Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ EPIDEMIOLOGIA VETERINÁRIA PROF. DR. DUNEZEU ALVES CAMPOS JÚNIOR LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA DISCENTES: LORENA MATOS LUARA SILVA 1 INTRODUÇÃO Doença infecciosa; Não contagiosa; Causada por protozoários do gênero Leishmania (6 espécies); Transmissão pelo mosquito Flebotomíneos (200 espécies); Acomete pele e mucosa. 3 DISTRIBUIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL Aumento no número de casos e ampliação da sua ocorrência geográfica; Encontrada em todos estados brasileiros, sob diferentes níveis epidemiológicos; Problema de saúde pública em 88 países em 4 continentes; 1 a 1,5 milhões de casos por ano. 5 Período de 1996 a 2007: 28.233 casos novos/ano - Coeficiente de detecção: entre 13,5 a 22,4 casos/100.000 habitantes; Proporções de casos: 36,7% Norte 33,3% Nordeste - Coeficientes médios: 89,6/100 mil hab. Norte 40,1/100 mil hab. 22,0/100 mil hab. Nordeste Centro-Oeste 6 Ano de 2007: 23.009 73,5% do sexo masculino 72,6% acima de 20 anos 92,2% forma cutânea 63,4% alta por cura clínica Percentuais de casos: 46,5% Norte 27,9% Nordeste 7 CASOS NOTIFICADOS – 1980 A 2005. 8 VALORES ABSOLUTOS DE LTA POR REGIÃO 9 INCIDÊNCIA DE CASOS DE LTA/ 100.000 POR REGIÃO 10 AGENTE ETIOLÓGICO 11 espécies nas américas causadoras da LTA humana; 8 espécies causadoras de LTA somente nos animais; 7 espécies no Brasil; Subgênero: 6 Viannia 1 Leishmania 12 CICLO DE VIDA 14 Ciclo de vida digenético ( 2 hospedeiros); Parasita intracelular obrigatório; Pode ser: Flagelado: tubo digestivo do mosquito. Aflagelada: tecido do hospedeiro vertebrado. Parasitam o sistema linfomonocitário; Se dissemina pela via hematogênica e linfática; Reação inflamatória atraindo mais macrófagos. 15 CICLOS DE TRANSMISSÕES Variam de acordo com a espécie envolvida, com a região geográfica e a relação entre parasita-hospedeiro. 17 Lesões nodulares e fechadas. macrofágos parasitas Ocorrência: Leishmania (Leishmania) amazonensis - Amazonas; - Pará; - Rondônia; - Tocantins; - Maranhão; - Bahia; - Minas Gerais; - São Paulo; - Goiás; - Paraná. 18 Reservatórios: roedores silvestres; marsupiais. http://www.mammalogy.org/proechimys-guairae-1584 http://www.discoverlife.org/nh/tx/Vertebrata/Mammalia/Cricetidae/Oryzomys/palustris/ Proechymis Oryzomys 19 Múltiplas úlceras pequenas. exsudato parasitas linfócitos Ocorrência: Leishmania (Viannia) guyanensis - Acre; - Amapá; - Roraima; - Amazonas; - Pará. 20 Reservatório: mamíferos silvestres. http://hypescience.com/por-que-o-bicho-preguica-e-preguicoso/ Fonte: BPMA Espirito Santo/Divulgação preguiça tamanduá gambá http://www.albertocesar.com.br/2014/07/treino-do-fluminense-tem-gamba-invasor.html 21 Causadora da Leishmaniose Mucocutânea. Metástases: mucosa nasal e boca. Destruição do septo nasal e palato. Distribuída no Brasil. Leishmania (Viannia) braziliensis 22 Reservatórios: - roedores silvestres; - sinantropicos; - gatos; - cães; - equídeos. http://www.infoescola.com/doencas/hantavirose/ http://www.planet-mammiferes.org/drupal/en/node/38?indice=Nectomys+squamipes Bolomys lasiurus Nectomys squamipes 23 vetores Tem como principais espécies: Lutzomyia intermedia whitmani wellcomei 25 DIAGNÓSTICOS O diagnóstico de LTA abrange aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais. 27 DIAGNÓSTICO CLÍNICO As lesões possuem: formas ulceradas, indolores; formato arredondado ou ovulado; base eritematosa; 28 infiltrada e de consistência firme; bordas bem delimitadas e elevadas; fundo avermelhado e com granulações grosseiras. 29 Inicialmente as lesões costumam ser nodulares que evoluem aumentando em tamanho e profundidade. http://diganaoaleishmaniose.com.br/blog/leishmaniose-causas-sintomas-e-tratamento-em-humanos http://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2512/2_forma_cutanea.htm 30 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Direto: raspagem das bordas das lesões. Formas amastigotas. Reação de Montenegro: hipersensibilidade tardia. papila/nódulo LCD + 48/72 horas - 31 TRATAMENTO Antimoniais Pentavalentes: Anfotericina B: antibiótico poliênico. Pentamidinas: tóxicas. N-metil glucamina. lesões mucosas 33 PREVENÇÃO Medidas de prevenção em ambientes individuais ou coletivos: Inseticidas de uso residual; Mosqueteiros; Telas finas nas janelas e portas; Repelentes; Distanciamento mínimo de 200 a 300m da mata. 35 CONTROLE Diversidade de: agentes reservatórios vetores situação epidemiológica Conhecimento insuficiente sobre vários aspectos Complexidade do controle + = 37
Compartilhar