Buscar

Fisiopatologia e Dietoterapia - Doenças Intestinais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DOENÇAS INTESTINAIS
id2055656 pdfMachine by Broadgun Software - a great PDF writer! - a great PDF creator! - http://www.pdfmachine.com http://www.broadgun.com 
Intolerância à Lactose
 Pode ocorrer devido a doença genética na 
deficiência em produção da lactase nas 
vilosidades;
 Também ocorre quando há lesão da mucosa 
intestinal podendo ser temporária ou permanente;
 Acomete aproximadamente 70% da população.
Sintomas
 Diarreia ácida;
 Parada de crescimento;
 Perda de peso;
 Náusea e Vômitos Náusea e Vômitos
Pode estar relacionada...
 Doença celíaca;
 SIC;
 Diarreias agudas.
Síndrome do Intestino Irritável
 É a inflamação da mucosa do cólon, atingindo com 
maior frequência a parte em que leva a motilidade 
intestinal, a transformando em incoordenada e 
irregular. 
Etiologia
 Não específica, podendo ser:
- Local: laxantes em excesso;
- Alimentares: excesso de celulose, cafeína e álcool;
- Psicossomáticas: estresse, ansiedade, excesso de - Psicossomáticas: estresse, ansiedade, excesso de 
preocupação, tensão;
- Outras: tabagismo, antibióticos, irregularidades nas 
horas de sono, ingestão de líquidos insuficiente e 
genética.
Epidemiologia
 Maior incidência no sexo feminino, brancos e faixa 
etária entre 15 a 30 anos;
 Geralmente associada a hipercloridria, baixo peso  Geralmente associada a hipercloridria, baixo peso 
e perfil psicológico tenso.
Fisiopatologia
Estimulação excessiva das terminações nervosas intestinais
Contrações irregulares das alças intestinais
Motilidade sigmóide descoordenada Perda da sensibilidade retal
Aceleração do funcionamento intestinal ou constipação
Quadro Clínico
 Diarreia indolor;
 Sensação de evacuação incompleta;
 Diarreia alternada de constipação;
 Presença de muco nas feses; Presença de muco nas feses;
 Dor retal (no momento da evacuação).
Diagnóstico
 Exame radiológico: estreitamento anulares muito 
pronunciado, com calibre do cólon reduzido;
 Exame clínico: sinais e sintomas + fezes 
característicos.característicos.
Abdominal 
distendido
Intolerância 
alimentar
Hormônios
Alteração flora 
intestinal/ 
fermentação
Desregulação
hormônios neural
Alteração da 
motilidade
Constipação
Aumento da produção 
de gases intestinais
Hipersensibilidade 
visceral
Reflexo nos demais 
órgãos abdominais
SIISII
Doenças Inflamatórias
 As principais são: colite ulcerativa e Chron;
 Fases:
- Ativa (aguda, com edema e hemorragias);
- Regressão (após a ativação, com restauração - Regressão (após a ativação, com restauração 
celular);
- Remissão (ausência de sintomas, mas 
comprometimento da mucosa);
- Quiescente (ativação e regressão simultaneamente).
Retocolite
Retocolite
 Delimitada na parte final do intestino;
 Aumento de 7x para desenvolvimento de câncer 
intestinal;
 Acaba sendo menos grave que a doença de Crohn. Acaba sendo menos grave que a doença de Crohn.
Fatores:
 Infeccioso,
 Psicogênico;
 Ambiental (dieta, fumo, alcoolismo...);
 Genético; Genético;
 Imunológico. 
Quadro Clínico
 Diarreia com sangue vivo, muco e pus;
 Anorexia e vômitos;
 Fraqueza;
 Perda de peso; Perda de peso;
 Artrite de quadril e joelho (cálcio);
 Conjuntivite.
IMPORTANTE:
 A RCU pode estar associada a doenças hepáticas, 
hepatite crônica ativa e esteatose hepática em 
5% dos casos.
 Complicações: fissura anal, inflamação, câncer.
Tratamento
 Forma leve (menos de 4 evacuações/dia, com ou 
sem sangue): Antibiótico + ácido fólico;
 Forma moderada (4 a 6 evacuações/dia, com 
sangue, dor abdominal, discreta perda de peso): 
corticóide + antibiótico;corticóide + antibiótico;
 Forma grave (mais de 6 evacuações/dia com 
grande perda de sangue, dor abdominal intensa, 
febre, mal estar, apatia, anemia, hipotensão, 
desidratação e taquicardia): hormônio 
corticotrópico ou hidrocortizona + NP
Dietoterapia
 Hipercalória e hiperprotéica;
 36% dos pacientes apresentar anemia 
megaloblástica;
 Normoglicídica; Normoglicídica;
 Normo ou Hipolipídica;
 Pobre em resíduos;
 Evitar: lactose, sacarose, estimulantes;
 Vitaminas e minerais: observar as carências.
Crohn
 Glânglios aumentados;
 Pode comprometer da boca ao anus ou qualquer 
outra parte do TGI;
 Estenose do intestino secundário ao processo  Estenose do intestino secundário ao processo 
inflamatório;
 Lesões como aftas na superfície do intestino 
delgado;
 Lesões delgado: má absorção ferro, dissacarídeos, 
proteína, B6, gorduras;
 Íleo: má absorção sais biliares e B12.
Crohn
Crohn
Etiologia
 Desconhecida;
 Fatores associados: genético, ambiental (tabagismo, 
alcoolismo, estimulantes e irritantes da mucosa), alcoolismo, estimulantes e irritantes da mucosa), 
infeccioso, psicossomático e imunológico.
Etiologia
 Envolve todas as camadas submucosa;
 Estreitamento da luz intestinal (estenose);
 Espessamento e enrijecimento do intestino.
Diagnóstico
 Colonoscopia
 Funcionamento intestinal
Manifestações Clínicas
 Diarreia crônica (5 a 6 evacuações);
 Dor abdominal;
 Melena e muco nas fezes;
 Anorexia;
 Reflexo gastrocólico exacerbado;
 Anemia;
 Desidratação;
 Desequilíbrio hidroeletrolítico;
 Perda de peso;
 Febre;
 Intolerância a lactose.
Complicações
 Desnutrição;
 Obstrução intestinal;
 20 a 35% - fibrose e estenose;
 Hemorragias Hemorragias
 Neoplasias
Prognóstico
 A DC apresenta baixa mortalidade, mas uma alta 
morbidade com má qualidade de vida. O risco 
para desenvolvimento de neoplasia é menor que 
em RCU.
 Casos cirúrgicos apenas quando ocorre perfuração 
ou obstrução do intestino.
Tratamento Medicamentoso
 Antibiótico (sulfassalazina, metronidazol) –
diminuem a absorção de ác. Fólico;
 Anti-inflamatórios (corticóides) – diminui a absorção 
de cálcio;de cálcio;
 Imunossupressor (ciclosporina)
Qual a dietoterapia para Qual a dietoterapia para 
essa doença?
Objetivos TN
 Manter e/ou recuperar o EN;
 Adaptar a dieta a capacidade de absorção do 
TGI;
 Contribuir para a recuperação da mucosa; Contribuir para a recuperação da mucosa;
 Tratar as complicações e manifestações clínicas
Dietoterapia
 Lipídeos – TCM (20 a 25%);
 Proteína (1,0 a 1,5g/kg);
 CHO: 50 a 60% - complexos;
 Fibras: maior quantidade de solúveis; Fibras: maior quantidade de solúveis;
 Vitaminas: suplementação (atenção lipossolúveis);
 Mineirais: suplementação (Ca, Mg, Zn, Fe);
 Consistência: Branda ou de acordo com a 
necessidade do paciente.
Alimentos reduzidos/excluidos
 Lactose – reduzir;
 Gordura – reduzir e priorizar os TCM;
 Sacarose – reduzir;
 Resíduos e fibras alimentares insolúveis – reduzir. Resíduos e fibras alimentares insolúveis – reduzir.
Doença Diverticular do Cólon
 Diverticulose: é a presença de divertículos na 
parede intestinal;
- Divertículos são pequenas “bolsas” resultante da 
herniação da mucosa, submucosa e demais tecidos herniação da mucosa, submucosa e demais tecidos 
do cólon;
- Os divertículos podem causar: diverticulite, 
sangramento, perfuração, obstrução.
Doença Diverticular do Cólon
Localiza-se sobretudo na sigmóide e atinge em 
maioria a parte ocidental, mais de 50% da 
população acima dos 70 anos, com maior 
incidência em mulheres. A dieta pobre em fibras 
predispõe ao aparecimento dos divertículos.predispõe ao aparecimento dos divertículos.
Obstipação de longa data (fezes endurecidas, 
menos de 1 vez por semana).
Classificação segundo o divertículo
 Hipotônica: os divertículos são de base larga e 
habitualmente distribuidos ao longo do cólon. Esta 
forma é a mais comum apósos 50 anos, e tem 
como complicação o sangramento.
Classificação segundo o divertículo
 Hipertônica: Os divertículos são de cólon estreito e 
a parede intestinal comprometida tende a ser 
espessada.
 Se associa a infecções (diverticulite) Se associa a infecções (diverticulite)
 O trecho sigmóide é o mais afetado podendo o 
descendente também estar comprometido;
 Cólon direito - orientais
Classificação segundo o divertículo
 Mista: ambas formas já citadas.
Sintomas
 É assintomática em 80% dos casos de diverticulose;
 Aumento da pressão intracolônica e 
consequentemente a redução da distensão da 
musculatura do cólon;musculatura do cólon;
 Dor abdominal;
 Melhora após as evacuações e piora após as 
refeições;
 Diarreia ou constipação.
Etiologia
 Hereditariedade
 Baixo consumo de fibras e alto consumo de CHO 
refinados;refinados;
 Baixo consumo de água.
Diverticulite
 Inflamação dos divertículos, geralmente devido ao 
acúmulo de matéria fecal e desenvolvimento das 
bactérias.
Complicações
 Ulcerações;
 Sangramento;
 Perfurações;
 Peritonite; Peritonite;
 Sepse;
 Obstrução
Sintomas
 Febre;
 Náusea e vômito
 Calafrio;
 Espasmos (aumenta a pressão no I. Grosso  Espasmos (aumenta a pressão no I. Grosso 
causando novos divertículos);
 Diarreia ou constipação intestinal.
Dietoterapia
 Diverticulose (preventivo): dieta rica em fibras 
alimentares e fibras;
 Diverticulite (individual): no início dieta enteral ou 
pobre em resíduospobre em resíduos
SIC 
 Períodos de evolução do pós-operatório;
 Períodos de perda hidroeletrolítica intensa;
 Período de adaptação;
 Período de estabilização. Período de estabilização.
FMUSP – SIC HC
 FASE I: Nutrição enteral + dieta líquida. Alimentos 
nessa fase: Água de coco + goma tapioca. 
Duração 1 mês.
 FASE II: Dieta pobre em resíduos e lipídeos, sem 
açúcar. Alimentos nessa fase: CHO complexos. 
Duração de 1 a 3 meses (Aumentar aporte 
calórico).
FMUSP – SIC HC
 FASE III: Dieta pobre em resíduos + TCM. Dieta leve 
ou branda S/R e S/AÇ. Alimentos nessa fase: 30g 
lipideo/dia. Duração 3 a 5 meses.
 FASE IV: Dieta com oferta reduzida de resíduos de 
TCL (óleo). Alimentos nessa fase: Todos são 
permitidos. Duração de 5 a 7 meses.
 FASE V: Dieta adaptada aos alimentos não 
tolerados.
SIC
 Fracionamento da dieta em 8 a 10 refeições. 
Sendo líquidos fora do período de alimentação;
 Grandes ressecções intestinais aceleram o 
esvaziamento gástrico;esvaziamento gástrico;
 Ressecções inferiores a 100cm não causam 
distúrbios na absorção da gordura, porém os sais 
biliares não sendo reabsorvidos, chegam ao cólon e 
causam diarréia.
De acordo com a ressecção
Local e extensão Orientação Clínica
Ressecção jejunal (>200cm), com íleo e cólon 
intactos
Realimentação precoce, raramente resulta em 
problema
Ressecção ileal menor que 100cm com cólon 
intacto
Surge a diarréia e aumento da absorção de 
oxalato. Se houver prejuízo de B12 a
reposição precisa ser parenteralreposição precisa ser parenteral
Ressecção ileal 100 a 200cm, cólon intacto Grande possibilidade de V.O. Pode ocorrer 
esteatorreia por presença de grandes 
concentrações de sais biliares no cólon. 
Ocorre má absorção de B12
Ressecção maior que 200cm e ressecções
menores associadas com colectomia
Necessário programa de adaptação. NP 
prolongada
Ressecção com residual menor que 60cm de 
ID ou permanência única de delgado
Possível NP domiciliar por tempo 
indeterminado
Colostomia
 É a abertura (estoma) através da parede 
abdominal até o cólon ou íleo (ileostomia) para 
permitir a evacuação;
 Pode ocorrer por grandes inflamações intestinais,  Pode ocorrer por grandes inflamações intestinais, 
com ou sem ressecções e devido a complicações 
que ocorrem na colite, Crohn, diverticulite, traume 
ou câncer.
 Pode ter temporária ou definitiva.
Tipos
Complicações - Prolapso
Cirurgias do Cólon
 Colectomia: é a retirada do intestino grosso. 
Acrescenta-se um prefixo procto, passando a 
chamar-se proctocolectomia quando o reto também 
é retirado;
Colostomia: é a abertura artificial de uma saída  Colostomia: é a abertura artificial de uma saída 
das fezes pelo intestino grosso, direto pela pele do 
paciente;
 Colotomia: abertura do intestino grosso para 
qualquer finalidade cirúrgica. (É em seguida 
fechado e não é colocado como saída de fezes 
pela pele).
Cirurgias do Cólon
 Colorrafia: é o fechamento de uma colotomia;
 Decolostomia:é o fechamento de uma colostomia. É 
restaurado o transito normal do IG;
 Apendicectomia: Retirada do apêndice;Apendicectomia: Retirada do apêndice;
 Polipectomia: Retirada de pólipos do TGI;
 Hemorroidectomia: Retirada das hemorróidas;
 Fissurectomia: Retirada da fissura anal;
 Esfincterotomia: secção do esfincter anal, 
tratamento complementar a fissurectomia.
Cirurgias do Cólon
 Esfincteroplastia: Corrige o esfincter anal 
danificado;
 Protectomia: retirada do reto. Podendo ou não ser 
associada a colectomia.associada a colectomia.
Hemorróidas
 Vasos sanguíneos 
dilatados dentro ou 
fora do ânus.
 Causas: constipação,  Causas: constipação, 
baixo resíduos, 
obesidade, gravidez, 
sedentarismo.
 Sintomas: coceira, 
desconforto e 
sangramento.

Outros materiais