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Portifolio sobre o neobolismo

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
serviço social 2º semestre
JASMILLY SILVA DE SOUZA
VANESSA LOPES DOS SANTOS
VITÓRIA ÉLICA DE ALENCAR DA SILVA
IMPLEMENTAÇÃO DO NEOLIBERALISMO
JASMILLY SILVA DE SOUZA
VANESSA LOPES DOS SANTOS
vitória élica de alencar da silva
IMPLEMENTAÇÃO DO NEOLIBERALISMO
 Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, 
 para a disciplina: Sociologia 
 Prof.José Adir 
 Filosofia 
 Prof. Mariana de Oliveira
 Ciência Política
 Prof. Sergio Goes e Rosane Ap.
 FHTM do ServiçoSocial I
 Belieiro Malvezzi
	 
 
Barreiras
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------3
2 DESENVOLVIMENTO---------------------------------------------------------------4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS---------------------------------------------------------8
4 REFERÊNCIAS-------------------------------------------------------------------------9
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introdução
Neoliberalismo é o nome que se deu a uma doutrina surgida em 1938, conforme Paul Hugon, às vésperas da Segunda Guerra Mundial. 
Neoliberalismo é algo que poderíamos definir como um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio (livre mercado), pois este princípio garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.
 
desenvolvimento
O neoliberalismo surgiu graças à globalização, e mais concretamente à globalização da economia. Depois da Segunda Guerra Mundial, o aumento do consumo e o avanço da tecnologia da produção lideraram a sociedade para o consumismo.
	Essa sociedade consumista fomentou a globalização da economia, para que os capitais, serviços e produtos pudessem fluir para todo o mundo, um claro pensamento neoliberal. Desta forma, o neoliberalismo abriu a liberdade econômica ordenada pelo mercado, sendo que em algumas ocasiões o Estado tem que intervir em algumas negociações para evitar desequilíbrios financeiros.
	Apesar disso, a doutrina neoliberal visa que a economia e política atuem de forma independente uma da outra, e por isso não aprecia quando há uma intervenção política na economia.
No Brasil, o Neoliberalismo começou a ser seguido de uma forma aberta, neste caso, seguir o neoliberalismo foi sinônimo de privatização de várias empresas do Estado. O dinheiro conseguido com essas privatizações foi na sua maioria utilizado para manter a cotação do Real. 
A estratégia de privatização encorajada por ideais neoliberais não foi seguida por todos os países. Ao contrário do Brasil, a China e Índia adotaram tais medidas de forma restrita e gradativa. 
O neoliberalismo vê a educação de forma específica, e estes são alguns itens importantes na área da educação: qualidade total, modernização da escola, adequação do ensino à competitividade do mercado internacional, nova vocacionalização, incorporação das técnicas e linguagens da informática e da comunicação, abertura da universidade aos financiamentos empresariais, pesquisas práticas, utilitárias, produtividade.
	É importante que de acordo com a vertente neoliberal, a educação não é incluída no campo social e político, passando a ser integrada no mercado. Assim, alguns dos problemas econômicos, sociais, culturais e políticos abordados pela educação são muitas vezes transformados em problemas administrativos e técnicos. Uma escola modelo deve conseguir competir no mercado. O aluno passa a ser um mero consumidor do ensino, enquanto o professor fica conhecido como um funcionário treinado para capacitar os seus alunos a se integrarem no mercado de trabalho.
Efeitos do neoliberalismo;
1) A despolitização: O fracasso do socialismo real na Europa e a ofensiva da mídia centrada no estímulo consumista favorecem o desinteresse pela política. O neoliberalismo proclama que "a história acabou", procurando apagar as utopias do horizonte histórico e ironizando os empenhos idealistas. A corrupção que grassa entre políticos profissionais, e as divisões internas dos grupos e partidos de esquerda, reforçam a idéia de que a política é um terreno pantanoso no qual não se deve pisar.
	Como a idolatria do mercado é incensada pelo neoliberalismo, a publicidade e a mídia procuram vender a imagem de que a felicidade reside na despolitização, no lazer, na volta para os interesses individuais. A vida tranqüila restringe-se às esferas da família, do trabalho e do prazer. Ultrapassar os limites desse círculo hermético é correr o risco de meter-se em dificuldades e sofrimentos, dores de cabeça e perseguições. 
	No entanto, é preciso não esquecer: quem não gosta de política é governado por quem gosta. Se a maioria não gosta, azar dela, pois deve aceitar ser governada pela minoria. 
	2) O municipal predomina sobre o nacional e o mundial: Embora a globalização faça do mundo uma pequena aldeia que, de dentro de casa, nossos olhos abarcam através da janela eletrônica da TV, as pessoas tendem a se sentir impotentes frente à magnitude dos problemas internacionais e nacionais. Voltada para seus próprios interesses e preocupada com sua qualidade de vida, a maioria parece sensibilizar-se mais com as questões municipais: o transporte, a escola, a saúde etc.
	Iniciativas como orçamentos participativos das prefeituras ou mutirões na lavoura e na construção civil, lutas por terra e por teto mobilizam mais que a solidariedade ao Timor Leste ou a luta em favor da demarcação das terras indígenas no Brasil.
	3) A prática social predomina sobre as teorias revolucionárias: Muitos parecem cansados de teorias, outros estão enfarados de conceitos e análises. Já não se crê na "conscientização", pois inúmeros militantes "conscientes" abraçam, hoje, as benesses do neoliberalismo e torcem o nariz quando ouvem falar de socialismo. As obras de Marx e da Teologia da Libertação pouco saem das prateleiras, como se a prática histórica tivesse comprovado que não merecem muita credibilidade.
	"Mais ações, menos reuniões", conclamava Betinho poucas horas antes de morrer. Muitos já não querem ouvir análises de conjuntura, querem fazer algo de concreto pelas crianças de rua, pela reforma agrária, pela preservação do meio ambiente. Ainda que tais ações sejam ou pareçam assistencialistas e paliativas.
	As CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) torcem o nariz para os carismáticos, mas são estes que lotam templos e estádios. A pastoral social da Igreja católica encara com desdém as Igrejas neopentecostais, mas são elas que atraem camadas mais pobres da população e promovem grandes concentrações urbanas.
	As pessoas querem menos análises e mais soluções, mais emoções e menos razões. 
	4) Bandeiras específicas no lugar de vagas utopias: A cultura que transforma tudo em mercadoria imediata e palpável tende a esvaziar a atração das propostas genéricas, como mundo melhor, libertação e socialismo. As pessoas não parecem muito preocupadas com o futuro da humanidade; querem
saber como assegurar seu emprego, obter um plano de saúde, levar a família de férias à praia. 
	Durante décadas falou-se em reforma agrária no Brasil. Só no momento em que a bandeira se atrelou às ocupações de terra, que garantem lotes às famílias sem-terra, é que a luta pela reforma agrária se tornou concreta. Já não se espera "fazer revolução" para, depois, conquistar direitos sociais. O fracasso das lutas na Nicarágua e El Salvador afeta a credibilidade nos projetos históricos. Partidos como o PT oscilam entre seu programa original e a prática eleitoreira que submerge parcela da militância numa disputa fratricida por cargos e mandatos. O trabalho de base é abandonado.
	As pessoas estão dispostas a lutar por benefícios imediatos, como obter uma terra, uma casa, um emprego. E nem sempre prosseguem na mesma disposição de luta após resolverem a sua demanda pessoal e familiar.
	5) As novas bandeiras - ecologia, relações de gênero, questão racial: O enfoque político desloca-se do macro para o micro, do global para o local, do social para o pessoal. Não tanto no sentido excludente, de um substituindo o outro. Mas a prioridade é concedida, agora, ao micro, ao local, ao pessoal.
	Em busca de qualidade de vida, a preservação do meio ambiente mobiliza amplos setores da população, superando tensões entre classes sociais e unindo ricos e pobres. A emancipação da mulher acentua o debate sobre relações de gênero, politizando temas até então restritos à esfera privada e revestidos de tabu: a sexualidade, o machismo, a violência entre casais ou sobre os homossexuais etc.
	A afirmação da negritude e da condição indígena é sintoma da atualidade de pautas sociais que ultrapassam os conceitos do marxismo vulgar, restrito ao conflito de classes. No sindicalismo, a luta de classes dá lugar às câmaras setoriais, aos mecanismos de diálogo entre patrões e empregados, à participação acionária de trabalhadores nas empresas. 
	6) A emergência da espiritualidade: A predominância do pessoal sobre o social favorece a preocupação com o equilíbrio e a harmonia individuais, a subjetividade, a vida espiritual. Já que as ideologias não suscitam tanta esperança como outrora, muitos buscam nas religiões um sentido para a vida. 
	Fatigadas de racionalismo, as pessoas querem resgatar o encantamento do mundo. O maravilhoso, o miraculoso, o esotérico exercem forte atração nesse mundo em que o sonho político não encontra lugar e as utopias parecem ainda mais distantes.
Considerações finais
O neoliberalismo é uma filosofia política cujos defensores apoiar a liberalização econômica, livre comércio e os mercados aberto, privatização e desregulamentação, e diminuindo o tamanho do setor público e aumentar o papel do setor privado na moderna sociedade.
referências
www.correiocidadania.com.br/antigo/ed186/politica3.htm
www.significados.com.br/neoliberalismo/
Barreiras
2015

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