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Exercício aula 9 - HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO

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		  HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO
		
	 
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	Exercício: CEL0511_EX_A9
	
	Aluno(a): 
	Data: 02/11/2015 (Finalizada)
	
	 1a Questão (Ref.: 201504748753)
	Fórum de Dúvidas (0)       Saiba (0) 
	
	"Na África, antes da chegada dos Europeus], o escravo já existia como elemento de troca. Mas o escravo doméstico africano não tinha nada a ver com o que o que era exportado para o Atlântico. Nas aldeias africanas não se vendiam os próprios cidadãos, membros da comunidade. No Congo, por exemplo, até o século XVII, todos os escravos que saíam eram de outras regiões. Existia, portanto, um processo de escravidão doméstica, em que na segunda, terceira geração, o escravo era assimilado à família. Quando veio o mercado mundial e a demanda negeira, o processo se degradou de tal forma que se vendiam até os próprios filhos." 
(Entrevista com Luiz Felipe de Alencastro, Revista Teoria e Debate, nº 32, julho, agosto e setembro de 1996) 
A leitura do texto permite compreender que: 
		
	
	embora a escravidão já existisse, a chegada dos europeus fez com que aumentasse o número de escravos na África, principalmente com a expansão do tráfico negreiro para as colônias européias na América. 
	
	a prática da escravidão foi iniciada somente com a chegada dos europeus no continente africano, que utilizavam os africanos como mão-de-obra barata.
	
	a escravidão sempre era feita dentro das próprias sociedades, com pessoas escravizando membros da própria família como forma de enriquecimento.
	
	A escravidão nunca foi um fator socioeconômico preponderante nas sociedades africanas, que praticamente não utilizavam esse sistema de trabalho.
	
	com a chegada dos europeus ao continente africano, a demanda por escravos decresceu devido aos argumentos religiosos utilizados pelos invasores contra a escravidão.
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201504752414)
	Fórum de Dúvidas (0)       Saiba (0) 
	
	Em meados do século XVIII a região do Golfo da Guiné, na África Ocidental, estava sendo sacudida pelo intenso movimento expansionista do Reino do Daomé. As cidades costeiras, como Uidá, e do interior, como Abeokuta, caíam uma após a outra nas mãos dos governantes daomeanos. Motivados pelo aumento do comércio negreiro com o Atlântico e pelo enfraquecimento de outros reinos da região, como Oyo, a expansão militar-comercial do Daomé mudaria a configuração étnica do tráfico e, de certa forma, permitiria, conjugada a outros elementos, a redefinição dos critérios identitários de alguns grupos da própria região. De acordo com parte da historiografia especializada1 na história da região seria neste momento que apareceriam os primeiros indícios da construção de uma identidade em comum entre os iorubás. É evidente que muitas das características comuns às populações da área florestal do Golfo da Guiné, que se estende da margem leste do rio Ogum até a margem oeste do rio Níger, como as práticas materiais ligadas à agricultura e ao comércio, às formas de organização política, social e lingüística, à legitimação de dinastias, às tradições históricas ou cosmológicas, eram compartilhadas há muito tempo por vários grupos ou reinos da área. Porém, o ato de se reconhecer e serem reconhecidos como iorubás, passou a ser uma ação percebida somente a partir do final do século XVIII. Ao longo do século XIX, a presença britânica - comercial, missionária e política - na região acabou por potencializar tal referência. Para outros historiadores (Matory, 1994a e Verger, 1997a e b) a relação com as sociedades islamizadas da região das savanas como os haússas ou as de Kanem-Bornu, poderia também ter reforçado tal diferenciação identitária. (A invenção dos Iorubás - Anderson Oliva) 
Podemos afirmar que: 
		
	
	As identidades africanas ficaram inalteradas pela presença dos europeus, em que grupos diversos e espalhados em suas tribos eram pouco impactados pela presença européia.
	
	As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua tradição ancestral formas de se integrar aos novos colonizadores, buscando melhores posições sociais.
	
	As identidades africanas foram pouco afetadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aos mercadores da costa.
	
	As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aos mercadores da costa.
	
	As identidades africanas foram transformadas pela presença dos árabes, em que grupos diversos buscavam em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados aos califas do norte e seu sistema escravista.
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201505365163)
	Fórum de Dúvidas (0)       Saiba (0) 
	
	Assinale a alternativa correta A Partir do século XV, navegadores europeus começaram a explorar as costas da África Ocidental. O pioneirismo dessas explorações coube aos: 
		
	
	Ingleses, que estabeleceram feitorias nas costas de Serra Leoa em 1433.
	
	Genoveses, que construíram fortalezas nas costas da Eritréia, em 1405.
	
	Portugueses, que conquistaram Ceuta em 1415.
	
	Franceses, que estabeleceram entrepostos comerciais no Senegal em 1406.
	
	Espanhóis, que ocuparam as Ilhas Canárias e Cabo Verde em 1419. 
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201504780360)
	Fórum de Dúvidas (0)       Saiba (0) 
	
	(...) O assunto sobre os intercâmbios é vasto e complexo, e sugere inúmeros temas de pesquisa. Por outro lado, sua importância (...) prende-se ao fato de que ele ajuda a concretizar não só a idéia de unidade histórica como o dinamismo cultural do continente africano, apresentando intercâmbios entre diversas organizações políticas de complexidade e extensão variáveis (...), afastam a idéia de um continente cindido em duas partes incomunicáveis, ao mesmo tempo em que superam a idéia da homogeneização da África subsaariana (...). Apontam, também, a articulação entre colonialismo e racismo, aliás, par dicotômico constante na história da humanidade. Nota: cindido = separado, dividido. (Leila Leite Hernandez. A África na sala de aula, visita à História Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005, p. 42 e 44) 
Segundo a autora, o estudo sobre os intercâmbios na África subsaariana, embora seja vasto e complexo, deixa à mostra as raízes 
		
	
	dos diferentes tipos de escravidão desenvolvidos no continente africano a partir do empobrecimento das classes de mercadores no século XIV.
	
	do movimento político-ideológico do pan-africanismo, cujos desdobramentos fazem-se ainda presentes em todos países do continente africano.
	
	da ideia de que, antes da chegada dos portugueses, existia na África povos que viviam em ¿tribos¿ ou ¿etnias¿ em estágio Cultural civilizado.
	
	da existência de uma África branca com características mais próximas das ocidentais e uma África negra, separadas pelo deserto do Saara. 
	
	das justificativas para a arbitrariedade e opressão presentes nas relações estabelecidas entre ocidentais e africanos desde o século XV.
	
	Gabarito Comentado
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201504898617)
	Fórum de Dúvidas (0)       Saiba (0) 
	
	Sobre a chegada dos portugueses ao continente africano, é correto afirmar:
		
	
	Foi pacífica, com o estabelecimento de relações comerciais e através da conversão religiosa de líderes africanos.
	
	Foi motivada, principalmente, pelo interesse no comércio de cativos para as Américas.
	
	Não teve nenhum impedimento, por parte dos africanos, para o acesso às minas de ouro e outras riquezas cobiçadas.
	
	Acabou por intensificar e ampliar o comércio
de escravos já existente no continente africano.
	
	Foi marcada pela imediata submissão dos povos africanos que viviam na costa do continente.
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201504749810)
	Fórum de Dúvidas (0)       Saiba (0) 
	
	"Em certo sentido, a especificidade da África Atlântica decorre de seu contato tardio com os europeus. Tal regionalização originou-se da expansão ultramarina européia, em áreas compreendidas entre a Alta Guiné - ou mais precisamente, Senegâmbia - e Angola." 
(Del Priore, M. e Venâncio, R. P. Ancestrais: uma introdução à História da África Atlântica. R.J.: Elsevier, 2004) 
No que se refere à expansão marítima e comercial portuguesa na África podemos afirmar, COM EXCEÇÃO DE: 
		
	
	as bulas papais Dum diversas (1452), Romanus Pontifex (1455), Inter caetera (1456) apoiaram a exploração marítima portuguesa no litoral africano e conferiram legitimidade religiosa ao domínio dos povos que viviam fora da cristandade;
	
	as freqüentes viagens das caravelas pelo litoral e a construção das feitorias viabilizaram o comércio de escravos em costas africanas, o que tornou esta atividade uma fonte de financiamento da expansão lusa em direção ao sul do continente;
	
	a exploração do tráfico negreiro no litoral africano pelos portugueses foi viabilizado graças ao envolvimento de chefes tribais que forneciam os cativos em troca de mercadorias.
	
	apesar da busca do ouro não ser a única razão para a expansão portuguesa em África, os portugueses obtiveram vantagens comerciais ao desviar o comércio transaariano de ouro através das feitorias de Arguim e da região da Senegâmbia;
	
	a expansão da cultura da cana-de-açúcar, sob regime de plantation no interior das terras africanas, tornou possível o financiamento das expedições marítimas em direção às Índias;
	
	
	
	
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