Buscar

Portfolio AMBIENTE DE NEGu00D3CIOS

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

�PAGE \* MERGEFORMAT�10�
RENAN RODRIGUES RESENDE
AMBIENTE DE NEGÓCIOS
UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ
UNOPAR
Itacoatiara - Am
2014
RENAN RODRIGUES RESENDE
AMBIENTE DE NEGÓCIOS
Produção textual a título de Portfolio sobre O AMBIENTE DOS NEGÓCIOS NO BRASIL com suas realidades e desafios tem o objetivo de apresentar as dimensões do Brasil no mundo dos Investimentos e Negócios e suas propostas, bem como mostrar um novo Brasil e as mudanças já ocorridas no ambiente de negócios do País e que deveriam refletir em uma melhora de seu posicionamento no ranking do relatório Doing Business do Banco Mundial e IFC.
UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ
UNOPAR
Itacoatiara - Am
2014
	SUMÁRIO
	
	PÁGINA
	
	
	
	
	O ambiente de negócios brasileiro
	
	
	Introdução
	4
	
1
	As mudanças políticas e econômicas, edições de leis, decretos e medidas provisórias e suas influências no mundo dos negócios e no universo contábil.
	
5
	
	
	
	2
	Medidas macroeconômicas e microeconômicas
	6
	
	
	
	3
	Influência da microeconomia no mundo dos negócios e no universo contábil 
	7
	
	
	
	4
	As benefícios socioeconômicos das mudanças na microeconomia
	
7
	
	
	
	
5
	A CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL versus
INABILIDADES ADMINISTRATIVAS 
	
10
		
O AMBIENTE DOS NEGÓCIOS NO BRASIL
INTRODUÇÃO
O Banco Mundial e a International Finance Corporation (IFC) publicam desde 2002 o relatório Doing Business, que avalia a facilidade de realização de negócios em 183 países do globo por meio dos seguintes indicadores: abertura de empresas, obtenção de alvarás de construção, obtenção de eletricidade, registro de propriedades, obtenção de crédito, proteção de investidores, pagamento de impostos, comércio entre fronteiras, execução de contratos e resolução de insolvência (fechamento de um negócio, em relatórios anteriores). 
O ranking do Doing Business é usado internacionalmente por governos para pautar suas ações e por empresários e investidores para avaliar os países onde pretendem investir. Evidentemente, a entrada de capital no Brasil promove a evolução da economia brasileira, gera mais negócios e permite a expansão do desenvolvimento do País. Por tal motivo, é de vital importância que se busque não apenas a melhora do posicionamento do País, mas também que o ranking reflita a real e verdadeira situação do ambiente brasileiro de negócios.
Em setembro de 2011, foi lançada a Comissão Doing Business da BRAiN – Brasil Investimentos & Negócios com o objetivo de avaliar o relatório e, com base nele, propor intervenções que possam contribuir para a melhoria do ambiente de negócios no Brasil e, naturalmente, melhorar a posição do País no ranking do Doing Business. Na edição de 2012, publicada em 20 de outubro de 2011, o Brasil ocupou a 126ª posição, pior que a maioria de seus vizinhos latino-americanos e os Brics, com exceção da Índia. E a comissão atua para sensibilizar os gestores públicos, parlamentares e o Poder Judiciário sobre a necessidade de agir de forma pragmática e precisa para tornar o ambiente brasileiro de negócios mais amistoso.
AS MUDANÇAS POLÍTICAS E ECONÔMICAS, EDIÇÕES DE LEIS, DECRETOS E MEDIDAS PROVISÓRIAS E SUAS INFLUÊNCIAS NO MUNDO DOS NEGÓCIOS E NO UNIVERSO CONTÁBIL
No tocante ao mundo dos negócios, as mudanças políticas e econômicas bem como todo o processo legislativo vigente que geraram e refletiram substancialmente fatores importantíssimos para a desburocratização de um dos negócios no mundo empresarial, tais como:
Redução da mortandade das empresas: o reflexo politico e econômico vigente e legislativo no País reduziu consideravelmente os efetivos da mortandade das empresas;
Desenvolvimento Econômico: Governos mais bem preparados com a condução de reformas políticas e econômicas no Pais para geração de estímulo ao mercado consumidor evitando assim comprometimento com o mundo empresarial e a geração de empregos e renda;
Geração de Valor dos Ativos: Aumento das vendas de commodities e valor das ações das empresas
Todas essas mudanças geraram como reflexos internacionais às mudanças nos critérios e técnicos contábeis de escriturações contábeis e de melhor expressão dos valores, tais como, a conversão do IFRS para os CPCs e a SOX (Sarbanes & Oxley) bem como as novas declarações tributárias compostos ao conjunto SPEDs e todas medidas microeconômicas que se preocupa com a formação de preços de bens e serviços (arroz, gasolina) e dos fatores de produção (salários e aluguéis) enquanto que a macroeconômicas que se preocupam com metas para aumentar o nível de emprego e distribuição de renda, estabilizar preços com o crescimento da economia e princípios objetivos e assim tudo isso geraram substanciosas alterações nas bases de cálculos e nas formas de apurações de impostos.
 
2. MEDIDAS MACROECONÔMICA E MEDIDA MICROECONÔMICA
Criada em março de 2010, a BRAiN – Brasil Investimentos & Negócios tem a missão de articular e catalisar a consolidação do Brasil como um polo internacional de investimentos e negócios, com foco regional na América Latina, mas com projeção e conexões globais. Idealizada por três entidades-chave dos mercados financeiro e de capitais do País – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima ) , BM&FBovespa (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros) e Federação Brasileira de Bancos (Febraban ) – a BRAiN é uma associação que representa diversos setores da sociedade e que conta com o patrocínio e a participação de várias instituições privadas.
As reformas promovidas nos últimos anos no Brasil vêm contribuindo para melhorar o ambiente de negócios nacional. Bom exemplo é o Novo Código Civil e a Nova Lei de Falências, que tornaram o País bastante seguro para investidores e credores. No entanto, as deficiências em algumas áreas impedem que o Brasil esteja mais bem posicionado no ranking do relatório Doing Business.
O País conta com diversas características que o tornam atraente como um polo
de investimentos e negócios, tais como crescimento econômico, grande disponibilidade de população economicamente ativa, amplo mercado interno, entre outras. Ainda assim, perdeu seis colocações no ranking do Doing Business 2012 em relação ao ano anterior, porque outros países avançaram mais rápido nas suas reformas e o ambiente de negócios por aqui, ainda que cada vez menos hostil, ainda esbarra na burocracia e desmotiva os empresários.
O País é atualmente a sexta maior economia mundial. Porém, é apenas o 48º no último relatório de competitividade global (Global Competitiveness Report2012-2013) do Fórum Econômico Mundial e ocupou a 126ª posição no relatório Doing Business 2012 entre as 183 economias avaliadas, figurando entre os piores da América Latina, atrás de Argentina (113°), Paraguai (102°), Uruguai (90°) e Peru (41°).
Para reverter esse cenário, a Comissão Doing Business da BRAiN definiu temas-foco e, com base no relatório Doing Business, propõe intervenções que possam melhorar efetivamente o ambiente de negócios no País e, por consequência, sua posição no ranking. Isso também passa por um trabalho de conscientização dos respondentes do Doing Business, a fim de que suas respostas tenham mais qualidade e reflitam as mudanças que vêm ocorrendo. Esse tema será tratado mais adiante.
3 – INFLUÊNCIA DA MICROECONOMIA NO MUNDO DOS NEGÓCIOS E NO UNIVERSO CONTÁBIL
Composta por representantes dos associados da BRAiN, a Comissão identificou os indicadores com os quais é possível obter avanços rápidos, de forma a aperfeiçoar o ambiente de negócios brasileiro e, consequentemente, melhorar a posição do Brasil no ranking, tornando-o mais atrativo e desburocratizado.
São eles: abertura de empresas, resolução de insolvência, registro de propriedades, obtenção de alvarás de construção, obtenção de crédito, proteção de investidores e pagamento de impostos. 
Percebeu-se que a melhoria do ambiente de negócios no País passa, muitas vezes, por medidas relativamente simples e que podem facilitar de forma considerável a vida dos empresários, sejam eles do setor financeiro, do comércio, da construção civil ou outros. Trata-se, portanto, de uma pauta multissetorial.
Além da apresentação dos indicadores de foco da Comissão Doing Business e suas propostas de melhoria, o objetivo desse trabalho é mostrar que nos últimos anos um novo Brasil vem surgindo, e que as recentes mudanças no ambiente de negócios nacional deveriam refletir em melhor posicionamento nos
rankings internacionais, 
4 	AS BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS DAS MUDANÇAS NA MICROECONOMIA
4.1 	O crescimento da economia na última década e as mudanças no padrão de consumo
Antes de analisar as mudanças no padrão de consumo das famílias brasileiras, é importante abordar primeiramente as causas dessa melhora econômica.
Após a estabilização econômica do Brasil com a criação de nova moeda, o real, nos anos 90, o País pôde entrar em nova etapa de crescimento. O fim da inflação e a inserção do regime de metas para a variação de preços, a adoção de metas para o superávit primário, a reestruturação do sistema bancário, a lei de responsabilidade fiscal e a abertura econômica foram as bases para que o País pudesse projetar-se no futuro e não somente resolver os problemas conjunturais.
Aliado a isso, no início dos anos 2000, surgia uma nova potência econômica: a China. O crescimento chinês, principalmente vindo da exportação de produtos com baixo valor agregado, proporcionou ao mundo um aumento da demanda global por matéria-prima, com destaque para a elevação substancial dos preços das commodities (petróleo, aço, soja, entre outros), negociadas em sua maioria em dólares americanos.
O Brasil, país majoritariamente exportador de commodities, beneficiou-se em grande escala dessa mudança no panorama mundial. Vale lembrar que em 2002, com a desconfiança que os investidores tinham em um novo governo de esquerda, a cotação do real passou dos R$ 4,00 por dólar americano. Ou seja, o setor exportador teve como benefício, por um lado, o aumento dos preços das commodities e, por outro, a desvalorização do real, o que fez aumentar ainda mais os ganhos.
A partir desse momento, o governo pôde praticar algumas políticas econômicas
para acelerar o ritmo do crescimento. No lado monetário, o Banco Central do Brasil realizou dois feitos importantes: o acúmulo maior de reservas internacionais e a redução da taxa básica de juros. No lado fiscal, o governo ampliou a distribuição de renda por meio de programas sociais, com destaque para o Bolsa Família, mas também conseguiu atingir as metas para o superávit primário, ou seja, realizou economias que lhe permitiram pagar os juros de endividamento público.
Além desses movimentos por parte do governo, o setor privado realizou ganhos maiores diante do crescimento acentuado da economia mundial, o que lhe permitiu aumentar o nível de investimentos no País nos mais diversos setores da economia (agricultura, comércio e serviços e indústria). As ações conjuntas de governo e setor privado provocaram um estímulo à economia nacional, o que levou a recordes na geração de empregos, elevando a renda média do cidadão brasileiro.
Outro fator que influenciou no auxílio de renda da população foi o crédito. O sistema bancário sólido e o aumento dos investimentos em novas agências pelo País possibilitaram às famílias brasileiras a inserção nesse segmento. As pessoas puderam abrir novas contas bancárias e adquirir cartões de crédito, que hoje podem ser considerados um bem popular.
Diante do novo quadro das classes sociais brasileiras, as famílias puderam aumentar seus rendimentos, o que lhes proporcionou tanto um crescimento em suas despesas quanto uma melhora em sua qualidade.
4.2 	As transformações trazidas ao Cenário Brasileiro com as Mudanças Sociais
O potencial de consumo das famílias da classe média é tão significativo que chega a ser superior ao registrado pelas demais classes, abrindo um leque de oportunidades de negócios para as empresas brasileiras. O comércio varejista foi um dos setores mais privilegiados com a mudança dos padrões sociais da população brasileira. De 2004 a 2010, a taxa média de crescimento do comércio varejista no Brasil foi de 9% ao ano, proporcionando um aumento real de 82% das vendas no período. Ou seja, em seis anos, o comércio varejista quase que dobrou de tamanho.
O crescimento nas vendas do setor de comércio demonstra que, com a evolução da classe média, as pessoas passaram a encontrar no crédito e no aumento da renda grande oportunidade para ingressar de forma cada vez mais agressiva no mercado consumidor, e é isso que vem fazendo com que a economia se mantenha aquecida, refletindo positivamente no crescimento do PIB.
Enquanto o PIB mundial cresceu entre os anos 2000 e 2010 algo em torno de
28%, o Brasil expandiu suas riquezas no mesmo período em 42%.
E o resultado dessa forte expansão do PIB brasileiro reflete o aumento do consumo dado, principalmente, pela ascensão da classe média. Do total do PIB
nacional, 64% correspondem propriamente ao consumo das famílias. Em dez anos, o consumo das famílias no Brasil cresceu 45%.
A classe média está cada vez mais em evidência, e o resultado disso é que as empresas tiveram de ajustar sua forma de atuação para atender a esse novo consumidor cada vez mais exigente e que não pode errar na hora de realizar as suas compras. As estratégias de vendas das empresas tiveram que ser alteradas de forma gradativa para atrair esse público, que antes escolhia os produtos com base no preço, e agora, conhecedor dos seus direitos, preza pela qualidade dos produtos e serviços e, obviamente, do atendimento.
Com vistas a atender a esse novo consumidor, verifica-se um movimento de segmentação do mercado em que a proliferação de lojas especializadas se tornou cada vez mais clara. A oferta de produtos e serviços destinados a esse público, bem como as formas de pagamento, são essenciais para se conseguir sobreviver nesse mercado. Adicionalmente, o acesso ao comércio eletrônico por parte da classe média passou a balizar a oferta de bens.
5 	A CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL versus INABILIDADES ADMINISTRATIVAS
Carga tributária é o conjunto de impostos, taxas e contribuições obrigatórias que uma empresa de médio porte deve pagar em determinado ano, além de medir o ônus administrativo do pagamento desses tributos. O Brasil é líder mundial quando se trata de dificuldade no pagamento de tributos, e o peso dos encargos, um dos mais altos do mundo e incompatível com a inserção global da economia brasileira, é apenas um dos problemas que os empresários enfrentam no quesito tributação. A carga trabalhista é a mais pesada (+40%), mas os impostos sobre o lucro (média de 22%) também desfavorecem o posicionamento do País. No total, os tributos abocanham em mais de 60% do lucro das empresas, percentual muito superior ao de países vizinhos como Chile (25%), Peru (40,7%) e Uruguai (42%).
Os dados reiteram que a burocracia na apuração do tributo a pagar, em meio à descentralização tributária, constantes alterações na legislação, bem como as múltiplas instâncias governamentais, complicam o processo de pagamento de tributos.
Assim, proponho duas frentes para reverter esse cenário:
 Soluções incrementais (entender a divisão dos tributos, reduzir as obrigações acessórias e ampliar o sistema tributário simplificado);
 Soluções radicais (unificação de alíquotas de impostos sobre a mesma base e racionalização da escrituração fiscal).
Dessa forma o governo insiste em manter uma carga tributária alta e nada faz para que o ambiente de negócios no país seja o melhor possível.
Não mantém um diálogo regular com os empresários, nem procura saber o que eles pensam sobre como podemos crescer mais e melhor.
�PAGE \* MERGEFORMAT�10�

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais

Perguntas Recentes