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MAT 01375 – Matema´tica Discreta B 2013/1 Lista de Exerc´ıcios 6 Soluc¸o˜es de Exerc´ıcios Escolhidos 1. (a) R1 = {(2, 6), (2, 8), (2, 10), (3, 6), (4, 8), (5, 5), (5, 10)}. O domı´nio da relac¸a˜o e´ A, a imagem e´ B. Uma representac¸a˜o matricial e´ dada por 0 1 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 . A relac¸a˜o e´ total e sobrejetora, mas na˜o e´ injetora ou funcional. (c) R3 = {(2, 5), (3, 6), (5, 8)}. O domı´nio da relac¸a˜o e´ {2, 3, 5}, a imagem e´ {5, 6, 8}. Uma representac¸a˜o matricial e´ dada por 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 . A relac¸a˜o e´ injetora e funcional, mas na˜o e´ total ou sobrejetora. 5. Exemplos para alguns dos itens pedidos sa˜o: (a) R = {(a, a), (e, e), (i, i), (o, o), (u, u)} (b) O exemplo do item (a) ou R = {(a, e), (e, a), (i, o), (o, i), (o, u), (u, o)}. (c) O exemplo do item (a) ou R = {(i, i)} ou R = {(a, e), (e, i), (a, i), (o, u)}. (d) R = {(a, a), (e, e), (i, i), (o, o)} 6. (a) Falso. A relac¸a˜o em A = {a, b, c, d} dada por R = {(b, b), (b, c), (c, b), (d, d)} e´ sime´trica e transitiva, mas na˜o e´ reflexiva. (b) Verdadeiro. Prova: Seja x ∈ A. Como R e´ reflexiva, temos que (x, x) ∈ R, logo x esta´ no domı´nio da relac¸a˜o. Portanto, o domı´nio de R e´ A, de forma que R e´ total. (c) Verdadeiro. Prova: Seja x ∈ A. Como R e´ reflexiva, temos que (x, x) ∈ R, logo x esta´ no contradomı´nio da relac¸a˜o. Portanto, o contradomı´nio de R e´ A, de forma que R e´ sobrejetora. (d) Falso. A relac¸a˜o em A = {a, b, c, d} dada por R = {(a, a), (b, b), (c, c), (d, d)} e´ funcional e transitiva. (e) Verdadeiro. Prova: Para provar que R−1 = R, consideraremos cada uma das contenc¸o˜es separadamente. (R−1 ⊆ R): Seja (x, y) ∈ R−1. Por definic¸a˜o de relac¸a˜o inversa, temos (y, x) ∈ R e, como R e´ sime´trica, temos (x, y) ∈ R, como quer´ıamos demonstrar. (R−1 ⊇ R): Seja (x, y) ∈ R. Como R e´ sime´trica, temos (y, x) ∈ R, de forma que (x, y) ∈ R−1 pela definic¸a˜o de relac¸a˜o inversa. Poder´ıamos tambe´m ter escrito (x, y) ∈ R−1 ⇔ (y, x) ∈ R⇔ (x, y) ∈ R, onde a primeira equivaleˆncia segue da definic¸a˜o de relac¸a˜o inversa e a segunda, da simetria de R. 8. Para provar que a relac¸a˜o R e´ de equivaleˆncia, provaremos que e´ reflexiva, sime´trica e transitiva. (Reflexividade): Seja (a, b) ∈ N × N. Como a + b = b + a, temos (a, b)R(a, b), como quer´ıamos demonstrar. (Simetria): Sejam (a, b), (c, d) ∈ N × N tais que (a, b)R(c, d), isto e´, tais que a + d = b + c. Isso e´ o mesmo que dizer que c + b = d + a, de forma que (c, d)R(a, b), como quer´ıamos demonstrar. (Transitividade): Sejam (a, b), (c, d), (e, f) ∈ N×N tais que (a, b)R(c, d) e (c, d)R(e, f). Por definic¸a˜o, temos a + d = b + c e c + f = d + e. Note que a + f + c + d = (a + d) + (c + f) = (b + c) + (d + e) = b + e + c + d. Isso leva a a + f + c + d = b + e + c + d =⇒ a + f = b + e, implicando (a, b)R(e, f), como quer´ıamos demonstrar. A classe de equivaleˆncia de (1, 1) e´ dada pelo conjunto de pares (a, b) tais que a + 1 = b + 1⇔ a = b, isto e´, [(1, 1)]R = {(x, x) : x ∈ N}. A classe de equivaleˆncia de (2, 1) e´ dada pelo conjunto de pares (a, b) tais que a + 1 = b + 2⇔ a = b + 1, isto e´, [(2, 1)]R = {(x + 1, x) : x ∈ N}. Como (3, 2) ∈ [(2, 1)]R, temos [(3, 2)]R = [(2, 1)]R. 10. O enunciado da questa˜o estava incompleto. O conjunto S tambe´m precisa ter a propriedade de que f, g ∈ S =⇒ f ◦ g ∈ S. (a) C3 = {g1, g2, g3, g4, g5, g6}, onde a func¸a˜o gj associa o elemento i ∈ {1, 2, 3} a` entrada (i, j) da matriz 1 1 2 2 3 32 3 1 3 1 2 3 2 3 1 2 1 . (b) A definic¸a˜o do conjunto exige que as inversas das func¸o˜es do conjunto tambe´m estejam no conjunto. Note que f−11 satisfaz f −1 1 (1) = 1, f −1 1 (2) = 3, f −1 1 (3) = 2, isto e´ f−11 = f1. Da mesma forma f −1 2 satisfaz f −1 2 (1) = 2, f −1 2 (2) = 3, f−12 (3) = 1, que e´ diferente de f1, f2 e deve ser adicionada ao conjunto. Ale´m disso, falta adicionar a identidade, que coincide com a sua inversa. Utilizando a notac¸a˜o do item (a), conclu´ımos que S = {g1, g2, g4, g5}. Com a alterac¸a˜o no enunciado, tambe´m precisamos verificar que qualquer composic¸a˜o de elementos de S esta´ em S. Isso nos obriga a adicionar g6 = g2 ◦ g4 e g3 = g2 ◦ g5 a S, de forma que S = C6. (c) Na notac¸a˜o do item (a), temos f−12 ◦ f1 ◦ f2 = g6 e f−11 ◦ f2 ◦ f1 = g4. (d) Como f : A→ B e g : B → C sa˜o invert´ıveis, as func¸o˜es inversas f−1 : B → A e g−1 : C → B esta˜o bem definidas. Ale´m disso, e´ claro que g ◦ f : A→ C e f−1 ◦ g−1 : C → A. Verificaremos que f−1 ◦ g−1 satisfaz as propriedades da inversa de g ◦ f . (i) Dado x ∈ A, temos (f−1 ◦ g−1) ◦ (g ◦ f)(x) = f−1 (g−1 (g (f(x)))) = f−1 (f(x)) = x, e portanto (f−1 ◦ g−1) ◦ (g ◦ f) e´ a identidade em A. A primeira igualdade acima utiliza a definic¸a˜o de composic¸a˜o, a segunda o fato de que g−1 e´ a inversa de g e a terceira que f−1 e´ a inversa de f . (ii) Com os mesmos argumentos do item anterior, dado z ∈ C, (g ◦ f) ◦ (f−1 ◦ g−1)(z) = g (f (f−1 (g−1(z)))) = g (g−1(z)) = z, e portanto (g ◦ f) ◦ (f−1 ◦ g−1) e´ a identidade em C. Por definic¸a˜o, temos (g ◦ f)−1 = f−1 ◦ g−1. (e) Seja S ⊂ Cn um com as propriedades inicadas. (Reflexividade): Para f ∈ Cn, temos f = I−1 ◦ f ◦ I, onde I denota a identidade em Cn. Como I ∈ S, conclu´ımos que fRSf . (Simetria): Sejam f, g ∈ Cn tais que fRSg. Seja h ∈ S tal que g = h−1◦f ◦h. Note que h ◦ g ◦ h−1 = h ◦ (h−1 ◦ f ◦ h) ◦ h−1 = (h ◦ h−1) ◦ f ◦ (h ◦ h−1) = I ◦ f ◦ I = f. Na segunda igualdade, utilizamos a associatividade da composic¸a˜o de func¸o˜es e, na terceira, a definic¸a˜o de func¸a˜o inversa. A equac¸a˜o acima implica que f = h ◦ g ◦ h−1 = (h−1)−1 ◦ g ◦ h−1, de forma que gRSf pelo fato de que h ∈ S =⇒ h−1 ∈ S. (Transitividade): Sejam f, g, h ∈ Cn tais que fRsg e gRsh. Sejam p, q ∈ S tais que g = p−1 ◦ f ◦ p e h = q−1 ◦ g ◦ q. Conclu´ımos que h = q−1 ◦ (p−1 ◦ f ◦ p) ◦ q = (q−1 ◦ p−1) ◦ f ◦ (p ◦ q) = (p ◦ q)−1 ◦ f ◦ (p ◦ q). Na segunda igualdade, novamente utilizamos a associatividade da composic¸a˜o, e na terceira, o item (d). Pela definic¸a˜o de S temos que p, q ∈ S =⇒ p◦q ∈ S, de forma que fRSh. (f) Na notac¸a˜o do item (a), temos S = {I, g6}. As classes de equivaleˆncia sa˜o {I, g6}, {g2, g3} e {g4, g5}.
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