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Contabilidade Aplicada - Trabalho individual 5º semestre 2015/2

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
73	CONCLUSÃO	�
8REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
O discurso sobre sustentabilidade ganhou destaque na última década, e também uma forte adesão por parte das empresas estatais e públicas, destacamos que o assunto é um fator de influência na gestão do século XXI. 
Pensando na condição de vida das gerações atuais e futuras, múltiplos setores investiram no conceito de que a sociedade deveria preservar o meio ambiente de forma constante, responsável e consciente, garantindo então, a qualidade de vida desta e de gerações futuras.
Estamos passando por uma mudança de visão, no que diz respeito a sustentabilidade. Antes bastava ser responsável pela emissão de gazes, desenvolvimento sustentável de matérias-primas, atualmente, questiona-se a responsabilidade partilhada do setor financeiro e governamental na mobilização de desempenho adequado sob as vertentes econômicas, sociais e ambientais. Quando o setor financeiro está envolvido nestas práticas socioambientais, o comprometimento passa a ser requerido, exigindo o posicionamento de outros setores para que difundam a boa prática e critérios corretos voltados à sustentabilidade e à responsabilidade corporativa.
DESENVOLVIMENTO
Com o desenvolvimento e a crescente demanda de consumo da sociedade atual, a necessidade de se preocupar com o bem-estar e com o equilíbrio ambiental, a contabilidade socioambiental vem justamente fazer esse papel, de informar e viabilizar o acompanhamento e o controle para assim a empresa/entidade se desenvolver de forma realmente sustentável.
Desde a primeira conferência das nações unidas em Estocolmo no ano de 1972, a questão da sustentabilidade é um assunto sempre presente na agenda do setor público em várias partes do mundo, buscando alternativas para amenizar o desgaste gerado pela exploração/extração de recursos naturais usados como matérias primas nos processos industriais bem como uma destinação limpa para os resíduos gerados nesses processos. 
Garantir a preservação dos recursos naturais por meio da adoção de medidas sustentáveis é garantir que haverá recursos naturais necessários paras próximas gerações, assegurando qualidade de vida aos futuros moradores do planeta terra.
A administração pública é responsável por buscar estratégias inovadoras que repensem os atuais padrões de produção e consumo, os objetivos econômicos, inserindo componentes sociais e ambientais. Nesse caso as instituições públicas têm sido motivadas a introduzir iniciativas específicas e desenvolver programas e projetos que promovam a discussão sobre desenvolvimento e a adoção de uma política de Responsabilidade Socioambiental do setor público.
O principal programa de gestão socioambiental da administração pública a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) vem sendo realizado por diversos órgãos e instituições públicas das três esferas de governo, no âmbito dos três poderes e pode ser usado como modelo de gestão socioambiental por outros segmentos da sociedade.
O Estado como principal canal de comunicação com a sociedade, tem a responsabilidade de participar efetivamente no processo de inserção da Responsabilidade Socioambiental, desempenhando um papel fundamental na adesão as iniciativas atuais e futuras feitas de forma transparente integrando assim ações sociais, ambientais ao interesse público. 
As compras dos órgãos governamentais movimentam cerca de 10 a 15% do Produto Interno Bruto (PIB), utilizando-se desse poder de compra para garantir a mudança e adoção de novos padrões de produção e consumo, buscando a redução dos impactos socioambientais negativos gerados pela atividade pública. Contribuindo assim, com o crescimento sustentável, promovendo a responsabilidade socioambiental e respondendo às expectativas sociais.
Com o objetivo de estimular a consciência ambiental das empresas são concedidos incentivos fiscais a aquelas que aderem medidas protetivas ao meio ambiente, um exemplo é a redução das alíquotas para as empresas que diminuírem a emissão de gases de efeito estufa em seus processos de produção. Para fiscalizar se as medidas estão sendo tomadas as empresas são avaliadas por órgãos fiscalizadores credenciados, a medição levaria em conta regras usadas internacionalmente, chamadas de Protocolo GHG (Greenhouse Gas Protocol). O protocolo GHG é uma forma de padronização de cálculos para que empresas verifiquem o quanto seus processos produtivos emitem dos gases considerados causadores do efeito estufa.
Em março deste ano, o Governo Federal instituiu regras para licitações que obrigam as empresas participantes a terem programas de sustentabilidade tais como: emprego de sistemas que permitam reuso da energia e da água utilizadas na empresa; comprovação da legalidade da origem da madeira utilizada em construções; utilização de energia solar; políticas efetivas de redução do consumo energético; priorizar o uso de materiais biodegradáveis, reciclados ou reutilizáveis.
Além dos incentivos fiscais existem também punições para aqueles que infringem leis ambientais.
O empresário que desrespeitar a legislação ambiental está sujeito a penalidades previstas na Lei de Crimes Ambientas (Lei 9.605/98), que pode ser de detenção e/ou multas elevadas. Este foi o alerta do advogado, Marco Antonio Gallão, durante sua palestra no Programa Ação ABC Empresarial – Negócios e Debates no TRC – realizado pelo SETRANS nesta segunda-feira (20/5).
Observando a demanda social e as críticas aos padrões de desenvolvimento desordenado, e visando a construção de uma política efetiva que integre o setor de produção e o meio ambiente, promovendo a adequação do país às novas exigências de competitividade no comércio nacional e internacional. É possível planejar de forma racional e conjunta com os órgãos colegiados e entidades vinculadas a política ambiental, ações futuras que garantirão a valorização dos recursos naturais das gerações atuais e futuras.
 “Sustentabilidade é a busca pelo equilíbrio entre a utilização de recursos naturais e a produção de riqueza” (COELHO, ARAUJO, 2011, p.267). No ponto de vista econômico em conformidade com o conceito constitucional de sustentabilidade, refere-se a aumentar o bem estar de um ou mais individuo sem interferir no meio ambiente ou no padrão de vida de outro indivíduo.
CONCLUSÃO
Só notaremos o retorno das questões ambientais a longo prazo, a intervenção do Estado é imprescindível, uma vez que os ecossistemas não podem ser substituídos e infelizmente depois de suprimidos não há como remediar, com o intuito de limitar a exploração e a reposição do que foi extraído.
Ainda existem muitas lacunas a serem preenchidas no que tange as políticas socioambientais, mas o crescente interesse populacional na preservação do meio ambiente nos impulsionam para um mundo com uma consciência mais verde.
REFERÊNCIAS
GARCIA, Regis. Contabilidade social ambiental/Regis Garcia. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. 
Penalidades para quem infringir a legislação ambiental:
http://www.setrans.com.br/site/penalidades-para-quem-infringir-a-legislacao-ambiental/ Acesso em: 13/10/2015
Comissão aprova incentivo fiscal para produtos sustentáveis:
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/MEIO-AMBIENTE/466799-COMISSAO-APROVA-INCENTIVO-FISCAL-PARA-PRODUTOS-SUSTENTAVEIS.html Acesso em: 13/10/2015
Empresas Sustentáveis – Incentivos do Governo:
http://www.ecologiaurbana.com.br/empreendimentos-sustentaveis/empresas-sustentaveis-incentivos-do-governo/ Acesso em: 13/10/2015
Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P:
http://www.mma.gov.br/destaques/item/8852 14/10/2015
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIêNcIAS CONTABEIS
débora verdam retameiro
CONTABILIDADE APLICADA:
A Sustentabilidade no Setor Público
Itaperuna
2015
débora verdam retameiro
Contabilidade Aplicada:
A Sustentabilidade no Setor Público
Trabalho apresentado às disciplinas de Contabilidade do
Setor Público, Métodos Quantitativos, Contabilidade 
Social e Ambiental, Sistema de Informação, Seminário 
Interdisciplinar VI, do curso Bacharelado em Ciências 
Contábeis da Univer- sidade Norte do Paraná – UNOPAR.
Prof.ª Carla Patrícia Rodrigues Ramos
Prof.ª Regiane Alice Bringnoli Moraes
Prof. Valdeci da Silva Araujo
Prof. Sebastião de Oliveira
Prof.ª Merris Mozer
Itaperuna
2015

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