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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS- FACISA CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO EXTREMO SUL DA BAHIA- CESESB CURSO: Direito TURMA: II Semestre DICIPLINA: Direitos Humanos DOCENTE: DISCENTES: Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (ONU) Com base na analise e reflexão no livro, a autora busca informar de maneira intensa, o processo para a elaboração dos pactos. Ela atenta-se em uma reflexão e discussão a respeito da conveniência da elaboração de dois pactos diversos, cada qual descrevendo uma categoria de direitos, ou pacto único com objetivo de prever tanto direitos civis e políticos, bem como os direitos sociais, econômicos e culturais. De acordo a obra, a Comissão de Direitos Humanos da ONU trabalhou em um único projeto de pacto, que comungava as duas categorias de direitos fundamentais a humanidade. A indivisibilidade e a unidade dos direitos humanos eram novamente confirmadas pela ONU, sob o fundamento que, sem direitos sociais, econômicos e culturais, direitos civis e políticos poderiam existir apenas de maneira nominal, e, por sua vez, sem direitos civis e políticos, os direitos sociais, econômicos e culturais também apenas existiriam de maneira formal. O texto refere também que ao final, a posição da ONU prevaleceu, sendo decidido que os dois pactos diversos seriam tomados como referência, cada um relevante a uma categoria específica de direitos. A partir destes que surgiu o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, que proclama em seus primeiros artigos, o dever dos Estados, como meio de assegurar os direitos nele relacionados a todos os indivíduos que estejam sob sua jurisprudência, adotando medidas necessárias para esse fim. A obrigação do Estado também inclui o dever de proteger os cidadãos contra a violação de seus direitos. Os principais direitos elencados pelo Pacto dos Direitos Civis e Políticos são, o direito à vida; o direito de não ser submetido a tortura ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes; o direito a não ser escravizado, nem submetido a servidão; o direito à liberdade; à segurança pessoal; a não ser sujeito à prisão ou detenção arbitrária; o direito a um julgamento justo; a igualdade perante a lei; a proteção contra a interferência arbitrária na vida privada; a liberdade de movimento; o direito a uma nacionalidade; o direito de casar e de formar família; as liberdades de pensamentos, consciência e religião; as liberdades de opinião e de expressão; o direito à reunião pacífica; a liberdade de associação; o direito de aderir a sindicatos e o direito de votar e de tomar parte no Governo. Conforme o Protocolo do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, adotado em 15 de dezembro de 1989. Estabelece em seu artigo 1º que “ninguém dentro da jurisdição de Estado e partes poderá ser executado, e ainda cada Estado, deverá adotar todas as medidas necessárias para abolir a pena de morte em sua jurisdição. O Pacto dos Direitos Civis e Político permite ainda limitações em relação a determinados direitos, quando necessárias à segurança nacional ou à ordem pública (arts.: 21 e 22). O Pacto propõe também apoio institucional aos preceitos que o consagra, impondo obrigações aos Estados e suas partes. O Comitê de Direitos Humanos faz-se constituinte de um órgão com a principal função de monitoramento e fiscalização prevista pelo pacto de direitos humanos. É constituído por dezoito membros nacionais dos respectivos Estados e suas partes e, por eles eleitos, enquanto servidores desse comitê, essas pessoas de reconhecida competência na matéria de direitos humanos, devem servir ao Comitê de forma independente e autônoma e não como representantes do Estado (art. 28). Conforme o texto nota-se que os direitos humanos tiveram uma sensível importância no âmbito internacional após a Segunda Guerra, tornando-se necessária uma tomada de posição normativa positiva e negativa, para que não apenas se evitasse desrespeitos à pessoa humana, mas também fossem providenciadas ações em prol da dignidade dessas.
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