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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Mário Adelmo Varejão-Silva Versão digital 2 – Recife, 2006 92 ra máxima do solo a uma dada profundidade, acontece algum tempo depois do momento em que se verificou a temperatura máxima do ar naquele dia. A defasagem é tanto maior quanto mais profunda a camada que se considere (Geiger, 1980). O mesmo se dá em relação à tem- peratura mínima do dia. Por outro lado, a amplitude térmica diária do solo será tanto menor quanto maior a profundidade selecionada. A variação diária da temperatura do solo depende do tipo de cobertura presente à su- perfície, já que esta interfere no suprimento de energia oriunda do Sol. Para um dado tipo de solo, a amplitude térmica diária, a uma determinada profundidade, é maior quando inexiste ve- getação. A presença de plantas, ou a proteção da superfície com algum tipo de cobertura morta (mulching), contribui para reduzir sensivelmente a amplitude térmica diária do solo (Fig. II.19). 2 5 10 20 40 35 30 25 20 o C 7 13 19 1 7 SEM VEGETAÇÃO o C 7 13 19 1 7 28 27 26 25 24 52 20 10 COBERTURA MORTA o C 27 26 25 24 23 2 5 10 20 GRAMA HORA LOCAL 7 13 19 1 7 Fig. II.19 - Curvas representativas da variação da temperatura do solo à diferentes pro- fundidades (cm) e sob distintas situações de cobertura, obtidas por Vianello e Sandanielo (1984), durante 24 horas, a partir de 7h horas (tempo legal local) de 25/02/83, em Viçosa (20o45'S, 42o51'W).
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