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DOENÇAS INTESTINAIS id2055656 pdfMachine by Broadgun Software - a great PDF writer! - a great PDF creator! - http://www.pdfmachine.com http://www.broadgun.com Intolerância à Lactose Pode ocorrer devido a doença genética na deficiência em produção da lactase nas vilosidades; Também ocorre quando há lesão da mucosa intestinal podendo ser temporária ou permanente; Acomete aproximadamente 70% da população. Sintomas Diarreia ácida; Parada de crescimento; Perda de peso; Náusea e Vômitos Náusea e Vômitos Pode estar relacionada... Doença celíaca; SIC; Diarreias agudas. Síndrome do Intestino Irritável É a inflamação da mucosa do cólon, atingindo com maior frequência a parte em que leva a motilidade intestinal, a transformando em incoordenada e irregular. Etiologia Não específica, podendo ser: - Local: laxantes em excesso; - Alimentares: excesso de celulose, cafeína e álcool; - Psicossomáticas: estresse, ansiedade, excesso de - Psicossomáticas: estresse, ansiedade, excesso de preocupação, tensão; - Outras: tabagismo, antibióticos, irregularidades nas horas de sono, ingestão de líquidos insuficiente e genética. Epidemiologia Maior incidência no sexo feminino, brancos e faixa etária entre 15 a 30 anos; Geralmente associada a hipercloridria, baixo peso Geralmente associada a hipercloridria, baixo peso e perfil psicológico tenso. Fisiopatologia Estimulação excessiva das terminações nervosas intestinais Contrações irregulares das alças intestinais Motilidade sigmóide descoordenada Perda da sensibilidade retal Aceleração do funcionamento intestinal ou constipação Quadro Clínico Diarreia indolor; Sensação de evacuação incompleta; Diarreia alternada de constipação; Presença de muco nas feses; Presença de muco nas feses; Dor retal (no momento da evacuação). Diagnóstico Exame radiológico: estreitamento anulares muito pronunciado, com calibre do cólon reduzido; Exame clínico: sinais e sintomas + fezes característicos.característicos. Abdominal distendido Intolerância alimentar Hormônios Alteração flora intestinal/ fermentação Desregulação hormônios neural Alteração da motilidade Constipação Aumento da produção de gases intestinais Hipersensibilidade visceral Reflexo nos demais órgãos abdominais SIISII Doenças Inflamatórias As principais são: colite ulcerativa e Chron; Fases: - Ativa (aguda, com edema e hemorragias); - Regressão (após a ativação, com restauração - Regressão (após a ativação, com restauração celular); - Remissão (ausência de sintomas, mas comprometimento da mucosa); - Quiescente (ativação e regressão simultaneamente). Retocolite Retocolite Delimitada na parte final do intestino; Aumento de 7x para desenvolvimento de câncer intestinal; Acaba sendo menos grave que a doença de Crohn. Acaba sendo menos grave que a doença de Crohn. Fatores: Infeccioso, Psicogênico; Ambiental (dieta, fumo, alcoolismo...); Genético; Genético; Imunológico. Quadro Clínico Diarreia com sangue vivo, muco e pus; Anorexia e vômitos; Fraqueza; Perda de peso; Perda de peso; Artrite de quadril e joelho (cálcio); Conjuntivite. IMPORTANTE: A RCU pode estar associada a doenças hepáticas, hepatite crônica ativa e esteatose hepática em 5% dos casos. Complicações: fissura anal, inflamação, câncer. Tratamento Forma leve (menos de 4 evacuações/dia, com ou sem sangue): Antibiótico + ácido fólico; Forma moderada (4 a 6 evacuações/dia, com sangue, dor abdominal, discreta perda de peso): corticóide + antibiótico;corticóide + antibiótico; Forma grave (mais de 6 evacuações/dia com grande perda de sangue, dor abdominal intensa, febre, mal estar, apatia, anemia, hipotensão, desidratação e taquicardia): hormônio corticotrópico ou hidrocortizona + NP Dietoterapia Hipercalória e hiperprotéica; 36% dos pacientes apresentar anemia megaloblástica; Normoglicídica; Normoglicídica; Normo ou Hipolipídica; Pobre em resíduos; Evitar: lactose, sacarose, estimulantes; Vitaminas e minerais: observar as carências. Crohn Glânglios aumentados; Pode comprometer da boca ao anus ou qualquer outra parte do TGI; Estenose do intestino secundário ao processo Estenose do intestino secundário ao processo inflamatório; Lesões como aftas na superfície do intestino delgado; Lesões delgado: má absorção ferro, dissacarídeos, proteína, B6, gorduras; Íleo: má absorção sais biliares e B12. Crohn Crohn Etiologia Desconhecida; Fatores associados: genético, ambiental (tabagismo, alcoolismo, estimulantes e irritantes da mucosa), alcoolismo, estimulantes e irritantes da mucosa), infeccioso, psicossomático e imunológico. Etiologia Envolve todas as camadas submucosa; Estreitamento da luz intestinal (estenose); Espessamento e enrijecimento do intestino. Diagnóstico Colonoscopia Funcionamento intestinal Manifestações Clínicas Diarreia crônica (5 a 6 evacuações); Dor abdominal; Melena e muco nas fezes; Anorexia; Reflexo gastrocólico exacerbado; Anemia; Desidratação; Desequilíbrio hidroeletrolítico; Perda de peso; Febre; Intolerância a lactose. Complicações Desnutrição; Obstrução intestinal; 20 a 35% - fibrose e estenose; Hemorragias Hemorragias Neoplasias Prognóstico A DC apresenta baixa mortalidade, mas uma alta morbidade com má qualidade de vida. O risco para desenvolvimento de neoplasia é menor que em RCU. Casos cirúrgicos apenas quando ocorre perfuração ou obstrução do intestino. Tratamento Medicamentoso Antibiótico (sulfassalazina, metronidazol) diminuem a absorção de ác. Fólico; Anti-inflamatórios (corticóides) diminui a absorção de cálcio;de cálcio; Imunossupressor (ciclosporina) Qual a dietoterapia para Qual a dietoterapia para essa doença? Objetivos TN Manter e/ou recuperar o EN; Adaptar a dieta a capacidade de absorção do TGI; Contribuir para a recuperação da mucosa; Contribuir para a recuperação da mucosa; Tratar as complicações e manifestações clínicas Dietoterapia Lipídeos TCM (20 a 25%); Proteína (1,0 a 1,5g/kg); CHO: 50 a 60% - complexos; Fibras: maior quantidade de solúveis; Fibras: maior quantidade de solúveis; Vitaminas: suplementação (atenção lipossolúveis); Mineirais: suplementação (Ca, Mg, Zn, Fe); Consistência: Branda ou de acordo com a necessidade do paciente. Alimentos reduzidos/excluidos Lactose reduzir; Gordura reduzir e priorizar os TCM; Sacarose reduzir; Resíduos e fibras alimentares insolúveis reduzir. Resíduos e fibras alimentares insolúveis reduzir. Doença Diverticular do Cólon Diverticulose: é a presença de divertículos na parede intestinal; - Divertículos são pequenas bolsas resultante da herniação da mucosa, submucosa e demais tecidos herniação da mucosa, submucosa e demais tecidos do cólon; - Os divertículos podem causar: diverticulite, sangramento, perfuração, obstrução. Doença Diverticular do Cólon Localiza-se sobretudo na sigmóide e atinge em maioria a parte ocidental, mais de 50% da população acima dos 70 anos, com maior incidência em mulheres. A dieta pobre em fibras predispõe ao aparecimento dos divertículos.predispõe ao aparecimento dos divertículos. Obstipação de longa data (fezes endurecidas, menos de 1 vez por semana). Classificação segundo o divertículo Hipotônica: os divertículos são de base larga e habitualmente distribuidos ao longo do cólon. Esta forma é a mais comum apósos 50 anos, e tem como complicação o sangramento. Classificação segundo o divertículo Hipertônica: Os divertículos são de cólon estreito e a parede intestinal comprometida tende a ser espessada. Se associa a infecções (diverticulite) Se associa a infecções (diverticulite) O trecho sigmóide é o mais afetado podendo o descendente também estar comprometido; Cólon direito - orientais Classificação segundo o divertículo Mista: ambas formas já citadas. Sintomas É assintomática em 80% dos casos de diverticulose; Aumento da pressão intracolônica e consequentemente a redução da distensão da musculatura do cólon;musculatura do cólon; Dor abdominal; Melhora após as evacuações e piora após as refeições; Diarreia ou constipação. Etiologia Hereditariedade Baixo consumo de fibras e alto consumo de CHO refinados;refinados; Baixo consumo de água. Diverticulite Inflamação dos divertículos, geralmente devido ao acúmulo de matéria fecal e desenvolvimento das bactérias. Complicações Ulcerações; Sangramento; Perfurações; Peritonite; Peritonite; Sepse; Obstrução Sintomas Febre; Náusea e vômito Calafrio; Espasmos (aumenta a pressão no I. Grosso Espasmos (aumenta a pressão no I. Grosso causando novos divertículos); Diarreia ou constipação intestinal. Dietoterapia Diverticulose (preventivo): dieta rica em fibras alimentares e fibras; Diverticulite (individual): no início dieta enteral ou pobre em resíduospobre em resíduos SIC Períodos de evolução do pós-operatório; Períodos de perda hidroeletrolítica intensa; Período de adaptação; Período de estabilização. Período de estabilização. FMUSP SIC HC FASE I: Nutrição enteral + dieta líquida. Alimentos nessa fase: Água de coco + goma tapioca. Duração 1 mês. FASE II: Dieta pobre em resíduos e lipídeos, sem açúcar. Alimentos nessa fase: CHO complexos. Duração de 1 a 3 meses (Aumentar aporte calórico). FMUSP SIC HC FASE III: Dieta pobre em resíduos + TCM. Dieta leve ou branda S/R e S/AÇ. Alimentos nessa fase: 30g lipideo/dia. Duração 3 a 5 meses. FASE IV: Dieta com oferta reduzida de resíduos de TCL (óleo). Alimentos nessa fase: Todos são permitidos. Duração de 5 a 7 meses. FASE V: Dieta adaptada aos alimentos não tolerados. SIC Fracionamento da dieta em 8 a 10 refeições. Sendo líquidos fora do período de alimentação; Grandes ressecções intestinais aceleram o esvaziamento gástrico;esvaziamento gástrico; Ressecções inferiores a 100cm não causam distúrbios na absorção da gordura, porém os sais biliares não sendo reabsorvidos, chegam ao cólon e causam diarréia. De acordo com a ressecção Local e extensão Orientação Clínica Ressecção jejunal (>200cm), com íleo e cólon intactos Realimentação precoce, raramente resulta em problema Ressecção ileal menor que 100cm com cólon intacto Surge a diarréia e aumento da absorção de oxalato. Se houver prejuízo de B12 a reposição precisa ser parenteralreposição precisa ser parenteral Ressecção ileal 100 a 200cm, cólon intacto Grande possibilidade de V.O. Pode ocorrer esteatorreia por presença de grandes concentrações de sais biliares no cólon. Ocorre má absorção de B12 Ressecção maior que 200cm e ressecções menores associadas com colectomia Necessário programa de adaptação. NP prolongada Ressecção com residual menor que 60cm de ID ou permanência única de delgado Possível NP domiciliar por tempo indeterminado Colostomia É a abertura (estoma) através da parede abdominal até o cólon ou íleo (ileostomia) para permitir a evacuação; Pode ocorrer por grandes inflamações intestinais, Pode ocorrer por grandes inflamações intestinais, com ou sem ressecções e devido a complicações que ocorrem na colite, Crohn, diverticulite, traume ou câncer. Pode ter temporária ou definitiva. Tipos Complicações - Prolapso Cirurgias do Cólon Colectomia: é a retirada do intestino grosso. Acrescenta-se um prefixo procto, passando a chamar-se proctocolectomia quando o reto também é retirado; Colostomia: é a abertura artificial de uma saída Colostomia: é a abertura artificial de uma saída das fezes pelo intestino grosso, direto pela pele do paciente; Colotomia: abertura do intestino grosso para qualquer finalidade cirúrgica. (É em seguida fechado e não é colocado como saída de fezes pela pele). Cirurgias do Cólon Colorrafia: é o fechamento de uma colotomia; Decolostomia:é o fechamento de uma colostomia. É restaurado o transito normal do IG; Apendicectomia: Retirada do apêndice;Apendicectomia: Retirada do apêndice; Polipectomia: Retirada de pólipos do TGI; Hemorroidectomia: Retirada das hemorróidas; Fissurectomia: Retirada da fissura anal; Esfincterotomia: secção do esfincter anal, tratamento complementar a fissurectomia. Cirurgias do Cólon Esfincteroplastia: Corrige o esfincter anal danificado; Protectomia: retirada do reto. Podendo ou não ser associada a colectomia.associada a colectomia. Hemorróidas Vasos sanguíneos dilatados dentro ou fora do ânus. Causas: constipação, Causas: constipação, baixo resíduos, obesidade, gravidez, sedentarismo. Sintomas: coceira, desconforto e sangramento.
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