Buscar

Literatura InfantoJuvenil (sem Formatação)

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Literatura InfantoJuvenil
Aula 1
Leitura obrigatória ou atividades programadas: assimilação de informações e conhecimentos específicos e direcionados.
Leitura prazerosa ou atividades livres: estímulo e liberação das potencialidades e gostos específicos de cada aluno-leitor.
O Papel da Escola na Formação do Leitor
Criança - aprendiz de culturas.
Literatura - fenômeno da linguagem.
Relação - Literatura/História/Cultura
Diálogo texto+leitor – informa/ forma valores.
Escrita - ato-fruto da leitura.
Meios didáticos - neutros, manipuláveis.2
Arte: fenômeno da criatividade; representação do homem, do mundo, da vida pela palavra.
Linguagem artística: emoção; experiência humana; sociedade que representa.
A Natureza da Literatura Infantil
a) O Pré-Leitor – primeira infância
(15/17 meses aos 3 anos). 
Reconhecimento da realidade.
Conquista da linguagem.
Estágios da Leitura - Psicologia Infantil
Gravuras de animais e objetos em material agradável ao tato.
Manipulação do adulto, inventando opções de brincadeiras.
O adulto pode nomear brinquedos e desenhos.
b) O Pré-Leitor – segunda infância
(2 aos 3 anos)
Predomínio dos valores vitais e sensoriais.
Fase egocêntrica e interesse pela comunicação verbal.
A imagem supera o texto: relação com o real.
Repetição/ recomeço: atenção e interesse.
Desenhos nítidos e de fácil compreensão.
Humor + riso = novidade.
Imagens que sugerem situações atraentes.
Vídeo: Pintinho Amarelinho
c) O Leitor Iniciante
(a partir dos 6/7 anos)
Conhecimento: silabação / signos linguísticos.
Necessidade de aplausos: acertar sempre.
Organização na leitura: começo, meio e fim.
Predomínio da imagem sobre o texto.
Humor e comicidade: fatores positivos.
Maniqueísmo (homem/bicho): o bem vence o mal.
Linguagem clara/simples.
Fusão = fantástico + real –
‘Era uma vez...’
Histórias de humor.
d) O Leitor em Processo
(a partir dos 8/9 anos)
Domínio da capacidade de leitura.
Atração pelos desafios e questionamentos.
O adulto é o ‘provocador’ das atividades pós-leitura.
Presença de imagens em diálogo com o texto.
Narrativa girando em torno de um assunto central.
Esquema da narrativa:
1)Começo /2)meio /3)fim
Fascínio por situações engraçadas.
Leitor em Processo - Estímulos
e) O Leitor Fluente
(a partir dos 10/11 anos)
Capacidade de concentração e reflexão.
Atração pelo confronto de ideias – abstração.
O adulto é dispensado: fase da pré-adolescência.
As imagens já não são indispensáveis.
Idealismo e procura de ‘heróis’ nas narrativas.
Narrativas atraentes: histórias de aventuras.
Mágico, maravilhoso e fantástico = real.
Linguagem elaborada.
Leitor Fluente - Estímulos
f) O Leitor Crítico
(a partir dos 12/13 anos)
Total domínio da leitura e da capacidade de reflexão.
Leitura do mundo e da consciência crítica.
Caos de valores – empatia com alguns gêneros.
Extrapolação da leitura em busca do prazer.
Iniciação à teoria literária – a arte da linguagem.
Exploração da criticidade.
Leitura lúdica – jogar e respeitar as regras.
Representação da realidade em forma de metaforização.
Atualização dos valores contidos nas histórias.
Verdades individuais x verdade geral e muito mais abrangente.
A Natureza da Literatura Infantil
Realidade em forma de metaforização.
Atualização dos valores das histórias.
a.C. • Narrativas Primordiais Orientais
d.C • Narrativas Medievais
Clássicas
• Literatura Folclórica
Literatura de Cordel
Literatura Infantil
Clássica
Agora é sua vez
Literatura e Engajamento
Você considera que a linguagem literária é descompromissada?
Nenhuma literatura é descompromissada, porque leva o leitor a inferir sobre variados assuntos de acordo com a leitura do texto.
Atividade
Na literatura engajada, entretanto, há mais propostas sobre questões morais, filosóficas, sociais e políticas que ajudam na formação do caráter do ser humano.
Atividade
O escritor para Monteiro Lobato
Atividade
Escrever é gravar reações psíquicas. O escritor funciona qual antena – e disso vem o valor da literatura. Por meio dela, fixam-se aspectos da alma dum povo, ou pelo menos instantes da vida desse povo.”
Segundo Monteiro Lobato, é das palavras do escritor que são libertadas as vozes do povo, dos costumes, enfim, das mais diversas experiências vividas individual ou coletivamente. É pela ‘antena’ do escritor e sua capacidade de percepção que nós hoje conhecemos pessoas e fatos de ontem.
Atividade
A Literatura é só Entretenimento?
Importante perceber dois conceitos:
LITERATURA CRÍTICA: obras literárias cujo objetivo principal é fazer o leitor pensar, questionando diretamente ou por meio de uma história que toque em pontos de interesse ao crescimento humano.
Atividade
LITERATURA DE ENTRENIMENTO: é a que tem, como objetivo principal, divertir o leitor. Os leitores radicais de cada gênero julgam a literatura crítica como chata e arrastada e a de entretenimento como superficial e fútil.
Finalizando
Viver uma coisa x conhecer uma coisa (Spengler, 1952).
Literatura: modo de ‘transmitir valores’.
Literatura: mediadora entre a ‘mente imatura’ (inculta) e a reflexão culta).
A Literatura e o Conhecimento
Mediação exata entre a idade infantil e a adulta.
Percepção pela imagem dos valores mais abstratos do ser humano.
A literatura infantil conquistou primeiro os adultos
= formação das opiniões em forma de ‘histórias’.
Relações entre o EU e o OUTRO.
O Popular e o Infantil na Literatura
Despertar da sensibilidade, das emoções e da intuição.
Visão da realidade mágica das histórias – encantamento das fábulas.
Literatura popular e Exemplificação.
A Magia dos Textos Pedagógicos
Na Literatura Infantil, quanto mais atraente for o livro, do ponto de vista estético, e até mesmo tecnológico, mais o jovem leitor se sentirá atraído para pela leitura.
Importância da Estética do Livro
Capa do livro “O Museu do Senhor Asdrúbal”, de Marcia Prado Sartorelli e cols.
A Psicologia classificou as etapas da Literatura Infantil de acordo com o amadurecimento das crianças em: Pré-Leitor: 1ª/2ª infância; Leitor Iniciante; Leitor em Processo; Leitor Fluente; Leitor Crítico.
Literatura Infantil e Psicologia
A literatura infantil vem evoluindo, para ir ao encontro de um novo leitor, de crianças e jovens críticos e conscientes, que não mais se enquadram nos protótipos do passado.
Para o novo leitor, os textos que abordam valores contemporâneos acabam atuando como ferramentas de auxílio à formação, além de exercerem a função de entretenimento e difusão de saberes e conhecimentos.
A ideia convencional é de que a literatura ele literatura possui uma força indiscriminada, e que nem sempre é desejada por alguns educadores, porque foge ao controle.”
(Antônio Cândido)
Aula 2
Arte e pedagogia se inter-relacionam na Literatura Infantil, modificando consciências.
O trabalho didático do professor de Literatura é favorecer o nascimento da vontade de ler.
A arte literária pode ser um instrumento pedagógico, pois diversos psicólogos e estudiosos do comportamento infantil comprovam sua importância.
1) Alternância de objetivos.
2) Razão x Emoção.
3) Informar e Entreter
Literatura é manifestação artística - livros literários são voltados para a estética e a beleza da língua escrita.
Formação da consciência pela representação.
Relações: EU + OUTRO = MUNDO.
Ideais do escritor
+
circunstâncias do momento presente=
criação literária
Tão agradável e familiar ao universo infantil, foi o alicerce em que se fundamentaram as lendas, fábulas e contos até o séc. XVII, Mitos.
Lendas.
Sagas.
Cantos rituais.
Contos maravilhosos.
Fábulas.
O arsenal de textos didáticos não deve se limitar a livros de conteúdo científico, mas devem ser incluídas as leituras de histórias descompromissadas, fantásticas, que tenham personagens e eventos nem sempre plausíveis ou verídicos.
Obras eminentemente pedagógicas, com caráter didático e meta voltada para a instrução, a difusão de conhecimentos e a sedimentação de informações úteis à provas e atividades
escolares.
O que é Pensamento Lógico
Romantismo – ideal romântico-burguês (séc. XIX).
Realismo – correntes cientificistas (XIX a 1950).
Modernismo – volta do maravilhoso (desde 1960).
Maravilhoso – do eu para o nós.
Literatura infantil: construção da Identidade.
Maniqueísmo nos contos de fadas.
Identificação com o Herói – desejo de ser bom, belo, estar seguro e protegido.
O Maravilhoso e a Formação da Criança
A polarização permite à criança o entendimento da diferença.
Os Contos de Fadas preparam para o enfrentamento das dificuldades da vida real.
O ideal é uma junção dos dois.
A Literatura Fantasista: aborda a história com uma “realidade imaginada”, com caráter
fantasioso, imaginativo, onde o “desconhecido” pode assumir um papel real, e a realidade se confunde com a fantasia.
Leitura Maravilhosa ou Realista?
A Literatura Realista: reproduz a realidade, de modo documental, como se fosse uma
reportagem, uma notícia fiel aos acontecimentos.
A Literatura Realista
A Literatura Infantil NÃO É mero entretenimento.
A sociedade científica enxerga a Literatura como veículo de ideias ou padrões de comportamento.
PERIGO: transformar a Literatura em denúncia.
Exemplo:
casadainfancia.spa sebodomessias.com.br
ceblog.com.br
Adequação entre a consciência de mundo (intenção implícita) e a natureza do discurso literário (linguagem que corporifica a consciência de mundo).
O que é Valor Literário?
Exemplos:
sebodomessias.com.br
Antigo Moderno
sebodomessias.com.br
Agora é sua vez
Contos Clássicos:
As obras clássicas eram contadas com o intuido de divertir e ensinar, espalhando os ideais e as crenças dos antigos povos que aproveitavam as rodas de contação de histórias para educar adultos e crianças.
Releitura – Nada é Novo
As obras clássicas estão sendo relançadas com outros formatos, mais adaptados à nova
mentalidade do século XXI.
Assista trailer da obra adaptada do conto João e Maria a seguir e reconheça semelhanças e diferenças:
A imortalidade da obra clássica
O conto clássico se modifica mas mantém a essência da mensagem que o criou.
Elementos do texto original modificam-se para adequar a obra à realidade do público-alvo atual.
Finalizando
A literatura infantil sempre esteve baseada fundamentalmente em um posicionamento fantasista (em que o pensamento mágico é a nota mais marcante).
A Literatura Fantasista
A escrita literária infantil também pode assumir um caráter realista, mais documental, cujo pensamento lógico orienta os escritos baseados na ciência e nas leis da natureza.
A Literatura Realista
É importante fazer a criança tomar contato com textos cuja história seja real ou plausível, mas também entender quanto a fantasia atua no/como elemento formador do caráter, criatividade e espírito do jovem leitor.
Mesclando Realidade e Fantasia
É papel do educador, levar essas duas realidades ao encontro das crianças e dos jovens estudantes, entendendo sempre a importância e o cuidado em compreender a literatura infantil sempre como arte e nunca como denúncia.
A Literatura não é, como tantos supõem, um passatempo. É uma nutrição. A Crítica em
relação aos livros infantis deveria discriminar as qualidades de formação humana que apresentam os livros em condições de serem manuseados pelas crianças”.
(Cecília Meireles)
Aula 3
Simbologia Metaforização História
a) Personagem: QUEM - representação do ser no teatro grego.
1. Plana: simples, não mudam, estereótipos.
2. Redonda: complexa, podem mudar sua conduta no correr da história.
1) Planas: fadas, bruxas, princesas.
2) Redondas: eram más e ficam boas, ou vice-versa.
Seres fictícios que interagem com o leitor, compondo o quadro dos elementos que participam da história.
b) Narrador: entidade fictícia que conta a história.
Pode ser:
1. Em 1ª pessoa: personagem (eu-narrador, expõe suas próprias experiências).
2. Em 3ª pessoa: observador (vê e narra sem interferir na história); onisciente (sabe e revela tudo sobre os fatos e as personagens).
Estrutura da Matéria Literária
c) Tempo: QUANDO se dá a ação.
1. Exterior – natural e cronológico.
2. Interior – psicológico, registro das emoções (eu) das personagens.
3. Mítico – tempo do discurso, imutável, eterno (Era uma vez...).
Estrutura da Matéria Literária
d) Espaço: ONDE se dá a ação.
1. Natural – paisagem (ambiente aberto, natureza).
2. Social – cenário modificado pelo homem (ambiente fechado).
3. Trans real – fictício, criação da mente humana.
e) Enredo: arranjo da história, organização.
1. Introdução – fatos iniciais.
2. Imbróglio – problema, conflito, complicação.
3. Clímax – tensão.
4. Conclusão – desfecho, grand finale.
1. Realista OU Mimética – reproduz o cotidiano possível.
Mais próxima da realidade.
Trabalha com a verossimilhança.
Ex.: Capitães da Areia
2. Simbólica OU Metafórica – linguagem figurada, que fala por imagens.
Utilização de animais (fábula).
Utilização de seres inanimados (apólogo).
Utilização de analogias (parábola).
Transposição de sentidos (alegoria).
A LINGUAGEM na narrativa infantil
a) Descrição:
Observação e análise de um dado momento.
Visão ‘de fora’ de um objeto ou cena.
Ensina a ver através da representação.
Técnicas ou Processos Narrativos
b) Narração:
Representação de dada situação sob a ótica do narrador.
Expressão de quem ‘conta’ uma história.
Transmissão de uma situação observada.
O Gênero Narrativo
Extensão = >personagem /<trama
Extensão = >trama /<personagem
Concisão = recorte da vida
c) Dissertação:
Ideias, opiniões ou juízos.
Posição frente a um assunto.
Acompanhado de argumentações e provas fundamentais.
Técnicas ou Processos Narrativos
d) Diálogo:
Estilo direto de comunicação oral.
Elucidativo: revela peculiaridades das personagens.
Funcional: informa o que ainda vai acontecer.
7
e) Monólogo: autorrevelação.
Funcional: esclarece fatos e faz avançar a narrativa.
Direto: revela o mundo interior da personagem.
Indireto: expressão da voz da personagem pela voz do narrador.
Técnicas ou Processos Narrativos
Agora é sua vez
Contar Histórias
A narração oral tem o poder de evocar emoções, de transportar a imaginação, de tornar real a fantasia.
É uma arte que se conserva viva, à medida que viabiliza pela palavra, em sua condição
mais simples, a oralidade e a memória do mundo.
Vídeo – Nova Escola
Denise Guilherme, formadora de professores, explica no vídeo o que são as leituras e as contações de histórias, procedimentos diferentes que professores podem realizar para aproximar os alunos da literatura. 
Fantasia ou Realidade?
Intuitivamente, a criança compreende que as histórias, reais ou inventadas, não são falsas, pois ocorrem de maneira semelhante no plano de suas próprias experiências pessoais.
(Coelho, p. 57)
Você concorda com isso?
Como isso pode ocorrer?
Atividade
Reconhecer o OUTRO pela leitura
É pela sua abordagem histórico-cultural que o livro proporciona o diálogo entre a criança e o autor, chamado por Bakhtin (1995) de formação do discurso interior, apreciação da voz do outro.
Literatura e a Formação do Discurso
A criança que, pela leitura, apreende a enunciação do outro não é um ser mudo, alguém privado da palavra, mas sim um ser que está começando a formar suas palavras interiores a partir da junção do seu pensar com o discurso exterior.
Atividade
O narrador em Machado de Assis
Encontre exemplos de ‘conversa com o leitor’ nos trechos abaixo, de Machado de Assis:
Eram belos (os braços)...não creio que houvesse iguais na cidade, nem os seus, leitora...".
(Dom Casmurro)
Conversando com o Leitor
Atividade
A leitora, que é minha amiga e abriu este livro com o fim de descansar da cavatina de ontem para a valsa de hoje, quer fechá-lo às pressas, ao ver que beiramos um abismo.
Não faça isso, querida; eu mudo de rumo". (Dom Casmurro)
Finalizando
A literatura infantil depende muito da fantasia e do pensamento mágico, a fim de despertar para a sensibilidade e a imaginação.
A literatura infantil, por apresentar um aspecto
versátil, apresenta um discurso mutável, que acha eco na representatividade cultural à qual se agrega.
O importante é conhecer os elementos necessários para que a história atinja o leitor/ouvinte, a fim de despertar para a leitura de forma prazerosa, de maneira que o jovem leitor sinta-se atraído por novas leituras.
Elementos da Narrativa
A narração é um dos tipos de textos que mais se aproveita da mutabilidade da literatura, por narrar fatos a partir de uma sequência de ações, reais ou fictícias, num determinado espaço e em tempo determinado.Os Tipos Textuais e a Literatura Infantil
A linguagem da literatura infantil deve despertar primeiramente para o prazer da leitura,
enriquecendo e contribuindo para a formação de um leitor consciente e crítico, capaz de não se deixar influenciar.
(…) Verdade é uma espécie de mentira bem pregada, das que ninguém desconfia. Só isso.” Emília, Monteiro Lobato
Aula 4it
a 4
Maravilhoso – do eu para o nós.
Literatura infantil: construção da Identidade.
Maniqueísmo nos contos de fadas.
Identificação com o 
Herói: desejo de ser bom, belo, estar seguro e protegido.
O Maravilhoso e a Formação da Criança
A Literatura Fantasista aborda a história com uma “realidade imaginada”, com caráter fantasioso, imaginativo, em que o “desconhecido” pode assumir um papel de real, e a realidade muitas vezes se confunde com a fantasia.
A Literatura Realista reproduz a realidade, de modo documental, como se fosse uma reportagem, uma notícia fiel aos acontecimentos.
Narrativas primordiais – do clássico ao folclore.
Mudanças no modo de ver e entender o mundo.
Mundo real x mundo fantasioso.
As Narrativas Primordiais
1) Mundo real/cotidiano: utilização do simbolismo animal (início das fábulas).
2) Mundo de metamorfoses/mágico: representação simbólica dos valores e estruturas
sociais arcaicas – contos de fadas e contos maravilhosos.
3) Mundo religioso cristão – céu x inferno: maniqueísmo religioso em que a Virtude é exaltada e o Vício condenado.
1. Desígnio –momento de ação do herói.
2. Viagem – saída do herói para lugar estranho.
3. Obstáculos – desafios à ação do herói.
4. Mediação – auxiliar mágico que ajuda o herói.
5. Conquista do Objetivo – o herói supera os desafios.
Sequência de ações nos contos infantis
1. Ideal a ser alcançado.
2. Afastamento do aconchego familiar.
3. Encontro com obstáculos a serem vencidos.
4. Encontro com auxiliares que ajudam nas dificuldades (professor).
5. Final feliz – chegada ao objetivo.
Metamorfoses: ligadas à ideia de evolução da humanidade.
Talismãs: resolução de problemas de maneira mágica (poções).
Destino: determinismo fatalidades nas vidas das personagens.
Constantes na Estrutura dos Contos
Mistério: enigmas e dificuldades que desafiam os poderes dos heróis.
Numerologia: simbologia numérica (uso dos números 3 e o 7).
Magia e divindade: surge o milagre (passagem para a era cristã).
Vídeo: trecho “Rapunzel”5
1. Efabulação: sequência rápida e objetiva.
2. Trabalho/poder/casamento: as narrativas tendem a explicar a vida pelas necessidades básicas do ser humano.
3. O tempo é indeterminado, a-histórico: eterniza valores míticos (Era uma vez...).
4. O ato de contar usa o narrador onisciente, que recupera as narrativas orais, atraindo para a roda de contadores.
5. Estrutura narrativa em forma de conto.
6. Narrativa simples, repetitiva: sensação de conhecer o que vem a seguir. 
7. Representação simbólica: ícones das Épocas em que os textos são escritos.
8. As personagens são tipos (o rei, o filósofo, o sábio, o louco) ou caracteres (o mentiroso, o generoso, a beata).
9. Realidade=Imaginação, atração pela magia e encantamento do poder e das coisas irreais.
10. O espaço, apesar de ser pano de fundo, cria os climas para o desenrolar das histórias.
11. A exemplaridade é principal recurso para a formação de valores.
12. O narrador ‘conta’ o que ouviu nas rodas populares.
Conto Maravilhoso
Forma de explicar os fenômenos naturais e humanos.
Personagens com poderes que desafiam a lógica.
Origem oriental: coletânea mais completa: As Mil e Uma Noites.
O Conto e seus Caminhos
Do latim fatum– destino.
Origem celta – busca de heróis e heroínas.
Ocupa a preferência no imaginário infantil.
Surgidas das novelas de cavalaria.
Personificam faculdades mágicas de bondade.
A fada que esquece ou não exercita essas faculdades, transforma-se em bruxa.
Eterno feminino: enxerga a mulher como sinônimo de força que dispõe a vida e o futuro (oráculos).
Agora é sua vez
Vídeo – João e Maria (Profa. Ausdy)
Assista agora um vídeo criado especialmente para que você possa reconhecer os contos clássicos que há muito vêm preenchendo o imaginário infantil.
Anote o título de cada um.
Confira os Contos do Vídeo
“João e Maria”, “O Gato de Botas”, “A Bela Adormecida” “Rapunzel”, “Cinderela”, “Rei Leão”, “Branca de Neve”, “O Soldadinho de Chumbo”, “Alice no País das Maravilhas”, “Peter Pan”, “Rumpelstiltskin”, “Aladim e a Lâmpada Maravilhosa”, “A Bela e a Fera”,
“Chapeuzinho Vermelho”.
Atividade
Olaf (do filme Frozen) Magia e Humor
Veja no filme a seguir onde aparecem:
Humor
Destino
Mágica e Realidade
Personagens e ações que desafiam a lógica
Frozen – um Conto Moderno
Humor – neve no verão, sonhos de Olaf. 
Destino – busca da felicidade.
Mágica x Realidade – um boneco de neve com ações e vontades humanas.
Ilogicidade – boneco de neve sentindo vontades de viver no verão.
Derivam de FORMAS SIMPLES – originadas da tradição popular, com o intuito de transmitir experiências de forma fecunda e duradoura.
A literatura infantil baseia-se fundamentalmente em uma postura fantasista (o pensamento mágico é a nota mais marcante).
Pode assumir um caráter realista (documental, de pensamento lógico baseados na ciência).
É importante fazer a criança tomar contato com textos cuja história seja real ou plausível, mas também é maravilhoso atuar como elemento formadordo caráter, criatividade e espírito do jovem leitor.
Os Contos de Fadas e Contos Maravilhosos possuem características peculiares que
permanecem intactas em quase todas as histórias, devendo o professor de Literatura Infantil conhecê-las, para melhor poder explorá-las.
Os Contos Infantis: Especificidades
Compreender a necessidade de exaltar o caráter pedagógico e lúdico desse gênero de ficção destinado às crianças.
Perceber as formas de educar pelo lúdico, considerando-o parte importante dos processos de aprendizagem.
Relacionar o papel do professor à Literatura
Infantil pode se tornar um exercício prazeroso se você buscar em textos infantis os ideais necessários para a formação do adulto.
A Magia da Literatura Infantil na Formação
Aquilo que não divertir, emocionar ou interessar ao pequeno leitor, não poderá também transmitir-lhe nenhuma experiência duradoura ou fecunda.” (COELHO, 2010, p.164).
Aula 5
Monteiro Lobato – precursor.
Clássico: A Menina do Narizinho Arrebitado.
Jogos de faz-de-conta e a aprendizagem construtiva.
Temática contemporânea.
Fácil assimilação e proposta humorada.
Aventura e fantasia – geração de aprendizagem facilitada de conceitos morais e sociais.
Sítio do Pica-Pau Amarelo.
Uma avó que preenche o mundo: D. Benta.
Um sabugo de milho sábio: Visconde.
Um primo danado: Pedrinho.
Uma negra bondosa: Tia Anastácia.
Personagens-Tipo em Monteiro Lobato
Fantástica pílula que dá o poder da fala.
A criança passa a ter vontades a partir das falas dessa boneca.
Questionamento do mundo em que vive.
Irreverência infantil.
Personagens-Tipo – o Caso da Emília
Virada do século: valorização do campo.
Simplicidade dos costumes.
Vozes de diferentes contextos sociais na formação urbana do povo brasileiro.
Livro infantil como recurso pedagógico.
Criatividade e humor sadio.
Educando pela brincadeira e pelo jogo.
Ruptura com o tradicionalismo linguístico.
Adequação da língua aos falantes.
Construção lúdica e jovial de significados.
A ‘Grande Pegada’ de Monteiro Lobato
— Mas que relação há entre o nome
Quindim, tão mimoso, e um paquiderme cascudo destes? —perguntou o menino, ainda surpreso.
— A mesma que há entre a sua pessoa, Pedrinho, e a palavra Pedro—isto é, nenhuma. Nome é nome; não precisa ter relação com o “nomado”.
Eu sou Emília, como podia ser Teodora, Inácia, Hilda ou Cunegundes. (Emília)
1) Volta ao passado: reescritura das fábulas.
2) Capacidade de criticar sua própria criação.
Diálogos entre os tempos real e mítico.
Heróis rebeldes e contestadores.
Introdução da fada má – dualidade psicológica
Especificidades em Monteiro Lobato
www.fotolog.com
Obras questionadoras (também chamadas de inovadoras) - em que a intenção se volta para interpelação do mundo a fim de incitar à transformação do mesmo.
Inovações Estilísticas do Século XX
Obras de representação (também chamadas de continuadoras) - em que se observa a
representação do mundo, a denúncia de comportamentos e caminhos assumidos ou evitados para se conseguir viver uma vida justa.
1. Efabulação: apresentação da história.
2. Sequência narrativa: uso do flashback.
3. Personagens: críticas, coletivas.
4. Conto: ficção científica.
5. Voz que narra: 1ª ou 3ª consciência da presença do leitor.
Características da Literatura do Séc. XX
6. Tempo: varia entre histórico ou mítico.
7. Espaço: variável (participa ou não da ação).
8. Nacionalidade: brancos, índios e negros.
9. Exemplaridade: utiliza os valores puros do bem e da virtude.
7. Espaço: variável - ora participa, ora não participa da ação.
8. Nacionalidade: miscigenação do povo brasileiro: brancos, índios e negros.
Características da Literatura do Séc. XX
sara.fernandes.zip.net
10. Intenção satírica: humor sempre presente.
11. Realidade/verdade: busca de explicações e conhecimento das dúvidas existenciais.
12. Visualidade: apoio dos desenhos, ilustrações, diagramação, cores etc.
Características da Literatura do Séc. XX
Nelly Novaes Coelho dividiu e selecionou em cinco linhas básicas as novas tendências temáticas e estilísticas da literatura para crianças, jovens e adultos.
1. Realismo crítico – realidade social.
2. Realismo lúdico – aventuras humanas.
3. Realismo humanitário – relações.
4. Realismo memorialista – informativo, didático.
5. Realismo mágico –realidade com ficção.
A - Linha do Realismo Cotidiano
1. Maravilhoso metafórico – nível metafórico.
2. Maravilhoso satírico – humor para criticar.
3. Maravilhoso científico – fenômenos não explicáveis.
4. Maravilhoso folclórico –lendas, contos e mitos.
5. Maravilhoso fabular –personagens animais.
B - Linha do Maravilhoso
C - Linha do Enigma ou Intriga Policialesca, narrativas que têm como eixo situações enigmáticas a serem desvendadas. Inserção do mistério.
D - Linha da Narrativa por Imagens, imagens que ‘falam’, sem necessidade da palavra escrita, usada para ensinar nomes de objetos e pessoas.
Outras Linhas Estilísticas
www.universopedagogia.com
E - Linha dos Jogos Linguísticos, brincadeira com as palavras, utilização da metalinguagem, e da intertextualidade.
Agora é sua vez
Atividade
Crítica na obra de Monteiro Lobato
A produção de alguns autores da literatura brasileira se destacou pelas críticas feitas às condições de vida das populações do Brasil.
O anúncio abaixo retrata aspectos da sociedade brasileira da época, expressando as condições de:
Atividade
a) acesso à escolarização
b) assistência médico-hospitalar
c) salubridade nas áreas rurais
As personagens de Monteiro Lobato nem sempre apresentam a característica da bondade. Pelo contrário, muitas vezes são rebeldes e contestadores.
Que personagem poderia Confirmar isso?
É uma das personagens diabólicas de Lobato, como disse o tio Barnabé:
“Ele azeda o leite, quebra a ponta das agulhas, esconde as tesourinhas de unha, embaraça os novelos de linha, faz o dedal das costureiras cair nos buracos.
O Saci Pererê
Bota moscas na sopa, queima o feijão que está no fogo, gora os ovos das ninhadas. Quando encontra um prego, vira ele de ponta prá riba para que espete o pé do primeiro que passa. Tudo que numa casa acontece de ruim é sempre arte do Saci.
O Saci Pererê
Não contente com isso, também atormenta os cachorros, atropela as galinhas e persegue os cavalos no pasto, chupando o sangue deles. O saci não faz maldade grande, mas não há maldade pequenina que não faça. ”
Veja esse trecho do episódio ‘A Cuca disfarçada de Branca de Neve chega ao Sítio’ e repare como Monteiro Lobato mistura os clássicos com a literatura regional do Brasil.
Segundo a lenda, a Cuca é uma velha feia que tem forma de jacaré e que rouba as crianças desobedientes, sendo usada muitas vezes como uma forma de fazer medo em crianças que não querem dormir – representa a fada má de Lobato.
Finalizando
Foi a partir da obra Narizinho Arrebitado, que o Brasil começou a considerar a Literatura Infantil como fonte de riqueza e aprendizagem significativa.
O universo que Lobato criou para a criança é enriquecido pelo folclore, pelo forte nacionalismo na ação das personagens, o que refletia sua brasilidade comportamento na relação com a natureza.
O Universo de Monteiro Lobato
A literatura loba tiana e, em consequência, a literatura do século XX, mantiveram as personagens que representam o mesmo ideal dos contadores de história da antiguidade, inovando com riqueza suas relações com o leitor.
Nos anos 60 e 70 ocorrem também discussões em torno da Literatura Infantil e as instituições passam a se preocupar com a leitura e a utilização do livro infantil na escola.
O Uso de Livro Infantil na Educação
A obra de Monteiro Lobato é o resultado da reunião de textos escritos para jornais ou revistas, que arrebatavam o público com um precioso retrato da época: socioeconômico, político e cultural de forma agradável e acessível, em linguagem clara e objetiva.
Lobato e o Retrato de sua Época
Lobato revelou o mundo rural brasileiro, ficando bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita em linguagem simples em que realidade e fantasia aparecem lado a lado.
Aula 6
Gêneros literários – expressão estética da experiência humana.
Subgêneros literários – formas básicas que compõem os gêneros
O que são Gêneros Literários?
1) Vivência lírica: EU + emoções = POESIA.
2) Vivência épica: EU + mundo = PROSA.
3) Vivência dramática: EU + vida = TEATRO.
Textos em versos =
Hino, Elegia, Soneto, Madrigal etc.
Os Subgêneros da Literatura – POESIA
Textos cujas composições se dão em forma de narrativas = Conto, Romance, Novela, Literatura Infantil etc.
Os Subgêneros da Literatura – PROSA
Textos cujas composições se dão em forma de diálogos, voltados para a representação, teatro =Farsa, Tragédia, Ópera, Comédia, Tragicomédia etc.
Ficção científica,
Romance policial,
Paródia, biografia,
Novela de aventuras,
Romance de amor,
Romance histórico,
Contos fantásticos,
Contos de terror etc.
A Literatura Infantil pertence ao gênero prosa de ficção.
Está destinada a um público em formação e tem caráter pedagógico.
Sua proposta é divertir e interessar – caráter lúdico.
Literatura Infantil – Gênero em Prosa
FORMAS SIMPLES são textos têm origem na tradição popular, com o intuito de transmitir experiências de forma fecunda e duradoura.
Chapeuzinho Vermelho
A Bela Adormecida
O Pequeno Polegar
Cinderela
Barba Azul
O Gato de Botas
Pele de Asno etc.
Continuando
Narrativas de natureza simbólica.
Têm por objetivo a transmissão da moral elevada, pela exemplificação.
Nasceram no Oriente, chegando ao Ocidente em VI a.C. com Esopo.
Enriquecida em I a.C. (Fedro) e Séc. XVI (Leonardo da Vinci).
Reinventada no Séc. XVII (La Fontaine).
Presença de animais em situações humanas.
Narrativas breves vividas por seres inanimados.
Vivência de uma situação exemplar para os homens.
As personagens têm valor metafórico.
Os APÓLOGOS
Narrativas breves vividas por seres humanos que traduzem um ensinamento moral.
Muito utilizadas pelos povos semitas.
Cultivadas na escritura da Bíblia.
Possuem sentido completo como narrativa.
Possuem sentido figurado quando dependem da leitura do leitor.
Usam a mitologia e personagens sobrenaturais.
Adão, Eva, Moisés, Caim,
Abel etc.
As ALEGORIAS
Narrativas breves, geralmente tiradas da tradição regional.
Mescla de realidade e fantasia, transmitidas e conservadas pela tradição oral.
Curupira, boto cor-de-rosa, mula-sem-cabeça, saci Pererê etc.
As LENDAS
www.brasilescola.com
Narrativas longas que divertiam adultos e assustavam crianças.
Eram narradas ao pé das lareiras, à noite, para facilitar a memorização e a fruição.
Finais trágicos e realistas;
Utilização de reis e princesas;
Relatos orais – início do folclore;
Livre arbítrio e maniqueísmo.
Com o desenvolvimento da indústria e o início dos problemas sociais, a literatura trabalha a questão da criança abandonada no conto A pequena vendedora de fósforos, de Andersen, que incentiva discussões sobre a sociedade e a garantia do bem-estar dos homens.
O Abandono nas Histórias Infantis
Acredita-se que os Contos da Carochinha tenha sido o primeiro livro para crianças publicado no Brasil, em 1896.
Coletânea de contos populares, traduzidos e adaptados de Perrault, Grimm e Andersen.
Consta de 61 contos populares, morais e proveitosos.
Editados pela editora Quaresma, a pioneira na edição de livros infantis no nosso país, a coletânea foi organizada por Figueiredo Pimentel.
Agora é sua vez
Leia o texto abaixo e responda:
O Leão e os Três Touros
Três touros, amigos desde a infância, pastavam juntos e tranquilos na selva. Um Leão, escondido no mato, espreitava-os esperando fazer deles seu jantar, mas tinha medo de
atacá-los quando estivessem juntos.
Atividade
Mas, por meio de astuciosas e traiçoeiras palavras, conseguiu criar entre eles a desavença e separálos.
Tão logo eles pastavam sozinhos, atacou-os sem medo algum, e um após outro, foram sendo devorados sempre que sentia fome.”
Moral da História:
União é força.
Atividade
Autor: Esopo
O texto anterior se trata de:
a) Lenda.
b) Contos Maravilhosos.
c) Fábula.
d) Crônica.
e) Conto de Fadas.
Formas Simples são narrativas originadas da tradição popular destinadas a um público em formação, no caso as crianças, cujo fim é educar de modo lúdico, transmitindo experiências de vida de forma fecunda e duradoura.
Formas Simples:
( ) contos de fadas
( ) contos maravilhosos
( ) histórias policiais
( ) poesias
( ) bulas de remédio
( ) narrativas infantis
Veja o conto infantil Os Três Porquinhos cantado por uma professora e retire a lição que pode ser ensinada às crianças.
Vídeo – Três Porquinhos
A grande lição nessa historia é que o trabalho duro e dedicação compensam. Enquanto os dois primeiros porcos construíram casas rapidamente para ter tempo livre para brincar, o terceiro porquinho trabalhou na construção da sua casa de tijolos.
A ideia de que tomar um tempo para executar uma tarefa da maneira correta tem sido adotado por muitas organizações de trabalho e pregada por professores de muitas gerações.
A lição em Os Três Porquinhos
Finalizando
O estudo das obras literárias é facilitado pela divisão didática dos textos produzidos, o que possibilita a identificação das características temáticas e estilísticas, possibilitando o reconhecimento das especificidades de cada obra.
Nem todos os pesquisadores têm a mesma postura ao classificar as obras literárias, por isso é necessário estudar ordenadamente a imensa quantidade de textos disponíveis e que ainda serão criados.
A Classificação dos Textos Infantis
A existência de diferentes gêneros e subgêneros literários faz com que os estudos literários ganhem importância significativa para o ensino de Literatura Infantil. As fábulas e os contos, suas origens, tipos, exemplos e especificidades são muito importantes para a formação de vários valores no pequeno leitor.
As histórias infantis penetram no imaginário da criança atuando pouco a pouco para ajudar a resolver os conflitos interiores e capacitando para o reconhecimento e busca de soluções a problemas que surgem na vida.Os contos de fadas [...] dirigem a criança para a descoberta de sua identidade e comunicação e também sugerem as experiências que são necessárias para desenvolver ainda mais o seu caráter. (BETTELHEIM 2002, p.23).
Aula 7
ula 7
Sensibiliza pelas impressões que provoca e aproxima o leitor do texto.
Estimula e enriquece a imaginação, potencializa a criatividade.
Educador francês Paul Faucher: inovações no campo da educação, idealização dos álbuns de figuras, influenciou a literatura, atraiu crianças ao estimular sua imaginação e inteligência.
Segundo Paul Faucher, os livros para pequenos leitores devem considerar o amadurecimento físico e psicológico do leitor.
Por isso estabeleceu sete premissas de identificação a serem utilizadas pelo professor:
7 Premissas do amadurecimento infantil
Livros com imagens –mais apropriados,
Reconhecimento das imagens – realidade,
Indicados livros com poucas páginas,
Exemplos de imagens: brinquedos, móveis, bichos, alimentos entre outros.
1) Momento de elaboração da linguagem
Ampliação da linguagem identificadora,
Livros com imagens do ambiente familiar,
Livros com pequenas histórias simples,
Importante proporcionar a manipulação do livro, 
Estimular o reconto.
Precisão do gesto – experiência concreta,
Situações de jogos infantis, cantigas de roda, brincadeiras, entre outras,
Estimular a imaginação e as habilidades manuais, 
Brincar com dobraduras, figuras para recorte, entre outras.
3) Momento da educação do movimento
São indicados textos breves, com poucas páginas e com muitas imagens,
As temáticas devem ser ações como comer, dormir, brincar, ter medo, Gradação na dificuldade da leitura para ampliar a formação de frases, pelas imagens e textos.
4) Momento de consolidação da linguagem
Estabelecimento da relação dinâmica entre o texto verbal (formado de texto) e o visual
(composto de imagens), Linguagem simples e direta, Os temas devem abordar o cotidiano das crianças e o mundo animal.
Aumento número de páginas (20/30 pág.),
Textos mais densos e com poucas imagens, 
Imagens só para informar e complementar,
Inserção de textos clássicos, contos,
Interesse por histórias de outras raças, valores e costumes.
6) Consolidação da técnica de leitura
Superação de todas as fases anteriores, 
A criança atinge a maturidade leitora,
Espera-se a leitura do texto com a imagem de forma crítica.
Continuando
Ideia-eixo -mensagem subliminar. - intencionalidade.
AUTOR
Construção formal - design, traços. - escolha de caminhos.
ILUSTRADOR
Valorização das relações EU + OUTRO (despertar do amor e do carinho).
Enfrentamento das dificuldades (mitos do medo e da curiosidade).
Tipo de literatura que ‘fala’ à mente das crianças.
Atende ao processo de percepção pela imagem e pela palavra.
Como processo = riqueza que pode ser explorada.
Como conteúdo = necessidade de seleção e orientação do adulto.
Maurício de Souza: divertir através das mensagens de otimismo.
Como trabalhar os gibis em sala
Do ponto de vista de letramento, como processo, a leitura de quadrinhos é extremamente rica em propostas a serem exploradas didaticamente.
Seu uso pode ser incluído em projetos transdisciplinares e interdisciplinares, que incluam outros professores e turmas de diferentes séries
pt-br.monica.wikia.com
1905: 1ª revista O Tico Tico.
1939: revista O Gibi, sinônimo de revista em quadrinhos no Brasil.
1942: surge o Amigo da Onça, personagem que aparecia na revista jornalística O Cruzeiro.
Cronologia das HQ no Brasil
Anos 50: Editora Abril – formato padrão em publicações brasileiras de histórias em quadrinhos. Carlos Zéfiro, os Catecismos (quadrinhos eróticos).
1960: Ziraldo publica O Pererê cujo personagem principal era um saci.
1960: Henfil - Graúna e Os Fradinhos. Os super herói:
Capitão 7, Escorpião e Raio Negro. O golpe militar inspirou publicações cheias de charges como O Pasquim, que criticava a ditadura.
Cronologia das HQ no Brasil
1970: surge Maurício de Souza.
Década
de 80: aparecem Angeli, Glauco e Laerte, Los Três Amigos (sátira western com temáticas brasileiras).
Começo do século XXI: Internet em quadrinhos – Combo Rangers e os Amigos da Net.
Cronologia das HQ no Brasil
Agora é sua vez
Atividade
Escritor e/ou Ilustrador
Entrevista com Michele Iacocca - ilustrador
Entrevista com Marina
Colasanti - escritora e Ilustradora
Tempo: 2’38min
Atividade
Iacocca – a alma do texto
O ilustrador aponta a necessidade de conhecer e captar a ‘alma do texto’, no intuito de reconhecer e representar o pensamento infantil, a partir do ícone utilizado na ilustração do livro.
Atividade
Marina – dualidade autor x ilustrador
Para a autora, que é também ilustradora, é necessário procurar outra ‘porta de entrada’ para que um autor ilustre seu próprio texto.
Aponta a necessidade de se envolver com a história sem se deixar influenciar pela visão objetiva do adulto.
Saint-Exupery – mágica e imaginação
Observe a figura a seguir e explique, com suas palavras, por que as figuras das histórias infantis concretizam relações abstratas de difícil entendimento.
Atividade
Adaptado: www.opequenoprincipe.com
Atividade
Imagem e Texto - Relações
Perceba que, ao observar a figura que representa um elemento da história, o leitor poderá compreender melhor o texto, podendo relacionar a imagem à realidade que conhece.
Finalizando
Tarefa muito complexa: adultos leem pouco, Sem exemplo não há ação, Tarefa restrita ao ambiente escolar, Há poucos leitores na família, A escola: papel de despertar o interesse e o gosto pela leitura.
Como estimular a leitura
Professores de Literatura Infantil à moda Manoel de Barros: aprender a desformar o mundo. A imaginação pode proporcionar a vontade de refletir para reformar o Ensino, fazê-lo mais democrático, mais qualitativo, mais instigante.
A principal característica dos textos iconográficos e sua importância para os jovens leitores é o constante exercício da imaginação em contato com a fantasia da imagem, que desperta para a riqueza do texto.
O valor psicológico, pedagógico, estético e emocional da linguagem imagem/texto se dá no processo de criação da imagem dentro do texto, como exposto nas entrevistas de autores e ilustradores.
Psicologia – Imagem – Texto
A relevância das histórias em quadrinhos para o desenvolvimento infantil é capacidade de refletir criticamente sobre as ilustrações e a linguagem iconográfica utilizadas nas revistas em quadrinhos , tanto em sala de aula quanto fora dela.
Conte histórias, leia histórias em voz alta, dê livros bons para as crianças lerem sozinhas. O futuro agradece. O seu, o delas, o da humanidade.” (Machado de Assis)
Aula 8
Auxilia na relação com os outros;
Desenvolve a oralidade e a entonação;
Ensina a lidar com a diversidade e diferença;
Proporciona o humor e a reflexão.
Vivemos rodeados de poesia
Breve e cuidadosa com o vocabulário;
De fácil leitura e entendimento;
Desenvolvimento da sensibilidade na leitura de textos.
Ajuda a desenvolver o imaginário da criança;
Constrói elos mágicos entre as palavras e os seres fantásticos por elas representados;
Proporciona o encanto da leitura prazerosa.
A poesia nos anos iniciais
A criança sente atração natural pelo ritmo poético, pela relação entre a palavra e sua cadência melódica, que acaba trazendo um agradável efeito lúdico e musical.
A magia da poesia - ludicidade
Henriqueta Lisboa: O Menino Poeta, lirismo metafórico e ruptura com o tradicionalismo.
Cecília Meireles e Vinícius de Moraes: musicalidade autônoma e lúdica.
A Arca de Noé: em que Vinícius de Moraes explora a brincadeira com as palavras.
Pé de Pilão: em que Mário Quintana explora a sonoridade da rima e o lúdico nos poemas para crianças.
Preocupa-se com o universo infantil;
Linguagem e temática indicadas para a formação do pequeno ser;
O jogo lúdico deve estar presente na poesia.
Usa temas de caráter amplo e universal: lua, música, areia, espuma, vento e mar, sendo este último obsessivamente trabalhado em seus poemas, símbolo do infinito e do insondável.
Continuando
Os poemas da A Arca de Noé foram escritos anos antes de sua 1ª edição e foram feitos para seus filhos Suzana e Pedro de Moraes. Só em 1970, o conjunto de poemas infantis ganha o mundo.
O ‘Poetinha’ – Vinícius de Moraes
blog.cuatrogatos.org
Vinícius foi um poeta que soube renovar a linguagem literária, utilizando-se de variadas
formas de composição, misturando campos artísticos (música e poesia, por exemplo).
O poeta da linguagem e do amor
obviousmag.org
Seleção de autores da Poesia Infantil no Brasil:José Paulo Paes, Olavo Bilac, Toquinho,
Roseana Murray, Ruth Rocha, Tatiana Belinki, Paulo Leminski, Manuel Bandeira, Mário
Quintana, Pedro Bandeira, Sérgio Caparelli.
Brasil: poesia infantil contemporânea
1. Toda obra poética é uma espécie de objeto construído, com estrutura e significado; tira as palavras do nada e as dispõe de modo articulado, sendo a construção da mensagem quem define se a comunicação emociona ou não.
Poesia infantil – papel sensibilizante
1. A poesia é uma forma de expressão que manifesta emoções, além da visão lúdica e crítica do mundo dos indivíduos e dos grupos; sua natureza humanitária lhe garante o codinome “literatura social”.
3. A poesia é uma forma de conhecimento, ou seja, resulta em aprendizado, é um tipo de instrução sobre seres, fatos e pessoas, sem querer ser travada e nem dogmática.
Poesia infantil – papel instrucional
A linguagem poética é muito marcante nas produções literárias infantis, pela diversidade de temas, sons, ritmos, que tocam a sensibilidade e aguçam a curiosidade.
Despertar para a poesia
Segundo Coelho o principal fator da atração que as crianças têm pela poesia é o jogo de palavras transformado em canto (as cantigas de ninar, cantigas de roda).
A poesia ouvida ou lida em voz alta, que provoque emoções, sensações, impressões, gera uma interação lúdica e gratificante.
Agora é sua vez
Assista a animação infantil da poesia de Cecília Meireles, com música de Dércio Marques. Oficina F7 de Animação.
Nos anos 30, Cecília Meireles conseguiu apreender a alma da poesia para crianças,
recheando de humor o jogo das palavras e sensibilizando pela criatividade e singeleza
Trabalho com a linguagem e o humor
Assista a animação infantil da poesia de Vinícius de Moraes, gravado pelo grupo MP4
Tempo: 2’09 min
O pato pateta
Parceria com Toquinho, de onde nasceram grandes sucessos infantis, como Aquarela e A Corujinha. Sua versatilidade mostrava o seu talento para encantar as pessoas.
Assista a animação infantil da poesia de Vinícius de Moraes e reflita: de que fases da vida do ser humano o poeta fala?
Tempo: 3’25 min
Aquarela
Nessa poesia musicada, Vinícius chama a atenção para a passagem do tempo, que nos convida a rir ou chorar, na percepção de que nossa estrada um dia também descolorirá.
Finalizando
A poesia é uma das melhores maneiras de expor os sentimentos, já que as emoções são difíceis de serem explicadas no papel.
Funciona como uma grande amiga.
A poesia e a expressão dos sentimentos
Dessa forma, ao ler sobre as reflexões e sentimentos dos autores, expressas na poesia, nos tornamos mais dispostos e confiantes para também falar de nossos próprios sentimentos no papel.
A ler poesia sensibiliza
A poesia é uma forma de atrair as crianças, desenvolvendo o senso de comunidade e bem estar entre os alunos, melhorando a convivência e ajudando a melhorar ambientes e desempenhos.
Para Vygotsky (1992. p. 97) "a imaginação é um momento totalmente necessário, inseparável do pensamento realista."
Poesia e imaginação na formação infantil
Poeta lírico que se consagrou pelos lindos sonetos, foi um boêmio inveterado também conhecido por ser um grande conquistador. De obra vasta, passou pela literatura, teatro, cinema e música.
Vinícius de Moraes e a poesia no Brasil
Sempre considerou que a poesia foi sua primeira e maior vocação, e que toda sua atividade artística deriva do fato de ser poeta.
Sempre considerou
que a poesia foi sua primeira e maior vocação, e que toda sua atividade artística deriva do fato de ser poeta.
A poesia e a morte em Cecília Meireles
Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas mortes (...) me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi as relações entre o Efêmero e o Eterno.”
A poesia de Cecília Meireles é uma das mais puras, belas e válidas manifestações da literatura contemporânea.
Aula revisãonil
Revisão
Quanto mais atraente for o livro, do ponto de vista estético e tecnológico, mais o jovem leitor se sentirá atraído para a leitura.
Criança: ser educável, não nasce pronto, precisa receber informações que ajudam a se desenvolver.
Classificação das etapas da Literatura Infantil -amadurecimento das crianças:
1. Pré-Leitor – 1ª e 2ª infâncias;
2. Leitor Iniciante;
3. Leitor em Processo;
4. Leitor Fluente;
5. Leitor Crítico.
Vídeo: Pintinho Amarelinho
Postura fantasista: pensamento mágico.
Postura realista: pensamento lógico baseado na ciência e nas leis da natureza.
Importante compreender a literatura infantil como arte e não como denúncia.
Maravilhoso – do eu para o nós.
Literatura infantil: construção da Identidade.
Maniqueísmo nos contos de fadas.
O herói – desejo de ser bom, belo, estar seguro e protegido.
O importante é conhecer os elementos necessários para que a história atinja o leitor/ouvinte, a fim de despertar para a leitura de forma prazerosa, de maneira que o jovem leitor se sinta atraído por novas leituras.
Personagem: plana, redonda, protagonista...
Narrador: 1ª ou 3ª pessoas
Tempo: cronológico, psicológico, mítico
Espaço: aberto, fechado
Enredo: razão da trama
Linguagem: realista ou simbólica
Vídeo: João e Maria
Caçadores de Bruxas
Aula 3: Elementos da matéria narrativa
Narrativas Primordiais - FORMAS SIMPLES da tradição popular, transmitem experiências de forma fecunda e duradoura.
Contos de Fadas e Contos Maravilhosos: características intactas em quase todas as histórias.
1) Desígnio – momento de ação do herói.
2) Viagem – saída do herói para lugar estranho.
3) Obstáculos – desafios à ação do herói.
4) Mediação – auxiliar mágico que ajuda o herói.
5) Conquista do Objetivo –o herói supera os desafios.
Vídeos: Brilha Linda Flor João e Maria
Continuando
Revisão
O universo de Lobato é rico em folclore e nacionalismo, o que reflete sua brasilidade.
Nos anos 60 e 70: discussões sobre a Literatura Infantil, Incentivo à leitura e utilização do livro infantil na escola.
Aula 5 – Literatura infantil brasileira:
Linha do Realismo Cotidiano (mágico/crítico)
Linha do Maravilhoso (folclórico/fabular)
Linha do Enigma ou Intriga Policialesca
Linha da Narrativa por Imagens
Linha dos Jogos
Linguísticos
A existência de diferentes gêneros e subgêneros literários faz com que os estudos literários ganhem importância significativa para o ensino de Literatura Infantil. Gêneros Dramático, Épico-Narrativo e Lírico.
Fábulas – natureza simbólica
Apólogos – seres inanimados
Parábolas – ensinamento moral
Alegorias – mitologia
Lendas – tradição regional
Vídeo: Os Três Porquinhos
Aula 6: Formas simples – gênero narrativo
www.brasilescola.com
Psicologia/Imagem/Texto – valor psicológico, pedagógico, estético e emocional da linguagem imagem/texto: criação da imagem.
Albuns du Père Castor:
Paul Faucher – livros devem considerar o amadurecimento físico e psicológico do leitor
Letramento: a leitura de HQ é rica em propostas a serem exploradas didaticamente.
Maurício de Souza: divertir através das mensagens de otimismo.
Vídeo: Imagem e Texto
Aula 7: As histórias em quadrinhos
pt-br.monica.wikia.com
A poesia atrai as crianças e desenvolve o senso de comunidade, melhora a convivência e o desempenho na aprendizagem.
Atração natural pelo ritmo poético e relação entre a palavra e sua cadência melódica: efeito lúdico e musical.
O Poetinha: lírico, boêmio, consagrou-se pelos sonetos, obra vasta na literatura, teatro, cinema e música.
A poesia de Cecília é das mais puras, belas e válidas manifestações da literatura contemporânea.
Slides: Aquarela
Vídeo: O Pato Pateta
Agora é sua vez
tividade
A Importância do narrador
Você estudou que, em relação à pessoa gramatical, o narrador de uma obra pode escolher falar em primeira ou terceira pessoa.
Quais os efeitos de sentido obtidos a partir dessa escolha?
Quando há narrador em 1ª pessoa (narrador personagem) é uma personagem que narra a história participando dela e relatando os fatos sob sua ótica. Esse narrador não é confiável,pois suas impressões têm posturas, conceitos e pareceres próprios.
Quando o narrador está na 3ª pessoa, a análise dos fatos é mais verídica, já que este apenas observa e retrata o que vê, sem interferir na história e nos fatos.
Narrador em 3ª pessoa – sabe tudo!
Entre os elementos constantes na maioria dos contos infantis, pode-se observar a presença de alguns que se repetem, devido ao seu alto grau de convencimento.
Assista ao vídeo a seguir e comente como isso pode ser observado.
Vídeo: trecho “Enrolados”
Tempo: 0,45.
As constantes nas narrativas infantis
Talismãs: resolução de problemas de maneira mágica (poções).
Destino: determinismo e fatalidades nas vidas das personagens.
Magia e divindade: surge o milagre (passagem para a era cristã).
Finalizando
Revisão
A literatura infantil vem evoluindo, para ir ao encontro de um novo leitor, de crianças e jovens críticos e conscientes, que não mais se enquadram nos protótipos do passado.
A nova literatura para novos leitores
É importante fazer a criança tomar contato com textos cuja história seja real ou plausível, mas também entender quanto a fantasia atua no/como elemento formador do caráter, criatividade e espírito do jovem leitor.
A linguagem da literatura infantil deve despertar primeiramente para o prazer da leitura, enriquecendo e contribuindo para a formação de um leitor consciente e crítico, capaz de não se deixar influenciar.
A linguagem literária que encanta
A literatura infantil baseia-se fundamentalmente em uma postura fantasista (o pensamento mágico é a nota mais marcante), mas também pode ajudar a explicar a realidade que nos cerca.
Imaginação na formação infantil
A literatura lobatiana e, em consequência, a literatura infantil brasileira do século XX, mantiveram as personagens representativas do ideal dos contadores de história da antiguidade, inovando com riqueza suas relações com o leitor.
O estudo das obras literárias é facilitado pela divisão didática dos textos produzidos, o que possibilita a identificação das características temáticas e estilísticas, possibilitando o e conhecimento das especificidades de cada obra.
A importância de conhecer os gêneros
A principal característica dos textos iconográficos e sua importância para os jovens leitores é o constante exercício da imaginação em contato com a fantasia da imagem, que desperta para a riqueza do texto.
A Poesia Infantil deve ser breve e cuidadosa com o vocabulário. Também é necessário que seja de fácil leitura e entendimento, a fim de proporcionar o desenvolvimento da sensibilidade na leitura do texto.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais