Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL MARCELO DE JESUS SANTOS IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS ITABUNA-BA 2014 MARCELO DE JESUS SANTOS IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS Trabalho acadêmico apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito para obtenção de crédito nas disciplinas de Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável; Recursos Naturais e Fontes de Energia; Sistemas de Gestão e Auditoria Ambiental; Tecnologias Aplicadas ao Meio Ambiente e Seminário Interdisciplinar III do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental. Professores: Leliana Luis Casagrande Luciana Andrea Pires Kenia Zanetti Molinari Rosimeire Midori Suzuki Rosa Lima ITABUNA-BA 2014 RESUMO Cada vez mais a educação ambiental se faz necessário em todos os segmentos da sociedade. A necessidade de mitigar os impactos gerados pelo aumento do consumo e exploração dos recursos naturais de forma desordenada e a falta de comprometimento com o meio ambiente por parte do segmento econômico produtivos muitas vezes por falta de conhecimento. É nesse contexto que a educação ambiental como instrumento de sensibilização e geração de conhecimentos voltados à sustentabilidade socioambiental. A postura socioambiental correta é cada vez mais percorrida pelas empresas devido a aos problemas ambientas recorrentes que tem acarretado novas prerrogativas a sustentabilidade. Primeiro, a industrialização e suas implicações, como aumento do consumo, poluição e geração de resíduos. Segundo, o aumento da cobrança de atitudes conscientes por parte dos stakeholders. Terceiro, as novas tecnologias que podem tornar obsoletas a forma de produção atual. E finalmente, o aumento da população, pobreza e desigualdade social. O desenvolvimento sustentável é possível a partir da conscientização da sociedade como um todo em todos os seus segmentos e a educação ambiental é um instrumento fomentador para que essa realidade seja estabelecida e concretizada. Esse trabalho procurou enfatizar a importância da educação ambiental nas empresas buscando o enquadramento da nova economia, que tem o desafio de aliar o desenvolvimento econômico à sustentabilidade no contexto tanto produtivo quanto socioambiental. A educação ambiental nas empresas é uma ação estratégica por ser um segmento de cunho econômico produtivo e consumidor de recursos naturais e gerador de resíduos. Através da educação ambiental que as empresas podem adotar não somente por protocolo de certificações, mais verdadeiramente promovem ações de responsabilidade socioambiental. PALAVRAS–CHAVE: Responsabilidade socioambiental; educação ambiental; desenvolvimento sustentável. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 5 2 IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS ....................................................... 6 2.1 As estratégias das empresas para a sustentabilidade ................................................... 7 2.2 Desenvolvimento, meio ambiente e práticas educativas ............................................... 8 2.3 Educação ambiental: Possibilidades e limitações. ........................................................ 11 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................. 14 4 REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 15 5 1 INTRODUÇÃO O conceito de responsabilidade socioambiental ainda é amplamente confundido com filantropia, mas vai, além disso, porque envolve, além da geração de bem estar social, maior lucratividade, já que promove melhora nos negócios. A responsabilidade social deve envolver, com diálogo aberto, a todos os públicos das empresas (acionistas, funcionários, mídia, governo, setores não governamentais e ambientais e comunidades próximas), o que o que define-se stakeholders. Outra característica é que não pode estar concentrada apenas no produto final. Deve fazer parte de toda a cadeia produtiva. Consumidores, produtores e fornecedores devem estar cientes e seguir o código de ética de produtos e serviços, estando juntos por um bem comum. O termo responsabilidade social e a preocupação das grandes empresas com essa prática são recentes. O comportamento das entidades, que só se preocupavam com o lucro e a geração de riqueza para elas, tem mudado nos últimos 20 anos. A grande responsabilidade que as empresas, mesmo as menores, têm em relação ao restante do mundo está sendo percebida e passa a fazer parte do dia a dia dos negócios, com a adoção de práticas e posturas mais transparentes e responsáveis em todas as ações. A responsabilidade socioambiental é uma importante ferramenta para o desenvolvimento embasado em critérios ambientalmente corretos e aceitáveis, assim como, compostos por fatores que acarretarão em benefícios para a sociedade. Este tipo de responsabilidade espalhou-se amplamente nas empresas dos mais distintos tipos, provocando uma grande motivação devido ao afunilamento do vínculo com a sociedade, e gerando uma maior conscientização entre as conexões dos fatores sociais, econômicos e ambientais. As mudanças nas formas de interagir das empresas possivelmente foram provocadas pela necessidade de suprir as novas demandas oriundas das transformações econômicas ocorridas em âmbito mundial. 6 As empresas expressaram maior interesse por questões relacionadas aos direitos dos consumidores e responsabilidade pela preservação ambiental. 2 IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS A importância da educação e formação, como um meio fundamental de integração e de mudança socioambiental e cultural, concebe objetivos e empregar novos métodos capazes de tornar os indivíduos mais consciente, responsáveis e preparados para lidar com os desafios de preservação, de qualidade do meio ambiente e de vida, no contexto de desenvolvimento sustentável para todos os povos. Sua ênfase não está só na resolução de problemas práticos e sim, trata-se de uma dimensão essencial da educação fundamental que diz respeito a uma esfera de interações que está na base do desenvolvimento pessoal e social. A educação ambiental visa também induzir dinâmicas sociais, de início na comunidade local e, posteriormente, em redes mais amplas de solidariedade, promovendo a abordagem colaborativa e crítica das realidades socioambientais e uma compreensão autônoma e criativa dos problemas que se apresentam e das soluções possíveis para eles. As empresas planejam ações estratégias direcionadas no plano ambiental e de relacionamento com o público em geral, sociedade e colaboradores. Soluções e aplicações são viabilizadas através de diversas atividades planejadas estrategicamente para a sustentabilidade. No contexto econômico, além de buscar resultados com o retorno econômico das ações, as empresas buscam também, o fortalecimento da região em que estão inseridas, pois essa é a condição para o próprio crescimento. A finalidade dessas ações de caráter econômico é fazer que a sociedade tenha mais acesso a recursos, bens e serviços. A comunidade passa a ser um público consumidor através desta facilitação do acesso de adquiriros produtos das empresas, girando o capital e aquecendo o mercado. As empresas que busca a conscientização interna dos colaboradores como medida de economia de luz, água, separação de lixo, tem como resultado o fortalecimento sequencial da economia com critérios ambientais e ecológicos. O plantio de árvores 7 com benefícios aos participantes é incentivo que as empresas adotam como instrumento de sensibilização. Reduzir os danos causados pelo homem à natureza é objetivo dessas práticas. A natureza vem sendo utilizada como depósito de resíduos industriais durante muito tempo. Inúmeros malefícios foram causados ao meio ambiente. Os efeitos que vão de características prejudiciais à vida até o enfraquecimento produtivo do ambiente e consequentemente, na diminuição da capacidade de oferecer insumos necessários são malefícios que retornam ao homem. Empresas mantêm vários reflorestamentos para minimizar a extração de madeira da natureza com o objetivo de reduzir os impactos causados por essa atividade. Estas ações auxiliam na preservação do ecossistema, pois a flora é menos afetada. Manter as características do ambiente mais próxima das originais é possível com a exploração dos insumos deixando de ser feira na mata nativa, e passando a ser em áreas de reflorestamento. Além de desenvolver a região também com a geração de renda com a atividade de reflorestamento. 2.1 As estratégias das empresas para a sustentabilidade Por causa da intensa degradação do meio ambiente e do seu ecossistema, deve-se desenvolver uma necessária articulação com a produção de sentidos sobre a educação ambiental. A gestão ambiental diz respeito à forma como se administram os recursos naturais, sendo renováveis ou não. Todas as empresas devem estar atentas aos impactos causados por atividades no meio ambiente, com vistas a minimizar as interferências causadas em decorrência do desenvolvimento dessas atividades. A dimensão ambiental configura-se crescentemente como uma questão que envolve um conjunto de pessoa do meio educativo, aumentando os sistemas de conhecimento, a capacitação de profissionais e a comunidade universitária numa perspectiva interdisciplinar. Nesse sentido, a produção de conhecimento deve necessariamente contemplar as inter-relações do meio natural com o social, incluindo a análise dos determinantes do processo, o papel dos diversos atores envolvidos e as formas de organização social que aumentam o poder das ações 8 alternativas de um novo desenvolvimento, priorizando um novo perfil de desenvolvimento, dando ênfase a sustentabilidade socioambiental. Entre as ações relativas à adequada gestão ambiental, salientam-se projetos e programas educacionais que visem a conscientizar a população, especialmente do entorno da empresa, da necessidade de preservação da natureza e de minimização dos impactos ambientais causados pela ação humana. A maior parte da população brasileira vive em cidades, observa-se uma crescente degradação das condições de vida, refletindo uma crise ambiental. Há uma necessidade de uma reflexão sobre os desafios para mudar as formas de pensar e agir em torno da questão ambiental. Leff (2001) fala sobre a impossibilidade de resolver os crescentes e complexos problemas ambientais e reverter suas causas sem que ocorra uma mudança radical nos sistemas de conhecimento, dos valores e dos comportamentos gerados pela dinâmica de racionalidade existente, fundada no aspecto econômico do desenvolvimento. Nestes tempos em que a informação assume um papel cada vez mais relevante, a educação para a cidadania representa a possibilidade de motivar e sensibilizar as pessoas para transformar as diversas formas de participação na defesa da qualidade de vida. A educação ambiental assume cada vez mais uma função transformadora, na qual a corresponsabilização dos indivíduos torna-se um objetivo essencial para promover um novo tipo de desenvolvimento – o desenvolvimento sustentável. Entende- se, portanto, que a educação ambiental é condição necessária para modificar um quadro de crescente degradação socioambiental. O educador tem a função de mediador na construção de referenciais ambientais e deve saber usá-los como instrumentos para o desenvolvimento de uma prática social centrada no conceito da natureza. 2.2 Desenvolvimento, meio ambiente e práticas educativas As práticas sociais que têm levado a degradação permanente do meio ambiente e do seu ecossistema, demonstra a necessidade de articular educação ambiental com a produção. Em uma perspectiva interdisciplinar, a capacitação de profissionais e a comunidade universitária configuram-se crescentemente como uma 9 questão que envolve um conjunto de atores do universo educativo, potencializando o engajamento dos sistemas de conhecimento na dimensão ambiental. A produção de conhecimento deve necessariamente nesse sentido contemplar a interação do meio natural com o social, às ações alternativas tem o papel de envolver os diversos atores e organizações sociais em um novo perfil de desenvolvimento com ênfase na sustentabilidade socioambiental. A maior parte da população brasileira vive em cidades, uma crise ambiental é refletida em consequência a uma crescente degradação das condições da vida. Um amplo processo em nível global foi realizado na conferência em Tsibilisi (EUA), em 1977, com o objetivo de construir condições que produza nova consciência sobre a importância da natureza e para redirecionar a produção de conhecimento norteado nos métodos interdisciplinares e nos princípios da complexidade. Essa área educativa tem alimentado de maneira transversal e tem possibilitado experiências de educação ambiental de maneira criativa e inovadora por diversos segmentos e níveis de formação da população. Em Tessalônica (Grécia), foi construído um documento realiza na Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade, Educação e Consciência Pública para a Sustentabilidade, que destaca a necessidade de articular ações de educação ambiental baseada em conceitos de ética e sustentabilidade, identidade cultural e diversidade, mobilização e participação de práticas interdisciplinares (Sorrentino, 1998). A reflexão exigida na realidade atual cada vez menos equilibrada, produz saberes através da inter-relação das práticas coletivas que geram identidade e valores comuns e ações de solidariedade mediante a reapropriação da natureza, dialogando com saberes privilegiados. A necessidade existente de incrementar as metodologias de informação e a socialização dos conhecimentos, bem como os conteúdos educacionais indutivos do poder público, como alternativa possível de alterar o quadro atual da degradação socioambiental. A consciência ambiental crescente promovida e expandida pela participação da população em um nível mais alto nos processos decisórios tem sido 10 uma forma de fortalecimento e crescimento da corresponsabilidade na fiscalização e no controle de atores da degradação ambiental. As políticas ambientais e os programas educativos relacionados à conscientização da crise ambiental demandam cada vez mais novos enfoques integradores de uma realidade contraditória e geradora de desigualdades, que transcendem a mera aplicação dos conhecimentos científicos e tecnológicos disponíveis. O desafio é, pois, o de formular uma educação ambiental que seja crítica e inovadora, em dois níveis: formal e não formal. Assim a educação ambiental deve ser acima de tudo um ato político voltado para a transformação social. O seu enfoque deve buscar uma perspectiva holísticade ação, que relaciona o homem, a natureza e o universo, tendo em conta que os recursos naturais se esgotam e que o principal responsável pela sua degradação é o homem. Para Sorrentino (1998), os grandes desafios para os educadores ambientais são, de um lado, o resgate e o desenvolvimento de valores e comportamentos (confiança, respeito mútuo, responsabilidade, compromisso, solidariedade e iniciativa) e de outro, o estímulo a uma visão global e crítica das questões ambientais e a promoção de uma abordagem interdisciplinar que resgate e construa saberes. A educação ambiental deve ser vista como um processo de permanente aprendizagem que valoriza as diversas formas de conhecimento e forma cidadãos com consciência local e global. É preciso que se aprenda a discutir, a escutar, a argumentar, a convencer, em suma, a comunicar-se eficazmente por meio de um diálogo entre saberes de diversos tipos. A educação ambiental introduz que a ação está associada a um processo constante de reflexão crítica. A educação para a democracia, base da educação para a cidadania, torna-se essencial. Os aspectos políticos das realidades socioambientais tornam-se patentes. Trata-se de escolher objetivos e estratégias de modo oportuno e realista, sem esquecer, contudo, do conjunto de outros objetivos e estratégias possíveis. É importante encarar cada intervenção específica como complementar e de preferência integrada aos do conjunto do sistema dos atores da educação ambiental, e também às demais dimensões associadas da educação fundamental, particularmente a educação para a cidadania (preocupada com a consciência da diversidade humana, mais 11 especificamente com as questões de democracia, paz e solidariedade) e a educação para a saúde (associada às questões da nutrição, da educação ao ar livre e à educação de risco). Com a conscientização da sociedade sobre os problemas enfrentados nos dias atuais, muitos consumidores valorizam atributos de empresas que adotam ações sustentáveis. Estes consumidores se propõem a pagar mais por produtos que tenham características social e ambientalmente responsáveis embarcados, se comparando com um produto sem estas características (PEIXOTO, 2003). É necessário que os gestores tenham consciência da importância das suas decisões, e que pesem os interesses de todos os envolvidos e afetados por suas decisões antes de tomá-las; comunique, eduque, treine. É necessário que os valores da empresa façam parte do dia-a-dia dos colaboradores. Estes só irão colocá-los em prática se tiverem familiaridade com os valores e se souberem como aplicá-los; publique balanços sociais e ambientais; e se sua influência de forma positiva. Muito mais que a simples causa do meio ambiente, a educação ambiental voltada para a sustentabilidade analisa um amplo espectro de fatores que leva em consideração também os indivíduos afetados pelas atividades e ameaças a comunidades sujeitas às consequências danosas das práticas predatórias. Assim deve-se também ter em mente que a educação ambiental voltada para a sustentabilidade tem que prever a redução da vulnerabilidade dessas pessoas. Para realizar ações educativas, sugere-se a elaboração e divulgação pela empresa de cartilhas orientadoras. E ter atitudes que poderão auxiliar a proteção do meio ambiente. A escola pode e deve ser o agente de novos processos educativos que conduzam as pessoas por caminhos onde se vislumbre a possibilidade de mudança e melhoria do seu ambiente total e da qualidade de sua experiência humana. 2.3 Educação ambiental: Possibilidades e limitações. Entre inúmeras outras, a educação ambiental não é simplesmente uma “ferramenta” para resolução dos problemas ou de gestão do meio ambiente, portanto 12 a educação ambiental não é uma “forma” de educação (uma “educação para...”). A base do desenvolvimento pessoal e social está na esfera da interação da educação fundamental à uma dimensão essencial a ser tratada. A dinâmica social induzida pela educação ambiental se dá a partir de ações locais e, posteriormente, em redes mais amplas da sociedade, par que haja uma compreensão autônoma e criativa dos problemas promovida pela abordagem coletiva dos problemas que são apresentados e das possíveis soluções para eles. Um número cada vez maior de atores da educação ambiental introduziu através da prática uma dimensão de pesquisa ou de reflexão em suas intervenções. Um “patrimônio pedagógico” assim foi desenvolvido uma rica diversidade de propostas teóricas de modelos e de estratégias para estimular a discussão e de servir de orientação para os que atuam na prática. A identificação da pluralidade de correntes de pensamentos e de práticas na educação ambiental foi permitida através da análise dessas proposições: naturalista, conservacionista, solucionista de problemas, sistêmica, holística, humanista, crítica, etc. A evolução da área de educação ambiental está acontecendo de maneira construtiva. Mas, enfrenta problemas importantes que podem comprometer suas metas fundamentais. A concepção do desenvolvimento sustentável é ilustrada muitas vezes sob três esferas interligadas (economia, sociedade e maio ambiente), A economia é considerada como uma entidade a parte, distante da esfera social, e consolida o meio ambiente com a sociedade a uma economia exógena e dominante. É possível, no entanto, ter em vista uma educação ambiental além de ser considerada uma perspectiva para o desenvolvimento sustentável, acompanha e sustenta o início do surgimento da conscientização de um projeto que melhore a relação da cada um com o mundo. Na educação ambiental a teoria apenas não basta, é fundamental que os alunos vejam na prática como usar o que aprenderam na sala de aula. Os exemplos a seguir mostram como existem inúmeras possibilidades de ensinar na prática: dinâmicas que levem essas crianças a refletirem sobre as questões ambientais, incentivo em projetos pedagógicos e em atividades extracurriculares mais voltadas a 13 conscientização dos problemas que a natureza sofre e como resolvê-los, chamar toda a sociedade para o ambiente escolar com a intenção de mobilizar um espírito comunitário e solidário na própria sociedade, etc. Conhecedores da importância que a educação ambiental representa, acredita-se que é fundamental transmitir para as crianças, jovens e adultos, que pela prática, ação, gesto localizado, de fazer algo em prol do ambiente para cada um e para a futura geração. 14 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A importância da educação ambiental empresarial configura-se como elemento determinante para consolidação de cidadãos conscientes. Pois o principal eixo de atuação da educação ambiental deve buscar a solidariedade, a igualdade e o respeito. A educação ambiental, nas suas diversas possibilidades, abre um estimulante espaço para repensar práticas econômicas e sociais, e o papel dos professores como mediadores e transmissores de um conhecimento necessário para que os alunos adquiram uma base adequada de compreensão essencial do meio ambiente global e local, da interdependência dos problemas e soluções e da importância da responsabilidade de cada um para construir uma sociedade planetária mais equitativa e ambientalmente sustentável. É necessária a entrada dos conceitos da sustentabilidade na formação escolar. Isto aplica-se tanto à educação infantil até as últimas séries de um curso universitário. Numa prática educativa voltada para a consciência ambiental.Cabe-se também a inserção de um programa de educação ambiental, no âmbito empresarial, programa este, que para ser efetivo, deve promover o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação, melhoria da qualidade ambiental e buscar também, o desenvolvimento de habilidades que se torne apto a envolver-se em soluções de problemas ambientais da empresa e/ou localidade onde instalada, referentes aos valores, atitudes e comportamento dos indivíduos e grupos em relação ao meio ambiente. A sociedade se conscientiza, torna-se um agente multiplicador de ações que buscam reduzir as desigualdades sociais e ambientais, e adquirem um posicionamento favorável ao progresso, desde que esse desenvolvimento esteja alicerçado em ações corretas e satisfatórias a todos. E por fim, o meio ambiente agradece pela redução nas agressões, apresentando enfim, uma possibilidade de restauração, e possíveis novas perspectivas para um futuro melhor. 15 4 REFERÊNCIAS COSTA. C. R. R. da, ET AL. A Preocupação Socioambiental no Contexto Empresarial. Educação Ambiental em Ação, v.x, p. 1175, 2011. Disponível em: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1175&class=02. Acessado em: 10 mai. de 2014. DIAS, G. F. Educação Ambiental: Princípios e Pratica. 3ª edição. São Paulo. Gaia 1994. Instituto Ethos. (2014). Agenda brasileira para o desenvolvimento sustentável: economia para a sustentabilidade. Disponível em http://www3.ethos.org.br Acessado em 04 de maio de 2014 JACOBI, P. “Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade”. Cadernos de pesquisa, vol.113, p. 189-205. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, março, 2003. Disponível em: http//www.scielo.br/pdf/cp/n118/16834.pdf. Acessado em: 10 mai. de 2014. LEFF, E. Epistemologia ambiental. São Paulo: Cortez, 2001. LUIZ, Leliana Aparecida Casagrande. Educação ambiental e desenvolvimento sustentável: gestão ambiental. São Paulo. Pearson Prentice Hall, 2009. PEIXOTO, M. C. C. Responsabilidade Social e Impacto no Comportamento do Consumidor: um caso da indústria de refrigerantes. Rio de Janeiro, 2003. _______Pesquisa: http://www.atitudessustentaveis.com.br/artigos/responsabilidade- social-empresas-mundo/ acessado em 10 mai. de 2014. SAUVE, L. Educação ambiental: Possibilidades e limitações. Educação e pesquisa, v.31 n.2, p.317-322, mai./ago. 2005. Disponível em: http.www.scielo.br/pdf/%0D/ep/v31n2/a12v31n2.pdf. Acessado em: 09 mai. de 2014. 16 SORRENTINO, M. De Tbilisi a Tessaloniki. A educação ambiental no Brasil. In: JACOBI, P. et al. (orgs.). Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências. São Paulo: SMA.1998. p.27-32.
Compartilhar