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Estrutura de mercado IND

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
administração
Marcos roberto da silva
 estrutura de mercado do setor supermercadista
Rosário do Ivaí
2014
Marcos roberto da silva
estrutura de mercado do setor supermercadista
Trabalho de Bacharelado de Administração apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de: Microeconomia e Macroeconomia, Métodos Quantitativos, Ética, Política e Sociedade e Seminário Interdisciplinar.
Orientadores: Profs. Regina L. S. Malassise, Marcelo C. Viegas, Wilson Sanches e Sebastião de Oliveira
Tutor Eletrônico: Everton Carlos dos Anjos
Tutor presencial: Emerson da P. S. Justus 
Rosário do Ivaí
2014
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	Microeconomia e Macroeconomia	4
2.2	Métodos Quantitativos aplicados à gestão empresarial	6
2.3	Ética, política e sociedade	9
Conclusão	11
REFERÊNCIAS	12
INTRODUÇÃO
Estarei abordando os temas propostos das disciplinas de Microeconomia e Macroeconomia, Métodos Quantitativos e Ética, Política e Sociedade, aplicados a gestão empresarial, mostrando um trabalho onde podemos entender que o trabalho feito com responsabilidade e ética profissional por parte do gestor de empresas surtirão um grande efeito ao público alvo. 
 Por esse motivo, estaremos abordando alguns conceitos que serão indispensáveis na carreira propostas que escolhemos, tendo por base estes estudos que serão de grande valia para nossas vidas.
DESENVOLVIMENTO
Microeconomia e Macroeconomia
Conforme estudado na disciplina de Microeconomia e Macroeconomia, vimos sobre as estruturas de mercado que são:
Concorrência perfeita
Monopólio
Competição monopolística
Oligopólio
Em concorrência perfeita temos o seguinte conceito sobre esta estrutura de mercado; é onde muitas empresas atuam no mesmo ramo, e muitos consumidores atuando com efeito indireto uns frente a outros, é nessa situação limite em que nenhuma empresa ou consumidor detêm o poder suficiente para influenciar no preço de mercado. E algumas condições são determinantes para uma concorrência perfeita ou pura, exemplo: um grande número de empresas que produzem basicamente o mesmo produto ou serviço e os custos e meios de produção são similares; um grande número de consumidores, tendo as mesmas informações, preços e ofertas existentes no mercado; os produtos oferecidos no mercado apresentam similaridades; não existem barreiras à entrada ou à saída de empresas do mercado em questão.
Desta maneira, a estrutura de mercado perfeitamente competitiva seria a estrutura ideal, sendo uma situação que conduz a um máximo bem estar para toda uma comunidade atuante no mercado.
Q
Oferta de mercado
Demanda de mercado
Po
P
Equilíbrio de mercado
A)
B)
Oferta da empresa
Equilíbrio da empresa
O
Visto do ponto de vista da empresa, que a curva da demanda em concorrência perfeita é perfeitamente competitiva conforme mostra reta gráfico (B), exibindo preços estabelecidos pelas forças de mercado gráfico (A), e logo entendemos que todas as empresas são tomadoras de preço.
Monopólio, quando abordamos esta estrutura, estamos se referindo, a uma situação onde apenas uma empresa se torna fornecedora (ofertante) de bens ou serviços, e é ela quem se torna determinante de preços desses produtos. Para ser uma empresa monopolista, tem que apresentar três características, são elas:
Uma única empresa produtora de bem ou serviço;
Não há produtos substitutos próximos;
Existem barreiras a entradas de firmas concorrentes;
Desta forma fica caracterizada por uma total ausência de competição, a estrutura de monopólio.
Competição monopolística, nesta estrutura em partes muito parecida com a concorrência perfeita e também ao mesmo tempo com o monopólio, porém tem alta mobilidade com a presença de muitos compradores e muitos vendedores. Na estrutura monopolística os produtos são diferenciados, e ao mesmo tempo as empresas fornecem produtos semelhantes, mas exclusivos, ou seja, ela produz sua própria marca, com similaridade de outros ofertados por outras empresas, e isso dá uma certa liberdade para fixar seu preço de produto ofertado.
Oligopólio, de uma maneira simplificada entende-se por estrutura oligopólio, quando existe um número reduzido de vendedores, ante um grande número de compradores, mas de forma que os vendedores podem exercer algum tipo de controle sobre o preço praticado no mercado. Outro fator interessante que pode ocorrer na estrutura de oligopólio, é um acordo entre as empresas, para praticarem um controle de preços relativo entre as mesmas, são chamados de cartéis.
No texto apresentado temos um exemplo bem definido de oligopólio no setor supermercadista do estado do Rio Grande do Sul. Como observado, um fator preponderante para que houvesse um maior grau de investimentos, principalmente de redes supermercadistas estrangeiras no país, foi a valorização da moeda com o Plano Real, outro fator considerado e não menos importante é a modernização do setor, com a inclusão de novas tecnologias, uma restruturação das relações com fornecedores, e os processos de fusões ou até mesmo de aquisições de novas redes ou lojas. Devido a esta necessidade de inovação, a exposição destes novos desafios e a necessidade de aumentar o poder de competitividade, muitas empresas optaram por vender lojas menos rentáveis, ou então optar pelo investimento de capital estrangeiro na associação, uma estratégia para permanecer no mercado de uma forma competitiva, e mais rentável.
Porém as aquisições destas lojas, principalmente das grandes redes que já existiram no estado, fizeram algumas fusões com outros grandes grupos, criando assim uma estrutura de oligopólio, estrutura essa que levou a criação de barreiras para entrada de novas lojas no ramo, já que grande parte de oferta está nas mãos ou no controle deste pequeno grupo de investidores. No inicio do plano real, existiam mais empresas no mercado, com pouco domínio das gigantes do setor, onde os compradores podiam escolher em qual comprar, existiam ao menos sete grandes redes que disputavam os consumidores, deste modo os consumidores tinham a seu dispor um maior número de redes, já no período de 1998, esses grupos foram reduzidos a três grandes redes, as quais detêm cerca de 90% do faturamento do setor na capital e cerca de 55% da receita estadual. Essa é a estrutura de oligopólio.
Métodos Quantitativos aplicados à gestão empresarial
Métodos quantitativos é uma ferramenta indispensável para a tomada de decisão do gestor, onde dispõe de uma gama de informações coletadas e posteriormente servirá para a saber que rumo tomar mediante o levantamento das pesquisas, ou dos dados obtidos, vamos as estatísticas.
Medidas descritivas
Conforme afirma Neufeld, estatística descritiva é:
(...) o empresário muitas vezes, tem de compreender as informações fornecidas por um conjunto de números, como cifras sobre vendas, anotação sobre mão-de-obra, registros de despesas, entre outros. (NEUFELD, 2003, p. 54).
Medidas de tendência central
As medidas de tendência central, mais utilizadas são: média, mediana e moda. Sendo que média é a soma das entradas de dados divididos pelo número de entradas, isso é feito para a média dos conjuntos de dados, ou seja, calcular a média de uma determinada amostra.
Média populacional e média amostra 
Para usarmos no software Excel, temos a fórmula média, basta somente editar as células, e com os dados inseridos usamos a fórmula (média), =media(B2:B10), ou seja, vai nos retornar a média entre o intervalo de células fornecido, no caso B2, primeiro dado da amostra e até B10 sendo o último dado coletado da amostra. A média é uma das medidas de tendência central, onde serve e é importante para a tomada de decisão em uma gestão
empresarial.
Mediana, por outro lado, nos mostra um valor que ocupa a posição central de um conjunto de dados ordenados (ROL), situado a 50% dos valores são menores que a mediana e 50% são maiores que a mediana, quando o conjunto de dados tiverem um numero par de dados, soma-se os dois pontos, que está no meio e divide por dois, para então obter a média destes dois valores, sendo este a mediana. No excel usamos a fórmula estatística (MED), tomando exemplo já fornecido dos intervalos B2:B10, inserimos a seguinte fórmula =med(B2:B10), nos retorna em resposta a mediana desta amostra ou conjunto de dados.
A moda é outra opção estatística que está a dispor do gestor, utilizada serve também para tomada de decisões ou compreensão estatística de determinadas amostras coletadas. A moda, é o valor ou entrada que ocorre com maior frequência, e se duas entradas de dados ocorrerem com a mesma frequência temos uma classe bimodal. No excel 2010, temos a seguinte fórmula para (MODA) =modo.unico(B2:B10), retornará ao valor que se repete com maior frequência, dentro dos intervalos de dados fornecidos.
Medidas de dispersão
Sobre medidas de dispersão vou apresentar duas; variância e o desvio-padrão. Para definirmos o desvio-padrão é preciso definir a variância.
S²: variância amostral
²: variância populacional
S: desvio-padrão
: desvio-padrão populacional
Para obter a variância e desvio-padrão amostral. Faz-se o seguinte: primeiro temos que obter a média, para então calcular a variância.
Tomamos como exemplo.
 
Feito este cálculo podemos então calcular a variância:
 
Então encontramos a variância de 33,6.
Agora para se obter o desvio padrão, fazemos o seguinte procedimento: Dp =. Isto significa que temos uma variância de 33,6 com desvio padrão de 5,79.
A diferença entre desvio-padrão populacional e amostral se dá pelo denominador na fórmula. Usamos os mesmos valores apresentados anteriormente:
, para desvio-padrão temos: .
Neste caso tivemos variância amostral de 42 e desvio-padrão de 6,48.
Técnicas de amostragem probabilísticas
A amostragem probabilística, temos dentre um conjunto todos os resultados possíveis de um certo experimento. Isto não quer dizer que seja um valor exato que venha a ocorrer mas sim um palpite do que poderia ocorrer.
Números Índices
São fundamentais para propiciar uma melhor compreensão de uma situação econômica, das tendências de curto prazo da economia e auxilia no processo de tomada de decisão na gestão empresarial. Os números índices são usados para indicar variações relativas em preços, quantidades ou valores, em um certo período de tempo. Temos para cálculo do número índice a seguinte forma, usa-se o índice atual dividido pelo índice base, podendo ser índice de valores, quantidades ou preços.
Tomamos como exemplo o preço:
Seria: 
Para índice relativo de valor, suponhamos que em 2012 foram vendidos 100 calculadoras com preço unitário de R$ 10,00, e em 2013, foram vendidas 150 com preço unitário de R$ 12,00. Então aplicamos a fórmula.
== 
O valor das vendas em 2013 foram 80% superiores ao ano de 2012. 
Ainda quanto a índice temos o índice composto que mostra uma variação relativa ao preços, quantidades ou valores de um grupo de itens considerando a importância relativa de cada um. O Índice de Laspeyres.
Se quisermos saber o índice de preços (ILp) de determinados itens fazemos da seguinte maneira.
ILp = *100%
PN: preço período atual
Po: Preço ano base
Qo: Quantidade ano base
Tabela:
	Itens
	2012
	
	
	2013
	
	
	
	Preço
	Quantidade
	Valor
	Preço
	Quantidade
	Valor
	Lápis
	0,80
	3
	2,40
	1,25
	2
	2,50
	Caneta
	1,20
	4
	4,80
	1,70
	3
	5,10
	Caderno
	2,50
	2
	5,00
	2,20
	4
	8,80
ILp=*100%
ILp=*100%=122,54%
Para entendermos, o indicativo de preços dos itens teve um aumento em 22% sobre o ano base de 2012.
Deflação de dados
A deflação de dados é usado para comparar grupos de variáveis que possuem relacionamento entre si, podemos ter a variação de preços de um produto X com o produto Y, em determinado período. Isso é chamado de deflacionamento de dados. Para comparação de alteração de preços em variáveis específicas, em um dado espaço de tempo. Esses números índices são utilizados na estatística ajuda para análise comparativas, do período. O IPC como exemplo, contribui para que se possa fazer uma análise histórica da variação de preço em vários itens da cesta básica do consumo da população.
Ética, política e sociedade
Observamos que a tendência do capitalismo nesta atual fase, como bem se entende ao capitalismo a obtenção de lucros, pois se criam barreiras á movimentação de capitais, tendo assim um processo de concentração e acordos entre empresas, está a um passo de ser um monopólio. Onde tem a concentração e centralização dentro de um determinado ramo, ou até mesmo a combinação de diferentes ramos em uma única empresa passa esta a ser uma força no sistema capitalista monopolista, e tudo isto acontece pelo contexto da livre concorrência.
Observando ainda esta temática, nos dias atuais vemos crises, aquisições e fusões entre grandes empresas, como no enunciado e também no texto base central dobre economia, quando abordamos sobre o tema de oligopólio, aqui neste contexto, estamos nos referindo ao capital monopolista, que vem sendo redesenhado nos últimos anos. Vemos também uma transformação de concorrência em concentração e formação de cartéis e monopólios. Porém é de difícil interpretação qual realmente seriam as implicações sociais desta tendência, monopolista, sobre a sociedade ou a determinada classe social. Fato é que o governo pode sim ficar refém desta tendência, mesmo com seus planos, e aplicando sua política pública, é como vemos na Europa, grandes fusões e que todos fazem parte da União Europeia. Já que estamos vivendo hoje em um desenvolvimento ampliado do capitalismo moderno.
A auto concentração, centralização de valores monetários favorecem a acumulação de capital, sob o controle de poucas empresas grandiosas, que determinam o rumo do mercado.
Conclusão
Nos temas abordados, vemos que economia está presente no nosso cotidiano, entendemos sobre as estruturas de mercados, monopólio, oligopólio, concorrência perfeita e estrutura monopolista. Vimos também a importância da estatística e como aplica-la já que é muito importante esse tema para a vida de um gestor, onde ela serve para norteá-lo para por exemplo fazer um investimento, ou ainda que seja um palpite, de todas as maneira entendemos de como usar e interpretar de forma coerente estes dados coletados, para que não sejam apenas um monte de números ou conjuntos coletados sem fins. Sobre a ética, temos a importância de saber o conceito de ética, política e sociedade, que servirão de base para todas as classes, ou seja, é indispensável a ética em qualquer área que venha atuar.
Por fim, entendo a importância dos temas estudados e que estão a nossa volta de forma direta ou indiretamente no nosso dia-a-dia, esses pontos são primordiais na vida de um gestor.
REFERÊNCIAS
CASTANHEIRA, Nelson P. Métodos Quantitativos. 2ª ed. Editora IBEPEX DIALÓGICA. 
LARSON, RON; FARBER, Betsy. Estatística Aplicada.2ª Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. PG 46.
LEVIN, Jack; FOX, James Alan. Estatística para Ciências Humanas. 9ª Ed. São Paulo: Pearson, 2004. Pg 107.
MCCLAVE, James T.; BENSON, P. George; SINCICH, Terry. Estatística para Administração e Economia. 10ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. Pg 70.
NEUFELD, John L. Estatística Aplicada à Administração: usando o Excel. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003. Pg. 54.
NUNES, Paulo. Conceito de Concorrência Perfeita. Disponível em: http://www.know.net/cienceeconompr/economia/concorrenciaperfeita.htm. Acesso em 17 out. 2014.
SANTIAGO, Emerson. Concorrência Perfeita. Disponível em: http://infoescola.com/economia-perfeita/>. Acesso em: 17 out. 2014.
SOUZA, Luiz Gonzaga. A Concorrência Perfeita. Disponível em: Disponível em: http://www.eumed.net/libros-gratis/2006a/logs-merc/1e.htm.
Acesso em 17 out. 2014.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: Micro e Macro. 3ª Ed. Editora Atlas. São Paulo: Editora Atlas, 2002. Pg 160.

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