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Didática de Contar Historias

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Aula 1
Leitura: O que se lê está registrado pela escrita, sempre será a mesma história, pode ser retomada quantas vezes se quiser, sendo conto de fadas ou uma fábula.
Na leitura de um conto, até um ponto permanece onde está. A função da escrita é preservar tanto a história quanto a forma como ela está registrada.
Contação: Evidência o valor da cultura oral. As histórias são transmitidas de geração para geração, e não possuem um suporte concreto como na escrita. Por isso as narrativas podem sofrer diversas transformações, dependendo do tempo e de quem conta.
É importante estimular as crianças através da leitura e da contação de histórias, Os alunos terão momentos onde criarão suas histórias e desenvolverão a:
Imaginação, Criatividade, Interpretação de imagens e textos, Oralidade Gosto pela leitura.
A criança deve ser estimulada desde pequena pelo gosto da leitura, pois é até os sete anos de idade que ela forma este gosto. Não importa que a criança não saiba ainda fazer a leitura de um livro, o professor deve ler e assim, dar esta referência de leitura para ela.
Estímulo à leitura
É muito importante ser trabalhado porque conseguindo estabelecer uma relação prazerosa entre crianças e livros, essa relação é mantida até o letramento A criança vai gostar de ler em toda sua vida, cultivando ainda mais o hábito e a amizade com o livro.
Hábito da leitura na educação
Os contos de fadas têm natureza espiritual, ética e existencial. Sua origem está ligada à cultura celta e retratam a história de heróis e heroínas, em narrativas ligadas ao sobrenatural e visavam à realização interior do ser humano.
O que são os contos de fada?
A fábula é uma narrativa figurada, na qual as personagens são geralmente animais que possuem características humanas. Pode ser escrita em prosa ou em verso e é sustentada sempre por uma lição de moral, constatada na conclusão da história.
Fábulas
É um gênero textual muito versátil, pois permite diversas situações e maneiras de se explorar um assunto. Muito interessante para crianças! Permite que elas sejam instruídas dentro de preceitos morais sem que percebam.
Enredo: Personagens principais, secundários e supérfluos e ambiente (local, época, civilização).
Cenários: quantas cenas são necessárias para o seu desenvolvimento.
Mensagem e conteúdo educacional: Estes elementos também indicarão onde estão as dificuldades para a produção de caracterizações e cenários.
1. Introdução
2. Enredo
Introdução: situará os ouvintes no tempo e no espaço, apresenta os principais personagens.
Deve ser clara, sucinta, curta mas suficiente
Esclarece os elementos que comporão a história.
3. Ponto Culminante
4. Desfecho
Ponto culminante: O narrador deverá estudar a intensidade da emoção em cada fato e as estratégias para despertar as sensações desejadas. Porém o ponto culminante deverá merecer atenção especial.
Desfecho: conclusão deverá ser simples, preferivelmente sem fazer alusão à moral da história ou às lições que ela encerra. Uma boa narração expõe a conclusão: cabe aos ouvintes encontrá-la.
O contador de histórias contemporâneo atende a um público cada vez mais diversificado: infantil, juvenil, adultos e terceira idade.
A diferença que os envolve deve ser considerada não apenas em termos de faixa etária.
Competências do contador de histórias
Contar uma história é fazer a criança sentir-se identificada com os personagens. É trazer todo o enredo à presença do ouvinte e fazer com que ele se incorpore à trama da história.
Uma história deve ser contada emocionalmente e não simplesmente apresentada em seu enredo. Para se contar bem uma história é preciso possuir habilidade, treino e conhecimento técnico do trabalho, pois os valores artísticos, lingüístico e educativos dependem da arte do narrador.
Competências do contador de histórias
Agora é sua vez
Atividade
Questão 1 – Como deve ser a estrutura de uma narrativa?
Introdução, Enredo, Clímax e Desfecho.
A introdução é formada pela parte inicial da história. Compreende, às vezes, um trecho formado de vários períodos, mas em muitos casos fica reduzida a um único período.
Localizar o entrecho da história no tempo e no espaço.
Apresentar os principais personagens da história e caracterizá-los
É o momento no qual o narrador deverá usar toda a sua habilidade da oratória, mudando a rigidez da seqüência lógica para a graça e a leveza que provocam emoções, tendo licença, inclusive, para pequenos desvios criados no momento, que agregam encanto à audiência e ao próprio contador.
É possível definir o enredo como o encadeamento de fatos que sucede à descrição dos personagens e do cenário e que leva ao ponto culminante da história.
O narrador deve terminar a história de forma solene, ficando em silêncio por alguns segundos, mantendo a sua postura, ficando com o adereço, ou mantendo a música de fundo.
A saída do mundo da fantasia e entrada no mundo real deve acontecer de forma suave, numa transição contínua, quase que imperceptível.
Questão 2 – Cite alguns recursos auxiliares para contação de histórias.
Podemos utilizar várias técnicas como recurso para contação de histórias, sendo cada uma delas um novo desafio para quem se habilita no tocante a aperfeiçoar seu conhecimento de aplicação.
Usar o próprio livro 
Movimentos corporais
Gravuras
Figuras sobre o cenário
Teatro de sombras
Dobraduras
Maquetes
Marionetes
Bocões
Dedoches
Flanelógrafo
Sons
Finalizando
Revisão
A leitura assume um papel de destaque no contexto marcado pelo automatismo e pela
Superabundância de informações, ou seja, fatores que exigem um leitor ativo, extremamente dinâmico, capaz de selecionar quantitativa e qualitativamente informações.
A partir dos diversos suportes eletrônicos e dos novos gêneros textuais que surgem na era da Internet, o ato de ler assume novos rumos e esses novos textos “implicam outras leituras, através de novas práticas para mediar as negociações dos sentidos possíveis”
A noção de hipertextualidade redireciona, assim, as práticas de linguagem e propõe uma reavaliação das abordagens direcionadas à obra literária.
A intertextualidade ganha maior destaque nas interfaces eletrônicas, na medida em que as interconexões entre diferentes códigos, linguagens e textos invadem o ciberespaço, com mescla de informações, som, imagem, fotografia, pintura, entre outros recursos
Leitura: O que se lê está registrado pela escrita, sempre será a mesma história, pode ser retomada quantas vezes se quiser, sendo conto de fadas ou uma fábula.
Na leitura de um conto, até um ponto permanece onde está. A função da escrita é preservar tanto a história quanto a forma como ela está registrada.
Contação: Evidencia o valor da cultura oral. As histórias são transmitidas de geração para geração, e não possuem um suporte concreto como na escrita.
Aula 2
A leitura e a escrita têm na educação uma função social enfatizada na comunicação entre pessoas.
É importante estimular as crianças através da leitura e da contação de histórias. Os alunos terão momentos para criar suas histórias e para desenvolver:
Imaginação; Criatividade; Interpretação de imagens e textos; Oralidade; Gosto pela leitura.
A contação de histórias é uma prática muito antiga, remonta à época do surgimento do homem.
Antecede o desenvolvimento da escrita.
A ação de contar histórias deve ser utilizada dentro do espaço escolar.
Com o surgimento das novas tecnologias, desenvolver o gosto e o prazer pela leitura se torna um desafio cada vez mais intenso no dia a dia escolar.
Novas tecnologias
A criança deve ser estimulada desde pequena para o gosto por leitura, pois é até os sete anos de idade que ela forma este gosto.
Não importa que a criança não saiba ainda fazer a leitura de um livro, o professor deve ler e assim, dar esta referência de leitura para ela.
É fundamental na transmissão de conhecimentos e valores para os pequenos; 
Trata-se de uma atuação decisiva no processo ensino-aprendizagem.
Configura-se como um recurso lúdico – desenvolve na criançaum comportamento prazeroso.
Por que contar histórias
Para levar a leitura aos mais novos, para que tenham proficiência e consigam interpretar o contexto lúdico de acordo com sua vivência de mundo.
Para levar a criança a se integrar aos personagens, sentindo a história de perto.
Por que contar histórias
O professor deve se entregar totalmente ao processo de contação, com adequação da voz, gestos, roupas, dentre outros.
Por meio da leitura, torna-se possível estabelecer uma relação prazerosa entre crianças e livros; essa relação é mantida até o letramento.
A criança vai gostar de ler em toda sua vida, cultivando ainda mais o hábito e a amizade com o livro.
Contribui na aprendizagem em todos os aspectos: cognitivo, físico, psicológico, moral ou social.
Proporciona um maior desenvolvimento perceptivo no aluno.
O professor estabelece com o aluno um clima de cumplicidade. Trata-se de uma experiência que os remete à época dos antigos contadores que, ao redor do fogo, contavam a uma plateia atenta às histórias e perpetuavam os costumes e os valores do seu povo. 
Ao contar histórias:
educar, instruir, socializar, desenvolver a inteligência e a sensibilidade.
A contação de histórias é uma alternativa para que os alunos tenham uma experiência positiva com a leitura.
Formação de grandes leitores, de leitores críticos.
Não basta ensinar a ler. É preciso ensinar a gostar de ler. [...] com prazer, isto é possível, e mais fácil do que parece. (VILLARDI, 1997, p. 2).
É preciso tornar as crianças familiarizadas com os livros, orientando-as quanto ao manuseio e à sua conservação, já que com as histórias elas aprendem brincando a: respeitar regras, se divertirem, 
Seja por meio da imitação, socialização, interação ou dificuldade a ser superada.
Relação com o livro
Professor: ministrará aulas muito mais agradáveis e produtivas e alcançará o objetivo pretendido: a aprendizagem significativa.
Aluno: será instigado a imaginar e criar.
Vantagens
As histórias ampliam o contato com o livro para que os alunos possam expandir seu universo cultural e imaginário através de variadas situações.
Possibilita a aprendizagem de conteúdo, a socialização, a comunicação, a criatividade e a disciplina.
intrigar, fazer pensar, trazer descobertas, provocar o riso, levar à perplexidade, produzir encantamento etc.
A contação de história é fonte inesgotável de prazer, conhecimento e emoção, em que o lúdico e o prazer são eixos condutores no estímulo à leitura e à formação de alunos leitores.
Proporciona à criança o desenvolvimento de diversas habilidades, ampliando os horizontes da leitura e da escrita.
Devem ter conteúdo de fácil entendimento pelas crianças, afim de que elas consigam compreendê-lo, seja por si mesmas, ou com a ajuda de uma pessoa intermediadora.
Acima de tudo precisa ser interessante e estimular a criança.possuem apenas grupos de palavras e/ou poucas e simples frases. os livros são coloridos e/ou possuem muitas imagens e/ou fotos para atrair a criança que está aprendendo a ler e para estimulá-la a ter novos contatos com livros e histórias.
Agora é sua vez
 A formação de leitores
Questão 1 – Qual é o valor educacional das histórias?
As histórias são um importante instrumento de lúdica educação.
Aprender brincando. Isso é mágico!
Questão 2 – O que Piaget discorre sobre o jogo?
Conforme Piaget (1994), os jogos proporcionam oportunidade de conviver com regras e isso não se limita à aceitação e à obediência.
Levam à criação de uma normatização e até de uma jurisprudência.
Atividade
Questão 3 - Como são as obras literárias destinadas às crianças com 4 a 6 anos de idade?
Apresentam maiores grupos de palavras organizados em um texto, sem abrir mão de estímulos visuais como imagens e fotos.
Aqui podem ser incluídas algumas histórias em quadrinhos, como a Turma da Mônica.
Atividade
Questão 4 – Como devem ser os textos para crianças com 7 a 10 anos de idade
Devem possuir cada vez menos cores e imagens, e apresentar cada vez mais fatos mais complicados e explicativos.
Questão 5 – Como trabalhar com crianças com 7 a 10 anos de idade?
O leitor, agora já em fase escolar, é estimulado a encontrar respostas por ele mesmo - o começo da racionalização.
e
Finalizando
Contar histórias
A formação de leitores
Os valores educacionais das histórias 
O desenvolvimento que as histórias propiciam
Ao se contar uma história, percorre-se um caminho absolutamente infinito de descobertas e compreensão do mundo. 
Histórias despertam a imaginação, a emoção e o fascínio da escrita e da leitura.
Contar histórias é revelar segredos, é seduzir o ouvinte e convidá-lo a se apaixonar... pela história... pela leitura.
A contação de história é excelente recurso para aulas mais atrativas e instigadoras, contribuindo de forma ímpar para a construção de cidadãos mais criativos.
Professores e alunos terão a oportunidade de resgatar a memória e propor novas significações.
gostar de ler, estar atualizado, ler para suas crianças, acreditar no poder da leitura, da fantasia e imaginação infantil.
Cabe ao professor:
dá significado à contação de história e, mantendo essa prática pedagógica, proporciona um ambiente propício à aprendizagem e ao prazer humano.
O Professor como contador de histórias:
A prática da literatura infantil, por meio da contação de histórias, pode auxiliar no desenvolvimento da criança e auxiliá-la na construção e na compreensão do mundo,
Por meio da imaginação, a criança é capaz de desvendar os segredos propostos pela história. 
Aula 3
ula 3
Formas de classificação das histórias e como cada uma delas tem impacto nos seus ouvintes. Divisão clássica: contos de fadas e fábulas.
Conteúdo que será abordado
Os contos de fadas têm natureza espiritual, ética e existencial. Sua origem está ligada à cultura celta e retratam a história de heróis e heroínas, em narrativas ligadas ao sobrenatural e visavam à realização interior do ser humano. Remontam a tempos antigos, vindos da tradição oral de diferentes culturas pelo mundo. Eram histórias contadas de pai para filho e, dessa maneira, acabaram perpetuando-se no imaginário coletivo. Só começaram a ser registradas em livros na Idade Média, quando a criança começou, de fato, a ser tratada como criança.ontos de fadas?
As histórias originais pouco lembram as histórias que conhecemos hoje e, em sua maioria, apresentavam enredos assustadores que dificilmente fariam sucesso nos tempos atuais.
Devido ao respeito à infância, alguns escritores, como o francês Charles Perrault, adaptaram alguns contos para que eles pudessem ser mais bem aceitos pela sociedade. Contos de fadas
Demonstram uma preocupação com o impacto que podem produzir nas crianças e na influência que suas histórias podem causar na vida dos pequenos.
Por isso, temáticas consideradas violentas e pouco lúdicas foram completamente abolidas
Hoje os contos de fadas podem nos fazer sonhar, mas lá no início eram histórias dignas de nossos piores pesadelos! Contos atuais
Os contos de fadas tendem muito para o lado do encantamento, do fantástico. Um mundo habitado por seres maravilhosos, todos convivendo naturalmente. Nada é considerado estranho.
Tudo é maravilhoso no mundo da magia, do sonho e da fantasia. Não há limitações da vida humana e os conflitos são resolvidos por meios sobrenaturais. RESSURREIÇÃO,2007) Estrutura dos Contos de Fadas
Para Bettelheim, os contos de fada se estruturam de forma com que a criança consiga também estruturar seus devaneios e assim direcionar melhor a sua vida. Eles não iludem, e sim, expõem as crianças às dificuldades fundamentais do homem. Além disso, aguçam a imaginação. A fábula é uma narrativa figurada, na qual as personagens são geralmente animais que possuem características humanas. Pode ser escrita em prosa ou em verso e é sustentada sempre por uma lição de moral, constatada
Na conclusão da história. Está presente em nosso meio há muito tempo e, desde então, é utilizada com fins educacionais. Muitos provérbios populares vieram da moralcontida nessa narrativa alegórica. Por exemplo: “A pressa é inimiga da perfeição” em “A lebre e
A tartaruga” “Um amigo na hora da necessidade é um amigo de verdade” em “A cigarra
e as formigas. “É um gênero textual muito versátil, pois permite diversas situações e maneiras de se explorar um assunto. Muito interessante para crianças! Permite que elas sejam instruídas dentro de preceitos morais sem que percebam.ábulas
A fábula é uma das mais antigas formas de
Narrativa. Muitos escritores dedicaram-se às fábulas, mas três ficaram mundialmente famosos: O grego Esopo (século VI a.C.), O latino Fedro (15 a.C.-50 d.C.) O o francês Jean de La Fontaine (1621 - 1695). Fábulas
No Brasil, Monteiro Lobato (século XX) foi quem as recriou. Millôr Fernandes é um escritor carioca que recriou as antigas fábulas de Esopo e La Fontaine, de forma satírica e engraçada. A fábula se divide em 2 partes: 1ª parte - a história (o que aconteceu)
2ª parte - a moral (o significado da história) A origem da fábula perde-se na antiguidade mais remota. Os gregos citavam Esopo como fundador da fábula. fábulas
“O lobo e o cordeiro", "A raposa e o esquilo", "A corte do leão", "O leão e o rato", “ "A cigarra e a formiga", “A raposa e as uvas” “A tartaruga e a lebre”. A seleção das histórias deve se encaixar com interesse do público ouvinte, e esta deve apresentar diversos fatores que vão de encontro com a necessidade das crianças. É relevante pensar na maturação de cada criança e o estágio emocional que a criança se encontra, a história
tem que alcançar a criança sem haver saturação. Não se deve contar qualquer história para as crianças, história só pode ser assimilada de acordo com o desenvolvimento da criança, não podendo a história ser algo que não se encaixe com a faixa etária específica. Há uma classificação a ser respeitada, Tahan menciona quatro critérios que podem ser seguidos para a classificação das histórias. 1º de acordo com a idade ou adiantamento do ouvinte; 2º de acordo com a relação entre o narrador (atuante) e o enredo da história; 3º de acordo com a forma pela qual a história é apresentada; 4º de acordo com o gênero ou natureza da história. (TAHAN, 1957, p.111) 
Agora é sua vez
Aula 03: Classificaçã
Questão 1 – Quais são as características dos estágios do desenvolvimento cognitivo infanto-juvenil e do desenvolvimento da leitura? A resposta a essa questão é longa. Idade 3 e 6 anos Estágio de desenvolvimento personalidade Pensamento pré‐conceitual Construção dos símbolos. Mentalidade mágica. Indistinção eu/mundo.
Estágio de desenvolvimento – Pré-leitura Desenvolvimento da linguagem oral. Percepção e relacionamento entre imagens e palavras: som, ritmo.
Tipo de leitura Livros de gravuras, Rimas infantis, Cenas individualizadas.
Idade 6 a 8 anos
Estágio de desenvolvimento Personalidade Pensamento intuitivo aquisição de conceitos de espaço, tempo e causa. Ainda mentalidade mágica. Autoestima. Fantasia como Instrumento para compreensão e adaptação ao real.
Estágio de desenvolvimento – Leitura compreensiva textos curtos. Leitura silábica e de palavras. Ilustração necessária: facilita associação entre o que é lido e o pensamento a que o texto remete.
Tipo de leitura Aventuras no ambiente próximo: família, escola, comunidade, histórias de animais, fantasias, e problemas infantis.
Idade 8 a 11 anos
Estágio de desenvolvimento Personalidade
Operações concretas Pensamentos descentrados da percepção e ação. Capacidade de classificar, enumerar e ordenar.
Estágio de desenvolvimento – Leitura interpretativa
Tipo de leitura pontos fantásticos, contos de fadas, folclore, histórias de amor, animismo.
Desenvolvimento da leitura. Capacidade de ler e compreender textos curtos e de leitura fácil, com menor dependência da ilustração. Orientação para o mundo. Fantasia.
Idade 11 a 13 anos
Estágio de desenvolvimento Personalidade Operações formais Domínio das estruturas lógicas do pensamento abstrato. Maior orientação para o real. Permanência eventual da fantasia. Desenvolvimento da leitura. Capacidade de ler textos mais extensos e complexos quanto à ideia, estrutura e linguagem. Introdução à leitura crítica.
Estágio de desenvolvimento – Leitura informativa, ou factual
Tipo de leitura Aventuras sensacionalistas: detetives, fantasmas, ficção cientifica, temas da atualidade história de amor.
Idade 13 a 15 anos
Estágio de desenvolvimento Personalidade Operações formais Descoberta do mundo interior. Formação de juízos de valor. Capacidade de assimilar ideias, confrontá-las com sua própria experiência e reelaborá-las em confronto com material de leitura.
Estágio de desenvolvimento – Leitura crítica
Tipo de leitura Aventuras intelectualizadas, narrativas de viagens, conflitos psicológicos, conflitos sociais, crônicas, contos.
Questão 2 – Há diferentes orientações de tipos de textos conforme o estágio no qual a criança se encontre, por quê? Temos que pensar no desenvolvimento cognitivo e emocional
Finalizandoulhistórias
Classificação das histórias
Sobre o que falamos hoje?
Quando lemos um conto de fadas somos atingidos por uma áurea de fantasia que nos transporta para um mundo de imaginação, envolto em uma névoa que embora indescritível é suficiente para justificar um ambiente onde tudo é possível, não necessitando de muita explicação. Porém, quando tentamos analisar o seu conteúdo
de forma racional, pouca coisa encontramos que seja aproveitável na construção de uma mensagem educacional. Pelo contrário, nos contos de fadas encontramos frequentemente situações de preconceitos, discriminatórias, violentas, pouco aproveitáveis as condições específicas da vida moderna. Contos de fadas
No momento que falamos de fábulas passamos para uma forma de ver as histórias bem diferente daquele com a qual vemos os contos de fadas. As fábulas trabalham com a parte racional das crianças, e por esta razão são adequadas a uma faixa etária maior.
As fábulas irão trazer a ela exemplos de fatos, características de personalidades e tipos de relacionamentos que vão levar a consequências. Estes exemplos farão com que ela exercite o seu raciocínio crítico, convidando-a a relacionar estas experiências com anteriores e com os valores que seus pais e professores estão lhe transmitindo, bulas
Assim formando uma escala de valores própria e capaz de formar um repertório de inspiração de como agir em situações concretas. Fábulas
Aula 4
Importância do estudo detalhado da história
É necessário estudar a história antes de contá-la às crianças?
Conteúdo que será abordado
O antropólogo e pesquisador norte americano Joseph Campbell (1904-1987), um dos grandes incentivadores da prática, defendia que todas as narrativas podem ser instrutivas, basta saber contá-las.
Contar histórias é uma arte... e tão linda!!! É ela que equilibra o que é ouvido com o que é sentido, e por isso não é nem remotamente declamação ou teatro.... Ela é o uso simples e harmônico da voz" (ABRAMOVICH, 1989: 18).
Estudar antes
A contação de histórias é utilizada para o desenvolvimento da criança nos mais diversos aspectos. 
Desde a socialização da criança, o estímulo à imaginação, até o desenvolvimento da leitura e da escrita.
Primeiramente estudar o mundo a que pertencem nossas crianças.
O excesso de apelos a que a criança está sujeita nos dias de hoje faz com que diversas outras fanta-sias despontem no seu cenário (infelizmente quase nenhuma delas objetivando construir al-go positivo no comportamento da criança).
É necessário: pesquisar, ler literatura especializada, feita para elas, conhecer seus heróis, assistir a filmes, conhecer suas brincadeiras e preferências.
Estudando uma história
Assim saberemos escolher, dentro de um repertório conhecido, qual história se adapta
àquele comportamento que desejamos (ou precisamos) abordar .
Quanto ao tema podemos recorrer a diversas fontes: história de fadas, fábulas, lendas folclóricas, passagens bíblicas, fatos históricos, fatos do cotidiano, narrativas de aventuras,
Continuando
O sucesso de uma narrativadepende de vários fatores que se interligam, sendo fundamental a elaboração de um planejamento, no sentido de organizar o desempenho do narrador, assim, garantindo-lhe segurança e assegurando-lhe naturalidade.
O primeiro passo, consiste em escolher o que contar, a quem, onde e quando iremos contar. A escolha é algo pessoal.
O contador precisa sentir a história, ser capaz de emocionar-se e emocionar os outros.
Dentre os vários indicadores que nos orientam na seleção da história destaca-se
O conhecimento dos interesses predominantes em cada faixa etária dos ouvintes, mas que isso não impeça o contador de narrar histórias mais elaboradas, principalmente se conhecer bem o público para o qual vai atuar.
Seleção da história
A qualidade literária da história é outro fator que determina uma boa contação de histórias.
É preciso saber se o assunto contém riqueza de imaginação, se é interessante e do agrado das crianças.
Seleção da história
Os recursos onomatopaicos e as repetições contribuem para tornar a história mais apreciada, além de fortalecer as expressões. A linguagem deve ser simples, correta, de bom gosto.
A qualidade literária da história é outro fator que determina uma boa contação de histórias.
Portanto, ao se fazer a seleção das histórias, é preciso saber é preciso saber se o assunto contém riqueza de imaginação, se é interessante e do agrado das crianças.
Seleção da história
Os recursos onomatopaicos e as repetições contribuem para tornar a história mais apreciada, além de fortalecer as expressões. A linguagem deve ser simples, correta, de bom-gosto.
Uma vez escolhida a história a ser contada, passa-se a estudá-la. Isso não significa que ela deva ser decorada textualmente.
Estudar uma história é, em primeiro lugar, divertir-se com ela, captar a sua essência e, em seguida, após algumas leituras, identificar os elementos constituintes de sua estrutura: introdução, enredo, clímax, desfecho.
Uma vez escolhida a história a ser contada, passa-se a estudá-la. Isso não significa que ela deva ser decorada textualmente. Estudar uma história é, em primeiro lugar, divertir-se com ela.
Captar a sua essência e, em seguida, após algumas leituras, identificar os elementos constituintes de sua estrutura: introdução, enredo, clímax, desfecho.
Estudar a história
Estudar uma história é também inventar as músicas ou adaptar a letra às músicas conhecidas, conforme sugestão do texto, que são introduzidas no decorrer do enredo ou no final.
Estudar a história é, ainda, escolher a melhor forma ou suporte mais adequado de apresentá-la.
Estudar a história
Os suportes mais utilizados são: a simples narrativa, narrativa com interferências do narrador e ouvintes, a narrativa com o auxílio de gravuras, de desenhos, de recursos audiovisuais, de objetos variados,
Agora é sua vez
stória
Questão 1 - Para orientar a escolha dos textos úteis é importante saber exatamente os assuntos preferidos relacionados às faixas etárias. Como relacionar?
Atividade
Resposta:
Até 3 anos: Histórias de bichinhos, de brinquedos, animais com características humanas (falam, usam roupa, tem hábitos humanos), histórias cujos personagens são crianças.
Entre 3 e 6 anos:
Histórias com bastante fantasia, histórias com fatos inesperados e repetitivos, histórias cujos personagens são crianças ou animais.
7 anos: Aventuras no ambiente conhecido (a escola, o bairro, a famí-lia, etc), histórias de fadas.
8 anos: Histórias que utilizam a fantasia de forma mais elaborada, histórias vinculadas à realidade.
9 anos: Aventuras em ambientes longínquos (selva, oriente, fundo do mar, outros planetas), histórias de fadas com enredo mais elaborado, histórias humorísticas, aventuras, narrativas ele viagens, explorações, invenções.
10 a 12 anos: Narrativas de viagens, explorações, invenções, mitos e lendas.
Questão 2 – Como identificar os elementos de uma história?
Resposta:
Enredo: Personagens principais, secundários e supérfluos e ambiente (local, época, civilização).
Cenários: quantas cenas são necessárias para o seu desenvolvimento.
Mensagem e conteúdo educacional: Estes elementos também indicarão onde estão as dificuldades para a produção de caracterizações e cenários.
Questão 3 - O fluxo do enredo de uma história pode ser compreendido em 4 partes. Quais são?
1- Introdução
2- Enredo
3- Ponto Culminante
4- Desfecho
Atividade
Resposta:
Introdução: situará os ouvintes no tempo e no espaço, apresenta os principais personagens.
Deve ser clara, sucinta, curta, mas suficiente 
Esclarece os elementos que comporão a história.
Ponto culminante: O narrador deverá estudar a intensidade da emoção em cada fato e as estratégias para despertar as sensações desejadas. Porém o ponto culminante deverá merecer atenção especial.
Desfecho: conclusão deverá ser simples, preferivelmente sem fazer alusão à moral da história ou às lições que ela encerra. Uma boa narração expõe a conclusão: cabe aos ouvintes encontrá-la.
O estudo da história, deve-se identificar estas quatro fases, a fim de dar o tratamento adequado a cada uma.
É útil fazer um resumo de cada uma delas.
Finalizando
Conteúdo abordado
Importância do estudo detalhado da história
É necessário estudar a história antes de contá-la às crianças?
Dedicação ao estudar uma história
O antropólogo e pesquisador norte americano Joseph Campbell (1904-1987), um dos
grandes incentivadores da prática, defendia que todas as narrativas podem ser instrutivas, basta saber contá-las.Estudar antes
Contar histórias é uma arte... e tão linda!!! É ela que equilibra o que é ouvido com o que é sentido, e por isso não é nem remotamente declamação ou teatro.... Ela é o uso simples e harmônico da voz" (ABRAMOVICH, 989: 18).
A contação de histórias é utilizada para o desenvolvimento da criança nos mais diversos
aspectos. Desde a socialização da criança, o estímulo à imaginação, até o desenvolvimento da leitura e da escrita.
Primeiramente estudar o mundo a que pertencem nossas crianças.
O excesso de apelos a que a criança está sujeita nos dias de hoje faz com que diversas outras fantasias despontem no seu cenário (infelizmente quase nenhuma delas objetivando construir algo positivo no comportamento da criança).o uma história
Ler muitas vezes o texto e visualizar as cenas para saber contar a história sem decorá-la.
O conto decorado destrói a naturalidade.
Visualize a história lembrando que cada personagem tem a sua própria história,
Imagine as cenas.
Torne-se íntimo dos/as personagens e do local onde ocorre a história.
Geralmente a estrutura segue 4 fases:
Introdução: deve ser rápida, interessante e apresentar os/as personagens sem divagação (quando, onde, quem). Ex: há muito tempo atrás, era uma vez...
Desenvolvimento: são contados os fatos essenciais, há um crescimento gradativo da emoção da história com a estrutura da história
Clímax: ponto de maior emoção da história.
Conclusão: deve ser breve e clara. Pode-se encerrar com frases tipo: entrou por uma porta saiu por outra quem quiser que conte outra.strutura da história
Aula 5
ula 5
Didática da contação de histórias
Competências do contador de histórias
Formas de contar histórias
Conteúdo que será abordado
O contador de histórias contemporâneo atende a um público cada vez mais diversificado: infantil, juvenil, adultos e terceira idade.
A diferença que os envolve deve ser considerada não apenas em termos de faixa etária.
Contar uma história é fazer a criança sentir-se identificada com os personagens. É trazer todo o enredo à presença do ouvinte e fazer com que ele se incorpore à trama da história.
Uma história deve ser contada emocionalmente e não simplesmente apresentada em seu enredo.
Competências do contador de histórias
Para se contar bem uma história é preciso possuir habilidade, treino e conhecimento técnico do trabalho, pois os valores artísticos, linguístico e educativos dependem da arte do narrador.
Os segredos de um contador de histórias são:
Curta a história – o bom contador acredita na sua história, se envolvee vibra com ela. Se o professor não estiver interessado, dificilmente conseguirá interessar as crianças.
Evite adaptações – deve-se ler o que está escrito no livro. Não privar os alunos do contato com o texto literário.
Não explique demais – a adaptação de histórias é uma descaracterização da história na vida da criança. Muitas vezes, a história exerce a função de desenvolver ou até prolongar o mistério.
Ao fazer a tradução ou adaptação, o professor deixa tudo muito bem esclarecido, não restando qualquer mistério.
Uma história é um ponto de encontro – ao entrar numa roda de história, a criança participa de uma experiência comum que facilita o conhecimento e as ligações com outras crianças.
Uma história também é um ponto de partida – a partir de uma história é possível desenvolver outras atividades pedagógicas: desenho, massa, cerâmica e teatro.
Dar modalidades e possibilidades da voz – sussurrar quando a personagem fala baixinho ou está pensando em algo importante. Nos momentos de dúvidas, usar humoradamente as onomatopéias, os ruídos, os espantos, levantar a voz quando uma algazarra está acontecendo.
É fundamental dar longas pausas quando se introduz o “Então...”, para que haja tempo de cada um imaginar as muitas coisas que estão para acontecer em seguida.
1.Escolha histórias cujo tema faça parte do universo infantil (que despertem o interesse das crianças).
2.Incentive as crianças diariamente, contando pequenas histórias sem mesmo ter o livro nas mãos:
3.Use entonação de voz atraente, sem exageros, faça suspense, faça drama, se emocione, expresse sua opinião sobre o tema e dê oportunidade para que a criança também apresente sua opinião.
4. Enriqueça a narração com ruídos (onomatopeias) como “miau! Au! Au!” Evite cacoetes como: “aí...”, ‘então...”, “entenderam...” , “não é?”
5. As crianças adoram que se conte a mesma história várias vezes. Se preciso, repita as histórias para que as crianças possam apropriar-se delas.
6. Use recursos gestuais para enriquecer a contação de histórias.
7. Pense em locais para além da sala para conta histórias. Ambientes diferenciados como num gramado, debaixo de uma arvore, tornam o momento mais agradável. O importante é garantir que todas as crianças estejam confortáveis e possam visualizar o professor.
E interagir com a história contada.
8. Conheça o texto da história: o ideal é que conte a história com suas próprias palavras.
Para isso é importante que ele se prepare para apresentar a história principalmente se for fazer uso de objetos, caixas de história, fantoches ou qualquer outro apoio para a
contação.
9. Preserve a atenção das crianças no local em que a história está sendo contada. Muito barulho, pessoas estranhas interrompendo, etc.
10. Crie suspense sobre a história a ser contada. Desperte a curiosidade em seus alunos para envolvê-los.
11. Envolva as crianças, busque a participação delas fazendo questionamentos
de forma que elas possam interagir com a história que está sendo contada.
E na hora de contar histórias é preciso adotar algumas posturas recomendadas por Celso Sisto (2001), tais como:
Olhar para a plateia;
Distribuir o olhar igualmente por toda a audiência;
Linguagem de acordo com a plateia;
Linguagem fluida;
Visualizar a história enquanto narra;
 * Criar um roteiro visual e verbal, por episódio, na sequência da história;
Movimentar-se só quando a história ‘exigir'; preparar a história antes; ensaiar sempre;
Não explicar a história; o texto deve falar por si mesmo;
Não prender qualquer parte do corpo enquanto está contando, tipo mãos no bolso, braços cruzados (na frente ou atrás);
Evitar movimentos repetitivos;
Que o tom de contar seja diferente do tom de bater-papo;
Projetar a voz em direção ao espaço;
Usar diversos ritmos no decorrer da narração;
Acreditar na história que está sendo contada;
Usar pausas durante a história, explorar o silêncio, o movimento sem palavras;
Dar à apresentação um tratamento de espetáculo.
Agora é a sua vez
Questão 1 - Qual a duração ideal de uma história?
Dependerá do número de crianças, da faixa etária e da técnica escolhida para a contação.
Observe quanto tempo, em média, elas ficam numa mesma atividade sem desviar a atenção e programe sua contação com a mesma duração.
Atividade
Questão 2 - Fantasia e maquiagem ajudam a contar histórias?
Podemos contar brilhantemente histórias sem maquiagem, figurino ou outro apoio.
Dependendo da idade das crianças, tais recursos criam uma magia, ou realismo que dotam o contador com a qualidade visual que o personagem da história necessita.
Atividade
Questão 3 - Mostrar, ou não mostrar as ilustrações nos livros?
Na maioria das vezes é difícil não mostrar.
Se você escolheu contar história com o livro, estabeleça, desde o início, as regras.
Atividade
Resposta
Ou você mostra antes, durante, ou depois, mas deixe isso bem claro. Mostrar, ou não, dependerá mais da sua proposta pedagógica, ou artística.
Questão 4 - Posso contar mais de uma história numa mesma atividade?
Não há regras para contar histórias.
Tudo dependerá da atividade, do tempo disponível para a contação e quantas crianças estarão assistindo.
Atividade
Resposta
Quando maior o número de histórias que pretendemos contar, mais curta e coesa e dinâmica deve ser, para prender a atenção das crianças.
Finalizando
Didática da contação de histórias
Competências do contador de histórias
Formas de contar histórias
Conteúdos abordados
O contador de histórias contemporâneo atende a um público cada vez mais diversificado: infantil, juvenil, adultos e terceira idade.
A diferença que os envolve deve ser considerada não apenas em termos de faixa etária.
Contar uma história é fazer a criança sentir-se identificada com os personagens. É trazer todo o enredo à presença do ouvinte e fazer com que ele se incorpore à trama da história.
Uma história deve ser contada emocionalmente e não simplesmente apresentada em seu enredodo contador de histórias
Desenvolve a imaginação.
Resgata a cultura oral e incentiva a escrita.
Proporciona momentos lúdicos e de interação.Em resumo - Ouvir e contar histórias...
O olhar – É fundamental olhar nos olhos das crianças, como se estivesse contando para aquele ouvinte.
Não se deve flutuar sobre os ouvintes. O olhar do contador deve ater-se aos olhos das pessoas, sem exagerar.
A voz: é o elemento fundamental da narração oral, merece um curso à parte. Uma dica é cuidar da dicção. Ela deve ser impecável, pronunciando-se todas as letras de cada palavra.
É importante também evitar falar muito lento, as pausas são necessárias, mas cuidando sempre para que não sejam prolongadas.Em resumo
O diálogo – É muito importante começar com um pequeno diálogo antes das histórias. Por exemplo:
explicar quem é o autor, porque se escolheu o tema, se o tema coincide com algum acontecimento importante.
Em resumo
Aula 6ras de contar histórias
Aula 6
Técnicas para contar histórias
Partes que compõem uma história
Conteúdo que será abordado
Contar histórias é a forma literária expressiva, de mais fácil compreensão, tanto para crianças quanto para adultos.
Expansão da linguagem infantil - Enriquece o vocabulário e facilita a expressão e a articulação.
Estimula à inteligência - Desenvolve o poder criador do pensamento infantil.
Aquisição de conhecimento
Alarga os horizontes e amplia as experiências educativas e culturais da criança.
Objetivos das histórias infantis
Socialização: identifica a criança com o grupo e ambiente levando-a a estabelecer associações, por analogia, entre o que ouve e o que conhece.
Formação de hábitos e atitudes sociais e morais - por meio da imitação de bons exemplos e situações decorrentes das histórias, estimulando bons sentimentos na criança incitando-a à vida moral.
Cultivo da sensibilidade
e da imaginação –Condição essencial ao desenvolvimento e aprendizagem da criança.
Cultivo da memória e da atenção -
Ensinando a criança a agir e preparando-a para a vida.
Interesse pela leitura - Familiarizamosa criança com os livros literários.
Introdução
Enredo
Clímax
Conclusão
Partes da história
A introdução é formada pela parte inicial da história. Compreende, às vezes, um trecho formado de vários períodos, mas em muitos casos fica reduzida a um único período.
Localizar o entrecho da história no tempo e no espaço.
Apresentar os principais personagens da história e caracterizá-los (TAHAN, 1961, p. 0).
É o momento no qual o narrador deverá usar toda a sua habilidade da oratória, mudando a rigidez da seqüência lógica para a graça e a leveza que provocam emoções, tendo licença, inclusive, para pequenos desvios criados no momento, que agregam encanto à audiência e ao próprio contador.
É possível definir o enredo como o encadeamento de fatos que sucede à descrição dos personagens e do cenário e que leva ao ponto culminante da história
O narrador deve terminar a história de forma solene, ficando em silêncio por alguns segundos, mantendo a sua postura, ficando com o adereço,ou mantendo a música de fundo. A saída do mundo da fantasia e entrada no mundo real deve acontecer de forma suave, numa transição contínua, quase que imperceptível.
1. Leia com atenção, se preparando para contá-la.
2. Assimile as idéias principais.
3. Faça um pequeno esboço, se necessário.
4. Sublinhe as palavras-chaves da história.
Apresentação da História
Não decore a história: tente imaginar a cena ou ouví-la. fica mais vivo na mente.
Precisa sempre adaptar: à idade e a cultura das crianças.
Vivencie e experiencie a história: tente se colocar no lugar do personagem…
Dê vida aos animais e pessoas: linguagem onomatopeica.
Tenha um propósito ao contar a história.
Forme o conceito de altura, tempo, idade, distância, etc., or meio de comparações e repetições.
Use a imaginação
Repetir palavras como: “então”; “…e foi”; “…se depois”; “…né”; “…e disse”, etc.
Toda hora parar a história para tirar uma lição de moral.
Não apontar a lição moral, deixe que a criança conclua.
Motivo: cada criança deve fazer sua aplicação individual. Deve raciocinar sobre a história.
Necessário selecionar observando o interesse do público ouvinte, a ideologia do conto, o objetivo que se espera atingir. Para escolher: levar em conta a qualidade literária; observar a linguagem (rebuscada, simples, vulgar) lembrando que a história é um alimento para imaginação.
introdução, enredo, clímax e desfecho.
Observar a estrutura da narrativa:
A introdução da história a localiza em um tempo e em um espaço, ou fora dele... (deve ser curta)
“Era uma vez...”
“Há muitos e muitos anos...”
“Numa floresta distante...”
“três porquinhos resolveram fazer uma casa”
Deve-se explorar os tesouros da história:
Qual a moral, a mensagem que você quer passar?
Onde - quando - quem
Simples narrativa.
Com o livro.
Com gravuras.
Com flanelógrafo.
Com desenhos.
Com fantoches.
Com música. apresentar a história
Pode haver interferência ou não da platéia.
É importante atentar para o setting onde a história será narrada.
A voz, a postura e o olhar transmitem emoção!
A narrativa não deve ultrapassar: 10 minutos para jovens e crianças e 20 minutos para adultos.
Formas de apresentar a história
Evitar e corrigir cacoetes e viroses verbais.
Falar com voz adequada à história e seus personagens.
Ser moderado no gesto.
Viver a história.
Conhecer o enredo.
Narrar com naturalida-de.
Agora é sua vez
A escolha e o preparo da história.
O local.
A luminosidade.
O conforto.
O silêncio.
A atenção.
Os elementos mágicos.
A surpresa.
Para quem eu contarei?
Onde eu contarei?
É preciso especificar o contexto e definir o público.
Atividade 2 - O preparo geral:
Para quê eu contarei a história?
Nessa etapa define-se a finalidade.
Depois de selecionar a história, ler atentamente e gostar dela, para posteriormente apresentar às crianças.
Recontar para si mesma (o) em voz alta.
Atividade 3 - O preparo específico:
Reconhecer a introdução da história, o desenvolvimento e a conclusão.
Identificar claramente o início e o fim, marcar o clímax.
Memorizar as imagens e sequências da história
Preparar o ambiente.
Escolher um elemento surpresa que seja marcante na história.
Cuidar dos gestos, voz, roupas.
É preciso que as pessoas te ouçam com atenção, fiquem atentas à sua voz.
A história deve ser contada calmamente, porém com ritmo e entusiasmo.
Usar umas fórmulas tradicionais de introdução e de encerramento.
Ao terminar: jamais moralizar o conteúdo nem dar explicações psicológicas.
Finalizando
Sobre as técnicas de contar histórias.
Contar histórias é a forma literária expressiva, de mais fácil compreensão, tanto para crianças quanto para adultos.A arte de contar histórias
Expansão da linguagem infantil: enriquece o vocabulário e facilita a expressão e a articulação.
Estimula à inteligência: desenvolve o poder criador do pensamento infantil.
Aquisição de conhecimento:
alarga os horizontes e amplia as experiências da crianças infantis
Revelação das diferenças individuais: facilita ao professor o conhecimento de características predominantes em seus alunos.
Socialização: identifi-ca a criança com o grupo e ambiente levando-a a estabelecer associações, por analogia, entre o que ouve e o que conhece.
Introdução: Objetiva apresentar e caracterizar os principais personagens, enfatizando o ambiente em que os fatos irão se desenrolar.
Enredo é o desenrolar dos fatos que compõe a histórias das histórias infantis
Clímax: é o ponto culminante da história.
Uma história sem clímax é como um corpo sem alma – falta-lhe o essencial, a vida.
Conclusão deve ser curta e satisfatória.
Aula 7
 7
Uso de recursos para contar histórias.
Estratégias para contar histórias.
Conteúdo que será abordado
A contação de histórias é uma estratégica pedagógica que pode favorecer de maneira significativa a prática docente na educação infantil e ensino fundamental.
A escuta de histórias desenvolve habilidades cognitivas, dinamiza o processo de leitura e escrita, é uma atividade interativa que potencializa a linguagem infantil, estimula a imaginação, educa, Instrui.
A ludicidade com jogos, danças, brincadeiras e contação de histórias no processo de ensino e aprendizagem desenvolvem a responsabilidade e a autoexpressão, assim a criança sente-se estimulada e, sem perceber desenvolve e constrói seu conhecimento sobre o mundo.
Em meio ao prazer, à maravilha e ao divertimento que as narrativas criam, vários tipos de aprendizagem acontecem.
Espaço físico adequado, expressões e gestos utilizados pelo contador, de forma a imitar os personagens; o ambiente deve ser harmonioso e aconche-gante, sem distrações externas, com crianças agrupadas história não é atividade simples. Pensando nisso, a utilização de diversos recursos para a contação de histórias (principalmente tecnológicos) deve preceder o conhecimento do aparato tecnológico a ser utilizado.
Podemos utilizar várias técnicas como recurso para contação de histórias, sendo cada uma delas um novo desafio para quem se habilita no tocante a aperfeiçoar seu conhecimento de aplicação.
Usar o próprio livro: se a história for baseada em um livro com bastante ilustrações, será um ótimo recurso, pois poderá ser usado apontando-se as figuras correspondentes ao momento da narrativa.e histórias
Movimentos corporais: onde o professor utiliza-se de expressões através do corpo para demonstrar a emoção e o estado psicológico dos personagens.
Gravuras: fazer uma sequência de figuras (slides, cópias do livro), que deverão ser mostradas à medida que se vai narrando a história.
Figuras sobre o cenário: será um quadro simples, ou um painel, usando o velcômetro
ou tachinhas para ir colocando as figuras no cenário
Teatro de sombras: uma luz projeta figuras em uma superfície opaca. A sombra de bichinhos feitas com as mãos exerce grande fascínio sobre as crianças e com figuras recortadas não é diferente
Fantoches: as crianças adoram e podem ser usadas com interação entre mais de um narrador ou entre as próprias crianças.
Dobraduras: emboranão seja uma técnica que a maioria domine, o resultado é fantástico, proporciona uma boa interação com as crianças quando a narração acompanha a sucessão de dobraduras feitas por elas.
Maquete: floresta de papel, casinha de papelão, bonecos de feltro dão um grande efeito a qualquer narrativa
Marionetes: são aqueles bonecos comandados por fios presos na cabeça, nas mãos e nos pés. Os operadores ficam por trás de um cenário e a cena se desenrola no chão.
Bocões: são bonecos grandes (tipo ventríloco). prendem a atenção das crianças e fazem praticamente esquecerem do narrador.
Flanelógrafo: é um quadro de forma retangular em madeira compensado ou papelão grosso, com uma face coberta de flanela de cor clara, azul de preferência, porque servirá de cenário, é ideal para apresentar os personagens da história que se movimentam durante a narrativa.
Dedoches: são fantoches pequenininhos utilizados nos dedos, são excelentes para uma pequena plateia.
Desenhos: esta técnica é para dar asas à imaginação de seus ouvintes, pois alunos participam da contação, de forma com que todos ou parte do grupo vá até o quadro desenhar as ideias sugeridas pela leitura.
Este recurso é uma forma do aluno imaginar e criar sua própria versão da história.
Utilizando sons: a utilização desse recurso trás ao ouvinte uma imaginação rica, pois eles podem projetar em seu imaginário as imagens da narrativa.
O contador pode utilizar das onomatopeias para projetar as imagens do texto, ou seja, imitar a porta que se abre dentre muitos outros exemplos.
Interação com a narração,
Utilizar música, a todo momento ela é bem vinda, quando em momento que signifique perigo na narração ou para marcar determinado personagem.
Não existem limites para a criatividade,coisas simples na hora certa darão um grande desfecho à história.
Use e abuse de objetos ou roupas que façam parte de algum personagem (ou de todos os personagens) da história a ser contada.
Agora é sua vez
Atividade
Questão 1 – Como utilizar tapete e aventais na contação de histórias?
Há técnicas simples de realizar em que o contador faz uma decoração utilizando um tapete ou um avental, onde lhe é permitido trabalhar toda a narrativa com figuras e imagens estimulando e encantando o imaginário dos ouvintes.
Atividade
Questão 2 – Pode haver interferências durante a contação?
O professor permite que durante a contação os alunos participem ativamente pela voz, gestos e fala, procurando manter um equilíbrio para que a contação não se torne uma desordem.
Atividade
Esta técnica é um ótimo recurso para ser utilizado com um público numeroso.
Música e poesia: o professor pode estar adaptando ou inventando músicas e pequenos versos poéticos para dar uma complementação para sua narrativa, utilizando-se de uma
entonação leve e suave que encante seus ouvintes.
Atividade
Questão 3 – Quais objetos podem ser usados na contação de histórias?
Podem ser usados fantoches, objetos acústicos, personagens e cenário baseado na história.
Atividade
Resposta
Esta construção pode ser feita por meio de sucata ou de utensílios cotidianos como talheres, copos descartáveis, sacos de lixo, embalagens, utilidades domésticas, garrafas, papelão, dentre outros materiais.
Atividade
Usos de tecnologia: pode ser incrementado de várias formas, como utilizar um aparelho de som, utilizar o computador para que as crianças além de ouvir a história, e ler, possam ver imagens como na comunicação alternativa, o que possibilita múltiplas linguagens para os diferentes estilos de aprendizagem e características individuais.
Finalizando
Uso de recursos para contar histórias.
Estratégias para contar histórias.o abordado
A contação de histórias é uma estratégica pedagógica que pode favorecer de maneira significativa a prática docente na educação infantil e ensino fundamental.
A escuta de histórias desenvolve habilidades cognitivas, dinamiza o processo de leitura e escrita, é uma atividade interativa que potencializa a linguagem infantil, estimula a imaginação, educa, Instrui.
A ludicidade com jogos, danças, brincadeiras e contação de histórias no processo de ensino e aprendizagem desenvolvem a responsabilidade e a auto expressão, assim a criança sente-se estimulada e, sem perceber desenvolve e constrói seu conhecimento sobre o mundo.
Em meio ao prazer, à maravilha e ao divertimento que as narrativas criam, vários tipos de aprendizagem acontecem.
Os bonecos atraem as crianças proporcionando o prazer de dar vida e voz a eles; graças ao fantoche pode-se superar a timidez que dificulta a comunicação e podem ser expressos sentimentos.
O teatro de fantoches ensina a criança a prestar atenção no mundo sonoro, é um excelente recurso didático onde os professores podem abordar assuntos do conteúdo programáticos, focalizando o interesse para o assunto proposto, enriquecendo a aula.
A música, tem o poder de alterar o comportamento incentivando a realização das atividades com prazer, diversas são as musicas infantis que podem ser trabalhadas nas diferentes modalidades e estratégias educacionais.
A educação ganha força ao aliar-se a expressão oral, expressão plástica e as emoções.
Aula 8
Livro impresso versus tabletes.
Relatório Delors: Educação um tesouro a descobrir Os setes saberes necessários para a educação do futuro. As histórias no século XXI
Conteúdo que será abordado
Essa era tem mudado drasticamente nossas concepções acerca do Homem, da sociedade, da economia, da família e da infância, consequentemente nossa maneira de ver o mundo, de se relacionar, de aprender e brincar também passa por transformações radicais.
As formas de aprender, se relacionar, brincar e se divertir também foram sofrendo transformações, com o advento das tecnologias digitais e telemáticas.
Reconhecimento do potencial educativo que o jogo eletrônico possui, Moita afirma (2007, p. 18) sobre os jogos, disposição para se aprender, pois cria situações de desafio, ao mesmo tempo em que liberta, enquanto normatiza, organiza e integra”
São tidos como modos de subjetivação que, de acordo com Mendes (2006) envolvem técnicas intelectuais
Ler,
Contar,
Memorizar,
Anotar,
Registrar,
Diferenciar,
Identificar.
Proporcionam uma “alfabetização com domínios semióticos: imagens, símbolos, gráficos, diagramas e muitos outros símbolos visuais significantes” (GEE, 2004 apud MOITA, 2007, p. 59). eletrônicos
Fazem parte do meio no qual o sujeito se desenvolve e aprende e se consideramos o processo de aprendizagem sob uma perspectiva interacionista, precisamos considerar o ambiente social e cultural permeado por recursos tecnológicos atrativos e complexos que impõem desafios ao homem, gerando desequilíbrios e a necessidade de adaptação, aprendizagem.ls
As escolas têm de incorporar essa lógica e esses recursos nos processos de ensinar e aprender, visando dar conta de todo universo presente, no qual ela está inserida,
Atenção!
Para lidar com esses alunos que não são os mesmos de anos atrás.
As escolas devem identificar quem é esse aluno imerso na cibercultura e se ele experimenta novas formas de pensar, de aprender e de socialização.
A educação deve ser organizada com base em quatro princípios, também chamados de pilares da educação ou pilares do conhecimento.
São conceitos de fundamento da educação baseado no Relatório para a UNESCO da
Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors.
No relatório editado sob a forma do livro: "Educação: Um Tesou-ro a Descobrir" de 1999.
Os quatro pilares da educação
Se propõe uma educação direcionada para os quatro tipos fundamentais de educação:
Aprender a conhecer, Aprender a fazer, Aprender a viver com os outros, Aprender a ser.Os quatro pilares da educação
As aprendizagens tradcionais, direcionadas para a aquisição de instrumentos de compreensão, raciocínio e execução, não podem ser consideradas completas sem os outros domínios da aprendizagem, muito mais complicados de explorar, devido ao seu
caráter subjetivo e dependente da própria entidadeeducadora.
É o tipo de aprendizagem que tem por objetivo estimular o prazer de compreender, de conhecer e de descobrir.
É preciso que as crianças e os jovens sejam estimulados a descobrir o prazer de estudar.r a conhecer
Recomenda-se valorizar a curiosidade e a autonomia dos alunos, para que isso resulte em pessoas capazes de estabelecer relações entre os conteúdos aprendidos e as situações vividas, enfim, pessoas que saibam pensar.er a conhecer
O conhecimento é a chave que levará à compreensão dos diversos aspectos da realidade e que tornará as pessoas mais críticas e analíticas.
É possível aprender a fazer sem, antes, aprender a conhecer?
Aprender a Conhecer e Aprender a Fazer – são considerados “indissociáveis”.r a fazer
É essencial saber trabalhar coletivamente, ter iniciativa, saber resolver conflitos e ter flexibilidade para se adequar a novas situações. Investir na competência pessoal.a fazer
Uma educação capaz de estimular a convivência entre os diferentes grupos e ensiná-los a resolver suas diferenças de maneira pacífica.
A construção cotidiana da cultura de paz depende da capacidade de aprender a viver e a conviver com pessoas e grupos diversos.
A educação deve contribuir para que cada pessoa consiga ter um nível de autonomia intelectual que lhe permita formar o próprio juízo de valor diante das mais variadas situações.
Tenha capacidade de escolher caminhos e alternativas baseadas no seu entendimento da realidade.r a ser
Envolve a realização pessoal, a capacidade de cada um de descobrir o próprio potencial e a força criativa.
O exercício de “aprender a ser” leva as pessoas a encontrar a sua definição de felicidade, que, é claro, não é igual para todas.
Agora é sua vez
Questão 1 - E qual a importância das histórias no contexto do séc. XXI?
Questão 2 - As histórias que serviram a crianças de todos os povos há séculos podem
ser um meio de comunicação no século XXI?
A democratização do conhecimento é uma necessidade cada vez mais presente na sociedade, pois atende às necessidades de formação de um cidadão apto a enfrentar os desafios trazidos por rápidas transformações sociais.
A informação supera as barreiras nacionais, aproxima as pessoas e contribui para o estabelecimento de um mundo globalizado e interdependente.
Aos textos impressos, somam-se os hipertextos e os livros eletrônicos (e-books) que surgem como novas ferramentas de comunicação e interação, instaurando outros paradigmas nas relações entre autores, textos e leitores.
Do leitor convencional, passa-se para a noção de leitornavegador ou hiperleitor.
Atividade
Questão 3 - Qual o futuro da literatura na era do hipertexto, em que surgem novos gêneros digitais, os quais redirecionam a interação entre autores, textos e leitores?
A leitura assume um papel de destaque no contexto marcado pelo automatismo e pela
Super abundância de informações, ou seja, fatores que exigem um leitor ativo, extremamente dinâmico, capaz de selecionar quantitativa e qualitativamente informações.
A partir dos diversos suportes eletrônicos e dos novos gêneros textuais que surgem na era da Internet, o ato de ler assume novos rumos e esses novos textos “implicam outras
leituras, através de novas práticas para mediar as negociações dos sentidos possíveis”
(BUSATTO, 2006: 12).
A noção de hipertextualidade redireciona, assim, as práticas de linguagem e propõe uma reavaliação das abordagens direcionadas à obra literária.
A intertextualidade ganha maior destaque nas interfaces eletrônicas, na medida em que
as interconexões entre diferentes códigos, linguagens e textos invadem o ciberespaço,
com mescla de informações, som, imagem, fotografia, pintura, entre outros recursos
As histórias antigas podem até parecer ultrapassadas neste ciberespaço dinamizado
pelas informações e pelas conquistas da eletrônica e da informática.
É neste confronto que as histórias revelam que são verdadeiras fontes de sabedoria, que têm papel formador da identidade.
Para Girardello (2004: 13), hoje assistimos ao nascimento de muitos grupos de contadores de histórias, uma novidade para um ofício que foi quase sempre individual.res de história no séc. XXI
Este fogo aceso para aquecer as salas de leituras se alastrou e ganhou a praça, o teatro, a televisão, as rádios, os clubes, as feiras de livros, os centros culturais, conquistando assim os mais variados adeptos. BUSATTO, 2006: 21; GIRARDELLO, 2004: 13).
Contadores de história no séc. XXI
Finalizando
Conteúdo abordado
Livro impresso versus tabletes.
Relatório Delors: Educação um tesouro a descobrir
Os setes saberes necessários para a educação do futuro.
As histórias no século XXI
Essa era tem mudado drasticamente nossas concepções acerca do Homem, da sociedade, da economia, da família e da infância, consequentemente nossa maneira de ver o mundo, de se relacionar, de aprender e brincar também passa por transformações radicais.ca ou Era da informação
As formas de aprender, se relacionar, brincar e se divertir também foram sofrendo transformações, com o advento das tecnologias digitais e telemáticas.
Felizmente, as histórias estão contribuindo com o desenvolvimento das crianças e lhes dando a alegria e o prazer de transitar por este universo mágico, persiste no século XXI.
Resta-nos, como edu-cadores, lutar para que esta magia permaneça dentro da escola.
Conforme a sociedade se defronta com mudanças significativas em suas bases sociais e tecnológicas, novas atribuições passam a ser exigidas à escola.
E as perspectivas tecnológicas para as formas literárias podem ser grandes atrativos para despertar o gosto artístico.
A prática pedagógica da contação de histórias pode ser desenvolvida junto à nova
cultura tecnológica, o ciberespaço, que permite a formação de comunidades virtuais,
possibilitando uma experiência social diferente para a criança.
Aula revisão
Leitura: O que se lê está registrado pela escrita, sempre será a mesma história, pode ser retomada quantas vezes se quiser, sendo conto de fadas ou uma fábula.
Na leitura de um conto, até um ponto permanece onde está. A função da escrita é preservar tanto a história quanto a forma como ela está registrada.
Contação: Evidência o valor da cultura oral. As histórias são transmitidas de geração para geração, e não possuem um suporte concreto como na escrita.
Por isso as narrativas podem sofrer diversas transformações, dependendo do tempo e de quem conta.
É importante estimular as crianças através da leitura e da contação de histórias,
Os alunos terão momentos onde criarão suas histórias e desenvolverão a:
Imaginação, Criatividade, Interpretação de imagens e textos, Oralidade Gosto pela leitura.
A criança deve ser estimulada desde pequena pelo gosto da leitura, pois é até os sete anos de idade que ela forma este gosto.
Não importa que a criança não saiba ainda fazer a leitura de um livro, o professor deve ler e assim, dar esta referência de leitura para ela. leitura
É muito importante ser trabalhado porque conseguindo estabelecer uma relação prazerosa entre crianças e livros, essa relação é mantida até o letramento
A criança vai gostar de ler em toda sua vida, cultivando ainda mais o hábito e a amizade com o livro.
Os contos de fadas têm natureza espiritual, ética e existencial. Sua origem está ligada à cultura celta e retratam a história de heróis e heroínas, em narrativas ligadas ao sobrenatural e visavam à realização interior do ser humano são os contos de fada?
A fábula é uma narrativa figurada, na qual as personagens são geralmente animais que possuem características humanas.
Pode ser escrita em prosa ou em verso e é sustentada sempre por uma lição de moral, constatada na conclusão da história. Fábulas
É um gênero textual muito versátil, pois permite diversas situações e maneiras de se explorar um assunto.Muito interessante para crianças!
Permite que elas sejam instruídas dentro de preceitos morais sem que percebam.
Enredo: Personagens principais, secundários e supérfluos e Ambiente (local, época, civilização).Cenários: quantas cenas são necessárias para o seu desenvolvimento. Mensagem e conteúdo educacional: Estes elementos também indicarão onde estão as dificuldades para a produção de caracterizações e cenários.
1. Introdução
2. Enredo
Introdução: situará os ouvintes no tempo e no espaço, apresenta os principais personagens.
Deve ser clara, sucinta, curta mas suficiente
Esclarece os elementos que comporão a história.
3. Ponto Culminante
4. Desfecho
Ponto culminante: O narrador deverá estudar a intensidade da emoção em cada fato e as estratégias para despertar as sensações desejadas.
Porém o ponto culminante deverá merecer atenção especial.
Desfecho: conclusão deverá ser simples, preferivelmente sem fazer alusão à moral da história ou às lições que ela encerra. Uma boa narração expõe a conclusão: cabe aos ouvintes encontrá-la.
O contador de histórias contemporâneo atende a um público cada vez mais diversificado: infantil, juvenil, adulto e terceira idade.
A diferença que os envolve deve ser considerada não apenas em termos de faixa etária.
Competências do contador de histórias
Contar uma história é fazer a criança sentir-se identificada com os personagens. É trazer todo o enredo à presença do ouvinte e fazer com que ele se incorpore à trama da história.
Uma história deve ser contada emocionalmente e não simplesmente apresentada em seu enredo.
Para se contar bem uma história é preciso possuir habilidade, treino e conhecimento técnico do trabalho, pois os valores artísticos, lingüístico e educativos dependem da arte do narrador.
Competências do contador de histórias
Agora é sua vez
Questão 1 – Como deve ser a estrutura de uma narrativa?
Introdução,
Enredo,
Clímax e
Desfecho.
A introdução é formada pela parte inicial da história. Compreende, às vezes, um trecho formado de vários períodos, mas em muitos casos fica reduzida a um único período.
Localizar o entrecho da história no tempo e no espaço.
Apresentar os principais personagens da história e caracterizá-los (TAHAN, 1961, p. 0).
Introdução
É o momento no qual o narrador deverá usar toda a sua habilidade da oratória, mudando a rigidez da seqüência lógica para a graça e a leveza que provocam emoções, tendo licença, inclusive, para pequenos desvios criados no momento, que agregam encanto à audiência e ao próprio contador.
É possível definir o enredo como o encadeamento de fatos que sucede à descrição dos personagens e do cenário e que leva ao ponto culminante da história.
O narrador deve terminar a história de forma solene, ficando em silêncio por alguns segundos, mantendo a sua postura, ficando com o adereço, ou mantendo a música de fundo.
A saída do mundo da fantasia e entrada no mundo real deve acontecer de forma suave, numa transição contínua, quase que imperceptível.
Atividade
Questão 2 – Cite alguns recursos auxiliares para contação de histórias.
Podemos utilizar várias técnicas como recurso para contação de histórias, sendo cada uma delas um novo desafio para quem se habilita no tocante a aperfeiçoar seu conhecimento de aplicação. Atividade
Usar o próprio livro
Movimentos corporais
Gravuras
Figuras sobre o cenário
Teatro de sombras
Dobraduras
Maquetes
Marionetes
Bocões
Dedoches
Flanelógrafo
Sons
Finalizando
Revisão
A leitura assume um papel de destaque no contexto marcado pelo automatismo e pela 
Super abundância de informações, ou seja, fatores que exigem um leitor ativo, extremamente dinâmico, capaz de selecionar quantitativa e qualitativamente informações.
A partir dos diversos suportes eletrônicos e dos novos gêneros textuais que surgem na era da Internet, o ato de ler assume novos rumos e esses novos textos “implicam outras leituras, através de novas práticas para mediar as negociações dos sentidos possíveis”
BUSATTO, 2006: 12). 
 noção de hipertextualidade redireciona, assim, as práticas de linguagem e propõe
uma reavaliação das abordagens direcionadas à obra literária.
A intertextualidade ganha maior destaque nas interfaces eletrônicas, na medida em que
as interconexões entre diferentes códigos, linguagens e textos invadem o ciberespaço,
com mescla de informações, som, imagem, fotografia, pintura, entre outros recursos
Leitura: O que se lê está registrado pela escrita, sempre será a mesma história, pode ser retomada quantas vezes se quiser, sendo conto de fadas ou uma fábula.
Na leitura de um conto, até um ponto permanece onde está. A função da escrita é preservar tanto a história quanto a forma como ela está registrada. 
Contação: Evidencia o valor da cultura oral. As histórias são transmitidas de geração para geração, e não possuem um suporte concreto como na escrita.

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