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Universidade Salgado de Oliveira – Campus: Belo Horizonte Teorias Macrossociológicas Alunos: Luciano Menegussi, Priscilla Stephanie, Rafaela Carvalho Profª Liciane – Criminologia Belo Horizonte 2015 Sumário: 1) BIBLIOGRAFIA DO AUTOR................................................3 2) Introdução ás Teorias Macrossociológicas......................4 3) TEORIA CONSENSUAL ....................................................5 3.2) Principais Teorias da Escola de Chicago......................7 3.2.1) Teoria Ecológica............................................................7 3.2.2) Teoria Espacial .............................................................7 3.2.3) Teoria Das Janelas Quebradas...................................7 3.2.4) Teoria da Tolerância Zero.............................................7 3.2.5) Teoria da Associação Diferencial.................................8 Teoria da subcultura delinquente..................................9 3.2.7)Teoria da Anomia............................................................9 4)TEORIA CONFLITUAL........................................................10 4.1) Teoria crítica ou radical...................................................10 4.2) Teoria da Rotulação ou Labelling Approach..................10 5) Criminologia Abolicionista..................................................11 6)Criminologia minimalista.....................................................11 7)Criminologia neorrealista....................................................11 8)Conclusão...........................................................................11 9)Referências Bibliográficas.....................................11 Bibliografia do Autor: Paulo Henrique de Godoy Sumariva, autor do livro “Criminologia: Teoria e Prática” possui graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pelo Centro Universitário de Rio Preto (1992) e mestrado em Direito Público pela Universidade de Franca (2002). Atualmente é professor titular do Centro Universitário de Rio Preto, delegado de polícia do Estado de São Paulo, professor concursado da Academia de Policia de São Paulo e professor da Rede de Ensino LFG Luis Flávio Gomes. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Penal e Processo Penal. Em seu livro, Sumariva aborda num dos capítulos, a formação da Teoria Macrossociológica e sua contribuição para diversos estudos sobre a criminologia em relação ao meio social. Introdução às Teorias Macrossociológicas: A evolução dos estudos da sociologia criminal teve início em 1884, com base nos estudos realizados e apontados pelo criminologista e político social Enrico Ferri. Positivista e considerado para muitos como o pai da sociologia criminal, os seus estudos puderam garantir o desenvolvimento de uma nova concepção da criminologia que antes tinha como foco pequenos grupos ou o próprio indivíduo e, assim, passando a haver uma preocupação com a grande ênfase no estudo da macrocriminalidade, através de uma abordagem dos diversos fatores que tendem a levar a sociedade como um todo a praticar ou não infrações criminais. Pode-se dizer que, em geral, as teorias criminológicas possuem como objeto de estudo quatro elementos essenciais: a lei, o criminoso, o alvo e o lugar. Sendo assim, com o surgimento das teorias sociológicas da criminalidade, houve uma bifurcação entre pesquisas de dois grupos principais que tiveram a composição da sociedade dividida em consensual (através das teorias do consenso, funcionalistas ou da integração) ou conflitual (teorias do conflito social), isto é, formando assim as Teorias Macrossociológicas. 3)Teoria Consensual: Nas teorias do consenso (funcionalista ou da integração), apresenta a harmonia social, ocasionando um efeito na diminuição da criminalidade. Isto é, a finalidade da sociedade é atingida através da aceitação das regras vigentes e dominantes, onde apresentam-se individuos que possuem objetivos comuns. Pode ser citada como exemplo de instituição consensual a Escola de Chicago, onde foi inaugurada em 1890 e caracterizou-se pelo empirismo aplicado e do emprego da observação direta em todas as suas investigações, almejando o combate dos alarmantes problemas sociais enfrentados pela sociedade americana, ou seja, gerando uma série de contribuições sociais à sociologia, psicologia social e ciências da comunicação nos anos 20 e durante algumas décadas do início do século XX. Vale também ressaltar que a Escola de Chicago tornou-se de relevante importância para o estudo da criminalidade urbana, influenciando através das teorias estabelecidas pelos seus seguidores e sociológicos, estudos sobre o crime, onde mais tarde seriam conduzidos não só nos Estados Unidos, como também na Inglaterra. 3.1) Escola de Chicago: Inaugurada em 1890 e caracterizou-se pelo empirismo aplicado e do emprego da observação direta em todas as suas investigações. Se tornou de fundamental importância para o estudo da criminalidade urbana. As principais propostas para o controle da criminalidade por parte da escola de Chicago deve-se à proposta de sempre visar a prevenção, com base nas condições econômicas e sociais das crianças; programas que envolvam recursos humanos junto à comunidade, para reconstruir a solidariedade social e buscar uma aproximação dos homens no controle da criminalidade; através de programas envolvendo pessoas maginalizadas, tendo como exemplo, advogados e prostitutas; a intensificação na formação sociocultural; e por fim, a melhoria das residências, consevação física dos prédios e a melhoria sanitária das condições de alguns bairros das cidades. 3.2) Principais Teorias da Escola de Chicago: 3.2.1) Teoria Ecológica: A cidade produz a delinquência.O progresso leva a criminalidade aos grandes centros Urbanos. 3.2.2) Teoria Espacial: Essa teoria preza pela organização dos municípios como forma de conter a violência. 3.2.3) Teoria Das Janelas Quebradas: Tem como visão fundamental a desordem como fator de elevação dos índices da criminalidade. Defende a repressão dos menores delitos para inibir os mais graves.Seu objetivo é promover a redução dos índices de criminalidade e evitar concentração da criminalidade em dado local. 3.2.4) Teoria da Tolerância Zero: É uma estratégia indireta de combate ao crime, baseada na Teoria das Janelas Quebradas. Tem como objetivo principal incutir o hábito á legalidade, o que produziria uma redução na microcriminalidade e delitos mais graves. 3.2.5) Teoria da Associação Diferencial: Em 1906, tendo o primeiro contato com a criminologia na Universidade de Chicago, sendo por ela influenciado, Edwin Sutherland foi o estudioso responsável pelo desenvolvimento da Teoria da Associação Diferencial, onde esta mesma busca trabalhar com o processo de aprender que alguns tipos de comportamentos desviantes requerem conhecimento especializado e habilidade, bem como a capacidade de tirar proveito de oportunidades para usá-las de maneira desviantes. Sendo assim, a prática do crime não pode ser atribuída somente às pessoas de classe inferior ou com dificuldades sociais, mas também ser praticadas por pessoas de condições financeiras diferenciadas. Ressalta-se também que as ideias de Gabriel Tarde tiveram bastante importância para a fixação de sua linha de pesquisa, onde refere-se que não se pode dizer que alguém nasce criminoso, mas que o delito e a delinquencia são resultado de uma socialização incorreta. Teoria da subcultura delinquente: Foi desenvolvida por Albert K. Cohen em 1955.(Deliquent Boys).Cohen, explicou que todo agrupamento humano possui subculturas, oriundas de sua filosofia de vida. Esta teoria analisa a formação de grupos subculturais, que são alheios aos padrões impostos pela sociedade. Defende, ainda, a existência de uma subcultura da violência e a aceitam como um modo normal de resolver os conflitos sociais. Teoria da Anomia: Robert King Merton(1938) foi o precursor.A anomia é uma situação de fato em que faltam coesão e ordem do que diz respeito a normas e valores.Segundo Merton, a delinquência decorreria da impossibilidade de o indivíduo atingir metas desejadas por ele, como sucesso econômico ou status social 4)Teoria Conflitual: Nas teorias do conflito social, baseada na ação e na força, a coerção é que impede que o crime aconteça. Importante mencionar que essas teorias possuem uma visão antagônica para o mesmo problema da criminalidade. Apresenta a busca da coesão e da ordem da sociedade, fundadas, assim, através do uso da força, na coerção e na dominação por alguns e sujeição por outros. Indiferente a existência de acordos em torno dos valores que, por si só, justificariam o uso da força. 4.1) Teoria crítica ou radical: Também conhecida por teoria radical, marxista ou nova criminologia.É uma ciência que nasce como crítica radical da teoria criminológica tradicional.Defende que não há outra solução para o problema criminal senão a construção de uma nova sociedade mais justa, igualitária e fraterna, e menos consumista e submissa as vontades dos poderosos. 4.2) Teoria da Rotulação ou Labelling Approach: Surgiu no ano de 1960,nos E.U.A.Tem raízes na obra de Emile Durkhein.A teoria pauta-se na análise da ação de forças policiais, penitenciarias, órgãos do poder judiciário e outras instituições de controle social. Objetiva entender como os rótulos estipulados pela sociedade e aplicados por tais instituições refletem circunstâncias sociais e contribuem para a criação de um estigma de “criminoso” para certos grupos sociais.Para esta teoria, é pela afirmação de que cada um de nós se torna aquilo que os outros veem em nós, logo, a pessoa rotulada como delinquente assume, finalmente, este papel. 5) Criminologia Abolicionista: apresentava a proposta de acabar com as prisões e abolir o próprio direito penal. Criminologia minimalista: Sustenta que é preciso limitar o direito penal em detrimento dos menos favorecidos. Criminologia neorrealista: Para os Neo-Realistas, a Criminologia Crítica deve regressar à investigação completa das causas e circunstâncias do delito, com o fim de denunciar os padrões de injustiça estrutural, da qual o delito é forma de expressão. Conclusão: É fácil constatar que existem inúmeros fatores que podem levar uma pessoa a tornar-se criminosa.Pode constituir a sua conduta criminosa numa patologia, cujo ato externo se enquadra numa estampa rotulada como crime de acordo como o momento histórico vivido numa sociedade.O certo mesmo é afirmar que saímos do século das luz onde se fez opção pela humanização das penas para vivermos no século de ouro, conhecido por momento da impunidade, onde o delinquente comete o crime e tem certeza da impunidade. 9)Referências Bibliográficas: - Tema: Escolas Criminológicas. http://lexcrimen.blogspot.com.br/2013/10/escolas-criminologicas-transcricao-de.html - Tema: Escola de Chicago. http://jus.com.br/artigos/24879/cidade-grande-mundo-de-estranhos-escola-de-chicago-e-comunidades-guarda-roupa - SUMARIVA, Paulo. Criminologia – Teoria e Prática – Editora Impetus – Edição 1ª / 2013
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