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PRÁTICA 3 DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE REYNOLDS EM TUBO DE SEÇÃO CIRCULAR Uberaba – MG 10/2015 Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas – ICTE Laboratório de Fundamentos de Fenômenos de Transporte Celso Luiz Zorzo Filho Jackeline Santos De Oliveira Larissa Lorrany Silva Matheus Vaz Cruvinel Mylena Tosta Pamplona Silva Pedro José Trindade Campos Rafael Diman OBJETIVOS Analisar visualmente o processo de escoamento de água em canal de seção circular em diferentes condições, além de estimar o número de Reynolds para tais condições. INTRODUÇÃO O número de Reynolds (Re) é um número adimensional usado para calcular o regime de escoamento de determinado fluido no interior de um duto ou sobre uma superfície. É um parâmetro usado em projetos hidráulicos e na avaliação aerodinâmica de carros e aeronaves. Ele representa a razão entre as forças de inércia e as forças viscosas presentes no escoamento e é calculado de acordo com a fórmula abaixo: 𝑅𝑒 = 𝜌𝑣𝐷 𝜇 (1) onde 𝜌 a massa específica, 𝑣 a velocidade de escoamento, 𝐷 o diâmetro do tubo e 𝜇 a viscosidade dinâmica do fluido. INTRODUÇÃO MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Recipiente de 50 litros; Seringa; Permanganato de Potássio; Cronômetro; Termômetro; Reservatório de Água de 10 litros; Tubulação de silicone transparente com diâmetro de 1,5 cm; Registro controlador de vazão; Encheu-se o reservatório de água como mostra e esquema da Figura 1. Figura 1 - Esquema do dispositivo para visualização dos diferentes tipos de escoamento Fonte: CARDOSO, 2015. METODOLOGIA Mediu-se a temperatura da água no reservatório, obtendo-se 22°C. Abriu-se o registro em 10% de sua abertura e o corante foi injetado no duto com auxílio de uma seringa. Os dados de regime visual de escoamento foram coletados METODOLOGIA Abriu-se o registro em 10% de sua abertura total, coletando a água, com o auxílio de uma vasilha de plástico, durante 10 segundos (FIG. 2). O mesmo foi feito para as aberturas de 25% e 70% da abertura total do registro. METODOLOGIA Figura 2 – Coletando a água após a abertura de 10% do registro Fonte: Elaborado pelo autor, 2015. Figura 3 – Medindo a massa da água coletada Fonte: Elaborado pelo autor, 2015. Dados Temperatura da agua: 22°C Massa específica da agua: 1000 Kg/m³ Viscosidade da água: 1,003 Pa. s RESULTADOS E DISCUSSÃO Registro 10 % aberto Regime visualizado Massa da água [kg] Tempo [s] Vazão mássica [kg/s] Vazão volumétrica [m³/s] Velocidade Média [m/s] Re Calculado [-] Regime calculado Laminar Laminar 0,05869 0,05858 9,96 9,78 0,005893 0,005990 5,893. 10-6 5,990.10-6 0,0336 502,7943 Laminar Tabela 1 – Dados de 10% da abertura total do registro Fonte: Elaborado pelo autor, 2015. Registro 25 % aberto Regime visualizado Massa da água [kg] Tempo [s] Vazão mássica [kg/s] Vazão volumétrica [m³/s] Velocidade Média [m/s] Re Calculado [-] Regime calculado Transitório 0,23800 9,54 0,024948 2,495.10-5 0,1395 2086,0526 Transitório Transitório 0,24400 10,02 0,024351 2,435.10-5 Tabela 2 – Dados de 25% da abertura total do registro Fonte: Elaborado pelo autor, 2015. RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 3 – Dados de 70% da abertura total do registro Fonte: Elaborado pelo autor, 2015. Registro 70 % aberto Regime visualizado Massa água [kg] Tempo [s] Vazão mássica [kg/s] Vazão volumétrica [m³/s] Velocidade Média [m/s] Re Calculado [-] Regime calculado Turbulento 0,53659 10,01 0,053605 5,361.10-5 0,3049 4559,6698 Turbulento Turbulento 0,54314 10,03 0,054152 5,415.10-5 RESULTADOS E DISCUSSÃO Utilização industrial de fluxos laminares e turbulentos na indústria De acordo com ALIOMAR (2012), a indústria de alimentos, ao longo dos anos, vem efetuando melhorias nos processos de tratamento térmico dos alimentos desenvolvem-se modelos matemáticos que descrevem o processo de térmico contínuo dos alimentos líquidos viscosos em regime de escoamento laminar não isotérmico. RESULTADOS E DISCUSSÃO Por outro lado, segundo FÁTIMA (1994), o escoamento turbulento de fluidos não-newtonianos é de ocorrência comum em diversos processos industriais. Na indústria do petróleo, por exemplo, seu estudo assume importância significativa para as operações de perfuração dos poços. RESULTADOS E DISCUSSÃO Utilização industrial de fluxos laminares e turbulentos na indústria CONCLUSÃO A realização deste experimento permitiu reconhecer visualmente cada classificação de regimes de dispersão do fluido a partir do contraste do corante e da variação da vazão dá agua fazendo uma interessante analogia prática do conteúdo antes conhecido apenas em teoria. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARDOSO, C.R. Apostila de Aulas Práticas de Fundamentos de Fenômenos de Transporte. 2º semestre de 2015. FERNANDES, R. O. Regimes de escoamento. Disponível em: <http://wiki.urca.br/dcc/lib/exe/fetch.php?media=tipos-escoamentos2.pdf>. Acesso em: 01 out. 2015. SCIENTIA. Transição Laminar-Turbulenta. 2013. Disponível em: <https://sites. google.com/site/scientiaestpotentiaplus/transicao-laminar-turbulenta>. Acesso em: 01 out. 2015.
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