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77_METEOROLOGIA_E_CLIMATOLOGIA_VD2_Mar_2006

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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA
Mário Adelmo Varejão-Silva
Versão digital 2 – Recife, 2006
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2. Unidades de medida.
A escala Celsius, ou centígrada (oC) é internacionalmente aceita e recomendada para o
intercâmbio de dados. A escala absoluta (K) é usada para fins científicos. Infelizmente, alguns
países ainda insistem em manter a escala Fahrenheit. A conversão das escalas Fahrenheit
(oF), Celsius (oC) e absoluta (K) é feita através das seguintes relações:
t oC /(t oF–32o) = 100o/180o; (II.2.1)
t K = 273,16 + t oC; (II.2.2)
em que t designa a temperatura expressa na correspondente escala. Na escala Fahrenheit, o
ponto de fusão da água corresponde a 32 oF e o de ebulição a 212 oF. A diferença entre eles
(180 oF) equivale, na escala Celsius, a 100 oC. É claro que 0oC = 273,16 K.
3. Termométros e termógrafos.
3.1 - Termômetros convencionais.
Termômetros são instrumentos destinados à determinação direta da temperatura. For-
necem, em geral, o valor instantâneo dessa variável. Em Meteorologia, os termômetros con-
vencionais são do tipo líquido-em-vidro, cujo princípio de funcionamento se baseia na variação
do volume de um líquido apropriado (o elemento sensível), em resposta a uma mudança da
temperatura do meio em que está situado o instrumento (Fig. II.1).
Os termômetros convencionais são constituídos por um tubo capilar de vidro (assim
chamado por ter o diâmetro interno muito pequeno), hermeticamente fechado, tendo uma das
extremidades muito dilatada, formando um depósito: o bulbo. A extremidade oposta dispõe
apenas de uma pequena dilatação, denominada câmara de expansão. O bulbo e uma porção
variável do tubo capilar contém o líquido usado como elemento sensível. A parte do tubo capi-
lar, ocupada pelo líquido, recebe o nome de coluna termométrica e seu comprimento varia em
função da temperatura ambiente (Fig. II.1).
Fig. II.1 - Esquema de um termômetro convencional de mercúrio em vidro.

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