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entrevista com professor

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
42.1 Desenvolvimento e apredizagem na visão do professor	�
74 CONCLUSÃO	�
8REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
A finalidade deste trabalho consiste em identificar a perspectiva de um professor quanto à abordagem teórica que ele se utiliza em sala de aula. A pesquisa busca entender do ponto de vista, qual é o melhor método para se ensinar, qual seria então a abordagem do professor entrevistado para fazer-se entender e desenvolver um bom trabalho a frente de seus alunos, saber se os espaços são adequados a realizar atividades lúdicas e desenvolver o aprendizado na educação infantil,ensino fundamental ou até mesmo no nível superior, dentro da sala de aula, bem como um espaço de amizade, respeito e convivência onde as crianças e os jovens possam se sentir confiantes e seguros.
A proposta do trabalho é apresentar através de pesquisa entrevista, além de observação da organização do espaço e do atendimento às crianças e adolescentes numa escola, as relações estabelecidas entre educando e educador, procurando entender como se dá a relação de desenvolvimento e a aprendizagem desses jovens dentro dessa unidade de ensino.
DESENVOLVIMENTO
Desenvolvimento e aprendizagem na visão do professor
Nesta pesquisa de campo, que teve como objetivo identificar a perspectiva de um professor quanto à abordagem teórica que ele se utiliza na sala de aula ao efetivar a sua prática pedagógica. Visitei a Escola Municipal de Educação e Ensino fundamental “Abílio Juliano Nicolielo Neto”, Pude conversar com a professora Edna Soares dos Santos de 36 anos, formada em Pedagogia, especializada em psicopedagogia, ela já é professora há oito anos, trabalha 40 horas semanais, nos anos iniciais 1° e 2° série.
Para identificar a visão teórica da professora entrevistada sobre suas abordagens teóricas utilizada em sala, ao efetivar sua prática pedagógica, fiz algumas perguntas as quais foram respondidas pela professora Edna, abaixo destaco as questões e as resposta que obtive;
1) O que é ensinar? 
 Para eu ensinar não é transmitir conhecimentos. É levar o aluno a descobrir que ele já tem conhecimentos. Porque ninguém ensina ninguém. 
Ensinar não é uma relação de autoridade entre o saber do professor e a ignorância do aluno. Porque o aluno não é ignorante, ele já traz de casa uma leitura do mundo, ele já tem um conhecimento e uma experiência de vida. 
2) Como você ensina? 
   Tenho a flexibilidade de ensinar em espaços que vão para além da sala de aula. Entendo que em todos os lugares é possível que o conhecimento ocorra. Numa visita a um parque, por exemplo, você pode ensinar ciências, geografia, produzir textos, matemática, etc. Sem contar o quanto é prazeroso ouvir os relatos dos alunos, trabalhando a oralidade, e fazer avaliação das visitas que realizamos.   
3) O que é aprender? 
 Aprender é fazer uso eficaz dos conhecimentos adquiridos, fazendo com que tenham sentido para a vida do educando. 
4) O que é avaliar 
 A avaliação serve como uma via de mão dupla, ou seja, no processo de avaliação não cabe avaliar apenas o rendimento do educando, mas toda a nuance que o envolvem. Recursos materiais para o ensinar/aprender são muitas vezes menosprezados, porém, devem ser levados em conta, porque podem facilitar a aprendizagem, uma vez que favorecem tanto ao educador quanto ao educando. Os recursos variados dão mais estímulo e incentivam o desejo de aprender, tornam a aula mais dinâmica, com metodologias variadas. Quando um educador utiliza recursos variados a avaliação também pode se dar por meio de diferentes formas, permitindo assim que instrumentos avaliativos diferentes sejam usados e não apenas a “prova”. Não é difícil encontramos alunos que têm dificuldade em escrever mas se expressam oralmente com muita facilidade, ao contrário, também encontramos alunos que escrevem muito bem e têm dificuldade para falar. Sendo assim, se o instrumento de avaliação for unicamente a prova escrita um deles será prejudicado. Cito isso a título de exemplo, pois sei que  no dia a dia não é tão simples assim. Entretanto, o educador precisa ter a sensibilidade de adequar a sua turma o melhor meio de avaliação. Enfim, considero que avaliar é uma das etapas mais complicadas do processo ensino/aprendizagem, pois geralmente frustra o educador e o educando, mas é necessário como em tudo na vida.
5) Para que você avalia? 
Principalmente para verificar em que medida meus alunos estão “evoluindo” nos aspectos cognitivos, emocionais, sociais, etc. Tenho tido bons resultados, principalmente quanto às mudanças de hábitos que percebo neles.
6) Como você avalia seus alunos? 
 Já citei que tenho flexibilidade na minha prática educativa, portanto são muitos aspectos que levo em consideração. Por exemplo, tenho insistentemente trabalhado com os educandos no sentido de adquirirem hábitos alimentares mais saudáveis, reduzindo o consumo de alimentos que podem prejudicá-los. É nítido que já o fazem e, sendo assim, considero os resultados muito positivos. Outras situações também são percebidas, como tornarem-se mais sensíveis para ouvir, o que considero um ponto relevante para aprendizagem. 
7) Você atribui feedback aos seus alunos? De que forma? 
Gosto muito de fazer rodas de conversa com eles. Desse modo podemos nos fazer ouvir sempre que alguma situação precisa ser discutida no grupo ou mesmo quando informações precisam ser passadas. Gosto muito quando vamos a determinados locais e fazemos avaliação do que foi importante o que conseguiram aprender, do que gostaram, do que não gostaram etc. É nesse  feedback que podemos avaliar o que foi bom ou não, e o que podemos fazer para melhorar.           
Com tudo que a professora nos respondeu percebe-se que para que sejam alcançados melhores resultados mediante a prática pedagógica, é necessário fazer a diferença no processo de ensino escolar e exercitando uma metodologia que se fundamente na construção dos saberes, é necessário um estudo que aborde os conhecimentos dos docentes, para que a pratica seja aprimorada, e que a transmissão dos conhecimentos sejam para os educadores interessantes e não rotineiros. 
Ensinar algo a alguém requer, sempre, duas coisas: uma visão de mundo (incluídos aqui os conteúdos da aprendizagem) e planejamento das ações (entendido como um processo de racionalização do ensino). A prática de planejamento do ensino tem sido questionada quanto a sua validade como instrumento de melhoria qualitativa no processo de ensino como o trabalho do professor: 
[...] a vivência do cotidiano escolar nos tem evidenciado situações bastante questionáveis neste sentido. Percebe-se, de início, que os objetivos educacionais propostos nos currículos dos cursos apresentam confusos e desvinculados da realidade social. Os conteúdos a serem trabalhados, por sua vez, são definidos de forma autoritária, pois o professor via regra, não participam dessa tarefa. Nessas condições, tendem a mostrar-se sem elos significativos com as experiências de vida dos alunos, seus interesses e necessidades (Lopes, 2000, p. 41). 
De modo geral, no meio escolar, quando se faz referência a planejamento do ensino – aprendizagem, este se reduz ao processo através do qual são definidos os objetivos, o conteúdo programático, os procedimentos de ensino, os recursos didáticos, a sistemática de avaliação da aprendizagem, bem como a bibliografia básica a ser consultada no decorrer de um curso, série ou disciplina de estudo. Com efeito, este é o padrão de planejamento adotado pela maioria dos professores e que passou a ser valorizado apenas em sua dimensão técnica.
cONCLUSÃO
Considerando as entrevistas e os questionários, conclui-se que um competente desempenho profissional exige domínio do seu ofício, associado à sensibilidade e à prontidão para mudanças e a uma disposição para
aprender e contribuir para o seu aperfeiçoamento. 
Porém, o desenvolvimento do profissional professor deve ser resultado de um processo natural, de ordem pessoal e profissional, baseando-se em suas características pessoais e preenchendo lacunas através dos estágios que a profissão proporciona, evoluindo constantemente.
 Neste sentido, percebe-se que há a necessidade de o professor possuir conhecimentos amplos sobre a pedagogia e áreas do conhecimento, sendo participante ativo de sua formação continuada. Mas, especialmente, deve se especializar na área em que desenvolve aptidões, permitindo-se reconhecer nos alunos as competências que lhe proporcionarão o desenvolvimento profissional e educacional.
REFERÊNCIAS
http://www.scielo.br/pdf/cp/v35n126/a08n126.pdf
LOPES, Antonia Osima. Planejamento do ensino numa perspectiva de educação. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Repensando a didática, 16ª. Ed. Campinas: Papirus, 2000. P.158
http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/tcc_desenvolvimento.pdf
http://www.udemo.org.br/RevistaPP_02_05Professor.htm
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
nome
DESENVOLVIMENTO E APRENDIZADO NA VISÃO DO PROFESSOR
Vilhena
2015
nome
DESENVOLVIMENTO E APRENDIZADO NA VISÃO DO PROFESSOR
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas Atividades interdisciplinar individual.
Orientador: Prof. Equipe de professores do 2° semestre de pedagogia. 
Vilhena
2015

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