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Profª. Márcia Soares TIPOS DE CITAÇÕES Transcrição textual de parte da obra do autor consultado. Indicar a data e a página. Ex.: "Deve-se indicar sempre, com método e precisão, toda documentação que serve de base para a pesquisa, assim como idéias e sugestões alheias inseridas no trabalho." (CERVO; BERVIAN, 1978, p. 97). CITAÇÃO DIRETA Texto baseado na obra do autor consultado, consistindo em transcrição não textual da(s) idéia(s) do autor consultado. Indicar apenas a data, não havendo necessidade de indicação da página. Ex.: Barras (1979) ressalta que, apesar da importância da arte de escrever para a ciência, inúmeros cientistas não têm recebido treinamento neste sentido. CITAÇÃO INDIRETA Transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original, ou seja, retirada de fonte citada pelo autor da obra consultada. Indicar o autor da citação, seguido da data da obra original, a expressão latina "apud", o nome do autor consultado, a data da obra consultada e a página onde consta a citação. Ex.: "0 homem é precisamente o que ainda não é. O homem não se define pelo que é, mas pelo que deseja ser." (ORTEGA Y GASSET, 1963, apud SALVADOR, 1977, p. 160). Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [ . . . ] CITAÇÃO DA CITAÇÃO Citar o sobrenome e o ano. Exemplo: De acordo com Polke (1972), é função do pesquisador conhecer o que os outros realizaram anteriormente, a fim de evitar duplicações, redescobertas ou acusações de plágio. UM AUTOR Citar os respectivos sobrenomes separados por ponto e vírgula ‘;’, data da obra e página da citação. Exemplo: "Documento é toda base de conhecimento fixado materialmente e suscetível de ser atualizado para consulta, estudo ou prova." (CERVO; BERVIAN, 1978, p. 52). Dois a três autores Citar o sobrenome do primeiro autor seguido pela expressão ‘et al.’ Exemplo: Quanto ao uso de maiúsculas ao longo do texto, segundo Bastos et al. (1979) é recomendável a adoção das normas provenientes da Academia Brasileira de Letras. Mais de três autores Citar o nome da instituição e ano. Nas citações subseqüentes, usar apenas a sigla. Exemplo: "O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho." (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1978, p. 46). "O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho." (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1978, p. 46). Entidade Coletiva Citar o sobrenome e os vários anos de publicação, em ordem cronológica. Quando o ano também for o mesmo, acrescentar letras minúsculas ao ano, tanto no texto, quanto nas referências. Exemplo: "A hierarquia de dominância e necessidade dos sexos alelos do loco p(pigmentação) é diferente nos dois sexos." (HALKKA et al., 1973, 1975a, 1975b). Um autor e mais de uma obra Introdução Este artigo se propõe a visitar a Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva (ANSC), no contexto brasileiro, examinando seu movimento de constituição na interface de seus campos de origem, identificando tensões e confluências, visando demarcar seus contornos e caracterizar seu estatuto no interior do campo científico. A motivação que conduz sua elaboração advém, em parte, da "nebulosidade" observada nos delineamentos da Alimentação e Nutrição (AN) no âmbito da Saúde Coletiva (SC), considerados como domínios específicos, ambos complexos e interdisciplinares, aqui caracterizados como "campos", nos quais convivem distintos saberes. O conceito de "campo", referido ao espaço da ciência, encontra uma definição estratégica em Pierre Bourdieu1, autor que o define como um espaço de luta concorrencial no qual o que está em jogo são os monopólios da autoridade científica [...] e da competência científica [...] que são socialmente outorgadas. Dessa forma, embates epistemológicos revelam-se como intrinsecamente políticos, tal como se evidencia nos conflitos e disputas que se processam nos planos conceitual e da práxis. Assim, examinar o movimento dos saberes na constituição de campos implica tratar com tensões "paradigmáticas", ou seja, tensões entre estruturas conceituais que também operam no interior do campo, no que concerne tanto às concepções quanto às práticas delas decorrentes ou a elas relacionadas2 Modelo de uma Introdução Parece ser consenso, na área, que os três núcleos mencionados expressam a constituição epistemológica do campo, embora seja importante reconhecer um debate que se polariza entre a fragmentação e a interdisciplinaridade no campo. Na primeira vertente, nos diz Loyola17: Na ausência de um projeto político coletivo, capaz de aglutinar em uma só direção os esforços do conjunto de profissionais e de disciplinas que compõem a área, esta foi aos poucos se burocratizando e "disciplinarizando-se", ou seja, fechando-se em torno das diferentes disciplinas que compõem o campo nas suas principais áreas de concentração: Epidemiologia, Planejamento e Ciências Humanas. Já na perspectiva que advoga a interdisciplinaridade, afirma Nunes4: a imagem que associo ao entendimento do campo é a de mosaico - conjunto formado por partes separadas, mas que se aproximam quando a compreensão dos problemas ou a proposta de práticas se situam além dos limites de cada "campo disciplinar", exigindo arranjos interdisciplinares. [...] As idéias desenvolvidas até este momento pautam o campo da Saúde Coletiva como extenso e diversificado, refletindo a própria concepção ampliada de saúde em suas inúmeras interfaces. Modelo de uma Introdução
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