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DOENÇAS RENAIS O Rim � Localizado de ambos lados da coluna vertebral, atrás da última costela e mede aproximadamente 12 cm. � Pesa cerca de 150g; Sistema Urinário Rim - Anatomia Anatomia � Córtex e as pirâmides foram a parte funcional do rim (parênquima renal); � No parênquima estão os néfrons, parte funcional (1 milhão); � A urina é formada pelos néfrons que drena para os cálice menor (8 a 18/rim) e posteriormente cálice maior (2 a 3/rim). Drenada para pelve e depois para fora, no uréter até a bexiga. Funções � Eliminar toxinas ou dejetos resultantes do metabolismo corporal: uréia, creatinina, ácido úrico, entre outros; � Manter um constante equilíbrio hídrico do organismo, eliminando o excesso de água, sais e eletrólitos, evitando, assim, o aparecimento de edemas (inchaços) e aumento da pressão arterial; � Atuar como órgãos produtores de hormônios: eritropoetina, que participa na formação de glóbulos vermelhos; a vitamina D, que ajuda a absorver o cálcio para fortalecer os ossos; e a renina, que intervém na regulação de pressão arterial. Bexiga � Reservatório da urina; � Capacidade de 700 a 800ml; � Esfincter interno e externo. Interno contração involuntária que impede a saída da urina; Uretra � Canal que faz a eliminação da urina pelo órgão feminino ou masculino; Fisiologia do Rim � https://www.youtube.com/watch?v=ukLwwuzTc40 (néfrons) Doenças Renais � Litíase; � IRA; � IRC. Litíase � Para ocorrer um cálculo, há necessidade de excesso de mineral para a filtração glomerular; � Inicia-se com a formação de um cristal, vários cristais se transformam em cálculo; � Só ocorre devido a retenção de minerais, caso a filtração seja suficiente, o paciente não terá formação de cristais e de cálculo. Litíase � Pode ocorrer devido a formação de Na, Ca (mais comum) e mais esporadicamente de ácido úrico (7%) – essa útlima geralmente associada a DM2, obesos e ganho de peso de forma descontrolada, devido ao pH mais baixo e difícil eliminação de amônia pela urina; � 50% proveniente da dieta e 50% produção endógena idiopática. Hipercalciúria � A hipercalciúria absortiva pode ser subdividida em 3 tipos: - Tipo I que é independente da dieta, isto é mesmo nas dietas restritivas em cálcio mantém-se a hipercalciúria. - Tipo II que é dependente da dieta, portanto com valores de cálcio urinário normais em regimes dietéticos restritivos em cálcio. - Tipo III: esta tem um comportamento semelhante ao tipo I no entanto o defeito primordial consiste numa fuga renal anormal de fosfato. A hipofosfatémia resultante determina a estimulação do metabolismo da vitamina D que por sua vez aumenta a absorção intestinal de cálcio e origina hipercalciúria. Hiperuricosúria � A hiperuricosúria pode ser a única alteração fisiopatológica encontrada em cerca de 7 % dos doentes com nefrolitiase cálcica. Considera-se hiperuricosúria para níveis urinários de ácido úrico superiores a 700 mg/dia Litíase Fatores de Risco - Litíase � História familiar; � Litíase na infância; � Raça negra; � Diarréia Crônica; � Gota. Dietoterapia � Tratamento conservador; � Dependerá de qual é a causa da litíase; � Na - <2000mg/dia; Ca - < ou = 1000mg/dia; Ácido úrico – Diminuir concentrações de purinas (carnes defumadas, embutidos, vísceras, carne de porco, carneiro, cabrito, sardinha, salmão, truta, bacalhau, ostra, camarão, caranguejo, cachaça, pinga, vodka, whisky, entre outros). IRA � IRA é definida como a redução aguda da função renal em horas ou dias. Refere-se principalmente a diminuição do ritmo de filtração glomerular e/ou do volume urinário, porém, ocorrem também distúrbios no controle do equilíbrio hidro-eletrolítico. IRA � IRA PRÉ-RENAL – Este quadro ocorre devido à redução do fluxo plasmático renal e do ritmo de filtração glomerular. Principais causas: hipotensão arterial, hipovolemia (hemorragias, diarréias, queimaduras) � IRA RENAL – A principal causa é a necrose tubular aguda. Outras causas: nefrites tubulo-intersticiais (drogas, infecções), glomerulonefrites e necrose cortical (hemorragias ginecológicas) IRA Dietoterapia � Evitar a hiperhidratação, pois pode ocorrer edema, hipertensão, Insuficiencia Cardíaca, hiponatremia; � IRA é um processo hipercatabólico e um paciente que não estiver perdendo ao redor de 300 g de peso corporal por dia quase certamente está em balanço positivo de água; � Diminuir a ingestão de potássio evitando a hipercalcemia; � Evitar a restrição alimentar severa. IRC � Doença renal crônica é a presença de alterações da estrutura ou funções dos rins, com ou sem alteração da filtração glomerular, por um período maior que 3 meses e com implicações na saúde do indivíduo. � Definida como a perda da função dos rins de forma progressiva e irreversível. É comum usar a filtração glomerular, como sinônimo de função renal, dessa forma a insuficiência renal crônica também era considerada como queda progressiva e irreversível da filtração glomerular, ou seja, da capacidade do rim de excretar substâncias do organismo. A filtração glomerular é mensurada através da taxa de filtração glomerular, sendo assim, a insuficiência renal crônica era sinônimo de redução da taxa de filtração glomerular. Falência Renal � Taxa de filtração menor que 15ml/min. Dietoterapia � Proteína: 0,6 a 0,8g/kg; � Normocalórica; normolipídica; � Atenção ao cálcio, sódio = IRA; � Vitaminas: DRIs; � Redução de H20 – risco de edema. Hemodiálise � A hemodiálise é um procedimento terapêutico, utilizado para remover impurezas e excesso de líquido do organismo, em pacientes com doença renal crônica avançada. Na hemodiálise, o sangue é retirado do paciente através de um vaso sanguíneo, impulsionado até o filtro (dialisador) por uma bomba, onde ocorre a depuração de impurezas e remoção do excesso de água, sendo posteriormente devolvido ao paciente pelo mesmo vaso sanguíneo. Em média, o tempo gasto para uma filtragem ideal do sangue é de 4 horas. Hemodiálise � Durante a sessão, os sintomas mais comuns que acontecem são câimbras e hipotensão (queda da pressão arterial), podendo esta última, ser acompanhada de náuseas, vômitos, mal estar geral, cefaleia. Diálise Peritoneal � Na diálise peritoneal, um líquido é infundido dentro do abdome do paciente, através de um cateter próprio para isso. Dentro do abdome, ou seja, dentro da cavidade abdominal, o líquido de diálise fica em contato com uma membrana que reveste os órgãos abdominais chamada peritôneo. � Uma característica importante do peritôneo é sua alta permeabilidade, possibilitando a passagem de substâncias da circulação sanguínea para a cavidade abdominal e vice-versa. Diálise Peritoneal � Assim, quando o líquido de diálise entra em contato com o peritôneo, as impurezas do sangue são transportadas para o líquido de diálise. O líquido de diálise com as impurezas é então retirado da cavidade abdominal pelo cateter, num processo chamado drenagem. Um novo líquido de diálise é novamente colocado na cavidade abdominal pelo cateter, num processo chamado infusão. � O liquido de diálise fica então na cavidade peritoneal por um tempo determinado chamado tempo de permanência, sendo que é nesse período que ocorre a passagem das impurezas do sangue para o líquido de diálise. Diálise Peritoneal � Após o tempo de permanência, é feita nova drenagem e infusão. Portanto, o ciclo de diálise peritoneal é formado pela infusão, permanência e drenagem. Vários ciclos são feitos sucessivamente, garantindo a eliminação de impurezas e excesso de líquido do organismo. � Duração de 40 min e pose ser repetido mais de uma vezao dia. Diálise Peritoneal Diálise Peritoneal
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