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CÁLCULO NUMÉRICO AULA 3 Solução de Equações Transcedentes e Polinomiais – Raizes de Equações Objetivos: 1 - Identificar os primeiros métodos numéricos; 2- Comparar e aplicar os métodos para solução de equações transcendentais e polinomiais. Introdução: Nesta aula, vamos aplicar os Métodos Numéricos para a resolução de problemas em Engenharia e veremos como implementá-los. Resolveremos também alguns exemplos clássicos encontrados na literatura. Nesta aula apresentaremos métodos numéricos para resolução de equações da forma f(x) = 0, onde f(x) é uma função de uma variável real. Resolver a equação f(x) = 0 consiste em determinar a solução (ou soluções) real ou complexa c tal que f( c ) = 0 [achar o zero da equação ou achar a(s) raíz(es) da equação]. Métodos iterativos são desenvolvidos para determinar aproximadamente essa solução real c. Existem métodos iterativos específicos para determinar a solução c quando este é um número complexo. Os métodos que serão descritos nos permitem obter, por um processo interativo, uma solução de uma equação f(x) = 0 onde F(x) = R » R fornecendo uma aproximação inicial Xo. Obtém-se uma sucessão de pontos Xo, X1, …, Xn tal que Xn » p quando n » ∞ e f(p) = 0. Definição: Diz-se que p é a raiz da equação f(x) = 0 se f(p) = 0. Esta solução Xo pode ser obtida através de recursos gráficos, ou seja, definimos um intervalo onde se encontra a solução c. MÉTODOS DE INTERVALO Método da Bisseção: baseia-se no teorema do valor intermediário estudado na disciplina de Cálculo I, este afirma que se uma função continua no interválo [a,b] satisfaz a condição f(a) < 0. onde f(a) e f(b) possuem sinais opostos, então existe c ∈ [a,b] tal que f(c) = 0, isto é, existe pelo meno uma raiz no intervalo [a,b]. Ideia Geral: Esse método encontra-se por inspeção dois pontos a e b tais que f(a) e f(b) tenha sinais contrários. A partir de um intervalo [a,b] localizado inicialmente onde entrotra-se a raiz c, definidos anteriormente, determinar uma sequência de intervalos de forma que estaremos sempre dividindo-o na metade para verificar se a raiz ainda se encontra em uma das metades deste intervalo. Com este procedimento estaremos diminuindo o intervalo e nos aproximando cada vez mais do valor da raiz da equação. Observe que se f(a) = 0 ou f(b) = 0 encontramos a raiz procurada. Caso contrário, existe pelo menos uma raiz de f(x) = 0 entre a e b. Para parar este procedimento utilizaremos uma tolerância “E“ pré-definida. Exemplo 1: Observe a figura 1 que f(- 4) < 0, ou seja, quando x vale – 4 o valor de y é negativo. E que f (- 2) > 0. Assim, existe um zero da função neste intervalo. Nesta aula, você: • Identificou, comparou e aplicou os Métodos Numéricos para solução de equações transcendentais e polinomiais; • Aplicou os Métodos Numéricos para a resolução de problemas em Engenharia, e viu como implementá-los e entendê-los graficamente; • Resolveu alguns exemplos clássicos encontrados na literatura. Na próxima aula, você vai estudar: • Continuaremos a apresentar outros métodos para Solução de Equações Transcendentes e Polinomiais - Raízes de equações.
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