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90_METEOROLOGIA_E_CLIMATOLOGIA_VD2_Mar_2006

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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA
Mário Adelmo Varejão-Silva
Versão digital 2 – Recife, 2006
76
ação mês a mês dessas temperaturas revelam uma acentuada correlação com a energia rece-
bida do Sol (Fig. II.10). Nota-se que o valor anual mais baixo das médias das temperaturas
(máxima, compensada e mínima) ocorre um ou dois meses após o mínimo de energia solar ter
acontecido; fato semelhante se verifica com respeito às médias mais elevadas (Fig. II.10).
30
25
20
oC
200
300
400
500
600
ca
l c
m
-2
 d
ia
-1
1969 1970 1971 1972
tX
tM
tN
Q
Q
Fig. II.10 - Médias mensais das temperaturas máxima (tX), compensada (tM) e mínima (tN)
do ar à superfície (oC) e da radiação global (Q) incidente (cal cm- 2 dia-1) no Re-
cife (8o 11' S, 34o 55' W, 4 m), entre 1969 e 1972.
tM
Q
600
500
400
300
29
28
27
26
25
24
23
o C
ca
l c
m
 -
2 
di
a 
-1
Fig. II.11 - Curvas representativas dos valores médios mensais da temperatura compensa-
da (tmoC) e da energia solar (Q cal cm-2 dia-1) incidente no Recife (8o 11' S, 34o 55'
W, 4 m), entre 1969 e 1972.
O efeito que a variação do suprimento de energia solar causa na temperatura apresen-
ta, portanto, uma certa defasagem. Isso torna-se mais evidente quando são comparadas as
médias de temperatura e energia solar, calculadas em relação a um período de vários anos
(Fig. II.11), pois, com o aumento da série de dados, ambas as curvas tendem à forma típica da
localidade.

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