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ECONOMIA DO MEIO AMBIENTE Ana Paula Dalla Lana1 O Presente texto trata da Economia relacionada com o meio ambiente, contendo aspectos sobre o desenvolvimento tecnológico na sociedade, utilizando assim mais matérias-primas e energia, aumentando a extração de recursos. Além da utilização intensiva dos recursos naturais, sendo que a inserção de rejeitos de materiais causam a poluição do meio ambiente, isso não geraria impactos ambientais se não fosse o efeito escala, quanto mais recursos naturais utilizados mais rejeitos serão lançados na natureza. Sem ter em vista o que está realmente causando a destruição do meio ambiente. O crescimento econômico melhorou a qualidade de vida da população gerando mais bens e serviços para satisfazer as necessidades, pelo lado ambiental provocou grandes problemas, que não se restringem somente a área da indústria, mas também como a ocupação dos solos nas vizinhanças das unidades industriais. Para Lustosa (2003, P. 156), “O setor industrial é um dos que mais provoca danos ao meio ambiente, seja por seus processos produtivos ou pela fabricação de produtos poluentes e/ou que tenham problemas de disposição final após sua utilização.”. Segundo Daly et al. (2003, p. 157) acreditavam que os recursos naturais não podem ser perfeitamente substituíveis, pois possuem características particulares, cuja reprodução pelo ser humano seria particularmente impossível. Ao 1 Acadêmica do 2° semestre do Curso de Economia da FAHOR. E- mail:al001904@fahor.com.br serem consumidos esses recursos não voltam a ser igual a antes, caracterizando-se pela irreversibilidade, ou seja, o consumo hoje leva a sua indisponibilidade para o consumo de gerações futuras. Após décadas de debate, percebeu-se que não foi o crescimento que chegou ao limite, mas o padrão de tecnologia que os países industrializados usavam. Pois, segundo Lutosa (2003), A mudança do atual padrão tecnológico, para um padrão que degrade menos o meio ambiente é uma condição necessária para que o crescimento econômico continue e juntamente com a distribuição igualitária desses benefícios caminhe na direção do desenvolvimento sustentável. Se um país está concentrando sua produção industrial em setores que geram pouco impacto ambiental, tendo em vista que suas tecnologias não favorecem ao meio ambiente e que produzem em grande escala, pode ser considerado também como um degradador do meio ambiente. Como um país que possui indústrias de alto potencial poluidor, mas que adotem tecnologias sustentáveis para o meio ambiente, mesmo produzindo em larga escala, pode não ser considerado um vilão ambiental. O processo concorrencial das empresas nas economias capitalistas gera uma necessidade de diferenciação permanente em relação aos seus concorrentes. A busca dessa diferenciação passa pelo processo de inovação – ao ter o domínio de uma nova técnica de produção ou de um novo produto, a empresa passa a auferir vantagens econômicas, sejam lucros extraordinários ou manutenção de sua parcela de mercado. (MARIA CECÍLIA JUNQUEIRA LUTOSA, 2003). Quando a preservação do meio ambiente tornou-se um fator de diferenciação nas empresas, surgiu então a possibilidade de incluir as preocupações ambientais em planos operativos, estratégias empresariais, adoção de tecnologias ambientais entre outros. As tecnologias ambientais podem ser definidas como um conjunto de conhecimentos que utilizam os recursos naturais de forma sustentável e adequada disposição dos rejeitos industriais, dessa forma não prejudicando o meio ambiente. Neste texto vimos os impactos ambientais negativos da industrialização econômica, do crescimento da civilização as margens da indústria, do crescimento tecnológico de forma não sustentável ao meio ambiente. Mas que esse quadro pode ser revertido na medida em que as indústrias utilizarem o método de desenvolvimento sustentável em suas tecnologias, para degradar menos a natureza e assim continuar a usufruir de seus recursos naturais para dar continuidade as suas tecnologias. Referências Bibliográficas MAY, P.H.; LUTOSA, M.C. & VINHA, V., Economia do Meio Ambiente: Teoria e Prática, Rio de Janeiro, Ed. Elsevier, 2003.
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