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MATERIAL DE APOIO FORRAGICULTURA

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Universidade Federal do Paraná 
Jean Carlos Steinmacher Lourenço 
 
MATERIAL DE APOIO 
 
FORRAGEM 
Biomassa de plantas herbáceas acima do nível do solo, 
geralmente compreendida por partes comestíveis das plantas, normalmente excluindo‐
se os grãos, e que pode servir de alimento para animais em pastejo ou colhida para a 
sua alimentação (EMBRAPA, 2011). 
 
MASSA DE FORRAGEM 
É o total de forragem por unidade área de solo acima de uma altura específica 
(EMBRAPA, 2011). 
 
OFERTA DE FORRAGEM 
Relação quantitativa PONTUAL entre a massa de forragem (kg MS, acima da superfíci
e do solo) e a "massa" de animais presentes na mesma área, em um ponto qualquer d
o tempo. Relação inversa à de "pressão de pastejo “(Sollenbergeretal. 2005). 
Oferta de forragem é a relação entre a quantidade de matéria seca de forragem por 
unidade de área e o número de unidades animais ou unidades de consumo de forragem 
em qualquer ponto determinado no tempo. Trata-se de uma relação forragem/animal 
inversa à pressão de pastejo (The Forage and Grazing Terminology Committee, 1992). 
 
QUALIDADE DE FORRAGEM 
É uma expressão utilizada com referência ao valor nutritivo de massa de forragem em 
interação com consumo efetuado pelo animal e com o potencial de desempenho do 
animal (Jobim et a, 2007). 
 
DIAS DE OCUPAÇÃO 
Período em que os animais permanecem pastejando uma determinada área (COSTA, 
2007). 
 
DIAS DE DESCANSO 
Dias de descanso: período compreendido entre dois pastejos subsequentes, no qual a 
pastagem fica em repouso para rebrotar, variando desde o pastejo contínuo, com zero 
dia de descanso, até sistemas com uma ampla relação de dias de descanso, em que o 
período de ocupação pode ficar reduzido a um dia ou menos, como ocorre no pastejo 
rotativo (COSTA, 2007). 
 
PRESSÂO DE PASTEJO 
Relação instantânea entre kg de peso vivo animal e kg de massa de forragem 
(EMBRAPA, 2011). 
RELAÇÃO PRESSÂO DE PASTEJO E DISPONIBILIDADE DE FORRAGEM 
À medida que a pressão de pastejo vai aumentando e/ou a disponibilidade de forragem 
vai diminuindo o ganho/área é crescente e o por animal é decrescente; inicialmente as 
taxas são pequenas, mas com o aumento na restrição de forragem disponível as taxas 
de decréscimo passam a ser maiores, até ser atingido o ponto em que tanto o 
ganho/área como por animal, passam a ser decrescentes (área de superpastejo), 
chegando-se ao platô em que os ganhos são nulos (MOTT, 1960). 
 
MANEJO DE PATAGEM 
Um sistema de pastejo ideal é aquele que permite maximizar a produção animal sem 
afetar a persistência das plantas forrageiras. Contudo, a escolha de um sistema de 
pastejo é bem mais complexa do que simplesmente se adotar algumas técnicas de 
manejo, haja vista que envolve uma série de variantes interagentes, tais como a planta 
forrageira, a animal, o clima e o solo (REIS, 1997). 
 
ESTRUTURA DO PASTO 
Refere-se à distribuição e ao arranjo da parte aérea das plantas dentro de uma 
comunidade vegetal (Laca & Lemaire, 2001). 
 
CONDIÇÕES PARA ALTA PRODUTIVIDADE 
Alta produtividade de forragem com bom valor nutritivo, se possível, com distribuição 
estacional concomitante com a curva anual dos requerimentos nutricionais dos animais. 
Propiciar aos animais elevado consumo voluntário. A eficiência de conversão alimentar 
dos animais deve ser alta (COSTA, 2007). 
 
CARGA ANMAIL E SISTEMA DE PASTEJO 
A carga animal ou intensidade de pastejo influi na utilização da forragem produzida, 
estabelecendo uma forte interação com a disponibilidade de forragem como 
consequência do crescimento das plantas, da desfolhação e do consumo pelos animais. 
Já, o sistema de pastejo está relacionado com os períodos de ocupação e descanso da 
pastagem e tem por finalidade básica manter uma alta produção de forragem com bom 
valor nutritivo, durante a maior parte do ano, de modo a maximizar a produção por 
animal e/ou por área (COSTA, 2007). 
 
DIPONIBILIDADE DE FORRAGEM 
Independente dos sistemas de pastejo utilizados deve-se lembrar que a disponibilidade 
da pastagem é uma ferramenta de manejo do pastejo obtida pelo controle da lotação. 
(BLASER et al, 1986). 
 
 
 
GRAMÍNIAS 
 
FONTE: USP – ESALQ. 
 
LEGUMINOSA 
 
FONTE: USP – ESALQ. 
Folhas 
- Vascularização paralela (á nervura 
central) 
- Formato lanceolado 
 
Porte e hábito de crescimento 
- Cespitosas / eretas (alto) 
- Geniculadas / decumbentes (médio) 
- Prostradas / rasteiras (baixo) 
Folhas 
- Vascularização reticulada 
- Formato diversos 
 
Porte e hábito de crescimento 
- Arbustivas / arbóreas (alto) 
- Semi-arbustivas (médio) 
- Rasteiras (baixo, trepadeiras ou 
não) 
 
 
Á medida que o IAF aumenta a taxa de 
crescimento da cultura também 
aumenta até um valor considerado 
“ótimo”, ponto a partir do qual ocorre 
redução da taxa de crescimento. 
O IAF “ótimo” ocorre em um valor de 
índice de área foliar no qual 
aproximadamente toda luz incidente é 
interceptada com um mínimo de auto 
sombreamento. 
TIPOS DE SISTEMA DE PASTEJO 
Costa, Oliveira e Faquin (2006) dividem esses sistemas de manejo em cinco: continuo 
extensivo, continuo intensivo, rotacionado extensivo, rotacionado intensivo e irrigado. 
Continuo extensivo: É caracterizado por não haver nenhum tipo de subdivisão de pasto 
na propriedade, ou seja, os animais tem livre acesso a toda a toda forragem produzida. 
Continuo intensivo: Busca-se maior produção por área e um maior controle do fluxo de 
animais, no entanto não há a preocupação com aproveitamento da forragem produzida. 
Sistemas de rotação: Otimiza-se o uso de matéria seca produzida. Nesse sistema é feito 
um monitoramento da altura de forragem, sendo esta determinante a entrada e saída 
dos animais de um piquete. 
A diferenciação de entre um sistema intensivo e extensivo se dá pelo grau de insumos, 
principalmente fertilizantes. 
Sistema irrigado: É aquele que além dos itens mencionados acima que visam maior 
produção, busca-se também diminuir o efeito da sazonalidade da precipitação.

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