Buscar

Morfologia Externa (Insecta)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Zoologia dos Invertebrados Superiores, Licenciatura em Ciências Biológicas, UFPE. Prof. Simão Vasconcelos 
 
CLASSE INSECTA : MORFOLOGIA EXTERNA 
 
insectum (Latim) = entomon (Grego) : corpo segmentado, sulcado ou separado por anéis. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Estimativas de diversidade de insetos 
variam de 1 milhão a mais de 10 milhões de 
espécies. Pode-se dizer que quase 90% das 
espécies animais terrestres são insetos. Entre as 
razões para a fantástica multiplicidade de espécies 
de insetos estão: 
♦ tamanho reduzido 
♦ ciclo de vida de curta duração 
♦ sofisticado sistema sensorial e neuro-motor 
♦ interações evolutivas com plantas e outros 
organismos 
♦ metamorfose 
♦ presença de asas e pernas 
♦ baixa taxa de extinção. 
 
 Essas características dão ao inseto a 
habilidade para explorar os mais diferentes 
habitats, com uma capacidade para responder a 
estímulos externos comparável a dos vertebrados. 
O tamanho reduzido permite que os insetos 
explorem diferentes nichos em um mesmo habitat. 
Assim, por exemplo, uma árvore que proporcione 
algumas ‘refeições’ a um grupo pequeno de 
mamíferos herbívoros pode garantir alimento para 
várias gerações de dezenas de espécies de 
insetos, que se alimentam de virtualmente 
qualquer parte da planta, seja raiz, fruto, folhas, 
flor ou semente. 
1
 O ciclo curto favorece seleção de 
populações mais adaptadas e também mudanças 
genéticas, as quais podem resultar em populações 
mais bem adaptadas a modificações ambientais 
(por ex., alterações de temperatura), exposições a 
fatores negativos, como inseticidas, entre outros. 
Essas adaptações, combinadas a uma diversidade 
genética elevada, resultam em baixa taxa de 
extinção. O excelente sistema locomotor ajuda na 
notável distribuição geográfica dos insetos: com 
exceção da água salgada, os insetos colonizaram 
praticamente todo o planeta. A presença de asas 
certamente foi o fator mais importante na 
dispersão desses animais. Não é por acaso que as 
ordens de insetos mais numerosas envolvem 
insetos alados e de metamorfose completa. 
Insetos que exploram diferentes habitats e 
diferentes alimentos durante seu ciclo teriam 
mais chance de sucesso, com menor competição 
intraespecífica e exaustão dos recursos e 
(relativamente) menor exposição a inimigos 
naturais. Todas essas vantagens fazem com que 
insetos sejam encontrados na natureza em 
populações altamente numerosas. 
 Para entender a fantástica diversidade 
de insetos, é essencial estudar sua morfologia e 
fisiologia. O corpo do inseto adulto é dividido 
em 3 regiões distintas, cabeça, tórax e abdome. 
Antes de estudar cada uma destas partes, deve-
se entender as propriedades do exoesqueleto 
dos insetos, pois ele determina grande parte da 
sua anatomia, fisiologia e locomoção. 
 
 
CABEÇA 
 
 A cabeça é a região anterior do corpo 
em forma de cápsula que contém apêndices 
fixos (olhos e ocelos) e móveis (antenas e peças 
bucais) (Fig. 1). Em sua origem embrionária, a 
cabeça é formada por 6 segmentos. O formato 
da cabeça varia nas diversas espécies, mas é em 
geral bastante esclerotizada. Além dos 
apêndices, a cabeça apresenta suturas de 
grande valor taxonômico. 
 
 
 
 
 
Zoologia dos Invertebrados Superiores, Licenciatura em Ciências Biológicas, UFPE. Prof. Simão Vasconcelos 
Antenas 
 O inseto adulto típico e formas jovens de 
diversas espécies (ninfas) possuem um par de 
antenas (díceros). Antenas são apêndices móveis 
de função sensorial (olfato, tato, audição e 
‘gustação’) e apresentam modificações diversas 
para o desempenho dessas funções. A antena se 
origina do segundo segmento embrionário da 
cabeça, e é formada de 3 partes: escapo, pedicelo 
e flagelo (Fig. 2). O escapo é o primeiro 
segmento, em geral mais largo, e articula-se à 
cabeça. O pedicelo é geralmente curto e o 
flagelo é o mais longo, sendo formado por um 
número variável de segmentos (antenômeros). 
 
 
 
 A antena pode assumir formas diversas, 
como filiforme, setácea, moniliforme, clavada, 
fusiforme, pectinada, plumosa, denteada, 
geniculada, etc. (Fig. 2). Em muitas espécies, 
machos e fêmas possuem dimorfismo de 
antenas, pelo tipo, tamanho, ou inserção das 
antenas na cabeça. Algumas antenas apresentam 
ainda funções de equilíbrio e auxiliam o macho a 
segurar a fêmea durante a cópula. Numerosas 
estruturas sensoriais, como pêlos, ocorrem na 
antena e funcionam como quimiorreceptores, 
mecanorreceptores, termorreceptores e 
higrorreceptores. 
 
 
 
Olhos 
 Com exceção de poucas espécies 
subterrâneas e endoparasíticas, a maioria dos 
insetos consegue enxergar, e muitas espécies 
têm sistemas visuais altamente desenvolvidos. A 
visão dos insetos é servida por 2 tipos de 
fotorreceptores: olhos compostos e ocelos. 
 
 A maioria das ninfas e dos insetos adultos tem 
um par de olhos compostos, relativamente 
grandes e convexos, localizados dorso-
lateralmente na cabeça. A superfície de cada 
olho composto é dividida em áreas circulares ou 
hexagonais chamadas facetas, que 
correspondem à lente de um omatídeo. Cada 
olho pode ser composto por poucos omatídeos 
2
 
Zoologia dos Invertebrados Superiores, Licenciatura em Ciências Biológicas, UFPE. Prof. Simão Vasconcelos 
(por exemplo de 5 a 10 nas operárias de formigas 
subterrâneas) ou por um número enorme (mais de 
30.000 em libélulas). O formato dos omatídeos 
varia ainda com o hábito do inseto (por exemplo, 
insetos noturnos têm omatídeos mais alongados). 
Grande número de espécies consegue detectar 
cor, especialmente insetos polinizadores, como 
abelhas e borboletas. 
 A cabeça da maioria das larvas e de 
muitos insetos adultos pode conter ainda de 1 a 3 
olhos simples (ocelos). Há dois tipos de ocelos, 
os laterais, típicos de larvas e pupas, que têm uma 
estrutura parecida com um omatídeo, e os ocelos 
dorsais, que são os olhos simples dos adultos. Os 
ocelos dorsais geralmente aparecem no vértice da 
cabeça, entre os olhos compostos. Ocelos estão 
mais envolvidos na detecção de variações na luz 
do que propriamente na formação de imagens. 
 
Suturas 
 Suturas são linhas que demarcam uma 
dobra para dentro da cutícula, dividindo a cabeça 
em um número de escleritos mais ou menos 
distintos. Há uma variação considerável na 
disposição das suturas nas diferentes ordens de 
insetos. As suturas mais comuns são a epicranial, 
epistomal, labroclipeal, subgenal, ocular, antenal, 
pós-antenal, occipital e sub-occipital. 
Aparentemente, as suturas não têm relação direta 
com a metamerização da cabeça. 
 
 
 
Peças bucais 
 O aparelho bucal é composto de apêndices 
móveis originados dos terceiro, quarto, quinto e 
sexto segmentos embrionários da cabeça. O 
aparelho bucal exposto (ectognato) compõe-se 
originalmente de oito peças. São elas: 
 
™ lábio superior (labro): é uma peça que se 
movimenta para cima e para baixo, com 
função de retenção do alimento a fim de ser 
trabalhado pelas mandíbulas 
™ duas mandíbulas: localizam-se abaixo do 
labro e estão adaptadas para triturar, 
perfurar, moldar e cortar, além de defesa 
™ lábio inferior (lábio): possui função táctil e 
de retenção do alimento 
™ duas maxilas: auxiliam as mandíbulas e são 
formadas por partes menores, algumas de 
função táctil, gustativa, mastigadora ou 
perfuradora 
™ epifaringe: localiza-se na parte interna do 
labro, sendo recoberta de pêlos de função 
gustativa 
™ hipofaringe: inserida junto ao lábio 
inferior, em forma de "língua", tem função 
táctil e gustativa 
 
 
 
 Estas peças bucais podem ser 
radicalmente modificadas ou atrofiadas de 
acordo com o hábito alimentar do inseto. Assim, 
há insetos que se alimentam de nutriente sólido 
através da mastigação do substrato, enquanto 
outros perfuram plantas e animais em busca de 
material líquido. Insetos agnatos são aqueles 
sem aparelho bucal funcional, como os 
Ephemeroptera, que praticamente não se 
alimentam após atingirem o estágio adulto. O 
conhecimento das peças bucais dos insetos é 
importante para estudos de taxonomiae 
3
 
Zoologia dos Invertebrados Superiores, Licenciatura em Ciências Biológicas, UFPE. Prof. Simão Vasconcelos 
também para determinação dos danos causados, 
no caso de insetos nocivos. Há dois tipos básicos 
de aparelho bucal, mastigador e sugador, com 
algumas variações, como as descritas a seguir: 
 
Tipos de aparelho bucal 
¾ Triturador ou mastigador: é considerado o 
mais primitivo. Todas as peças bucais estão 
presentes, e os alimentos são triturados/ 
mastigados na cavidade pré-oral, também 
chamada cibário. Ocorre na maioria das ordens, 
como Orthoptera (gafanhotos, grilos), larvas de 
Lepidoptera (borboletas e mariposas), Coleoptera 
(besouros), Odonata (libélulas), Mantodea 
(louva-a-deus) e Dermaptera (tesourinha). 
 
 
 
4
¾ Sugador labial (picador sugador): as peças 
bucais são modificadas em estilete. O lábio 
inferior transforma-se num tubo (rostro), que 
aloja os estiletes. A sucção do alimento é feita 
pelas mandíbulas, epifaringe e hipofaringe. As 
maxilas possuem extremidades serreadas e têm 
função perfuradora. Ocorre em Diptera 
(mosquitos), Hemiptera (percevejos), 
Siphonaptera (pulgas), Thysanoptera (tripes), 
Phthiraptera (piolhos). Na mosca doméstica as 
peças bucais possuem o formato descrito, porém 
não chegam a perfurar o substrato, estando 
adaptadas para lamber. 
 
 
¾ Sugador maxilar: a modificação ocorre 
somente nas maxilas; as demais peças são 
atrofiadas. O conjunto assume o aspecto de 
um tubo longo e enrolado (quando em 
repouso) denominado espirotromba. É típico 
dos adultos de Lepidoptera. 
 
¾ Lambedor: o lábio superior e as mandíbulas 
são normais; as maxilas e o lábio inferior são 
alongados e unidos, formando uma espécie de 
língua com a qual o inseto retira o néctar das 
flores. Ocorre em Hymenoptera (abelhas). 
 
 
 
 Uma espécie de inseto pode mudar seu 
aparelho bucal quando passa da forma jovem 
para a adulta. Conforme o tipo de aparelho 
bucal encontrado na forma jovem e adulta, o 
inseto pode ser classificado em: 
 
Zoologia dos Invertebrados Superiores, Licenciatura em Ciências Biológicas, UFPE. Prof. Simão Vasconcelos 
‰ menorrinco: o inseto apresenta aparelho bucal 
sugador labial tanto na fase jovem como na fase 
adulta. Ex: Thysanoptera e Hemiptera. 
‰ menognato: o aparelho bucal é do tipo 
mastigador nas larvas e adultos. Ex.: Coleoptera, 
Orthoptera, Blattodea (baratas), Isoptera 
(cupins). 
‰ metagnato: o inseto é mastigador apenas na 
fase larval, mas no estágio adulto o aparelho é 
sugador labial (Diptera), lambedor 
(Hymenoptera) ou sugador maxilar 
(Lepidoptera). 
 
 A posição das peças bucais na cabeça 
varia entre as diferentes ordens. De acordo com a 
direção das peças bucais em relação a um eixo 
longitudinal ao corpo os insetos são classificados 
como : 
♦ prognata : as peças bucais são dirigidas para a 
frente. Ex.: Isoptera, Dermaptera. 
♦ opistognata : peças bucais dirigidas para baixo 
e para trás. Ex.: Hemiptera-Heteroptera, 
Siphonaptera. 
♦ hipognata : peças bucais dirigidas para baixo. 
Ex. Orthoptera, Odonata, Hymenoptera, 
Mantodea. 
5
 
 
TÓRAX 
 
 O tórax é a segunda região do corpo do 
inseto, caracterizado por apêndices locomotores - 
asas e pernas. É composto de três segmentos: 
protórax, que se une à cabeça, mesotórax, o 
segmento mediano, e metatórax, que se liga ao 
abdome. Cada uma dessas partes deriva de um 
segmento embrionário. Cada segmento possui um 
par de pernas; as asas, quando presentes, situam-
se no meso e no metatórax. O protórax nunca 
tem asas. 
 
Pernas 
 São apêndices locomotores articulados, 
adaptados para movimento terrestre ou aquático. 
O inseto adulto possui 6 pernas (hexápodos), 
sendo que um número variável de "falsas pernas" 
(pseudópodos) abdominais pode ocorrer nas 
formas jovens, como é o caso de lagartas. A 
perna típica de um inseto é composta de 5 partes 
coxa, trocanter, fêmur, tíbia e tarso. O 
número de segmentos tarsais (tarsômeros) em 
geral varia de 1 a 5, e este número tem grande 
importância sistemática. 
 
 
 
 As pernas podem ser adaptadas para as 
mais diversas funções, como coleta de alimento, 
pólen (pernas coletoras das abelhas), 
escavação (pernas fossoriais das paquinhas), 
captura de presas (raptatórias nos louva-a-
deus e preensoras nas baratas d'água), 
natação (natatória em besouros e percevejos 
aquáticos), fixação em pêlos ou outros 
substratos (escansoriais nos piolhos), saltar 
grandes distâncias (saltatória em gafanhotos e 
pulgas) ou simplesmente para apoiar-se sobre o 
substrato e/ou andar (perna ambulatória, na 
maioria das espécies) (Fig. 4). O segundo par 
de pernas de praticamente todos os insetos 
terrestres é do tipo ambulatório. 
 
 
 
Zoologia dos Invertebrados Superiores, Licenciatura em Ciências Biológicas, UFPE. Prof. Simão Vasconcelos 
Asas 
 São evaginações da cutícula localizadas 
dorso-lateralmente no corpo do inseto. A maioria 
das ordens possui 4 asas, mas em adultos de 
Diptera, o par posterior é atrofiado, funcionando 
como órgãos de equilíbrio no vôo. Quanto ao 
número de asas os insetos podem ser ápteros 
(nenhuma), dípteros (2) ou tetrápteros (4). A 
formação destas asas é única no Reino Animal, 
pois são órgãos de origem própria, e não 
modificações de pernas. As asas contêm 
nervuras longitudinais e transversais que são 
expansões das traquéias enrijecidas que lhe dão 
sustentação. Essas nervuras também têm grande 
valor taxonômico. 
 
 
 
 
 As asas mais comuns são (Fig. 5): 
 
‰ membranosas: finas, flexíveis, com nervuras 
distintas; ocorre na maioria das ordens 
‰ tégminas: de aspecto pergaminhoso ou 
coriáceo, em geral alongadas, como as asas 
anteriores de Blattodea (baratas), Orthoptera e 
Mantodea 
‰ hemiélitros: a parte basal é coriácea e a 
parte apical membranosa, como as asas anteriores 
de Hemiptera: Heteroptera 
‰ élitros: asas duras e resistentes que servem 
de proteção. Ex.: asas anteriores de Dermaptera 
e Coleoptera 
‰ balancins (halteres): asas posteriores 
atrofiadas com função de equilíbrio, encontradas 
em Diptera 
 
 
 
ABDOME 
 
 Essa região caracteriza-se pela 
segmentação típica, simplicidade de estrutura e 
por apêndices sensoriais e genitais. O abdome é 
originalmente formado por 11 segmentos 
(urômeros), mas o último segmento é bem 
reduzido, e a segmentação nem sempre é 
visível, dando a impressão de um número menor 
de segmentos. Apesar da sua aparente 
simplicidade, o abdome é uma região altamente 
especializada, pois contém as principais vísceras 
do inseto, e é o principal responsável pelos 
movimentos respiratórios. 
 
 
 
 Na maioria das espécies, as estruturas 
genitais estão situadas no nono segmento 
(machos) e no oitavo e nono segmentos do 
abdome (fêmea). O abdome de insetos 
imaturos pode conter uma série de apêndices, 
como brânquias, em larvas aquáticas ou 
pseudópodos, em larvas de Lepidoptera. Os 
6
 
Zoologia dos Invertebrados Superiores, Licenciatura em Ciências Biológicas, UFPE. Prof. Simão Vasconcelos 
apêndices mais comuns nos adultos são os 2 
cercos no último segmento, de função sensorial, 
mas que em algumas espécies podem auxiliar na 
cópula ou exercer função preensora. No macho 
de certas ordens (ex.: Blattodea) existe ainda um 
par de apêndices sensoriais curtos (estilos). O 
ovipositor é uma estrutura encontrada na fêmeas 
de diversas ordens (ex.: Hymenoptera, 
Orthoptera), utilizada para inserir os ovos em 
substratos diversos, como no interior de tecidos 
vegetais, solo, ou mesmo sobre outros animais. O 
ferrão das abelhas é uma modificação de seu 
ovipositor. 
 
 
 
 Quanto à sua união ao tórax do inseto, o 
abdome pode ser 
• séssil: quando se liga ao tórax em toda sua 
largura. Ex.: Coleoptera, Orthoptera, Blattodea 
• livre: quando há uma constrição mais ou menos 
pronunciada entre o tórax e o abdome. Ex.: 
Lepidoptera, Diptera 
• pedunculado : quando a ligação é feita através 
de um área bastante estreita (pecíolo). Ex.: 
formigas e vespas 
7
 
	CLASSE INSECTA : MORFOLOGIAEXTERNA
	INTRODUÇÃO
	CABEÇA
	TÓRAX
	Asas 
	ABDOME

Outros materiais