Buscar

Aula sobre - Solução de NaOH 2.

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) 
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN) 
Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola (UAEA) 
Disciplina: Química Analítica 
Professora: Rossana M. F. de Figueirêdo 
 1
 
Preparação e Padronização de solução de NaOH 0,1 N 
 
 
Objetivos: 
- Preparação, diluição, padronização e titulações de soluções. 
- Preparar solução a partir de uma base a fim de ser usada em análise volumétrica. 
 
Revisão Teórica 
 
Normalidade (N) ou concentração normal - É a relação entre o número de equivalente-
grama (e) do soluto e o volume da solução dado em litros. A normalidade nos indica o 
número de equivalente-grama do soluto que existe em um litro de solução. 
V
e
N 1= (1) 
em que: 
N - normalidade (eq/L ou eq-g/L ou N); 
e1 - número de equivalente-grama do soluto (eq); 
V - volume da solução (L). 
 
como: 
1
1
1 Eg
me = (2) 
em que: 
e1 - número de equivalente-grama do soluto (eq); 
m1 - massa de soluto (g); 
Eg1 - equivalente-grama do soluto (g/eq). 
 
Então, substituindo a Equação 2 na Equação 1, temos: 
VEg
m
V
1.
Eg
m
V
Eg
m
N
1
1
1
11
1
=== (3) 
 
O equivalente-grama (Eq-g ou Eg) de uma base pode ser calculada dividindo-se o peso 
molecular da substância pelo número de hidroxilas (OH-) da substância, ou seja: 
 
-o OH de n
PMEg = (4) 
em que: 
Eg - equivalente-grama do soluto (g/eq); 
Kbase - no de OH- (eq/mol) 
PM - peso molecular da substância (g/mol) 
 
 
 
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) 
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN) 
Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola (UAEA) 
Disciplina: Química Analítica 
Professora: Rossana M. F. de Figueirêdo 
 2
Dados: 
Para o hidróxido de sódio (NaOH) 
PM (Na) = 23 g/mol 
PM (O) = 16 g/mol 
PM (H) = 1 g/mol 
PM (NaOH) = 40 g/mol 
K (NaOH) = no de OH- = 1 eq/mol 
g/eq 40
1
40Eg == 
 
Então, se queremos preparar um litro de solução de NaOH a 0,1 N, da Equação 3 temos que 
pesar uma massa m1 de NaOH: 
V.Eg.Nm 11 = 
Dados: 
m1 = ? 
N = 0,1 eq/L 
Eg1 = 40 g/eq 
V = 1 L 
Logo: 
g 41.40.1,0m1 == 
 
 
Procedimento experimental 
- Preparar 1 L de uma solução de hidróxido de sódio 0,1 N. 
- Pese 4 g de NaOH (lentilhas) num béquer pequeno ou vidro de relógio. Com segurança, 
evite que a pesagem seja muito demorada. 
- Dissolva essa massa em água destilada fervida e resfriada até a temperatura ambiente, 
transfira para o balão volumétrico de 1 L completando até a marca de aferição. 
- Inverta o balão, segurando a rolha esmerilhada, várias vezes a fim de homogeneizar a 
solução. Transfira para um frasco de plástico (polietileno) limpo e seco. 
- Feche e rotule o frasco colocando nome da solução, concentração teórica, data, nome do 
professor e disciplina e turma. 
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) 
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN) 
Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola (UAEA) 
Disciplina: Química Analítica 
Professora: Rossana M. F. de Figueirêdo 
 3
 
Observações 
- Cuidado ao manusear NaOH. 
- O NaOH é higroscópico. 
- As lentilhas contêm Na2CO3. 
- A água destilada fervida é usada para minimizar a quantidade de CO2 dissolvido. 
- Massa e volume são aproximados porque a solução será posteriormente padronizada, isto é, 
terá sua concentração exata determinada. 
- Deve-se armazenar solução de NaOH em frasco plástico, porque NaOH ataca o vidro 
(NaOH reage com os silicatos que constituem o vidro). 
 
Hidróxido de sódio P.A. (NaOH) 
Lentilhas 
 
Informações do rótulo 
Validade: 12/2010 
Conteúdo = 1000 g 
PM = 40,00 
Proibida a venda para menores de 18 anos. 
Dosagem – min. 97% 
Na2CO3 – máx. 1,0% 
ONU: 1823; Classe: 8; No risco: 80; R: 35; S: 2-26-37/39 
Provoca corrosões graves. 
Deixar longe do alcance das crianças. Em caso de contato com os olhos, lavar com 
bastante água e chamar um médico. Utilizar durante o trabalho, máscara, luvas protetoras e 
escudo facial adequado. 
 
 
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) 
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN) 
Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola (UAEA) 
Disciplina: Química Analítica 
Professora: Rossana M. F. de Figueirêdo 
 4
Padronização da solução de NaOH 0,1 N com Biftalato de potássio 
 
Introdução 
A padronização de uma solução consiste em determinar, através de técnica direta ou 
indireta a normalidade, usando como principio a titulação volumétrica. 
No geral o processo de padronização é diferente para cada substância química, o que 
requer procedimentos e tratamentos específicos dos reagentes envolvidos. 
É importante saber, que a concentração das soluções padrões devem ser dadas com um 
alto grau de exatidão, podendo ser avaliadas com uma incerteza inferior a 0,1%. Este tipo de 
solução requer direta ou indiretamente o uso de um reagente quimicamente puro e 
composição perfeitamente definida (padrões primários). 
 
Procedimento experimental 
- Use biftalato de potássio (KHC8H4O4) seco em estufa a 110 C por 1-2 horas. 
- Pese 0,40 a 0,45 g de biftalato de potássio em um erlenmeyer de 125 mL ou 250 mL em 
balança analítica (teste primeiro o peso do erlenmeyer - < 180 g), anotando o valor da massa 
até a quarta casa decimal. 
- Após pesar o biftalato de potássio, junte cerca de 30 mL de água destilada e agite com 
agitador magnético e barra magnética (peixinho) até a dissolução completa do sal. Não 
comece a adição da solução de NaOH antes da dissolução completa. 
- Junte DUAS GOTAS da solução alcoólica de fenolftaleína (1%). 
(Solução de Fenolftaleína: Dissolver 1 g de fenolftaleína em 60 mL de álcool etílico. Diluir 
com água destilada até 100 mL – balão volumétrico). 
- Certifique-se que a bureta esteja limpa. VERIFIQUE SE NÃO HÁ VAZAMENTO na 
bureta. Lave a bureta com a solução de NaOH a ser padronizada. Preencha com a solução de 
NaOH, verifique se não há bolhas (se houver, REMOVA!) e acerte o volume no zero. 
- Coloque um fundo branco sob o erlenmeyer para facilitar a visualização da viragem do 
indicador. 
- Comece a adição da solução de NaOH ao erlenmeyer, sob agitação. Se ficar solução de 
NaOH nas paredes do erlenmeyer, lave com ÁGUA DESTILADA e continue a adição de 
NaOH. 
- O aparecimento de uma LEVE coloração rosada na solução do erlenmeyer, que persista por 
mais de 30 segundos, indica o final da titulação. Anote o volume da solução de NaOH 
consumido. Esse volume será usado no cálculo da concentração real da solução de NaOH. 
- O procedimento deve ser feito pelo menos em duplicata. 
 
Observações 
- Fique atento a vazamentos e bolhas. Não prossiga a titulação nesses casos. 
- Não adicione mais indicador que o recomendado. 
- Não adicione NaOH até que a solução fique intensamente rosa. 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) 
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN) 
Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola (UAEA) 
Disciplina: Química Analítica 
Professora: Rossana M. F. de Figueirêdo 
 5
Fator de correção (Fc) 
 
Para se determinar a concentração exata de uma solução faz-se necessário calcular o 
fator de correção (Fc) que é conhecido como sendo um número empírico que tem por 
finalidade corrigir e ajustar a concentração da solução preparada. 
Fator de correção da normalidade de uma solução é o número que deve ser 
multiplicado pela normalidade teórica (normalidade dada) para se conhecer a normalidadereal. 
As soluções tipo padrão primário são consideradas soluções cujo fator de correção é 
igual a 1. Entretanto, para efeitos de precisão e aceitabilidade da solução produzida, o Fc deve 
estar no intervalo de 0,95 a 1,2. 
 
teorica
real
N
N
Fc = 
em que: 
Fc – fator de correção 
Nreal – normalidade real 
Nteorica – normalidade teórica 
 
Cálculo da Normalidade real 
A normalidade de uma solução é determinada por titulação de uma quantidade 
conhecida do padrão primário com a solução, de modo que no ponto final da titulação o 
número de equivalente-grama (e) da solução 1 (biftalato de potássio - KHC8H4O4) - padrão 
primário - seja igual ao número de equivalente-grama (e) da solução titulante (NaOH). 
Em outras palavras, como o biftalato de potássio (KHC8H4O4) e o hidróxido de sódio 
(NaOH) reagem equivalente-grama à equivalente-grama, temos: 
 
nº eq-g (KHC8H4O4) = nº eq-g (NaOH) (1) 
 
como nº eq-g (e) : 
1
1
1 Eg
me = (2) 
em que: 
e1 - número de equivalente-grama do biftalato de potássio (eq); 
m1 - massa do biftalato de potássio (g); 
Eg1 - equivalente-grama do biftalato de potássio (g/eq). 
 
Então a substituindo a Eq. 2 na Eq.1, temos: 
2
2
1
1
Eg
m
Eg
m = (3) 
Como: 
22
2
2 VEg
mN = ⇒ 2222 VEgNm = (4) 
 
 
 
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) 
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN) 
Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola (UAEA) 
Disciplina: Química Analítica 
Professora: Rossana M. F. de Figueirêdo 
 6
Substituindo a Eq. 4 na Eq. 3, temos: 
2
222
1
1
Eg
VEgN
Eg
m = ⇒ 2
21
1 N
VEg
m = (5) 
em que: 
N2 – normalidade real do NaOH (eq/L ou N) 
m1 - massa do biftalato de potássio (g) 
Eg1 - equivalente-grama do biftalato de potássio (g/eq) 
V2 - volume da solução de NaOH gasto na titulação (L) 
 
Ou como: 
V
eN = ⇒ VNe .= substituindo na Eq. (1) 
tem-se: 
2211 VNVN = Equação fundamental usada para diluições e volumetria (6) 
 
Rearrumando a Equação 6 também chega-se a mesma Equação 5: 
21
1
2 VEg
mN = 
 
Exemplo: Qual a normalidade real da solução de NaOH 0,1 N (normalidade teórica) e o fator 
de correção desta solução? 
Dados: 
Nreal = ? (eq/L) 
Eg1 = 204,22 g/eq 
m1 = 0,4020 g 
V2 = 20 mL 
 
Resposta: 
N
Leqxg
g
VEg
mN 09842,0
02,0/22,204
4020,0
21
1
2 === 
 
Logo, 
9842,0
1,0
09842,0 ===
teorica
real
N
NFc 
 
Conclui-se a partir dos resultados que o Fc determinado encontra-se dentro da faixa de 
aceitabilidade, valor entre 0,95-1,2, indicando que a solução de NaOH foi produzida com 
precisão.

Outros materiais