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78_METEOROLOGIA_E_CLIMATOLOGIA_VD2_Mar_2006

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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA
Mário Adelmo Varejão-Silva
Versão digital 2 – Recife, 2006
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Quase sempre o mercúrio é usado como elemento sensível dos termômetros convenci-
onais, pois apresenta uma série de vantagens:
- coeficiente de dilatação linear elevado;
- temperatura de congelamento baixa (–37,8 oC);
- temperatura de ebulição alta (360 oC).
O álcool etílico, ou uma mistura de mercúrio e tálio, é empregada quando o termômetro
se destina a operar sob temperaturas abaixo de –36 oC.
Alguns modelos, como é o caso dos termômetros clínicos, possuem a escala gravada
no próprio tubo capilar, cuja parede é mais espessa (sem que haja aumento do diâmetro inter-
no). Em outros, o tubo capilar está fixado a uma placa de madeira, metal ou vidro opaco, na
qual se encontra gravada a escala (Fig. II.1). Os melhores termômetros convencionais, porém,
são os que possuem o tubo capilar e a escala dentro de uma ampola de vidro transparente,
deixando de fora apenas o bulbo (Fig. II. 6). A ampola, como um todo, é chamada haste.
A expressão “leitura de um termômetro” refere-se à avaliação da temperatura por ele
indicada. Nos termômetros de líquido-em-vidro, equivale a estabelecer, analogicamente, o valor
da escala que corresponde à extremidade da coluna termométrica (menisco). Nesses instru-
mentos, deve-se ter o cuidado de evitar erros de paralaxe, pois a escala e a coluna não se en-
contram no mesmo plano (Fig. II.2). Os termômetros elétricos normalmente estão acoplados a
um visor que permite a leitura digital, evitando erros desse tipo. 
Em geral, a leitura feita num termômetro não corresponde realmente à temperatura.
Pequenos defeitos podem ser detectados após a fabricação, exigindo que se façam ajustes
nos valores lidos, para que se obtenha a temperatura real. Tais ajustes são chamados corre-
ções instrumentais, não devem ser superiores a poucos décimos de grau e constam do certifi-
cado de calibragem que acompanha cada instrumento. 
Fig. II.2 - Maneiras correta (A) e incorretas (B e C) de efetuar a leitura de um termômetro
convencional. Nas situações B e C há erro de paralax.

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