Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Módulo 105 - Mecanismos de Agressão e Defesa Tutorial 2 Hemostasia e Coagulação Sanguínea 1. Hemostasia > prevenção de perda sanguínea > mecanismos da hemostasia: constrição vascular; formação de tampão de plaquetas; formação de coágulo sanguíneo; crescimento do tecido fibroso no coágulo (fechamento permanente) 1.1 Constrição Vascular > após o trauma de uma parede vascular, a musculatura lisa dessa parede se contrai. Essa contração resulta de: espasmo miogênico local; fatores autacóides locais dos tecidos traumatizados e das plaquetas; reflexos nervosos > grau maior de vasoconstrição deve-se à contração miogênica > para os vasos menores, as plaquetas são responsáveis por grande parte da vasoconstrição pela liberação do tromboxano A2 ( subst vasoconstritora) > maior o trauma do vaso, maior é a contração vascular > tampão plaquetário, serve para fechar lesões pequenas (comuns no cotidiano) > Características das Plaquetas (trombócitos) formadas na medula óssea a partir dos megacariócitos [] normal é 150k a 300k/ microlitro possui algumas características funcionais de cels (fatores ativos): molecs de actina e miosina; trombostenina (contração das plaquetas) resíduos do RE e do CG, que sintetizam enzimas e armazenam grandes quantidades de Ca++ formam ATP e ADP sintetizam prostraglandinas fator estabilizador de fibrina fator de crescimento, faz com que cels do endotélio vascular, musculatura lisa e fibroblastos se multipliquem e cresçam na superfície de sua membrana celular há glicoproteínas que impedem a aderência ao endotélio normal, favorecem a aderência às áreas lesionadas da parede vascular membrana plaquetária possui tbm fosfolipídeos que ativam estágios do processo de coagulação plaqueta é uma estrutura ativa são retiradas da circulação principalmente por meio dos macrófagos > Mecanismo de Tampão Plaquetário Quando as plaquetas entram em contato com superfície vascular lesada, alteram suas características drasticamente Começam a se dilatar; assumem formas irregulares; suas proteínas contráteis se contraem intensamente, liberando grânulos com vários fatores ativos, os quais ligados ao fator de von Willebrand (proteína plasmática); secretam grande qtd de ADP; suas enzimas formam o tromboxano A2 ADP e Trombroxano atuam nas plaquetas vizinhas, ativando-as no local da lesão, a parede lesionada ativa número sucessivo maior de plaquetas que atraem mais plaquetas, formando o tampão plaquetário. Inicialmente o tampão fica solto, mas bem sucede ao bloquear a perda de sangue em lesões pequenas A seguir, são formados os filamentos de fibrina > Coagulação Sanguínea no Vaso Lesado Coágulo começa a se desenvolver de 15 a 20 seg depois se o trauma for grave, e entre 1 e 2 mntos, se o trauma for pequeno em 3 a 6 mntos após a ruptura do vaso, toda a abertura da lesão é ocupada pelo coágulo em 20 mntos a 1h, o coágulo se retrai, fechando o vaso ainda mais > Organização Fibrosa depois de sua formação, o coágulo segue dois cursos: invadido por fibroblastos, formando tecido conjuntivo pode se dissolver usualmente, a o curso seguido é a invasão por fibroblastos que dura até a completa organização do coágulo em tecido fibroso > Mecanismo da Coagulação Sanguínea Teoria Básica Há algumas substâncias importantes à coagulação sanguínea, algumas são pró-coagulantes (estimulam a coagulação), outras são anticoagulantes (inibem a coagulação) a coagulação ou não do sg depende do eq entre essas duas substs na corrente sanguínea predominam os anticoagulantes, fazendo com que o sg não coagule na circulação quando há lesão tecidual, há um sobressalto de subst pró-coagulante em razão de anticoagulante na área do local lesionado Mecanismo Geral (três etapas) Em resposta à ruptura do vaso ou a problemas relacionados ao próprio sg; ocorre a cascata de reações químicas, com vários fatores para formar o ativador de protrombina O ativador de protrombina catalisa a conversão da protrombina em trombina Trombina atua como uma enzima, convertendo o fibrinogênio em fibras de fibrina, formando emaranhado de plaquetas, cels sanguíneas e plasma para formar o coágulo Conversão da Protrombina em Trombina O ativador da protrombina, em presença de Ca++, causa a conversão de protrombina em trombina A trombina causa a polimerização das molecs de fibrinogênio em fibras de fibrina As plaquetas tem papel importante neste fato, pois grande parte da protrombina se fixa aos receptores de protrombina, nas plaquetas já ligadas ao tecido lesado Protrombina e Trombina Protrombina: prot plasmática; instável e que pode se dividir facilmente em compostos menores, sendo um deles a trombina. É formada no fígado e utilizada no corpo todo Vit K é requerida pelo fígado à ativação normal da protrombina Conversão do Fibrinogênio em Fibrina - Formação do Coágulo Fibrinogênio: proteína plasmática formada no fígado, pouca qtd sai dos vasos sanguineos aos liq intersticiais É um dos fatores essenciais do processo de coagulação Ação da Trombina sobre o Fibrinogênio para Formar Fibrina Trombina é enzima proteica com fracas capacidades proteolíticas; atua sobre o fibrinogênio, formando a molec de monômero de fibrina, com capacidade de se polimerizar e formar fibras de fibrina Coágulo Sanguíneo Composto por malhas de fibras de fibrina, que retém cels sanguíneas, plaquetas e plasma As fibras tbm aderem às superfícies lesadas dos vasos sanguíneos, o coágulo fica aderido a qualquer abertura vascular, impedindo a continuação da perda de sg Retração do Coágulo - Soro Coágulo se contrai e expele grande parte do líquido do coágulo, esse líquido é o soro O soro não coagula por não conter os fatores As plaquetas são necessárias à retração do coágulo; elas quando retidas no coágulo continuam a liberar substâncias pró-coagulantes, sendo a mais importante o fator estabilizador de fibrina Com a retração do coágulo, as bordas da abertura do vaso sanguíneo são tracionadas >Feedback Positivo de Formação do Coágulo Quando o coágulo se forma, se entende. Desenvolvendo por si só um ciclo vicioso para promover mais coagulação Uma das causas mais importantes é a ação proteolítica da trombina que permite a atuação dela sobre vários outros fatores de coagulação além do fibrinogênio > Desencadeamento da Coagulação: Formação do Ativador da Protrombina Mecanismos mais complexos que iniciam a coagulação: Trauma da parede vascular e dos tecidos adjacentes Trauma ao sangue Contato do sg com as cels endoteliais lesionadas ou com colágeno Cada um desses casos leva à formação do ativador da protrombina que provoca a conversão da protrombina em trombina O ativador da protrombina é formado por duas vias via extrínseca, começa com o trauma da parede vascular e tecidos vizinhos via intrínseca, começa no próprio sg Nas duas vias, séries de proteínas plasmáticas, chamadas de fatores de coagulação tem papel primordial, sendo a maioria em forma inativa Via Extrínseca para o Desencadeamento da Coagulação Começa com um trauma na parede vascular, levando às seguintes etapas: 1. Liberação do fator tecidual; 2. Ativação do Fator X - papel do Fator VII e do fator tecidual 3. Efeito do Fator Xa para formar o ativador da protrombina - papel do Fator V Via Intrínseca para o Desencadeamento da Coagulação 1. O trauma sanguíneo causa: ativação do Fator XII e liberação dos fosfolipídeos das plaquetas 2. Ativação do Fator XI 3. Ativação do Fator IX pelo Fator XIa 4. Ativação do Fator X - Papel do Fator VIII 5. Ação do Fator Xa na formação do ativador da protrombina - o papel do Fator V > Função dos íons Cálcio nas Vias Os íons Ca++ são necessários à promoção ou à aceleração das reações da coagulação sanguínea. Na ausência de cálcio, a coagulação não ocorre por qualquer das vias > Anticoagulantes Intravasculares Fatores da superfície endotelial Uniformidade da superfície das cels endoteliais, impedindo a ativação por contato do sist intrinseco Camada de glicocálice do endotélio, que repele os fatores Trombomodulina, aderida à membrana e que se liga à trombina Ação Antitrombina da Fibrina e da Antitrombina III Fibras de fibrina Antitrombina III Quando o coágulo está sendo formado, cerca de 85% a 90% da trombina fica adsorvido às fibras de fibrina. Isso ajuda a impedir a disseminação da trombina ao resto do sg e previne o crescimento excessivo do coágulo Heparina Somente em condições fisiológicas especiais ela exerce efeitos anticoagulantes significativos É mt utilizada como agente farmacológico em [] muito elevadas à prevenção da coagulação intravascular Quando se combina com a antitrombina à remoção de trombina aumenta por 100 a 1k vezes O complexo heparina-antitrombina III remove vários outros fatores ativados da coagulação, aumentando ainda mais a eficácia da anticoagulação É produzida por diferentes cels do corpo: mastócitos e basófilos, em menor qtd > Coagulograma Exames: – Tempo de Sangramento → é um indicador de alterações numéricas (quantitativas) e funcionais (qualitativas) das plaquetas; – Prova do Laço → mede a hemostasia primária (observação do número de petéquias); – Retração do Coágulo → avaliação de deficiências funcionais das plaquetas; – Tempo de Atividade da Protrombina → As anormalidades na via extrínseca e comum da cascata de coagulação podem prolongar o TP (fatores VII, V, X, protrombina ou fibrinogênio); – Tempo de Tromboplastina → parcial avalia as vias intrínseca e comum da cascata da coagulação (pré-calicreína, cininogênio de alto peso molecular, fatores XII, XI, IX, VIII, X, V,protrombina e fibrinogênio) – Velocidade de Hemossedimentação → resultado de sedimentação das hemácias e atividade das substâncias plasmáticas, principalmente o fibrinogênio e as proteínas de fase aguda. – Processos inflamatórios leva a uma agregação maior das hemácias.
Compartilhar