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RESUMO – EMBROLOGIA SISTEMA RESPIRATÓRIO Aluna: Isabela S. do Couto 01/11/2015 ÓRGÃOS RESPIRATÓRIOS INFERIORES: LARINGE, TRAQUÉIA, BRONQUIOS e PULMÕES; Começam a se formar durante a 4ª semana do desenvolvimento humano; PRIMÓRDIO RESPIRATÓRIO: Intestino Anterior Primitivo – Faringe Primitiva – Sulco Laringotraqueal; O primórdio respiratório é indicado por um SULCO mediano na extremidade caudal da parede ventral as faringe primitiva – SULCO LARINGOTRAQUEAL (primórdio da árvore traqueobrônquica – é o assoalho da extremidade caudal da faringe primitiva); Esse SULCO se desenvolve na região caudal as 4º par de bolsas faríngeas (próximo ao 4º par de arco faríngeo); O SULCO é REVESTIDO por ENDODERMA que origina o EPITÉLIO PULMONAR e GLÂNDULAS da laringe, traqueia e brônquios; (PROVA) O MESODERMA ESPLÂNCNICO (visceral) que ENVOLVE O INESTINO ANTERIOR dá origem ao TECIDO CONJUNTIVO, CARILAGEM e o MÚSCULO LISO que compõem os órgãos respiratórios; (PROVA) No final da 4ª semana o sulco evaginou-se para formar o BROTO PULMONAR (DIVERTÍCULO LARINGOTRAQUEAL SACULIFORME) – localizado no região ventral à calda do intestino anterior; O Broto pulmonar começa a se alongar e é envolvido pelo mesoderma esplâncnico e sua extremidade distal se dilata para formar o BROTO RESPIRATÓRIO GLOBULAR – esse broto é único, a partir daí se origina a árvore respiratória; O BROTO PULMONAR se separa da faringe primitiva, mantendo comunicação através do CANAL LARÍNGEO PRIMITIVO; O BROTO PULMONAR desenvolve PREGAS (cristas) TRAQUOESOFÁGICAS longitudinais que o separa do intestino anterior (ESÔFAGO); Depois essas pregas se fundem e formam o SEPTO TRAQUEOESOFÁGICO – até o final da 5ª semana; Esse SEPTO divide a parte cefálica do intestino anterior em duas partes: - VENTRAL: forma o TUBO LARINGOTRAQUEAL (primórdio da laringe, traqueia, brônquios e pulmões); - DORSAL: primórdios da OROFARINGE e do ESÔFAGO; Abertura do tubo laringotraqueal – CANAL LARÍNGEO PRIMITIVO; DESENVOLVIMENTO DA LARINGE: O endoderma da extremidade cefálica do tubo laringotraqueal originará a o REVESTIMENTO EPITELIAL DA LARINGE; As cartilagens do 4º e do 6º pares de arcos faríngeos originarão a CARTILGEM DA LARINGE; O Mesênquima da extremidade cefálica do tubo laringotraqueal prolifera rapidamente e produz um par de BROTOS ARITNÓIDES; Os brotos aritnóides crescem em direção à língua convertendo a abertura semelhante a uma fenda em um canal laríngeo (no formato da leta T); - Reduz a luz da laringe a uma fenda estreita; O epitélio da laringe prolifera rapidamente - oclusão temporária da luz da laringe (a recanalização ocorre por volta da 10ª semana); A laringe é delimitada por pregas da membrana mucosa que formarão as pregas (cordas) vocais; A proliferação do mesênquima nas extremidades ventrais do terceiro e quarto arco faríngeo originam a EMINENCIA HIPOFARÍNGEA; EPIGLOTE: se desenvolve da região caudal da EMINENCIA HIPOFARÍNGEA; PARTE FARÍNGEA DA LÍNGUA: originada da parte rostral da EMINENCIA HIPOFARÍNGEA; MÚSCULOS LARÍNGEOS: se desenvolvem de mioblastos do 4º e do 6º par de arcos faríngeos, eles são inervados pelos ramos laríngeos do nervo vago; OBS.: - O crescimento da laringe e da epiglote é rápido durante os primeiros 3 anos após o nascimento. Nesse período, a epiglote atinge a forma adulta; Má formação: ATRESIA LARÍNGEA - Resulta da falta de recanalização da laringe e causa obstrução das vias aéreas superiores do feto; - Conhecido como Síndrome da obstrução congênita das vias aéreas respiratórias superiores; - Tratamento: dilatação endoscópica da rede laríngea; DESENVOLVIMENTO DA TRAQUEIA: Primeiramente, o BROTO PULMONAR se separa do intestino anterior e forma a TRAQUEIA e duas evaginações laterais (BROTOS BRÔNQUICOS PIMÁRIOS); O endoderma que reveste o tubo laringotraqueal distal aa laringe se diferencia em epitélio e nas glândulas da traqueia e no epitélio pulmonar; A cartilagem, o tecido conjuntivo e os músculos são derivados do mesênquima esplâncnico que circunda esse tubo; Má formação: FÍSTULA TRAQUEOESOFÁGICA (FTE) - Fístula (passagem anormal) entre a traqueia e o esôfago; - 1 a cada 3000/4500 nascidos vivos; - Mais comum em crianças do sexo masculino; - Anomalia mais comum do trato respiratório inferior; - Em mais de 85% dos casos está associada à atresia esofágica; - Resultado de uma divisão incompleta do intestino anterior nas partes respiratória e esofágica (4ª semana); - Os bebês com o tipo mais comum de FTE e atresia esofágica: # Não são capazes de engolir; # Frequentemente babam saliva em repouso; # Quando alimentados regurgitam o leite imediatamente; # O conteúdo gástrico e intestinal também pode refluir do estômago para a traqueia e os pulmões; # Pode causar pneumonite (inflamação dos pulmões) com comprometimento respiratório; DESENVOLVIMENTO DOS BRÔNQUIOS E DOS PULMÕES: Os BROTOS BRÔNQUICOS PRIMÁRIOS (primitivos) crescem lateralmente para os canais pericardioperitoneais, primórdios das cavidades pleurais; Os brônquios secundários e terciários logo se desenvolvem; Os brotos brônquicos, junto com o mesênquima esplâncnico circundante, diferenciam-se nos brônquios e suas ramificações, nos pulmões; No início da quinta semana, a conexão de cada broto com a traqueia cresce para formar o brônquio principal; O brônquio principal direito embrionário é ligeiramente maior do que o esquerdo e está orientado mais verticalmente. Essa relação embrionária persiste no adulto; consequentemente, um corpo estranho tem maior probabilidade de entrar no brônquio direito do que no esquerdo. (PROVA) O brônquio principal se divide em brônquios secundários, que formam os ramos lobares, segmentares e intra-segmentares; No lado direito, o brônquio lobar superior supre o lobo superior, enquanto o brônquio inferior se subdivide em dois, um para o lobo médio e outro para o lobo inferior; No lado esquerdo, os dois brônquios secundários suprem os lobos pulmonares superior e inferior. Cada brônquio lobar sofre progressivas ramificações; À medida que os brônquios se desenvolvem: Adquirem uma camada de pleura visceral (a partir do mesênquima esplâncnico); Com a expansão, os pulmões e as cavidades pleurais crescem em direção à parede corporal e logo fica próximo ao coração; A parede torácica do corpo torna-se revestida por uma camada de pleura parietal (derivado do mesoderma somático ou parietal); O espaço entre a pleura parietal e a visceral é a cavidade pleural; MATURAÇÃO DOS PULMÕES: PROVA!! Estágios: - Pseudoglandular (6ª à 16ª semana); - Canalicular (16ª à 26ª semana); - Saco terminal (26ª semana ao nascimento); - Alveolar (32ª semana aos 8 anos); PSEUDOGLANDULAR: - O pulmão em desenvolvimento se parece histologicamente um pouco com uma glândula exócrina durante esse período; - Na 16a semana, todos os principais elementos estão formados, exceto aqueles envolvidos nas trocas gasosas. A respiração não é possível e por isso os fetos que nascem durante este período são incapazes de sobreviver. CANALICULAR: - Este período se superpõe ao período pseudoglandular porque os segmentos craniais dos pulmões amadurecem mais rapidamente do que os caudais; - A luz dos brônquios e dos bronquíolos terminais torna-se maior e o tecido pulmonar se torna altamente vascularizado; - Durante a 24ª semana, de cada bronquíolo terminal nascem dois ou mais bronquíolos respiratórios, cada um dos quais se divide em três a seis passagens tubulares — os duetos alveolares; - No FIM do período a RESPIRAÇÃO É POSSÍVEL porque alguns sacos terminais (alvéolos primitivos) com delgadas paredes se desenvolveram nas extremidades dos bronquíolos respiratórios e também porque O TECIDO PULMONAR ESTÁ BEM VASCULARIZADO; - Fetos nascidos no final desse período podem sobreviver se forem submetidos a intensos cuidados. Porém, com frequência eles morrem porque seu sistema respiratório e os outros sistemas ainda estão relativamente imaturos; SACO TERMINAL: - Desenvolvem-se mais sacos terminais e suas células epiteliais se tornam muito delgadas; - O contato íntimo entre as células epiteliais e endoteliais estabelece a barreira hematoaérea, que permite trocas gasosas adequadas para a sobrevivência do feto se ele nascer prematuramente; - Na 26ª semana, os sacos terminais são revestidos principalmente por células epiteliais pavimentosas de origem endodérmica — células alveolares tipo I ou pneumócitos — através dos quais ocorrem as trocas gasosas; - A rede capilar prolifera rapidamente no mesênquima em torno dos alvéolos em desenvolvimento e há desenvolvimento concomitante de capilares linfáticos; - Dispersas por entre as células pavimentosas estão as células epiteliais arredondadas secretoras — células alveolares tipo II — que secretam o surfactante pulmonar, uma mistura complexa de fosfolipídios; - O surfactante forma uma película monomolecular sobre as paredes internas dos sacos terminais, baixando a tensão superficial na interface ar-alvéolo. Isso facilita a expansão dos sacos terminais (alvéolos primitivos) ao prevenir uma atelectasia (colapso dos sacos terminais durante a expiração); - A simples presença de sacos terminais delgados ou de um epitélio alveolar primitivo não é tão importante quanto o desenvolvimento de uma vascularização pulmonar adequada e a presença de quantidade suficiente de surfactante, que é essencial para a sobrevivência e o desenvolvimento neural consequente de bebês prematuros; ALVEOLAR: - No início do período, cada bronquíolo respiratório termina num agregado de sacos alveolares de delgadas paredes, separados entre si por tecido conjuntivo frouxo. Esses sacos terminais representam os futuros duetos alveolares; - Transição da dependência da placenta para a atividade autônoma de trocas gasosas requer as seguintes mudanças adaptativas nos pulmões: # Produção de quantidade adequada de surfactante nos alvéolos; # Transformação dos pulmões de órgãos secretores para órgãos de trocas gasosas; # Estabelecimento das circulações pulmonar e sistêmica em paralelo; - Alvéolos maduros característicos só se formam após o nascimento; Cerca de 95% dos alvéolos se desenvolvem após o nascimento. Antes do nascimento os alvéolos primitivos aparecem como pequenas protuberâncias nas paredes dos bronquíolos respiratórios e dos sacos terminais; - O desenvolvimento alveolar é, em grande parte, concluído até os 3 anos de idade, mas novos alvéolos podem ser acrescentados até os 8 anos de idade; - Diferentemente dos alvéolos maduros, os alvéolos imaturos têm potencial para formar alvéolos primitivos adicionais. - O principal mecanismo para o aumento do número de alvéolos é a formação de septos de tecido conjuntivo secundário que subdividem os alvéolos primitivos existentes; - O desenvolvimento pulmonar durante os primeiros meses após o nascimento é caracterizado por um aumento exponencial na superfície da barreira hematoaérea. Este aumento é acompanhado pela multiplicação de alvéolos e capilares; 1 – FARINGE; 2 – EPIGLOTE; 3 – LARINGE; 4 – ESÔFAGO;
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