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CONTABILIDADE APLICADA TRABALHO INDIVIDUAL 6º PERÍODO SUSTENTABILIDADE PUBLICA

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
ciências contábeis
	
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
Tema: Contabilidade Aplicada 
	
Garanhuns
2015
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR individual
“Contabilidade Aplicada – 6º Período”
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, Produção Textual individual.
Orientador: Equipe de Professores do 6º Semestre.
Garanhuns 
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 03
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................... 04
2.1 CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE............................................................. 04 
2.2 SUSTENTABILIDADE NO SETOR AMBIENTAL............................................. 04
2.3 SUSTENTABILIDADE NO SETOR ECONÔMICO............................................ 05
2.4 SUSTENTABILIDADE NO SETOR SOCIAL ................................................... 05
2.5 SUSTENTABILIDADE NP SETOR CULTURAL.............................................. 05
3 OBJETIVO GERAL................................................................................................06
4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................07
5 POLÍTICAS PÚBLICAS E A CONCESSÃO DE INCENTIVOS FISCAIS NA PROTEÇÃO AMBIENTAL ........................................................................................08
5.1 BENEFÍCIOS FISCAIS .......................................................................................08
6 CONCLUSÃO....................... ................................................................................ 10
7 REFERÊNCIAS...................................................................................................... 11
1 INTRODUÇÃO
Nunca se falou tanto em sustentabilidade como nos dias de hoje. Sustentabilidade social, ambiental, empresarial, econômica, da moda, de produtos, dentre outras. O uso aleatório do termo resulta em uma falta de entendimento real do conceito, que surgiu com os movimentos ambientais e hoje integra todas as áreas. 
Entende-se que para um processo ser sustentável, o bem-estar do homem é objetivamente necessário, pois é ele o principal responsável por implementar as demais ações de sustentabilidade que irão garantir o futuro para esta e para as novas gerações, resultando no conceito de sustentabilidade socioambiental.
Todas as ações devem ser pensadas e desenvolvidas de forma integrada para que o ser humano, ao mesmo tempo em que tenha acesso aos seus direitos básicos, proteja o meio ambiente, fundamental para sua existência.
A sustentabilidade está relacionada com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade. O presente trabalho tem por objetivo demonstrar a sustentabilidade no setor publico, envolvendo todos os aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais, além dos incentivos fiscais que a empresas que utilizam estas políticas públicas possuem.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE 
Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável.
Teoricamente o termo “sustentável” tem origem do latim: “Sustentare”, que significa sustentar, favorecer e conservar.
A sustentabilidade empresarial está alicerçada em um tripé no qual se destacam as perspectivas financeira, ambiental e social. Vejamos os tipos de sustentabilidades previstas sob essa perspectiva já que existem outras possibilidades de abordagens, conforme as que listamos e definimos a seguir:
2.2 SUSTENTABILIDADE NO SETOR AMBIENTAL 
Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto, não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos; revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra.
Assim, as ideias de projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade, começaram a multiplicar-se e a espalhar-se por vários lugares antes degradados do planeta. Muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças de todo tipo; provocadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser gradativamente recuperada e melhorada ao longo do desenvolvimento desses projetos sustentáveis. Da mesma forma, áreas que antes eram consideradas meramente extrativistas e que estavam condenadas ao extermínio por práticas predatórias, hoje tem uma grande chance de se recuperarem após a adoção de projetos de exploração com fundamentos sólidos na sustentabilidade e na viabilidade de uma exploração não predatória dos recursos disponíveis. 
A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais frequência aos grandes empreendimentos. Preencher as necessidades humanas de recursos naturais e garantir a continuidade da biodiversidade local; além de manter, ou melhorar, a qualidade de vida das comunidades inclusas na área de extração desses recursos é um desafio permanente que deve ser vencido dia a dia. 
2.3 SUSTENTABILIDADE NO SETOR ECONÔMICO
 
É a capacidade de produção, distribuição e utilização equitativa das riquezas produzidas pelo homem. Este conceito, teve várias versões ao longo dos anos, sendo o âmbito econômico, o que enquadrou a definição no ano de 1972, “restituir os recursos consumidos pelas organizações”.
A perspectiva econômica envolve as preocupações com os resultados das organizações a partir da realização de suas atividades e não deve ser vista como algo dispensável, uma vez que se passe a incutir as preocupações socioambientais no contexto das organizações. Os objetivos de preservação das condições adequadas para a vida social e da sobrevivência do ser humano não são incompatíveis com os objetivos de obtenção de lucro das organizações.
2.4 SUSTENTABILIDADE NO SETOR SOCIAL 
Sustentabilidade Social se refere a um conjunto de ações que visam melhorar a qualidade de vida da população. Estas ações devem diminuir as desigualdades sociais, ampliar os direitos e garantir acesso aos serviços (educação e saúde principalmente) que visam possibilitar as pessoas acesso pleno à cidadania.
As ações sustentáveis socialmente não são importantes apenas para as pessoas menos favorecidas. Quando colocadas efetivamente em prática, possuem a capacidade de melhorar a qualidade de vida de toda população.
Um exemplo prático é a diminuição da violência proporcionalmente à ampliação do sistema público educacional de qualidade. Vale lembrar que uma população com bom nível cultural e educacional respeita mais o meio ambiente, colaborando desta forma para o desenvolvimentosustentável do planeta.
2.5 SUSTENTABILIDADE NP SETOR CULTURAL
O papel da cultura no quadro do desenvolvimento sustentável é relativamente vago a nível científico, político e económico. A questão da sustentabilidade cultural pode ser abordada, também, na perspectiva das relações entre cultura e desenvolvimento. 
Hoje, a cultura tornou-se um componente da qualidade de vida e o cenário fundamental onde o próprio desenvolvimento acontece. Sob esse ponto de vista, o acesso à cultura representa um sinal de desenvolvimento geral de uma sociedade; e a capacidade de participar da cultura, criá-la e legá-la às gerações futuras pode se constituir em um indicador de melhorias sociais e econômicas.
Um desafio atual é a formulação de políticas culturais que atendam à demanda de maior participação individual e local na vida cultural da sociedade. Além disso, em um contexto de economia regional e global, o setor cultural deve ser apoiado de forma efetiva e envolver uma multiplicidade de agentes, sendo fundamental para isso contar com a articulação entre diferentes instâncias e com a constituição de redes e parcerias.
A redistribuição de funções para ampliar o apoio ao setor cultural pode ser potencializada por meio do estabelecimento de parcerias e redes de cooperação que contribuam para a efetivação de projetos e para a manutenção de iniciativas culturais que já atuam. A noção de rede de cooperação compreende a articulação de diversos agentes em torno de objetivos ou afinidades comuns, aglutinando esforços de maneira cooperativa e produzindo complementaridade aos trabalhos desenvolvidos. 
Essa multiplicidade de agentes pode contribuir para a sustentabilidade de ações culturais e a continuidade de suas atividades, mesmo que readequadas em função de novas demandas da população local.
3 OBJETIVO GERAL 
- Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;
- Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição, e promover a agricultura sustentável;
- Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades; - ODS4. Garantir educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizado ao longo da vida para todos; 
- Alcançar igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;
- Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos;
- Garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e moderna para todos;
- Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos;
- Construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação;
- Reduzir a desigualdade entre os países e dentro deles;
- Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;
- Assegurar padrões de consumo e produção sustentáveis;
- Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos; Reconhecendo que a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC) é o principal fórum internacional e intergovernamental para negociar a resposta global à mudança do clima.
- Conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, mares e recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;
- Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater à desertificação, bem como deter e reverter a degradação do solo e a perda de biodiversidade;
- Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis; 
- Fortalecer os mecanismos de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.
4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Educar para conquistar um vínculo amoroso com a Terra, não para explorá-la, mas para amá-la.
-Conviver num ambiente agradável onde um possa respeitar o outro e todos respeitem a natureza.
- Compreender o sentido de ser um cidadão consciente e participativo nas ações de preservação do meio ambiente.
- Adotar posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, baseados na prática das virtudes, colaborando para a construção de uma sociedade justa, em um ambiente saudável.
- Repensar e avaliar as atitudes diárias e a suas consequências no meio ambiente em que vivemos.
-Despertar o interesse pelos diferentes tipos de leitura.
Produzir textos e histórias matemáticas utilizando assuntos e dados sobre as questões ambientais.
- Estimular a mudança na prática de atitudes e a formação de novos hábitos com relação à utilização dos recursos naturais.
- Favorecer a reflexão sobre a responsabilidade ética de nossa espécie e planeta para garantir um ambiente sustentável.
- Participar de ações sociais que resgatem valores humanos como respeito pela vida, responsabilidade, solidariedade, amizade e ética.
- Envolver a comunidade escolar e família neste processo de relações fraternas e preservação do meio ambiente.
- Conhecer a realidade da sala de aula e pátio da escola para busca coletiva de soluções. (desperdício ou economia de papel, destino correto do lixo, torneiras abertas ou fechadas, lanche saudável ou prejudicial à saúde, preservação das árvores ou destruição, etc.)
- Estabelecer diferença entre separar, reciclar e reutilizar.
5 POLÍTICAS PÚBLICAS E A CONCESSÃO DE INCENTIVOS FISCAIS NA PROTEÇÃO AMBIENTAL
 
5.1 BENEFÍCIOS FISCAIS
Os Benefícios Fiscais ou Incentivos Fiscais são uma ferramenta que o Estado utiliza na economia para impulsionar um determinado setor econômico. É caracterizado pela renúncia total ou parcial de algum tributo; podendo se manifestar por várias formas jurídicas, desde a forma imunitória até a de investimentos privilegiados, passando pelas isenções, alíquotas reduzidas, suspensão de imposto, manutenção de créditos, bonificações, créditos especiais e outros tantos mecanismos, cujo fim último é sempre o de impulsionar ou atrair, os particulares para a prática das atividades que o Estado elege como prioritárias.
 A fim de diminuir as desigualdades no país, a Constituição objetiva estimular o desenvolvimento econômico de cada região, gerando empregos, o estímulo às indústrias nacionais, o aumento do saldo da balança comercial e o incentivo à exportação de produtos fabricados no país; portanto, o incentivo está direcionado a investimentos ligados ao bem comum, de modo que o benefício é geralmente concedido diante de um fato consumado, visando amenizar uma situação de crise do contribuinte assim então atingindo o bem comum. 
Nos dias de hoje, há uma necessidade de produção e consumo sustentáveis, cada vez mais valorizado como uma alternativa interessante ás políticas de repressão, que ainda predominam na proteção do meio ambiente, pois as medidas de educação ambiental que tem em vista a prevenção ainda são bastante reduzidas. A tributação ambiental foi criada com o fundamento de inibir a produção e o consumo de bens que de algum modo lesasse o meio ambiente. A criação das situações de benefício, as regras da sua atribuição, o reconhecimento administrativo e o elenco dos benefícios devem obedecer aos princípios fiscais previstos no Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), aprovado pelo decreto-lei 215/89 de 1 de Julho. Assim, tem-se nos benefícios fiscais, uma recompensa àqueles que adoptam as metas estipuladas pelo governo e um encargo àquele que optar por não as seguir, pouco se importando com o desenvolvimento económico e com as gerações futuras.
 Como sabemos são quatro os principais princípios no direito ambiental: princípio da precaução, da prevenção, de cooperação e do poluidor-pagador: O princípio da precaução refere-se às situações nas quais ainda se desconhece os riscos potenciais de danos de uma determinada atividade ou de um determinado produto a ser produzido e lançado no meio ambiente. Diferente, portanto, do princípioda prevenção, na qual se sabe da iminência da produção do dano; a consumação já é prevista. Contudo, ambos esperam que se evite a ocorrência do dano ecológico, estando, numa linha temporal, antes dos princípios de cooperação e do poluidor-pagador.
 O princípio da cooperação parte da premissa de que não só um Estado, isoladamente, mas todos se solidarizem na proteção do meio ambiente. Espera-se a mútua cooperação na proteção do meio ambiente, cooperação esta que se não alcançada, levará a aplicação de outro princípio, o do poluidor-pagador, no qual se impõe ao causador do dano ambiental o dever de arcar com os custos da eliminação ou, ao menos, diminuição do dano. Por sua vez, o princípio do poluidor-pagador pressupõe que os recursos ambientais são escassos e de que seu uso provoca a sua degradação ou redução, portanto, espera-se que o Estado faça com que o custo da poluição, bem como da prevenção e precaução, sejam suportados pelo poluidor. Este princípio, visa desestimular a atividade poluidora, e fazer com que o produtor escolha entre pagar caro pela poluição que produz, devendo o Estado, neste caso, utilizar o dinheiro assim arrecadado para praticar ações de proteção do ambiente, ou reduzir a poluição gerada. 
Neste sentido, pode-se estabelecer a redução de um determinado tributo ao contribuinte que procura criar medidas para evitar eventuais danos ambientais (princípio da precaução/prevenção) ao mesmo tempo em que se pode punir, com elevada carga tributária, aqueles que continuam poluindo e destruindo o meio ambiente como antes da instituição dos benefícios tributários (princípio do poluidor-pagador).
6. CONCLUSÃO
	
 Ao discutir a questão de sustentabilidade de organizações sociais, é preciso contextualizar os aspectos que exercem influência sobre tal tema. Assim, neste trabalho, apresentou-se uma revisão de literatura embasada nas questões do Terceiro Setor, na qual se apresentou uma preocupação em levantar seu histórico, sua composição e peculiaridades de sua gestão. E, ainda, houve a preocupação em destacar a origem do surgimento do termo “sustentabilidade”, os esforços empreendidos em busca pela sobrevivência, assim como as dimensões e os desafios que a compõem. 
O progresso científico e tecnológico na avaliação dos impactos ambientais e sua contabilização monetária são elementos importantes neste processo de educação e conscientização ecológica.
Desse modo, compreendeu-se que o Terceiro Setor é composto por diferentes instituições, todas de caráter não lucrativo, que visam ao bem comum da sociedade civil. Porém, essas organizações, hoje, estão enfrentando um desafio bastante grave no que diz respeito a sua sobrevivência como um todo, que é o desafio da sustentabilidade. A partir do levantamento teórico realizado, percebeu-se que não apenas questões econômico-financeiras emperram a atuação das instituições, mas ações de cunho social, político e técnico compõem esses desafios a serem enfrentados.
É preciso entender que a questão ambiental impõe as sociedades uma busca nova e pensar e agir, individual e coletivamente de novos caminhos e modelos de produção de bens para suprir necessidades humanas e relações sociais que não perpetuem tantas desigualdades e exclusão social, e ao mesmo tempo, que garantam a sustentabilidade ecológica.
A questão da qualidade de vida, qualidade ambiental, tão presente nas preocupações ambientais e, portanto, presente em uma Educação Ambiental pode ser facilmente cooptada pelo discurso dominante, reivindicando essa qualidade para segmentos sociais, nações e blocos econômicos, integrantes desta nova ordem mundial, escamoteando, contudo, o sentido de exclusão presente nesta reestruturação do mercado mundial
O presente estudo constatou que, embora a dimensão política apresente-se, de alguma forma, sustentável, sólida e reconhecida, isso não garante a sobrevivência das organizações e nem seus projetos, pois as dimensões técnicas, econômico-financeiras e sociais ainda precisam de maior sustentação, não garantindo, portanto, a sustentabilidade organizacional das instituições.
7. referências
ALEGRETTI, Mary. Desenvolvimento e Meio Ambiente. Escola Nacional de Administração Pública. Brasília.
JUSTEN FILHO, Marçal. Desenvolvimento nacional sustentado: contratações administrativas e o regime introduzido pela Lei 12.349. Informativo Justen, Pereira, Oliveira e Talamini, Curitiba, n.º 50, abril 2011, disponível em: HTTP://www.justen.com.br//informativo.php?informativo=50&artito=528, acesso em 24/11/2011.
MEIRELLES, Hely Lopes. Licitação e Contrato Administrativo. 14. ed. Malheiros : São Paulo, 2006.
MUELLER, Charles. O Pensamento Econômico e o Meio Ambiente: bases para uma avaliação das principais correntes da economia ambiental. Documento de Trabalho N. 35: Instituto Sociedade, População e Natureza, Brasília, 1994.
NASCIMENTO, Silvia Helena Nogueira. Processo SMA n. 10.409/2005. Licitação sustentável: grupo de materiais. Disponível em: http://www.cqgp.sp.gov.br/gt_licitaco
PAIXÃO, Manoela Rocha. Como os padrões de desenvolvimento sociais e de consumo atuais interferem nas relações do homem com o Meio Ambiente, disponível em: http://www.webartigos.com/articles/24589/1/Consumo-x-Meio Ambiente/pagina1.html#ixzz1PC8NVcZr
SACHS, Ignacy. Desenvolvimento includente, sustentável e sustentado. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.
INFORMAÇÕES AMBIENTAIS NA CONTABILIDADE PÚBLICA: RECONHECIMENTO DE SUA IMPORTÂNCIA PARA A SUSTENTABILIDADE. Sociedade, Contabilidade e Gestão, Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, jul/dez 2009. EM: http://www.atena.org.br/revista
INCENTIVOS FICAIS, SUSTENTABILIDADE PUBLICA. Acesso em: http://jus.com.br/artigos/22147/incentivos-fiscais-inovacao-e-valorizacao-das-empresas-nacionais#ixzz3p2ELfql1
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). Agenda Ambiental na Administração Pública. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2006
http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/urbanismo-sustentavel/constru%C3%A7%C3%A3o-sustent%C3%A1vel
http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/administracao-negocios/gestao-politicas-publicas-686422.shtml
Gestão Sustentável nas Empresas Acesso em: http://sustentabilidade.sebrae.com.br/portal/site/Sustentabilidade

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