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Abigail de Paulo Andrade Estabelecer o exame neurológico inicial do paciente Identificar disfunções presentes no sistema nervoso Determinar os efeitos dessa disfunção na vida diária do paciente Detectar situações de risco de vida Anamnese neurológica Avaliação resumida do estado mental Avaliação do nível de consciência Avaliação das pupilas Avaliação da coluna Avaliação da Força Motora Avaliação da Função Sensitiva Avaliação da Função Cerebelar Reflexos superficiais Avaliação dos nervos cranianos HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (início, modo de instalação e evolução, alteração no ritmo do sono, perdas de consciência, possível acidente e traumatismo, cirurgias, parasitose, alergia e doenças venéreas) HISTÓRIA PESSOAL (habitação, alimentação, vícios, trabalho e condições emocionais) ANTECEDENTES FAMILIARES (patologias hereditárias ) Consciência: Conhecimento de si e do meio ambiente É a capacidade do indivíduo de reagir quando está em perigo ou de satisfazer suas necessidades biológicas e psicossociais •Despertar •Conteúdo da consciência Despertar: Capacidade de estar acordado Regulado pelo sistema reticular ativo ascendente (SRAA), estrutura anatômica que vai do bulbo ao tálamo Conteúdo da consciência: São as funções cognitivas e afetivas do indivíduo (linguagem, memória, crítica). É estar ciente e perceber as coisas em relação ao meio externo. Lesões do córtex: Afasia (Perda ou deterioração da linguagem) Agnosia (Dificuldade de reconhecer os objetos) Apraxia (Alteração da atividade gestual, não podendo o paciente executar atos de forma correta) Perceptividade: - Envolve os mecanismos de aprendizagem e interação Reatividade: - Inespecífica: abrir os olhos - À dor: Reação de retirar o membro - Vegetativa: Controle das funções fisiológicas (R, T, PA) 1º Estímulos Auditivos Orientação (tempo, espaço...) Cognição(memória, atenção, linguagem) 2º Táteis Toque Estímulo doloroso Resposta Motora - Apropriada Retirada do membro/ Empurra a mão do examinador - Inapropriada Decorticação (lesão nos hemisférios cerebrais ou cápsula interna) e descerebração (lesão de tronco cerebral) - Ausente - arreflexia (lesão tronco encefálico ou depressão intensa) Estado de Consciência Coma Letárgico, confuso, sonolento, obnubilado, torporoso... Paciente Consciente: está acordado, alerta, responde adequadamente ao estímulo verbal, orientado no tempo e espaço Paciente em Coma: em sono profundo, inconsciente, com olhos fechados, não emite som verbal, não interage consigo e com o ambiente Observações importantes: - Uso de sedativos, álcool, drogas - Hipóxia e hipotensão - Pontuação 15: Tronco cerebral e córtex preservados - Pontuação menor de 8: Coma - Pontuação 3: lesão de troco cerebral - Na ECGl: redução de 2 ou mais pontos – piora do paciente, redução de 3 pontos – deterioração grave. Diâmetro Pupilas buraco de fechadura: cirurgias de catarata Pupilas ovóide: Herniação cerebral devido a hipertensão intracraniana Pupilas irregulares: traumas de órbitas Fecha-se o olho, aguardo alguns segundos e levanta-se rapidamente a pálpebra, dirigindo-se o foco de luz para a pupila. O que se observa é contrição da pupila sob a luz e dilatação na ausência dela Mede a força motora dos membros superiores e inferiores, com a finalidade de verificar a dependência ou independência do paciente para realizar as atividades diárias Tônus – Palpação (flacidez ou rigidez) Força muscular – Depende do nível de consciência do paciente - Exame do paciente consciente - Estímulo doloroso no paciente inconsciente Pede-se que o paciente estenda os membros superiores e aperte as mãos do avaliador. Pede-se que o paciente deite-se sobre a cama estendendo e flexionando um membro de cada vez PACIENTE CONSCIENTE Pede-se que o paciente estenda os membros superiores e aperte as mãos do avaliador. Pede-se que o paciente deite-se sobre a cama estendendo e flexionando um membro de cada vez PACIENTE CONSCIENTE Fraqueza – PARESIA Ausência da força (paralisia) – PLEGIA Hemiparesia / Hemiplegia Paraplegia (ausência da força nos membros inferiores) Tetraplegia (ausência da força nos quatro membros) Subjetiva, necessita de colaboração e ambiente tranquilo Exame da sensibilidade - Tato - Dor - Temperatura Analgesia: Ausência da sensação de dor Hipoalgesia: Diminuição da sensação de dor Hiperalgesia: Aumento da sensação de dor Anestesia: Ausência de sensibilidade Hipoestesia: ↓ da sensibilidade Hiperestesia: ↑ da sensilidade Parestesia: Formigamento ou adormecimento Disfunção cerebelar - Incoordenação motora, incapacidade de realizar movimento sincrônico - Instabilidade da marcha, incoordenação dos movimentos dos membros superiores, da fala e da movimentação do olhar Peça ao paciente para andar em linha reta, com um pé após o outro. Teste de ROMBERG - Equilíbrio Membros Superiores: Solicite ao paciente que toque seu nariz com um dedo, com uma mão de cada vez, cada vez mais rápido com olhos abertos e depois fechados Membros Inferiores: solicita-se que o paciente passe seu calcanhar sobre a região tibial da outra perna, invertendo depois o movimento Reflexo cutâneo Plantar Sinal de Babinski: lesão da via piramidal ou córtico- espinhal Arco Reflexo Doze pares de nervos cranianos originam-se do encéfalo É necessário que o paciente esteja consciente e colaborativo para o exame 1 olfatorio 2 óptico 3, 4 e 6 oculomotor,troclear e abducente 5 trigêmio 7 facial 8vestíbulo-coclear 9 glossofaríngeo 10 vago 11 acessório 12 hipoglosso I par de nervos cranianos: nervos olfatórios Durante o exame físico: - Cada narina deve ser observada separadamente - Observar desvio de septo, fratura e presença de secreção - Com os olhos fechados o paciente deve identificar odores familiares - Hiposmia/ Anosmia II par de nervos cranianos: nervos óptico Para se avaliar o campo visual, o paciente deve cobrir um dos olhos, fixando seu olhar no nariz do examinador, este deve mover o dedo diante do paciente. Avalia-se o campo visual. Hemianopsia: Hemicegueira Amaurose: Perda total da visão III, IV e VI par de nervos cranianos: nervos oculomotor, troclear e abducente Responsável pelos movimentos dos olhos Para se avaliar o movimento dos olhos, pede-se o paciente para seguir o dedo do examinador Reflexo Corneopalpebral V par de nervos cranianos: nervo trigêmeo - Inervam o território da face (dolorosa, tátil e térmica) e atuam no músculo da mastigação - O examinador deve instruir o paciente a fechar os olhos, com uma gaze toca-se sua fronte, queixo e face lateral do rosto. O paciente descreve o tipo de toque lhe está sendo realizado - Para testar a função motora, pede-se o paciente para abrir a boca e tenta-se fechá-la VII par de nervos cranianos: nervo facial - Inervam os músculos da face (musculatura da mímica, sensibilidade gustativa e o músculo abaixador da pálpebra) -O examinador avalia a simetria dos movimentos faciais enquanto o paciente sorri, assobia, franze as sobrancelhas e cerra as pálpabras. - Diferenciação entre doce e salgado VIII par de nervos cranianos: nervo vestíbulo-coclear - Percepção da cabeça, do movimento e do equilíbrio - Avaliação auditiva: cobrir uma das orelhas e testar por meio do som de um relógio, sussurro ou estalar do dedos. O paciente deve fazer sua diferenciação - Avaliação do equilíbrio: instruir o paciente para que fique de olhos fechados de pé, observa-se por 10 segundos o equilíbrio. - Orientar que dê passos Em uma orelha normal, a condução aérea (CA) é melhor que a condução óssea (CO) CA > CO, é conhecido como um teste de Rinne positivo Na perda auditiva condutiva, a condução óssea é melhor que a aérea CO > CA, é um teste de Rinne negativo Na perda auditiva neurossensorial, a condução óssea e a condução aérea são igualmente diminuídas, mantendo uma relativa diferença de CA > CO, sendo um teste de Rinne positivo Em pacientes com perda auditiva neurossensorial, pode haver um teste de Rinne falso negativo CO > CA, um Rinne negativo IX par de nervos cranianos: nervo glossofaríngeo - Inervam a língua, faringe e a glândula parótida - O paciente deve ser instruído para que abra a boca e diga “AH”, devendo-se observar a elevação e contração do palato mole e da úvula - Avaliar o reflexo da deglutição observando sinais de disfagia X par de nervos cranianos: nervo vago - Participa do reflexo de deglutição - Deve-se tocar a parte posterior da língua com uma abaixador para desencadear o reflexo do vômito XI par de nervos cranianos: nervo acessório - Músculo esternoclidomastóideo e trapézio - Avaliar a capacidade do paciente de encolher os ombros e de fazer uma rotação da cabeça contra uma resistência exercida XII par de nervos cranianos: nervo Hipoglosso - Inerva os músculos da língua - A força da língua é testada pedindo- se ao paciente para que empurre a ponta da mesma contra a bochecha dos dois lados, contra a resistência do examinador. Observar desvios, tremores ou atrofias - Clinica: dificuldade de falar, mastigar e engolir abigail_p_a@hotmail.com REFERÊNCIA: ANAMNESE E EXAME FÍSICO: Avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. ALBA LUCIA BOTURA DE BARROS E COLS.
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