeravam um rol de condutas típicas – atos de mercancia (BR). Evolução – 1ª Fase – mercantilidade – qualidade do sujeito – aplicada aos membros das corporações de ofício. Particularismos. Feudalismo. Idade Média. 2ª Fase – Napoleão bipartiu o direito privado. Objetivação do Dir Comercial. objeto – atos de comércio. Formação do Estado Nacionais na Idade Moderna. Igualdade. Deficiência: definir atividades econômicas sem estabelecer ligação mercantil. * * Doutrina estrangeira – duas formulações THALLER resumia atos de comércio como atividade de circulação de bens ou serviços. Alfredo Rocco dizia que era intermediação para a troca. Prevaleceu. Atos de comércio seriam aqueles que ou realizavam diretamente a referida intermediação (ato de comércio por natureza, fundamental ou constitutivo) ou facilitavam a sua execução (ato de comércio acessório ou por conexão) Não convenceram. Não englobam todas as relações jurídicas verificadas no mercado. * * Ex: prestação de serviços, agricultura, pecuária, negociação de bens imóveis (caráter sacro). Atos mistos ou unilateralmente comerciais. Ex: aqueles que eram comerciais para apenas uma das partes. Venda de produtos para consumidores. Comerciante – Código Comercial e Consumidor – Código Civil? Não! Vis atractiva do direito comercial. Cesare Vivanti criticava o direito de classe. Código Comercial de 1850 no Br Novo critério em 1942. * * BRASIL Leis de Portugal. Ordenações do Reino: Ordenações Filipinas, Manuelinas e Afonsinas. !808 – vinda da família real – criada a Real Junta de Comércio, Agricultura, Fabrica e Navegação. Direito Comercial brasileiro. 1832, começam estudos para o Código Comercial de 1850 – Lei 556. Adota a teoria francesa dos atos de comércio – Comerciante era aquele que exercia mercancia de forma habitual, como sua profissão. Código não dizia o que era mercancia Regulamento 737 de 1850 – Art. 19 * * Regulamento 737 foi revogado em 1875, mas o rol enumerativo continuo a ser considerado. Outros dispositivos legais: art. 57, Dec 2.044/1908 – operações com LC e NP. Art. 2º, § 1º, Lei 6.404/1976 – operações realizadas por S.A. Carvalho de Mendonça define atos de comércio: Atos de comércio por natureza – mercancia, como a compra e venda, as operações cambiais, a atividade bancária Atos de comércio por dependência ou conexão – facilitavam ou auxiliavam a mercancia Atos de comércio por força ou autoridade da lei * * Autonomia Autonomia didática – estudo e investigação nas universidades. Autonomia formal – corpo legislativo codificado. Autonomia substancial ou jurídica – pode ter seu conteúdo comprovado cientificamente – particular e original. Princípios próprios. Direito Civil regula família, sucessão, estado da pessoa e obrigações. Direito Comercial cuida das relações jurídicas ligadas ao empresário. * * características Cosmopolitismo – intercâmbio entre os povos. Ius Gentium Tratados Internacionais – Convenção de Genebra: LUG – LC e NP. Convenção de Varsóvia: transporte aéreo internacional Onerosidade – intuito econômico e especulativo. Lucro Informalismo – atividade dinâmica. Simplificação dos meios de prova nos contratos comerciais. Ex: TC, confissão de dívida, mútuo, cessão de crédito, dentre outros. * * Fragmentarismo – subdividido em diversos ramos e independentes. Ex: sociedades comerciais, falência e recuperação da empresa, TC, obrigações e contratos mercantis, etc. Princípios: Liberdade de iniciativa Liberdade de concorrência Garantia e defesa da propriedade privada Princípio da preservação da empresa Outros: limitação da responsabilidade dos sócios, autonomia dos títulos de crédito, maximização dos ativos * * 1.4 Fontes do Direito empresarial. * * Código Civil Italiano de 1942. 3ª Fase: Teoria da empresa. Critério da empresarialidade. Direito do comerciante para direito da empresa. Alberto Asquini – empresa com perfis: subjetivo -pessoa, (F ou J) o empresário, funcional – atividade econômica organizada, objetivo (patrimonial) – estabelecimento empresarial com seu conjunto de bens afetados, e corporativo – comunidade laboral. Unificação formal do Direito Privado. Civil é regime jurídico geral. Comercial é especial * * Teoria da empresa como critério delimitador do âmbito de incidência do regime jurídico-empresarial A empresa vista como atividade econômica organizada. * * *
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