Buscar

Seminário de Micologia Médica

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Amanda Vieira Montrezol
Isabela Ramos Mariano
Micologia Médica
Micologia médica
Micoses superficiais na cidade de Manaus, AM, entre março e novembro/2003
Anais Brasileiros de Dermatologia vol.81 no.3 Rio de Janeiro Junho/2006
José Augusto Almendros de OliveiraI*; Jacqueline de Aguiar BarrosII**; Ana Cláudia Alves CortezIII***; Juliana Sarmento Rocha Leal de Oliveira****.
Rinosinusite alérgica por Curvularia inaequalis (Shear) Boedijn
Revista chilena de infectologia vol.30 no.3 Santiago junho/2013
Rodrigo Cruz, Elizabeth Barthel e Jaime Espinoza¹
*Pesquisador Titular - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA - Manaus (AM), Brasil 
**Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica/ Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas - PIBIC/INPA/FAPEAM - Centro Universitário Nilton Lins - Manaus (AM), Brasil 
***Técnico Especializado - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA - Manaus (AM), Brasil 
****Professor de Farmacêutica-Bioquímica - Manaus (AM), Brasil
¹Universidad de Valparaíso, Chile. Cátedra de Micología (RC). Hospital Naval de Viña del Mar, Unidad de Infectología (EB). Hospital Naval de Viña del Mar, Servicio de Otorrinolaringología (JE).
Micoses superficiais na cidade de Manaus, AM, entre março e novembro/2003
 Introdução
As micoses superficiais são infecções fúngicas localizadas nas camadas superficiais da pele e seus anexos. São frequentemente transmitidas por contato direto e podem provocar inflamação local por conta da ausência de anticorpos séricos. Os agentes etiológicos dessas micoses são fungos leveduriformes e fungos filamentosos. 
Candida sp.
Malassezia sp.
Candida sp.
Brotamento simples com pseudo-hifas
http://www.parasitologiaclinica.ufsc.br/index.php/info/conteudo/doencas/micoses/candidiase/
Candidíase cutânea
http://infungicas.blogspot.com.br/2011/01/candidiase.html
Aglomerado de leveduras de Malassezia sp.
http://www.doctorfungus.org/thefungi/img/303MIKE.jpg
Micose causada por Malassezia sp.
Fonte: Exuberant clinical presentation of probable Malassezia folliculitis in a young nonimmunosuppressed patient
Introdução
As micoses ocupam o primeiro lugar na incidência das dermatoses mais importantes na Amazônia;
Fatores ecológicos encontram-se associados com a origem das micoses na região amazônica, tais como temperatura e umidade relativa do ar elevadas, massa florestal e pluvial altas, auxiliando na dispersão fúngica e seu desenvolvimento. Além desses, a condição socioeconômica precária da população também facilita a propagação dos fungos.
Objetivo
Estudar as micoses diagnosticadas, sob o ponto de vista epidemiológico e micológico, utilizando parâmetros como sexo, idade e classe social.
Resultados
394 exames, tendo 256 (64,97%) apresentado diagnóstico positivo;
Maior número de diagnósticos positivos para onicomicoses (101; 39,45%) e pitiríase versicolor (71; 27,73%)
Verificou-se maior ocorrência dos fungos leveduriformes, seguidos dos filamentosos dermatofíticos e depois dos fungos filamentosos não dermatofíticos;
O sexo feminino foi o mais acometido pelas micoses superficiais, representadas principalmente por onicomicoses, sendo as unhas dos pé as mais afetadas. No sexo masculino houve maior incidência de pitiríase versicolor;
A relação entre a incidência das micoses superficiais com a sazonalidade e as classes sociais não foi significativo. Entretanto, a classe C foi a mais atingida.
Conclusões 
A onicomicose e pitiríase versicolor são as micoses superficiais mais incidentes no meio estudado e Candida spp. e Malassezia spp. foram os agentes etiológicos mais frequentes;
O sexo feminino é o mais acometido, sendo onicomicose a micose superficial mais frequente. No sexo masculino houve maior ocorrência de pitiríase versicolor;
A micose mais incidente em crianças foi Tinea capitis, e nos adultos, onicomicose e pitiríase versicolor;
Todas as classes sociais apresentaram-se acometidas por micoses superficiais.
Pergunta:
Micoses são, de maneira geral, doenças causadas por fungos que podem ser dermatofíticos ou não. Muitos desses fungos, agentes de micoses em seres humanos e animais, compõem a microbiota natural desses seres. Explique como fungos que naturalmente são “simbiontes” de seres humanos e animais passam a ser patogênicos e quais condições favorecem esta situação.
Rinosinusite alérgica por Curvularia inaequalis (Shear) Boedijn 1933
Os agentes isolados com maior frequência nessa patologia são espécies pertencentes aos gêneros Curvularia Boedjin, Bipolatis Shoemaker, Alternatia Ness, Aspergillus sp. 
Fonte: http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0716-10182013000300008
Conídeos de Curvularia, com célula central mais larga
http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0716-10182013000300008
Um caso clínico:
Paciente do sexo masculino, de 56 anos, morador de Olmué, com histórico de renite alérgica crônica desde a juventude e rinossinusite fúngica diagnosticada e tratada com endoscópico cirúrgico e fluconazol via oral dois anos antes;
Foi realizada uma cirurgia endoscópica obtendo-se um abundante material (mucosa) que foi enviado para estudo microbiológico. 
Cultivos bacterianos, todos negativos; 
No exame microscópico direto com KOH20% e corante de Gomori-Grocott foram visualizadas abundantes hifas septadas;
Nos cultivos de ágar Sabouraud se desenvolveram Curvularia spp;
O paciente foi tratado com Itraconazol, 400mg por seis meses.
Identificação da espécie
Semeadura em ágar Sabouraud;
Colônias filamentosas cinza escuro com conídios secos;
Identificação 
Macroscopia
Microscopia 
Colônias de aspecto aveludado com centro felpudo, cinza escuro de um lado e preto na parte de trás, com abundância de conídios secos
Hifas dematiáceas;
Conidióforos mais ou menos eretos;
Conídios com célula central mais larga que as outras células, com 3-5 distosseptos;
Medidas dessa célula central 28-45 x 10-16 microns.
Resultado
As características descreveram a espécie de Curvularia inaequalis.
Pergunta:
Por incrível que pareça, a rinossinusite fúngica alérgica, não é uma doença rara, atingindo cerca de 20% da população. Muitos otorrinolaringologistas não estão preparados para diagnosticar um caso de rinossinusite fúngica alérgica, já que o exame clínico, por si só, raramente é conclusivo. A suspeita aumentará quando o médico se deparar com um indivíduo jovem, imunocompetente, com suspeita de sinusite crônica não tratável com antibióticos. Por que isso acontece? Quais as consequências ao paciente pelo diagnóstico tardio? Como proceder?
Referências
OLIVEIRA,José Augusto Almendros; BARROS, Jacqueline de Aguiar; CORTEZ, Ana Cláudia Alves; OLIVEIRA, Juliana Sarmento Rocha Leal. MICOSES SUPERFICIAIS NA CIDADE DE MANAUS, AM, ENTRE MARÇO E NOVEMBRO/2003. Revista An. Bras. Dermatol. vol.81 no.3 Rio de Janeiro Jun. 2006.
CRUZ, Rodrigo; BARTHEL Elizabeth; ESPINOZA Jaime. RINOSINUSITIS ALÉRGICA POR Curvularia inaequalis (Shear) Boedijn. Revista chil. infectol. vol.30 no.3 Santiago jun. 2013.
OBRIGADA!

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais