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Hepatites Virais: Marcadores Sorológicos

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HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO
Hepatites Virais
Marcadores Sorológicos (Imunológicos)
 Conjunto de antígenos e anticorpos 
presentes no soro, em conseqüência da 
infecção pelos diferentes vírus.
Utilização:
 Diagnóstico etiológico
 Evolução
 Grau de infectividade
 Cura
 Avaliar indicação e resposta a 
vacinação
Hepatites Virais
Vírus A
 Vírus RNA. Família picornavirus.
 Transmissão fecal-oral.
 Presença do vírus nas fezes.
 Período de incubação 15 a 45 dias.
 Não cronifica.
 Pode ser mais complicada em adultos.
Diagnóstico Sorológico: 
 Anticorpos anti-HAV
 anti-HAV IgM : positiva-se no início do 
quadro clínico, permanece positivo por uma 
média de 3-6 meses (30-420 dias).
 anti-HAV IgG: indica infecção pregressa 
ou resposta vacinal. Soroprevalência aumenta 
com a idade. 
Hepatite A
Hepatites Virais
Vírus B
 Vírus DNA. Família Hepadnaviridae
 Envelope: HBsAg
 Core: HBcAg, HBeAg
 Período de incubação: 60 a 180 dias.
 Transmissão parenteral, sexual e vertical.
 Cronificação de acordo com idade e modo 
de transmissão: 90% em neonatos e 10% 
casos em adultos 
Diagnóstico Sorológico
HBsAg e anti-HBS
HBcAg e anti-HBc (IgG /total)
HBeAg e anti-HBe
 Após a infecção começam a surgir de 
forma ordenada.
 Uso racional dos marcadores.
Infecção aguda: HBsAg e anti-HBc IgM
 HBsAg: já está positivo no período de 
incubação. Deve se negativar antes do 6º mês
 anti-HBc IgM : positiva-se no início do 
quadro clínico e permanece por ± 6 meses
Replicação Viral
HBeAg: marcador de replicação e infectividade
 Desaparece nos indivíduos que curam a infecção 
aguda.
 Indivíduos com doença crônica, indica atividade
anti-HBe : ausência de replicação  na doença aguda, 
seu aparecimento indica resolução da doença.
Seguimento da infecção aguda
 HBsAg, HBeAg e anti-HBe após 60 ou 90 dias.
 Persistência do HBsAg e HBeAg  tendência 
a cronicidade.
 Manutenção desse perfil após 6 meses indica: 
portador crônico 
Nos pacientes que se curam: 
HBsAg fica negativo
anti-HBc IgG (total) é positivo
anti-HBs é positivo - Imunidade
Candidatos à vacina: melhor triagem anti-HBc
total
Negativo = suscetível  vacinar
Positivo = testar HBsAg - anti-HBs
Hepatite B Aguda
Hepatite B Crônica
Marcador/condição 
clínica
HBsAg HBeAg aHBcIgM anti-HBe
anti-HBc
IgG (total)
anti-HBs
Fase aguda com 
viremia
Fase aguda c/ 
provável evolução 
p/cura
Fase de infecção 
crônica
Indivíduos vacinados
Infecção pregressa
+ + + - + -
+ - + + + -
+ +/- +/- a +/- b + -
- - - - - +
- - - +/- + +
+positivo, -negativo, +/- pode ser detectado a- pode ser positivo em 10-15% dos 
pacientes com reativação da infecção, b- pacientes crônicos usualmente possuem 
HBeAg ou anti-HBe detectável.
RESUMO MARCADORES HEPATITE B
Marcadores de infecção aguda:
HBsAg Anti-HBc IgM
Marcadores para acompanhar a evolução (avaliar a infectividade 
e prognóstico):
HBsAg HBeAg Anti-HBe
Marcadores para controle de cura:
HBsAg Anti-HBs
Marcadores em estudos epidemiológicos:
HBsAg AntiHBc IgG Anti-HBs
Marcador nas imunizações:
Anti HBs
Hepatites Virais
Vírus C
 Vírus RNA, envelopado. Família flaviviridae.
 Transmissão parenteral, sexual, perinatal.
 Período de incubação 40 - 90 dias.
 Maioria dos casos (50-70%) evoluem para 
formas crônicas.
Pesquisa de anticorpos: anti-HCV
 ELISA: teste de triagem
 não diferencia infecção pregressa de atual.
 aparecimento tardio.
 RIBA: confirmatório. Indicações: populações com 
baixa prevalência da doença ou para confirmar 
infecção prévia pelo HCV em pacientes com viremia
negativa
Infecção ativa: Detecção HCV-RNA.
Elisa Antígenos do vírus C Sensibilidade
C 100-3 NS3 Core NS5
1ª Geração Sim 70-80%
2ª Geração Sim Sim Sim 92-95% 11 semanas
3ª Geração Sim Sim Sim Sim 97% 7-8 semanas
Janela 
Imunológica
Hepatites Virais
Vírus D
 Vírus RNA defectivo.
 Replicação depende da presença do HBV 
(HBsAg).
 Transmissão semelhante ao HBV.
 No Brasil, apenas no Amazonas.
Diagnóstico Sorológico: anti-HDV (total)
Indicação: 
HBsAg positivo - sinais ou sintomas de hepatite 
aguda/crônica - regiões alto risco para hepatite D.
 Co-infecção:
Doença aguda grave - Baixo risco de cronificação -
anti-HBc IgM positivo.
 Superinfecção:
Ocorre cronificação do HDV - Anti-HBc IgM negativo.
Hepatites Virais
Vírus E
 Vírus RNA.
 Transmissão fecal-oral.
 Período de incubação 15 a 65 dias.
 Não cronifica.
Diagnóstico Sorológico:
 Anticorpos anti-HEV
 anti-HEV IgM : fase aguda da doença.
 anti-HEV IgG: indica infecção pregressa.
*** Doença apresenta resolução após 2 a 6 
semanas.
Hepatites Virais
Síndromes Clínicas
Infecção Assintomática
 Existe apenas evidência sorológica da infecção. 
 Ex: Hepatite A em crianças
Hepatite Viral Aguda
Manifestações clínicas semelhantes, qualquer que seja 
o agente
 Fases:
o Incubação
o Pré-ictérica sintomática (prodrômica)
o Fase ictérica sintomática
o Convalescença
Hepatite Viral Aguda
 Laboratório:
 Marcadores sorológicos
 Elevação das trasaminases acima de 500 U/L, com 
predomínio de TGP sobre TGO
 Hiperbilirrubinemia conjugada (direta)
 Hiperglobulinemia
 Elevação da fosfatase alcalina
Período de Incubação
 Duração variável segundo o agente
 Infecciosidade máxima ocorre nos últimos dias 
assintomáticos do período de incubação e nos 
primeiros dias sintomáticos.
Fase Pré-ictérica 
Sintomas constitucionais 
inespecíficos:
 Mal-estar
 Fadiga
 Náusas
 Febrículas
 Mialgia
 Diarréia
 Cefaléia
Fase Ictérica
 Causada por hiperbilirrubinemia conjugada
 Habitual em adultos com HAV, mas não em crianças
 Acomete metade dos casos por HBV
 Presente na maioria dos casos por HCV
 Com o início da fase ictérica os sintomas 
constitucionais começam a desaparecer
Fase Ictérica
 Icterícia de pele e conjuntivas (Fig. 01)
 Colúria (Fig. 02 )
 Acolia (Fig. 03)
 Prurido (retenção de ácidos biliares)
 Tempo de protrombina prolongado
 Hiperglobulinemia
Fig. 01 Fig. 02 Fig. 03
Convalescença
 Resolução dos sintomas constitucionais e da icterícia
 Normalização dos exames laboratoriais
Forma Fulminante
 Destruição hepatocitária em massa
 Grande elevação das transaminases com queda rápida 
= escassez de hepatócitos
 Síndrome de insuficiência hepática
 Alta letalidade
Estado de Portador
 É reservatório de infecção (transmite!)
 Não apresenta sintomas óbvios
 Dividem-se em:
- Portadores sadios (sem nenhum efeito adverso)
- Possuidores de doença crônica sem sintomas ou 
incapacidades
 Ocorre com o HBV e HCV
Hepatite Viral Crônica
 Persistência da infecção por mais de 6 meses 
 Evidência sintomática, bioquímica ou sorológica
 HAV: extremamente rara
 HBV: 90% dos RN, 5% dos adultos
 HCV: 50-80%
 HDV: Rara na co-infecção, mais freqüente na 
superinfecção
 HEV: não cronifica
Hepatite Viral Crônica
 Não ocorre viragem sorológica
 Transaminases exibem padrão de oscilação 
 Comum a queixa de fadiga
 Outros achados: mal estar, episódios de icterícia, 
hiporexia,hepatomegalia. 
 Só se torna francamente sintomática na vigência de 
insuficiência hepática e/ou hipertensão portal 
FIM

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