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Formulação, preparo, armazenamento 
e controle de qualidade das dietas 
enterais e parenterais. 
Nut. Eduila Couto Santos 
eduilacouto@hotmail.com 
III CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO PARENTERAL 
E ENTERAL ­  ADULTO/PEDIATRIA
NUTRIÇÃO ENTERAL NUTRIÇÃO ENTERAL
Fórmulas Fórmulas enterais enterais 
DIETAS DE FÓRMULA 
DEFINIDAS 
QUIMICAMENTE 
ESTIMADAS 
ARTESANAIS 
PRODUTOS IN 
NATURA 
QUIMICAMENTE 
ANALISADAS 
INDUSTRIALIZADAS 
NUTRICIONALMENTE 
COMPLETAS 
SUPLEMENTOS 
MÓDULOS 
OLIGOMÉRICAS 
POLIMÉRICAS  MONOMÉRICAS 
PROTEÍNAS 
LIPÍDEOS 
CARBOIDRATOS 
Adapatada de lameu, 2005 
OLIGOMONOMÉRICAS
Fórmulas Fórmulas enterais enterais 
DIETAS MONOMÉRICAS 
AMINOÁCIDOS LIVRES 
ABSORVIDAS NO TRATO DIGESTIVO SUPERIOR 
MECANISMOS ATIVOS DE TRANSPORTE DE Aa 
NÃO CONTÉM FIBRAS 
ALTA OSMOLARIDADE 
CUSTO ELEVADO 
% REDUZIDO DE LIPÍDEOS
Fórmulas Fórmulas enterais enterais 
DIETAS OLIGOMÉRICAS 
CONSTITUÍDAS DE PROTEÍNAS HIDROLISADAS 
ABSORÇÃO PASSIVA 
NÃO CONTÉM FIBRAS – EXCEÇÃO (FIBRAS 
SOLÚVEIS) 
ALTA OSMOLARIDADE 
CUSTO ELEVADO 
TCL/ TCM
Fórmulas Fórmulas enterais enterais 
DIETAS 
OLIGOMONOMÉRICAS 
CONTÉM UMA MISTURA DE Aa E HIDROLISADOS 
PROTÉICOS 
MELHOR ABSORÇÃO 
ALTA OSMOLARIDADE 
CUSTO ELEVADO 
TCL/ TCM
Fórmulas Fórmulas enterais enterais 
DIETAS POLIMÉRICAS 
PROTEÍNA INTACTA 
ISOTÔNICAS­HIPERTÔNICAS 
TEOR DE FIBRA VARIÁVEL 
MENOR CUSTO 
DIETAS MODULARES  MAIOR MANIPULAÇÃO
Fórmulas Fórmulas enterais enterais 
Glutamina, nucleotídeos, 
antioxidantes, w6:w3. 
Trauma/estresse 
Hipoprotéicas, elevado AACR e 
reduzido AAA. 
Doença hepática 
Carboidratos (< 40%) e lipídeos (40­ 
55%). 
Doença pulmonar 
Hipercalóricas, conteúdo reduzido de 
eletrólitos e algumas vitaminas. 
Doença renal 
Fibras, maltodextrina e lipídeos(40­ 
45%). 
Intolerância à 
glicose 
Arginina, glutamina, aminoácidos 
ramificados, w6:w3. 
Imunossupressão 
CARACTERÍSTICAS FÓRMULAS 
ESPECIALIZADAS
Fórmulas Fórmulas enterais enterais 
Glutamina, nucleotídeos, 
antioxidantes, w6:w3. 
Trauma/estresse 
Hipoprotéicas, elevado AACR e 
reduzido AAA. 
Doença hepática 
Carboidratos (< 40%) e lipídeos (40­ 
55%). 
Doença pulmonar 
Hipercalóricas, conteúdo reduzido de 
eletrólitos e algumas vitaminas. 
Doença renal 
Fibras, maltodextrina e lipídeos(40­ 
45%). 
Intolerância à 
glicose 
Arginina, glutamina, aminoácidos 
ramificados, w6:w3. 
Imunossupressão 
CARACTERÍSTICAS FÓRMULAS 
ESPECIALIZADAS
Fórmulas Fórmulas enterais enterais 
Glutamina, nucleotídeos, 
antioxidantes, w6:w3. 
Trauma/estresse 
Hipoprotéicas, elevado AACR e 
reduzido AAA. 
Doença hepática 
Carboidratos (< 40%) e lipídeos (40­ 
55%). 
Doença pulmonar 
Hipercalóricas, conteúdo reduzido de 
eletrólitos e algumas vitaminas. 
Doença renal 
Fibras, maltodextrina e lipídeos(40­ 
45%). 
Intolerância à 
glicose 
Arginina, glutamina, aminoácidos 
ramificados, w6:w3. 
Imunossupressão 
CARACTERÍSTICAS FÓRMULAS 
ESPECIALIZADAS
Fórmulas Fórmulas enterais enterais 
Glutamina, nucleotídeos, 
antioxidantes, w6:w3. 
Trauma/estresse 
Hipoprotéicas, elevado AACR e 
reduzido AAA. 
Doença hepática 
Carboidratos (< 40%) e lipídeos (40­ 
55%). 
Doença pulmonar 
Hipercalóricas, conteúdo reduzido de 
eletrólitos e algumas vitaminas. 
Doença renal 
Fibras, maltodextrina e lipídeos(40­ 
45%). 
Intolerância à 
glicose 
Arginina, glutamina, aminoácidos 
ramificados, w6:w3. 
Imunossupressão 
CARACTERÍSTICAS FÓRMULAS 
ESPECIALIZADAS
Fórmulas Fórmulas enterais enterais 
Glutamina, nucleotídeos, 
antioxidantes, w6:w3. 
Trauma/estresse 
Hipoprotéicas, elevado AACR e 
reduzido AAA. 
Doença hepática 
Carboidratos (< 40%) e lipídeos (40­ 
55%). 
Doença pulmonar 
Hipercalóricas, conteúdo reduzido de 
eletrólitos e algumas vitaminas. 
Doença renal 
Fibras, maltodextrina e lipídeos(40­ 
45%). 
Intolerância à 
glicose 
Arginina, glutamina, aminoácidos 
ramificados, w6:w3. 
Imunossupressão 
CARACTERÍSTICAS FÓRMULAS 
ESPECIALIZADAS
Fórmulas Fórmulas enterais enterais 
Glutamina, nucleotídeos, 
antioxidantes, w6:w3. 
Trauma/estresse 
Hipoprotéicas, elevado AACR e 
reduzido AAA. 
Doença hepática 
Carboidratos (< 40%) e lipídeos (40­ 
55%). 
Doença pulmonar 
Hipercalóricas, conteúdo reduzido de 
eletrólitos e algumas vitaminas. 
Doença renal 
Fibras, maltodextrina e lipídeos(40­ 
45%). 
Intolerância à 
glicose 
Arginina, glutamina, aminoácidos 
ramificados, w6:w3. 
Imunossupressão 
CARACTERÍSTICAS FÓRMULAS 
ESPECIALIZADAS
Fórmulas Fórmulas enterais enterais 
>750 ACENTUADAMENTE 
HIPERTÔNICA 
550­750 HIPERTÔNICA 
350­550 LEVEMENTE 
HIPERTÔNICA 
300­350 ISOTÔNICA 
280­300 HIPOTÔNICA 
OSMOLALIDADE 
(mOsm/Kg de água) 
CLASSIFICAÇÃO 
Baxter et al, 2000
Fórmulas Fórmulas enterais enterais 
> 1,5 ACENTUADAMENTE 
HIPERCALÓRICA 
1,3 a 1,5 HIPERCALÓRICA 
0,9 a 1,2 NORMOCALÓRICA 
0,6 a 0,8 HIPOCALÓRICA 
< 0,6 ACENTUADAMENTE 
HIPOCALÓRICA 
DENSIDADES CALÓRICAS 
(cal/ml) 
CATEGORIZAÇÃO 
Baxter et al, 2000
Fórmulas ar tesanais Fórmulas ar tesanais 
l Leite, ovos, carnes, frutas, vegetais, 
módulos; 
l Não garante a quantidade necessária 
de macro e micronutrientes; 
l Não garante assepsia; 
l Degrada­se rapidamente; 
l Carga osmolar não definida.
Fórmulas Fórmulas enterais enterais – – cr itér ios de cr itér ios de 
seleção seleção 
l Diagnóstico do paciente; 
l  Idade; 
l Estado nutricional; 
l Tempo de jejum; 
l Anatomia e função do TGI; 
l Condições metabólicas; 
l Necessidade específicas de nutrientes; 
l Custo e relação custo/benefício.
Exigem manipulação; 
Necessitam de área de preparo; 
Risco microbiológico. 
DIETAS EM PÓ 
DIETAS SEMI­PRONTAS 
DIETAS PRONTAS 
Dietas enterais industr ializadas 
Menor manipulação; 
Necessitam de área de preparo; 
Risco microbiológico reduzido. 
Não há manipulação; 
Não necessitam de área de preparo; 
Controle microbiológico garantido.
DIETAS ENTERAIS 
NUTRIENTES 
pH 
ATIVIDADE DE ÁGUA 
OSMOLARIDADE 
Risco microbiológico
Risco microbiológico 
CONTAMINAÇÃO 
COMPROMETER A EVOLUÇÃO CLÍNICA 
DESNUTRIDOS OU IMUNOSSUPRIMIDOS 
Lameu, 2005
Risco microbiológico ­ conseqüências 
Waitzberg, 2001 
DIARRÉIA, DISTENSÃO ABDOMINAL, 
VÔMITOS, INFECÇÃO INTESTINAL, SEPSE. 
TEMPO DE PERMANÊNCIA HOSPITALAR, OS 
CUSTOS E A TAXA DE MORTALIDADE
Regulamento técnico para a Regulamento técnico para a 
terapia de nutr ição terapia de nutr ição enteral enteral 
l A portaria 337 de 14/04/99 da Agência nacional 
de Vigilância Sanitária/Ministério da Saúde, 
modificada pela resolução 63 de 06/07/2000 veio 
estabelecer a necessidade de uma área própria 
de manipulação de dietas enterais a fim de 
garantir segurança.
l A complexidade da TNE exige o 
comprometimento e a capacitação de uma 
equipe multiprofissional para garantir a sua 
eficácia e segurança para os pacientes. 
O nutricionista é o profissional responsável 
pela supervisão da preparação da nutrição 
enteral. 
Regulamento técnico para a Regulamento técnico para a 
terapia de nutr ição terapia de nutr ição enteral enteral
INFRA INFRA­ ­ESTRUTURA FÍSICA ESTRUTURA FÍSICA 
– Adequada para o preparo de NE e assegurar 
a qualidade do preparo. 
– Superfícies lisas, sem fendas, laváveis e 
resistentes aos produtos de limpeza. 
– Pisos lisos, impermeáveis, resistentes, sem 
ralos. 
– A água deve seguir os padrões de 
potabilidade. 
Boas Práticas de Preparação de Boas Práticas de Preparação de 
Nutr ição Nutr ição EnteralEnteral
AMBIENTES AMBIENTES 
A) A)  SALA DE RECEBIMENTO DE SALA DE RECEBIMENTO DE 
PRESCRIÇÕES E DISPENSAÇÃO DE NE PRESCRIÇÕES E DISPENSAÇÃO DE NE 
B) B)  SALA DE HIGIENIZAÇÃO SALA DE HIGIENIZAÇÃO 
C) C)  ÁREA DE ARMAZENAMENTO ÁREA DE ARMAZENAMENTO 
D) D)  VESTIÁRIO VESTIÁRIO 
E) E)  SALA DE MANIPULAÇÃO E ROTULAGEM SALA DE MANIPULAÇÃO E ROTULAGEM 
F) F)  SALA DE PREPARO DE ALIMENTOS IN SALA DE PREPARO DE ALIMENTOS IN 
NATURA NATURA 
Boas Práticas de Preparação de Boas Práticas de Preparação de 
Nutr ição Nutr ição Enteral Enteral
Fluxograma Fluxograma 
RECEBIMENTOS DOS 
INSUMOS E 
MATERIAIS PARA O 
PREPARO DA NE 
ARMAZENAMENTO DOS 
MATERIAIS E INSUMOS 
PROCEDIMENTO DE 
HIGIENIZAÇÃO 
PROCEDIMENTO PARA O 
PREPARO 
CONSERVAÇÃO E 
TRANSPORTE 
Waitzberg, 2001
Procedimentos para preparo de Procedimentos para preparo de 
NE NE 
l  Aquisição e requisição dos insumos; 
l  Avaliação da prescrição de NE; 
l  Preparo (técnica asséptica); 
l Controle de qualidade; 
l  Validação de processos; 
TODOS OS PROCEDIMENTOS DEVEM ESTAR 
ESCRITOS, VALIDADOS E ATENDER ÀS BOAS 
PRÁTICAS DE PREPARO (RESOLUÇÃO MS n.63, 2000).
Sala de recebimento Sala de recebimento 
GARANTIR A SUA PUREZA FÍSICO­QUÍMICA 
E MICROBIOLÓGICA. 
INSUMOS E RECIPIENTES INSUMOS E RECIPIENTES 
l Devem ser registrados nos órgãos 
competentes; 
l Certificado de Análise emitido pelo 
fabricante; 
l Devem ser previamente tratados para garantir 
a sua assepsia e inspecionados visualmente.
Área de armazenamento Área de armazenamento 
l  Deve ter capacidade suficiente para assegurar o 
armazenamento organizado dos insumos, materiais 
de embalagem e NE industrializadas. 
l  Para movimentar os itens do depósito, deve ser 
estabelecido o sistema PEPS. 
l  Deve existir área segregada para estocagem de 
insumos, materiais de embalagem e NE reprovadas, 
recolhidas ou devolvidas.
Sala de Sala de higienização higienização de insumos de insumos 
l Ambiente destinado à assepsia das 
embalagens dos insumos antes da 
manipulação. 
l Deve ser contíguo à sala de 
manipulação.
Área de manipulação Área de manipulação 
l A manipulação da NE deve ser realizada 
com técnica asséptica, seguindo 
procedimentos escritos e validados; 
l Recomenda­se que possua duas 
passagens diferentes, uma para entrada 
de insumos limpos e uma para saída de 
NE.
l A NE deve ser acondicionada em 
recipiente atóxico, compatível físico­ 
quimicamente com a composição do seu 
conteúdo. 
l  O recipiente deve manter a qualidade 
microbiológica do seu conteúdo durante a 
conservação, transporte e administração. 
Envase Envase
l NE deve ser rotulada com 
identificação do nome do paciente, 
composição, volume total, via de 
acesso, data e hora da manipulação, 
prazo de validade e identificação do 
responsável técnico. 
Rótulo Rótulo
l NE industrializada devem ser consideradas 
as recomendações do fabricante. 
l  Toda NE preparada, deve ser conservada sob 
refrigeração, em geladeira exclusiva, com 
temperatura de 2°C a 8°C. 
l  Transporte da NE preparada deve ser feito, 
em recipientes térmicos exclusivos de modo 
a garantir a temperatura. 
Conservação e transpor te Conservação e transpor te
CONTROLE DE QUALIDADE CONTROLE DE QUALIDADE 
l Controle físico; 
l Verificar a precisão das informações do 
rótulo; 
l Controle microbiológico. 
Boas Práticas de Preparação de Boas Práticas de Preparação de 
Nutr ição Nutr ição Enteral Enteral
CONTROLE DE QUALIDADE CONTROLE DE QUALIDADE 
– <100 unidades formadoras de colônias(UFC)/g antes 
da administração. 
– <1000 germes aeróbios mesófilos ao final da 
administração 
– Coliformes, Escherichia coli, Staphilococus aureus 
e Clostridium perfringens abaixo de 3 UFC/g 
– Listeria monocy togenes, Salmonella Sp e 
Yersinia enterocolitica ausentes 
Boas Práticas de Preparação de Boas Práticas de Preparação de 
Nutr ição Nutr ição Enteral Enteral
SAÚDE, HIGIENE E CONDUTA SAÚDE, HIGIENE E CONDUTA 
l  Admissão dos funcionários deve ser 
precedida de exames médicos, e a realização 
de avaliações médicas periódicas, atendendo 
ao Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO); 
l  Todos os funcionários devem ser orientados 
quanto às praticas de higiene pessoal. 
Boas Práticas de Preparação de Boas Práticas de Preparação de 
Nutr ição Nutr ição Enteral Enteral
VESTUÁRIO VESTUÁRIO 
l  É a pré­área destinada a paramentação. 
l Os funcionários envolvidos na preparação da 
NE devem estar adequadamente 
paramentados para assegurar a proteção do 
produto. 
Boas Práticas de Preparação de Boas Práticas de Preparação de 
Nutr ição Nutr ição Enteral Enteral
NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIÇÃO PARENTERAL
Quantidade  mínima  de  glicose/dia  é  200g Quantidade  mínima  de  glicose/dia  é  200g 
primariamente p/ o cérebro primariamente p/ o cérebro 
Formulação de nutrição parenteral Formulação de nutrição parenteral 
Fornece Fornece 3,4Kcal/g 3,4Kcal/g 
Nível  de  infusão  não  deve  exceder Nível  de  infusão  não  deve  exceder 
5mg/Kg/min ou 7g/Kg/dia 5mg/Kg/min ou 7g/Kg/dia 
Glicose Glicose(na forma de dextrose) a 25, 50 ou 70% (na forma de dextrose) a 25, 50 ou 70% 
Concentração Concentração máxima periférica é 10% máxima periférica é 10%
AM INOÁCIDOS : 
Formulação renal Þ Aas essenciais 
Formulação Padrão Þ Aas cristalinos ( E e NE) 
Formulação hepática Þ ACR 
Fornece 4Kcal/g 
Soluções a 10% 
Formulação de nutrição parenteral Formulação de nutrição parenteral
Estabilidade e compatibilidade dos Estabilidade e compatibilidade dos 
nutr ientes nutr ientes 
ü Cisteína: adicionado a nutrição parenteral 
imediatamente antes de sua administração. Pode 
sofrer oxidação tornado­se insolúvel 
üGlutamina: concentração de 1 a 1,5% é estável por 
22 dias a 4 o C 
üAlanina­glutamina e glicina­glutamina: solubilidade 
permite tto de pessoas com restrição hídrica. Dose de 
0,3 a 0,4g/Kg 
AMINOÁCIDOS AMINOÁCIDOS
Lípides Lípides:  emulsão  a  base  de  óleo  de  soja,  lecitina  de :  emulsão  a  base  de  óleo  de  soja,  lecitina  de 
ovo e glicerol ovo e glicerol 
Podem ser acrescentadas diariamente: solução Podem ser acrescentadas diariamente: solução 
3:1 ou duas vezes por semana 3:1 ou duas vezes por semana 
Usados para evitar deficiência de AGE (ac. Usados para evitar deficiência de AGE (ac. Linoléico Linoléico 
2 a 4% do VCT) 2 a 4% do VCT) 
Disponíveis em concentração de 10 e 20% Disponíveis em concentração de 10 e 20% 
Dose atual 0,5 Dose atual 0,5­ ­1,0g/Kg/dia (máxima de 2,0g) 1,0g/Kg/dia (máxima de 2,0g) 
Formulação de nutrição parenteral Formulação de nutrição parenteral 
Densidade calórica Densidade calórica – – 10%                       1,1 10%                       1,1 Kcal/ml Kcal/ml 
20% 20%  2,0 2,0 Kcal/ml Kcal/ml 
PACIENTES CRÍTICOS: EMULSÕES MISTAS DE TCL/ TCM
EMULSÕES LIPÍDICAS EMULSÕES LIPÍDICAS 
ü Atenção para a instabilidade 
termodinâmica das emulsões; 
ü Diâmetros das micelas de lipídios varia 
entre 0,4 e 1,0 µm ( > agregação e 
floculação) 
Estabilidade e compatibilidade dos Estabilidade e compatibilidade dos 
nutr ientes nutr ientes
Deve Deve­ ­se considerar a solubilidade Ca/P se considerar a solubilidade Ca/P 
Formulação de nutrição parenteral Formulação de nutrição parenteral 
Eletrólitos Eletrólitos 
Na, Na, Cl Cl , , Ca Ca, Mg, P, K. , Mg, P, K. 
Forma e quantidade são administradas conforme Forma e quantidade são administradas conforme 
quadro,  balanço quadro,  balanço hidroeletrolítico hidroeletrolítico e e ácido ácido­ ­base base. . 
Concentrações de Ca e P ( 15mEq/ 30mEq/L) 
Formulação e concentração de Aas 
Concentração de glicose 
Temperatura e pH 
Ordem de adição dos componentes 
O aspecto físico O aspectofísico­ ­químico para detectar a precipitação químico para detectar a precipitação
Vitaminas Vitaminas e Oligoelementos e Oligoelementos 
4 vitaminas lipossolúveis e 9 hidrossolúveis 4 vitaminas lipossolúveis e 9 hidrossolúveis 
4 oligoelementos: 4 oligoelementos: Zn Zn,Cu, Cr, ,Cu, Cr, Mn Mn. . 
Formulação de nutrição parenteral Formulação de nutrição parenteral
VITAMINAS VITAMINAS 
­  Assegurar estabilidade p/ não causar 
incompatibilidade na NP 
­  Conhecer dose exata de cada vitamina. 
­  Altera estabilidade: pH, concentração, luz, 
tipo de frasco. 
­  Protegidas da luz e refrigeração 
­  Compatíveis por 24h à temperatura ambiente. 
Estabilidade e compatibilidade dos Estabilidade e compatibilidade dos 
nutr ientes nutr ientes
OLIGOELEMENTOS OLIGOELEMENTOS 
­  Incompatibilidade       floculação com lipídios, 
degradação de vitaminas, complexo com Aas. 
­  Precipitação com fosfatos em pH > 5,5. 
­  Podem atuar como catalisadores de 
fotodegradação das vitaminas. 
Estabilidade e compatibilidade dos Estabilidade e compatibilidade dos 
nutr ientes nutr ientes
•  Risco nível 2: componentes estéreis. 
•  Risco nível 3: combinação de estéreis e 
não estéreis empregando sistema aberto 
de transferência e envase antes da 
esterilização final. 
ASHP, 2000. 
Preparo supervisionado por farmacêutico 
Preparo da Nutr ição Parenteral Preparo da Nutr ição Parenteral
Requisitos para Preparo de NP Requisitos para Preparo de NP 
l  Minimizar riscos de contaminação e 
erros de prescrição. 
Instalações do Laboratório: Instalações do Laboratório: 
a) Equipamentos de forma organizada 
e racional de modo a evitar 
contaminação,misturas 
inadivertidas e garantir a seqüência 
de operações.
Requisitos para Preparo de NP Requisitos para Preparo de NP 
b)Setores do laboratório: 
1­Área de limpeza e higienização 
2­ Vestiários e pré­área 
3­ Área de preparo 
4­ Setor de liberação e acondicionamento 
5­ Setor de armazenagem 
6­ Área de expedição 
7­ Depósito de medicamentos e materiais
Procedimentos para preparo de Procedimentos para preparo de 
NP NP 
l  Aquisição de produtos e materiais; 
l  Avaliação de produtos e materiais; 
l  Técnica asséptica; 
l Controle de qualidade; 
l  Validação de processos; 
l  Estabilidade e Compatibilidade. 
TODOS OS PROCEDIMENTOS DEVEM ESTAR 
ESCRITOS, VALIDADOS E ATENDER ÀS BOAS 
PRÁTICAS DE PREPARO (PORTARIA MS n.272 de 
08/04/98).
l Aquisição e recepção das matérias 
primas 
– Especificação das matérias primas 
l Avaliação da prescrição médica 
– Viabilidade técnica 
– Compatibilidade dos componentes 
– Cálculos para manipulação da fórmula 
Procedimentos para preparo de Procedimentos para preparo de 
NP NP
l  Procedimento de preparo 
–  Técnica asséptica 
–  Produtos esterilizados 
l  Rotulagem e envase 
­ Nome, nº quarto, no prontuário, composição, 
osmolaridade, volume total, velocidade de infusão, via de 
acesso, data e hora, prazo validade, to conservação, 
transporte e nome farmacêutico. 
Procedimentos para preparo de Procedimentos para preparo de 
NP NP 
DEVE­SE COMPROVAR A IDENTIFICAÇÃO DO 
PACIENTE E A FÓRMULA PRESCRITA.
MATERIAL DAS BOLSAS DE NP MATERIAL DAS BOLSAS DE NP 
­ PVC: não usar para emulsões lipídicas; 
­ EVA: permeável ao O2; 
­ EVA multilaminar: tempo de armazenamento 
prolongado; 
­ Bolsas multilaminares: diminuem a 
possibilidade de oxidação. 
Estabilidade e compatibilidade dos Estabilidade e compatibilidade dos 
nutr ientes nutr ientes
l  Conservação e distribuição 
• Refrigerador 2 o a 8 o C 
• Proteger da luz solar e t o ambiente 
Procedimentos para preparo de Procedimentos para preparo de 
NP NP 
l  Controle de qualidade 
•  Inspeção visual (mudança de coloração, 
separação de fases...) 
• Cultura microbiológica.
l Validação dos processos 
• Os procedimentos devem estar escritos e 
documentados; 
• Objetivo: processos reprodutíveis e 
soluções de qualidade esperada. 
Procedimentos para preparo de Procedimentos para preparo de 
NP NP 
PROGRAMA DE MONITORAMENTO DO CONTROLE 
AMBIENTAL E DOS FUNCIONÁRIOS PARA GARANTIR 
A QUALIDADE MICROBIOLÓGICA.
l Área de manipulação com normas de 
biossegurança, técnicas estéreis na 
manipulação, produtos 
farmacologicamente estéreis para o 
preparo e armazenamento da fórmula. 
Considerações finais
Obrigada!

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