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01_Introdução

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10/03/2011
1
Profa. Dr. Fabiane Moreira Farias
CURSO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA: FARMACOGNOSIA
Uruguaiana
1815 - Seydler Criação de uma nova ciência para sistematizaro estudo dos remédios.
Pharmakon Gnosis+
Substancia medicinal,
planta curativa ou veneno
Conhecimento
1820 - Guibourt
Utilizou o termo para designar uma disciplina
do curso de farmácia que deveria estudar os
remédios a partir drogas simples.
Europa século XIX Desenvolvimento dos estudos na área dafarmácia
Conhecimento, preparação, valorização,
estabelecimento de preço de mercado e
conservação dos medicamentos.
Desenvolvimento
de novas disciplinas
Restrição do ensino de farmacognosia ao
estudo de todos os medicamentos
simples que, normalmente eram de
origem vegetal.
1847 – Chegado do farmacêutico alemão Theodoro Peckolt ao Rio de
Janeiro
1861 - Peckolt: “Catálogo explicativo da coleção de Pharmacognosia e
Química Orgânica”
1888 - Peckolt: “A história das Plantas Medicinais e úteis do Brasil”
1925 - Ministro da Educação Rocha Voz: disciplina obrigatória em cursos 
Universitários.
1929 - Rodolpho Albino - Pharmacopéia dos Estados Unidos do Brasil
1934 - “Estudo Farmacognóstico do abacateiro” - Oswaldo de Almeida
Costa e Oswaldo Lazzarini Peckolt.
10/03/2011
2
Estudo dos produtos naturais usados como droga ou
para preparação de drogas, sobre os mais diversos
aspectos: antropológico, botânico, agronômico, químico
e farmacológico
Fornecer matéria prima qualificada
Estabelecer de novos processos de isolamento e 
identificação de princípios ativos
Buscar novos princípios ativos
 Origem botânica e geográfica
 Histórico
 Cultivo e coleta
 Preparação e conservação
 Comércio
 Composição química
 Etnofarmacologia, atividades farmacológicas, usos
 Falsificações
PRODUTOS NATURAIS: organismos inteiros, animais ou
vegetais, ou partes de organismos, extratos ou produtos
isolados.
DROGA: Todo produto natural que sofreu alguma
transformação para servir de base para medicamentos.
DROGA VEGETAL: Planta medicinal ou suas partes, após
ter(em) sido submetida(s) aos processos, como: coleta,
estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada,
triturada ou pulverizada.
ANVISA: Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com
finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
ANVISA: Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com
finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
MEDICAMENTO: Agente de cura, preparado
segundo normas técnicas e legais, utilizado para
diagnóstico, prevenção e tratamento de
doenças. Caracterizado pelo conhecimento
científico de sua eficácia e segurança, assim
como pela reprodutibilidade e constância de sua
qualidade.
REMÉDIO: Todo agente de cura. Qualquer recurso terapêutico
utilizado para aliviar sintomas ou curar doenças.
ANVISA: Medicamento farmacêutico obtido por processos tecnologicamente adequados empregando-se
exclusivamente matérias-prima vegetais, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de
diagnóstico. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua
substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais.
ANVISA: Medicamento farmacêutico obtido por processos tecnologicamente adequados empregando-se
exclusivamente matérias-prima vegetais, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de
diagnóstico. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua
substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais.
PLANTA MEDICINAL: Todo vegetal que apresenta
atividade farmacológica quando utilizado in natura ou em
preparações grosseiras.
FITOTERÁPICO: Todo medicamento
manufaturado obtido exclusivamente
de matérias-primas vegetais (partes
aéreas, subterrâneas, sucos, resinas,
óleos) em estado bruto ou em forma de
preparações farmacêuticas.
10/03/2011
3
FARMACÓGENO: Parte da planta que contém o princípio
ativo.
PRINCÍPIO ATIVO: Substância ou conjunto de
substâncias, quimicamente bem definidas, responsável
pela ação farmacodinâmica das drogas.
FÁRMACO: Substância ativa contida em um
medicamento.
QUIMIOTAXONOMIA
ETNOFARMACOLOGIA
VEGETALVEGETAL
PESQUISA
COMÉRCIO
Isolamento e identificação dos
princípios ativos
ETNOFARMACOLOGIA
Coleta informações acerca de usos populares
Análise de dados etnográficos sobre os usos populares
Seleção de plantas nativas – etnomédicas – por atividade 
biológica 
Estudo da eficiência, segurança e
toxicidade dos extratos
Preparação galênica
(estabilização e padronização dos 
extratos 
Testes biológicos
Estudos clínicos Avaliação da 
toxicidade
1) Escolha do material vegetal
Critérios de escolha:
Método randômico
Quimiotaxonomia
Etnobotânica ou etnofarmacologia
Escolha do Farmacógeno
Quantidade de material a ser trabalhada
2) Pesquisa bibliográfica
Literatura botânica: floras
Não utilizar o nome popular
Literatura etnobotânica – ex. Pio Corrêa (dados de uso
popular)
Identificação INEQUÍVOCA – família, gênero, espécie
Literatura química
1° Passo: Identificar o vegetal
Cymbopogun citratus
(Poaceae) 
capim-cidró
Melissa officinalis 
(Lamiaceae) 
melissa
Aloysia triphylla 
(Verbenaceae)
cidró-pessegueiro
“Erva cidreira”
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4
Boldo do chile
Peumus boldus 
(Monimiaceae)
Falso-boldo
Coleus barbatus 
(Lamiaceae)
“Boldo” 3) De onde retirar o material
Matéria prima 
vegetal
Plantas 
silvestres
biotecnologia
Plantas 
cultivadas
CONDIÇÕES PRÉ COLETA
Condições edafo-climáticas
Temperatura
Luminosidade
Umidade
Altitude 
Tipo de solo
Época e horário de coleta
Fase fenológica
CONDIÇÕES PÓS COLETA
Secagem – redução do volume de água para melhor
conservação
Estabilização – inativação de enzimas 
Armazenamento
METABOLISMO PRIMÁRIO
macromoléculas
METABOLISMO SECUNDÁRIO
micromoléculas
Ampla distribuição na
natureza;
Funções bem
definidas;
Exs: proteínas,
aminoácidos e açúcares
Originados a partir dos
metabólitos primários;
Distribuição restrita;
Funções variadas;
Interação e adaptação
com o meio;
Exs: alcalóides,
flavonóides, saponinas,
óleos voláteis, etc.
Funções ecológicas
Ecologia Bioquímica: Zoofarmacognosia
ex.:
Defesa morfológica: pêlos, espinhos cutículas
Defesa química: dissuasórios alimentares, toxinas
Polinização
Quimiotaxonomia
Quimiossistemática
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5
Quinina e quinidina (Cinchona sp.)
atividade antimalárica e anticolinérgica
Vincristina e vinblastina (Catharanthus roseus)
atividade antineoplásica
Atropina, hiosciamina e escopolamina (Atropa belladona)
atividade antiespasmódica, anticolinérgica e cicloplégica
Digoxina e digitoxina (Digitalis sp. e Datura sp.)
insuficiência cardíaca
Morfina, codeína, papaverina (Papaver somniferum)
analgésicos narcóticos de alta e média potência e anti-
hipertensivo, respectivamente
(RENAME, 1989)
 
ácidos graxos
quinonas
acetilenos
policetídeos
malonilCoA
HOOCCH2SCoA
N
CH 3
COOR
OR
alcalóides
aminoácidos
ciclo do ácido cítrico
H
N
N
CH 3
alcalóides
O
O
flavonóides
 taninos
CO OH
OH
OH
HO
O O
cumarinas
lignanas
fenilpropanóides
CH =C HCO OH
ácido cinâmico
aminoácidos aromáticos
ácido shiquímico
óleos voláteis
saponosídeos
cardenolídeos
carotenóides
 
terpenos
esteróides
CH3
HOOCCH 2CCH 2CH 2OH
OH
ácido mevalônico
acetilCoACH 3C C OOH
O
CH=C C OOH
OP
ácido pirúvicoácido fosfoenolpirúvico
ciclo das pentoses
carboidratos
(fotossíntese)
h
Clorofila + CO 2

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