Portfólio ADM 3 4 semestre 2015

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Sistema de Ensino Presencial Conectado
ADMINISTRAÇÃO
Paulo Ricardo Mansur Gonzaga
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR 
EM GRUPO - DEPENDÊNCIA
ITABUNA
2015
Paulo Ricardo Mansur Gonzaga
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR 
EM GRUPO - DEPEDÊNCIA
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de 
Gestão de Pessoas
.
ITABUNA
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................05
2 DESENVOLVIMENTO....................................................................................06
3 CONCLUSÃO.................................................................................................09
4 REFERÊNCIAS..............................................................................................10
RESUMO
Este trabalho visa despertar não só em nós acadêmicos, mas também a sociedade em um todo, o conhecimento e a importância da Gestão Ambiental e Responsabilidade Social nas organizações, com o objetivo de aprofundar teoricamente as transformações que ao longo do tempo tem ocorrido nas estratégias ambientais das empresas, os fatores que as afetam e como elas se diferenciam diante da sociedade. Sabemos que os principais agentes do desenvolvimento econômico de um país são as empresas, onde seus avanços tecnológicos e a grande capacidade de geração de recursos fazem com que cada vez mais precisem de ações cooperativas e integradas onde possam desenvolver processos com esses objetivos de Gestão Ambiental e da Responsabilidade Social. As empresas que tem essa gestão e responsabilidade, e que são responsáveis diante à sociedade, tem uma postura ética onde o respeito da comunidade passa a ser um grande diferencial, pois o reconhecimento destes fatores pelos consumidores e o apoio de seus colaboradores faz com que se criem vantagens competitivas e, consequentemente, atinja maiores níveis de sucesso no mercado. Pois estes são atualmente condicionadas pela pressão de regulamentações e pela busca de melhor reputação perante a sociedade. Vemos que a sociedade atual está reconhecendo a responsabilidade ambiental e social como valor permanente, consideradas fatores de avaliação e indicadores de preferência para investidores e consumidores cada vez mais conscientes.  
Palavras Chaves: Gestão Ambiental, Responsabilidade Social, Organizações.
1 INTRODUÇÃO
De acordo com a leitura do artigo proposto para a elaboração desta produção textual, o Brasil, assim como, diversos países da América latina, África e sudeste asiático possuem histórias marcantes ocorridas por um atraso estrutural que é característico da intensa exploração colonial pré-capitalista. As intransigências que se desenvolveram entre as grandes cidades e as colônias, entre diferentes países e continentes são então fundamentais para entender o capitalismo primitivo e as relações econômicas que são atores principais desta contradição.
O debate acerca da responsabilidade social das empresas, o qual dava-se de forma rara e marginal até trinta anos atrás, tornou-se hoje onipresente, seja nos ambientes corporativos ou nos organismos internacionais, e tanto entre movimentos da sociedade civil quanto nos 2 corredores acadêmicos. Parece haver-se criado um amplo entendimento no sentido de que, enquanto ator social excepcionalmente poderoso e influente, a empresa deve não apenas autodisciplinar-se, mas colocar-se formalmente a serviço do bem comum, de modo a remediar as falhas de funcionamento do mercado e o atual encolhimento do Estado (BANCO MUNDIAL, 2002; COMISSÃO EUROPÉIA, 2001; ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICOS - OCDE, 2000; INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL - ETHOS, 1998). Este aparente consenso está longe de estender-se às soluções, propriamente ditas, para problemas que aflijam os atores afetados por ações empresariais concretas; todavia, parece ter sido atingido um ponto em que posições como as de Milton Friedman ou de Theodore Leavitt, ferrenhos adversários da noção de RSE nos anos 60 e 70, soam hoje obsoletas:
 “A responsabilidade social da empresa consiste em aumentar seus próprios lucros(...). A maior parte daquilo que se deblatera a propósito de responsabilidade da empresa não passa de tolices. Para começar, apenas indivíduos podem ter responsabilidades; uma organização não pode tê-las. Eis portanto a questão que devemos nos colocar: será que os administradores - desde que permaneçam dentro da lei - possuem outras responsabilidades no exercício de suas funções além daquela que é aumentar o capital dos acionistas? Minha resposta é não, eles não têm.” (FRIEDMAN, 1970)1 
A título de exemplo, dentre as várias definições de RSE que hoje buscam estabelecer-se como gerais e consensuais, embora expressem na verdade interesses específicos e particulares, podemos citar a formulada pelo Banco Mundial, ao aconselhar governos de países em desenvolvimento sobre o papel das políticas públicas no estímulo à RSE:
 “RSE é o compromisso empresarial de contribuir para o desenvolvimento econômico sustentável, trabalhando em conjunto com os empregados, suas famílias, a comunidade local e a sociedade em geral para melhorar sua qualidade de vida, de maneiras que sejam boas tanto para as empresas como para o desenvolvimento.” (BANCO MUNDIAL, 2002)
E a Responsabilidade Social Empresarial são projetos que as empresas buscam efetivar nas empresas para beneficiar a sociedade, são projetos sociais com grande relevância para as pessoas oferecendo contribuições positivas para as politicas sociais. É um meio de gestão que tem como objetivo a diminuição da degradação do meio ambiente e das comunidades, preservando os recursos culturais e ambientais, reduzindo a desigualdade social e respeitando a diversidade.
O trabalho foi realizado com a síntese do artigo proposto pelos professores, os questionamentos e também por leituras de outras referências bibliográficas e pelas Tele aulas.
2 DESENVOLVIMENTO
Para a OIT – Organização Internacional do Trabalho é denominada Trabalho Decente o trabalho que oferece remuneração adequada, é realizado livremente, com igualdade, segurança e com a capacidade de garantir uma vida de qualidade.
É uma condição essencial para que a pobreza seja superada, as desigualdades sociais diminuam, garanta uma democracia e o desenvolvimento sustentável.
A peça principal do conceito do Trabalho Decente é a igualdade de oportunidades e a erradicação de qualquer forma existente de discriminação seja étnica, religiosa, sexuais e diversos outros gêneros.
O acordo chamado Agenda do Trabalho Decente é uma ação promovida em todo o mundo, sendo baseada em quatro eixos centrais que são a geração de emprego de qualidade para ambos os sexos, a ampliação da proteção social, o respeito aos direitos humanos dos trabalhadores bem como o fortalecimento do dialogo social, todos pautados na Declaração dos Direitos e Princípios Fundamentais no Trabalho.
O ambiente de trabalho tem influência direta na saúde física e mental das pessoas. Essa afirmação surgiu com base em diversas pesquisas relacionadas ao tema. Um estudo publicado pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), em 2013, apontou que certos transtornos mentais podem estar ligados a pressões impostas no trabalho, um local de trabalho inadequado representa um problema que atine de maneira física e psicológica, ou seja, que afeta mente e corpo. 
Existem diversos fatores que influenciam o comprometimento da saúde dentro do ambiente empresarial, as instalações precárias do ambiente físico do trabalho gera dificuldade para se relacionar com outras pessoas, para adquirir o uso de novas tecnologias e acumulo de tarefas são os principais aliados para o prejuízo da saúde.
Abraham Maslow
em seus estudos e qualificando as necessidades que tornam um trabalhador produtivo e satisfeito, classifica hierarquicamente as principais necessidades de um individuou em sua vida laboral. Maslow define um conjunto de cinco necessidades descritas na pirâmide. Necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sono, o sexo, a excreção, o abrigo; Necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de sentir-se seguro dentro de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um emprego estável, um plano de saúde ou um seguro de vida; Necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de pertencer a um grupo ou fazer parte de um clube; Necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos; Necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser: "What humans can be, they must be: they must be true to their own nature!" (Tradução: "O que os humanos podem ser, eles devem ser: Eles devem ser verdadeiros com a sua própria natureza).
É neste último patamar da pirâmide que Maslow considera que a pessoa tem que ser coerente com aquilo que é na realidade "... temos de ser tudo o que somos capazes de ser, desenvolver os nossos potenciais".
Trabalhar por várias horas ultrapassando a carga horária de maneira abusiva, traz graves consequências a curto ou longo prazo, como hipertensão, baixa imunidade e doenças coronarianas podem estar relacionadas ao estresse laboral.
Para alcançar melhore produtividade e qualidade, as empresas precisam se efetivar dentro dos direitos humanos e, portanto contar com pessoas ativas e dispostas dentro do trabalho que exercem sendo reconhecidas pela sua participação e colaboração.
Algumas atitudes podem melhorar as condições de trabalho como realizar um levantamento sobre os riscos de saúde dos funcionários periodicamente; Respeitar o horário de trabalho; Estimular à prática da ginástica laboral antes do inicio das funções no trabalho; Manter instalações organizadas e limpas para a rotina dos trabalhadores entre outros que irá garantir a efetivação dos Direitos Humanos aos funcionários.
Uma Gestão Socialmente Responsável está relacionada com a ética e a transparência nos negócios, e deve refletir as decisões cotidianas que podem causar impactos na sociedade, nos clientes, fornecedores e colaboradores, assim como no meio ambiente e no futuro da empresa, isso inclui os segmentos relacionados aos subsistemas de Gestão de Pessoas, como: Recrutamento e Seleção, Treinamento e Desenvolvimento, Qualidade de Vida no Trabalho, Programa de Cargos e Salários.
Adotar filosofias e práticas que possibilitam ter uma gestão mais consciente e maior clareza quanto à missão da empresa. No dia a dia, a prática da responsabilidade social proporciona, ainda, um melhor ambiente de trabalho, com maior comprometimento dos funcionários, relações mais consistentes com fornecedores e clientes, além de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.
O setor de Recursos Humanos pode desenvolver atitudes simples para promover uma gestão socialmente responsável, como entender melhor o conceito de Responsabilidade Social e o que se aproxima da missão de sua empresa. Investir no recrutamento interno, proporcionado oportunidades de crescimento e desenvolvimento dos funcionários, formalizando a proibição de práticas de discriminação nos processos seletivos, de promoção e avaliação.
Incluir a ética como conteúdo obrigatório na admissão e treinamento da empresa; Implantar um programa de cargos e salários; Cuidar da qualidade de vida do funcionário dentro da empresa, o que certamente refletirá em sua vida externamente a empresa e etc.
3 CONCLUSÃO
As condições físicas do trabalho não são os únicos fatores associados à qualidade de vida e melhores condições no ambiente de trabalho. A empresa e o funcionário devem fazer cada um a sua função para que ambos garantam a qualidade de vida dentro do ambiente de trabalho. Tanto as empresas quanto os funcionários precisam fazer a sua parte para que a qualidade de vida esteja presente no ambiente de trabalho.
Uma empresa que cria um ambiente agradável de trabalho e valoriza seus recursos humanos é capaz de desenvolver um modelo de gestão integrado, onde as pessoas têm um papel decisivo no seu compromisso com relação à sociedade de uma maneira geral.
Conclui-se então que podemos entender que a essência da Responsabilidade Social para a área de Recursos Humanos é baseada na ética e no respeito pelo funcionário.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Tele Aulas – Administração – UNOPAR – 2015.
Zanitelli, Leandro Martins. Capitalismo Brasileiro e Responsabilidade Social Empresarial, Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/seq/n66/04.pdf, acesso em 31/08/2015.
ETHOS & AKATU. Práticas e Perspectivas da Responsabilidade Social Empresarial no Brasil. 2008.
TENÓRIO, Fernando Guilherme (org). Responsabilidade Social Empresarial. Teoria e Prática. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2004.
Disponível em: http://www.oitbrasil.org.br/content/o-que-e-trabalho-decente, acesso em: 02/09/2015.
Disponível em: http://ulbra-to.br/encena/2013/09/11/Ambiente-de-trabalho-ruim-pode-pode-prejudicar-a-saude-mental, acesso em: 04/09/2015.