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ATPS ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇOES FINANCEIRAS

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	Daniel Junior Venâncio da Costa
	RA: 7582610257
	Josiela Zanini 
	RA: 7137511731
	Rodrigo Baldo
	RA: 7983712856
	Thais de Ávila Jorge
	RA: 6769372774
ATPS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Tutor Presencial: Andrei Ricardo Trovo
Curso: Administração
Sertãozinho - SP
Abril / 2015�
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO
	2
	ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
	3
	 Análise das Possíveis Causas das Variações
	7
	DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
	9
	 Estrutura
	9
	 Liquidez
	10
	 Rentabilidade
	12
	 Dependência Bancária
	13
	 Quadro Resumo dos Índices
	15
	ARTIGO DE STEPHEN KANITZ
	16
	ANÁLISE PELO MÉTODO DUPONT E TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA
	16
	CICLO OPERACIONAL E CICLO DE CAIXA
	20
	RELATÓRIO GERAL SOBRE O EXAME DE SAÚDE ECONÔMICA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
	
23
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	23
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	24
INTRODUÇÃO
Esta atividade foi elaborada com base em pesquisas bibliográficas, coletando dados em livros, revistas, internet e outros meios, com a finalidade de avaliar a situação econômico-financeira das Indústrias ROMI S.A, entre os anos de 2007 e 2008, nas seguintes áreas: rentabilidade, fluxo de caixa, lucratividade, permanência no mercado, entre outras.
As empresas desenvolvem algumas atividades financeiras que precisam ser registradas, tais registros demonstram a vida da empresa e possibilitam uma análise completa de sua situação. A administração desses dados é responsabilidade do administrador financeiro, que coleta, estrutura, analisa e gera informações essenciais para o processo de tomada de decisões (AZEVEDO, 2008). 
A Análise das Demonstrações Financeiras é um importante instrumento que os administradores devem utilizar visando aperfeiçoar os resultados e criar novas situações para a empresa (AZEVEDO, 2008).
Através das diversas junções de técnicas podemos avaliar com maior precisão quais as melhores decisões para uma empresa se tornar mais rentável nos dias de hoje (AZEVEDO, 2008). 
ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
 ANALISE HORIZONTAL NO BALANÇO PATRIMONIAL EM 2007 E 2008
ANÁLISE DAS POSSIVEIS CAUSAS DAS VARIAÇOES
Vendas 
A Receita Operacional Liquida consolidada apresentou um crescimento de 10,1% em comparação a 2007 atingindo 696 milhões. Este crescimento se deu pelo desempenho geral de suas operações e pelo desempenho positivo dessa atividade no Brasil em 2008. A empresa mostrou ser competitiva, no mercado externo, nas receitas de exportação teve um aumento de 35%, dentro das exportações a receita operacional teve um crescimento de 3% de um ano para o outro. 
Custos dos Produtos Vendidos
À análise horizontal de 2007, o custo dos produtos e serviços vendidos apresentou um aumento de R$ 56.647,00, tendo aumento de 13,60%. Na Analise Vertical em 2008 o aumento foi de 2,89% comparado ao ano anterior. Conforme os aumentos das receitas observaram o aumento dos custos e a diminuição da margem de lucro. 
Na Margem Bruta 
Fórmula: Lucro Bruto*100	
	Receita Líquida
	2007
	124, 219
	9,26%
	
	1341, 737
	
	2008
	112, 953
	6,79%
	
	1662, 797
	
Margem Bruta - em relação a 2007 todas as unidades de negocio tiveram as margens reduzidas, decorrente da conjuntura cambial e da instabilidade do preço de algumas matérias-primas metálicas, principalmente na divisão de fundidos e usinados, o que levou a uma redução significativa no volume de vendas, que atingiu 40,2% contra 43,1% em 2007. 
Nas Despesas Operacionais
Em 2007 os valores das despesas foram de R$145.290,00, segundo a análise horizontal. No ano de 2008 este valor foi de R$168.011,00, ou seja, 15,52% de aumento. 
As despesas administrativas foram as que obtiveram maior diferença de um ano para o outro com um aumento de 40,44%, contudo houve uma diminuição nas despesas tributárias de -56,79%, isto se deve à um melhora na gestão tributária da empresa.
Contas Patrimoniais
No circulante a situação da empresa é confortável uma vez que o índice do Ativo Circulante é 2,14 vezes maior do que o Passivo Circulante, ou seja, para cada 1,00 real de obrigações a pagar no circulante a empresa tem 2,14 reais em bens e direitos no circulante.
No não circulante a situação é muito parecida, estando a empresa com um índice de Ativo não Circulante de 1,37 vezes maior que o Passivo não Circulante.
Os Juros sobre o Capital Próprio foram creditados aos acionistas durante o ano de 2008, líquidos de IRRF e imputáveis aos dividendos mínimos obrigatórios do exercício social de 2008, foram de R$35,5 milhões e correspondeu a 31,4% do lucro líquido do exercício. 
O circulante de 2007 para 2008 a conta “Outros Créditos” aumentou para 10,8% e a que teve maior relevância foi a de Títulos Mantidos para Negociação, com redução de 51,82%.
O ativo não circulante apresentou a conta Impostos e Contribuições a recuperar o de maior percentual com 238,43% e o menor foi o de Valores a receber-repasse Finame fabricante, com 16,95%. 
No Passivo circulante o aumento de 395,87% na conta Dividendos e juros sobre o capital próprio, foi o maior e o menor na conta Financiamento com redução de 10,59%. 
No Passivo não circulante o Deságio em controladas teve um salto de 302,86% e a Provisão para passivos eventuais um aumento de 24,95%. 
No Patrimônio Líquido com 43,71% a Reserva de Lucros foi a mais alta e a menor foi os ajustes de Avaliação Patrimonial com uma redução de 63,95%.
DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS
ESTRUTURA
Participação de capitais de terceiros - Endividamento
Índice ano 2007
	PC + ELP x 100 
	 R$ 311.712,00
	* 100
	23,23%
	Passivo total
	 R$ 1.341.737,00 
	
	
Índice ano 2008
	PC + ELP x 100 
	 R$ 414.144,00 
	* 100
	24,90%
	Passivo total
	 R$ 1.662.979,00 
	
	
Mais da metade do seu passivo está financiando o seu Ativo, isto mostra que a empresa investe em capital de terceiros para exercer suas atividades, em 2008 ela aumentou o investimento em 1,67% em capital de terceiros em relação a 2007, não tendo medo de arriscar.
Composição do endividamento
Índice ano 2007
	Passivo circulante x 100 
	 R$ 311.712,00 
	* 100
	50,14%
	Capital de terceiros 
	 R$ 621.573,00 
	
	
Índice ano 2008
	Passivo circulante x 100 
	 R$ 414.144,00 
	* 100
	60,97%
	Capital de terceiros 
	 R$ 679.243,00 
	
	
As dívidas a serem pagas em curto prazo aumentaram 10,83% de um ano para o outro, ela se mantém estável quanto ao capital de terceiros que deve pagar em curto prazo, correndo assim menos riscos.
Imobilização do patrimônio liquido
Índice ano 2007
	ANC - RLP x 100 
	 R$ 554.897,00 
	* 100
	89,27%
	Patrimônio líquido 
	 R$ 621.573,00 
	
	
Índice ano 2008
	ANC - RLP x 100 
	 R$ 776.103,00 
	* 100
	114,26%
	Patrimônio líquido 
	 R$ 679.243,00 
	
	
A empresa investiu 114,26% em ativos imobilizados no ano de 2008 o que fez o índice de Imobilização do PL aumentar em 24,99%.
Imobilização dos recursos não correntes
Índice ano 2007
	ANC - RLP x 100 
	 R$ 554.897,00
	* 100
	89,27 %
	Patrimônio Líquido+ Exigível a longo prazo
	 R$ 621.573,00
	
	
Índice ano 2008
	Ativo permanente x 100 
	 R$ 776.103,00
	* 100
	114,26 %
	Patrimônio Líquido+ Exigível a longo prazo
	 R$ 679.243,00
	
	
Quanto menor melhor, já que quanto menos a empresa investe em ativo permanente, mais recursos próprios sobram para outros investimentos, diminuindo a necessidade de endividamento e do financiamento de terceiros. É importante ter em mente, entretanto, que este indicador muda
muito de acordo com o setor de atuação da empresa (AZEVEDO, 2008; ASSAF NETO, 2006).
Nesse caso aumentou 24,99% o que não é bom para a empresa. 
LIQUIDEZ
Índice de liquidez corrente
Índice ano 2007
	Ativo circulante 
	786.840,00 = 2,52
	Passivo circulante 
	312.523,00
Índice ano 2008
	Ativo circulante 
	886.876,00 = 2,84
	Passivo circulante 
	414.144,00
As dívidas de médio prazo seriam pagas, pois em 2007 para cada R$1,00 de dívida a empresa tem R$2,52 de recursos, em 2008 o índice aumentou, no entanto continua com bom índice.
Índice de liquidez seca
Índice ano 2007
	Ativo circulante - estoques 
	603.796,00 = 1,93
	Passivo circulante 
	312.523,00
Índice ano 2008
	Ativo circulante - estoques 
	601.532,00 = 1,45
	Passivo circulante 
	414.144,00
Este índice utiliza somente as contas que facilmente se transformariam em dinheiro, mostrando que a empresa pagaria todas as suas dívidas de curto prazo somente com estes recursos (AZEVEDO, 2008).
Índice de liquidez geral
Índice ano 2007
	Ativo circulante + Realizável longo prazo 
	312.523,00 = 0,39
	Passivo circulante + exigível a longo prazo
	786.840,00
Índice ano 2008
	Ativo circulante + Realizável longo prazo 
	886.876,00 = 1,14
	Passivo circulante + exigível a longo prazo 
	414.144,00
Mostra de forma geral a capacidade de liquidez das dividas de uma empresa, utilizando-se dos recursos de curto, médio e longo prazo (AZEVEDO, 2008). Neste caso a situação geral da empresa é de que para cada R$1,00 de dívida em 2007 ela tem R$0,39, já em 2008 para cada R$1,00 ela tem R$1,14.
RENTABILIDADE
Giro do Ativo
Índice ano 2007
	Vendas líquidas 
	631.988,00 = 0,47
	Ativo total 
	1.341.737,00
Índice ano 2008
	Vendas líquidas 
	696.124,00 = 0,41
	Ativo total 
	1.662.979,00
Revela quanto à empresa vendeu em relação ao investimento total (Ativo Operacional) no período (AZEVEDO, 2008). O resultado deste índice mostra que para cada R$1,00 investido em ativo em 2007 a empresa conseguiu vender somente R$0,47 em 2008 este índice diminuiu para R$0,41. Resultado que os bens da empresa não têm sido eficientemente utilizados. 
Margem Líquida
Índice ano 2007
	Lucro liquido x 100
	 R$ 129.173,00 
	* 100
	20,44%
	Vendas líquidas 
	 R$ 631.988,00 
	
	
Índice ano 2008
	Lucro liquido x 100
	 R$ 118.257,00 
	* 100
	16,99
	Vendas líquidas 
	 R$ 696.124,00 
	
	
Mostra o quanto a empresa teve de lucro em relação ao seu faturamento isso é o Lucro líquido que a empresa teve em relação às vendas liquidas (AZEVEDO, 2008). Para cada R$100,00 vendidos em 2007 ela teve um retorno de 20,44%, em 2008 este índice caiu para 16,99% o que deve ser verificado.
Rentabilidade do Ativo
Índice ano 2007
	Lucro liquido x 100
	 R$ 129.174,00
	* 100
	9,62%
	Ativo Total
	 R$ 1.341.737,00 
	
	
Índice ano 2008
	Lucro liquido x 100
	 R$ 118.257,00 
	* 100
	7,11%
	Ativo Total 
	 R$ 1.662.979,00 
	
	
Revela-nos o quanto a empresa teve de retorno para cada 1,00 real investido (AZEVEDO, 2008). Mostra o quanto o Ativo rendeu em relação ao lucro liquido em 2007 ele rendeu 9,62% em 2008 este índice caiu para 7,11% o que demonstra que a empresa não foi eficiente em rentabilizar seus recursos.
Rentabilidade do Patrimônio Liquido
Índice ano 2008
	Lucro liquido x 100
	112.953,00 x 100 = 17,37%
	Patrimônio liquido médio
	(621.573,00+679.243,00)/2
Este índice mostra o quanto o capital investido pelos sócios rendeu (AZEVEDO, 2008). Esse índice revela quanto à empresa teve de lucro líquido para cada real de capital próprio A empresa rentabilizou 17,37% do seu capital em 2008, serve para avaliar se o investimento é viável.
DEPENDÊNCIA BANCÁRIA
Financiamento de Ativo
Índice ano 2007
	Empréstimo e Financiamentos x 100 
	 R$ 620.398,00 
	* 100
	46,24%
	Ativo Total 
	 R$ 1.341.737,00 
	
	
Índice ano 2008
	Empréstimo e Financiamentos x 100 
	 R$ 818.669,00 
	* 100
	49,23%
	Ativo Total 
	 R$ 1.662.979,00 
	
	
Este índice mostra o quanto os empréstimos e financiamentos fazem parte dos investimentos da empresa (AZEVEDO, 2008). Em 2007 46,24% dos investimentos eram das participações de créditos, em 2008 o índice aumentou para 49,23% o que mostra que a empresa obteve mais participações de créditos para investir na mesma.
Participação de instituições de créditos no endividamento
Índice ano 2007
	Financiamento x 100 
	 R$ 620.398,00 
	* 100
	86,37%
	Capitais de Terceiros 
	 R$ 718.293,00 
	
	
Índice ano 2008
	Financiamento x 100 
	 R$ 818.669,00 
	* 100
	83,44%
	Capitais de Terceiros 
	 R$ 981.200,00 
	
	
Este índice mostra a participação dos financiamentos em comparação ao capital de terceiros da empresa (AZEVEDO, 2008). Em 2007 86,37% do capital de terceiros da empresa eram financiamentos, em 2008 este índice caiu para 83,44%. Isto mostra que muitos recursos recebidos pela empresa vieram de financiamentos.
Financiamento do Ativo Circulante por Instituições Financeiras
Índice ano 2007
	Financiamento curto prazo x 100 
	 R$ 222.382,00 
	* 100
	28,26%
	Ativo circulante
	 R$ 786.840,00 
	
	
Índice ano 2008
	Financiamento curto prazo x 100 
	 R$ 296.403,00 
	* 100
	33,42%
	Ativo circulante
	 R$ 886.876,00 
	
	
Este índice mostra o quanto os financiamentos a curto prazo representam se comparado ao Ativo circulante da empresa (AZEVEDO, 2008). Em 2007 os financiamentos representavam 28,26% do Ativo circulante da empresa, em 2008 este índice caiu para 33,42% mostrando que a empresa diminuiu seus financiamentos e está sendo financiada em partes pelos recursos provenientes das contas operacionais.
QUADRO RESUMO DOS ÍNDICES
  
	Índice
	Índice
	Fórmula
	Interpretação
	Estrutura de Capital
	Participação de Capitais de Terceiros
	PC + ELP x 100
Passivo total
	Indica qual a “dependência” dos negócios em relação a recursos de terceiros (bancos, fornecedores, recursos trabalhistas e tributários).
 
	
	Composição do endividamento
	Passivo circulante x 100
Capital de terceiros
	Mostra a relação entre o passivo de curto prazo da empresa e o passivo total. Ou seja, qual o percentual de passivo de curto prazo é usado no financiamento de terceiros.
	
	Imobilização do Patrimônio Líquido
	ANC - RLP x 100
Patrimônio líquido
	Quanto menor melhor, já que quanto menos a empresa investe em ativo permanente, mais recursos próprios sobram para outros investimentos, diminuindo a necessidade de endividamento e do financiamento de terceiros. É importante ter em mente, entretanto, que este indicador muda muito de acordo com o setor de atuação da empresa. 
	
	Imobilização dos recursos não correntes
	ANC - RLP x 100
Patrimônio Líquido + Exigível a longo prazo
	Quanto menor melhor, já que quanto menos a empresa investe em ativo permanente, mais recursos próprios sobram para outros investimentos, diminuindo a necessidade de endividamento e do financiamento de terceiros. É importante ter em mente, entretanto, que este indicador muda muito de acordo com o setor de atuação da empresa.
	Liquidez
	Liquidez Geral
	Ativo circulante + Realizável longo prazo
Passivo circulante + exigível a longo prazo
	 Demonstra a “viabilidade” de médio e longo prazo dos pagamentos de compromissos já assumidos. O índice mínimo é 1. Abaixo de 1, indica problemas de liquidez.
	
	Liquidez Corrente
	Ativo circulante
Passivo
circulante
	Evidencia a capacidade de pagamento de curto prazo. Um índice inferior a 1 indica problemas prementes de liquidez.
 
	
	Liquidez Seca
	Ativo circulante - estoques
Passivo circulante
	Como os estoques tem uma característica de permanência nas atividades da empresa (pois são indispensáveis a maioria das atividades de produção e comercialização), este índice procura demonstrar uma “liquidez real”, mediante a realização de ativos ditos “financeiros” (que se realizam em caixa).
 
	Rentabilidade
	Giro do ativo
	Vendas líquidas
Ativo total
	Indica qual a geração de receitas sobre cada R$ do ativo. Quanto maior o índice, maior a capacidade de geração de receitas, indicando um bom desempenho de vendas e/ou uma boa administração dos ativos.
 
	
	Margem líquida
	Lucro liquido x 100
Vendas líquidas
	Utiliza-se este índice para avaliar o desempenho de resultado (lucro ou prejuízo) sobre a receita. Quanto maior o índice (se positivo), melhor a margem.
 
	
	Rentabilidade do ativo
	Lucro liquido x 100
Ativo Total
	A porcentagem resultante mostra a eficiência da aplicação dos ativos e quanto lucro eles estão gerando, onde quanto for maior a porcentagem, melhor. 
	
	Rentabilidade do Patrimônio Líquido
	Lucro liquido x 100
Patrimônio liquido médio
	A remuneração do Patrimônio Líquido é representada pelos resultados gerados. Se este índice for inferior à taxa de aplicação financeira (líquida de impostos) no período, significa um desempenho insatisfatório.
ARTIGO DE STEPHEN KANITZ
A proposta do artigo publicado foi mostrar o lucro real de uma empresa e tentar abrir os olhos dos jovens brasileiros para o futuro. Após uma pesquisa com operários e Donas de casa que achavam que o lucro dos patrões era de 49%, mostrou que essas pessoas tinham uma idéia negativa das empresas, empresários e administradores em geral. Ele mostrou que os jovens pensam que os empresários são “ladrões”, isso porque os jovens não lêem os balanços das que são publicados nos jornais.
De acordo com a revista Exame na edição dos Melhores e Maiores, nos últimos 10 anos, o lucro médio das 500 maiores empresas foi de 2.3% sobre as receitas, isso mostra que as grandes companhias 97.7% de tudo o que compramos é custo do produto e isso não vai mudar, seja qual for o regime público implantado no Brasil. O artigo tenta chamar a atenção para que revelações como essa das Melhores e Maiores que são publicadas anualmente sejam ensinadas para os Jovens Universitários, é preciso que essa consciência falsa seja retirada urgentemente da cabeça dos futuros Administradores do nosso Brasil.
Hoje as empresas estão à espera de mudanças. Deve haver o maior incentivo para que as empresas invistam mais em produção e geração de mais empregos. Um dos incentivos e que faria o Brasil crescer e andar mais rápido seria a tão esperada Reforma Tributária.
ANÁLISE PELO MÉTODO DUPONT E TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA
CÁLCULO DA RENTABILIDADE DO ATIVO PELO MÉTODO DUPONT
	CÁLCULO DA RENTABILIDADE DO ATIVO PELO MÉTODO DUPON
	ANÁLISE HORIZONTAL – DRE ADAPTADA
	
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
	 
 2007
 
 R$ A.H. 
	 
 2008
R$ A.H. 
	RECEITA OPERACIONAL BRUTA
	R$ 761.156,00
	R$ 836.625,00 9,92%
	Mercado Interno
	R$ 679.099,00 100%
	R$ 728.313,00 7,25%
	Mercado Externo
	R$ 82.057,00 100%
	R$ 108.312,00 32,00%
	RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
	R$ 761.156,00
	R$ 836.625,00 9,92%
	Impostos inexistentes sobre vendas
	R$ 129.168,00 100%
	R$ 140.501,00 8,77%
	Custos dos Produtos e Serviços Vendidos
	R$ 359.903,00 100%
	R$ 416.550,00 15,74%
	LUCRO BRUTO
	R$ 272.085,00
	R$ 279.574,00 2,75%
	RECEITA (DESPESAS) OPERACIONAIS
	
	
	Vendas
	R$ 59.786,00 100%
	R$ 65.927,00 10,27%
	Gerais e Administrativas
	R$ 45.428,00 100%
	R$ 63.800,00 40,44%
	Pesquisa e Desenvolvimento
	R$ 26.340,00 100%
	R$ 28.766,00 9,21%
	Honorários de Administração
	R$ 8.025,00 100%
	R$ 8.278,00 3,15%
	Tributárias
	R$ 6.742,00 100%
	R$ 2.913,00 -56,79%
	Resultado de Equivalência Patrimonial
	-
	
	Outras Receitas operacionais líquidas
	R$ 1.031,00 100%
	R$ 1.673,00 62,27%
	Total de Despesas Operacionais
	R$ 145.290,00 -
	R$ 168.011,00 15,64%
	LUCRO OPERACIONAL ANTES I.R.
	R$ 126.795,00 -
	R$ 111.563,00 -12,01%
	IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
	
	
	Corrente
	R$ 27.457,00 100%
	R$ 33.324,00 21,37%
	Deferido
	R$ 1.914,00 100%
	R$ 4.715,00 146,34%
	LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
	R$ 101.252,00 -
	R$ 82.954,00 -18,07% 
	Participação Minoritária
	R$ 555,00 100%
	R$ 881,00 58,74%
	Participação da Administração
	R$ 4.400,00 100%
	R$ 4.423,00 0,52%
	LUCRO LÍQUIDO ANTES DO RESULTADO FINAL
	R$ 96.297,00 -
	R$ 77.650,00 -19,36%
	RESULTADO FINANCEIRO
	
	
	Receita Financeira
	R$ 30.508,00 100%
	R$ 36.950,00 21,12%
	Despesa Financeira
	R$ 5.048,00 100%
	R$ 5.061,00 0,26%
	Variação Cambial Ativa
	R$ 3.796,00 100%
	R$ 10.752,00 -383,25%
	Variação Cambial Passiva
	R$ 6.258,00 100%
	R$ 7.338,00 -217,26%
	Total Resultado Financeiro
	R$ 27.922,00 - 
	R$ 35.303,00 26,43% 
	LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
	R$ 124.219,00 -
	R$ 112.953,00 -9,07%
2007:
Passivo Operacional – 97.391
Passivo Financeiro – 620.398
Patrimônio – 623.948
2008:
Passivo Operacional – 153.290
Passivo Financeiro – 818.669
Patrimônio – 691.020
Fórmula: Ativo Líquido = Ativo Total – Passivo Operacional
2007: Ativo Líquido = 1.341.737- 97.391 = 1.244.346
2008: Ativo Líquido = 1.662.979 – 153.290 = 1.509.689
Fórmula:
Giro: Vendas Líquidas
	Ativo Líquido
2007: 762.156 = 0.55
	1.244.346
2008: 836.625 = 0.55
	1.509.689
Fórmula:
Margem: Lucro Líquido
	 Vendas Líquidas
2007: 124.219 = 0.16 (x100 = 16.32%)
	781.156
2008: 113.853 = 0.14 (x100 = 13.50%)
	836.625
Fórmula:
Rentabilidade do Ativo (Método Dupont = Giro x Margem)
2007: 0.61 x 0.16 = 0.10 (x 100 = 10%)
2008: 0.55 x 0.14 = 0.08 (x 100 = 8%)
MODELO STEPHEN KANITZ
Escala para medir a possibilidade de insolvência
Fórmula 1: Lucro Líquido 	 x 0.05
	 Patrimônio Líquido
2007: 124.219 = 0.05 = 0.01
 621.573
2008: 112.953 = 0.166292 x 0.05 = 0.01
 679.243
Fórmula 2: Ativo Circulante + ANC x 1.65
	 Passivo Circulante + PNC
2007: 786.840 + 554.897 = 1.341.737 = 1.87 x 1.65 = 3.08
 312.523 + 405.770 718.293
2008: 886.676 + 776.103 = 1.662.979 = 1.69 x 1.65 = 2.80
 414.144+567.056 981.200
Fórmula 3: Ativo Circulante - Estoque x 3.55
 Passivo Circulante
2007: 786.840 – 183.044 = 603.796 = 1.932005 x 3.55 = 5.16
	 312.523	 312.523
2008: 886.876 – 285.334 = 601.532 = 1.452470 X 3.55 = 5.16
 414.144 414.144
Fórmula 4: Ativo Circulante x 1.106
	 Passivo Circulante
2007: 786.840 = 25.17702 x 1.106 = 2.67
	312.523
2008: 886.876 = 2.141.467
x 1.06 = 2.27
	414.144
Fórmula 5: Exigível total x 0.33
	 Patrimônio Líquido
2007: 312.523 + 405.770 = 981.200 = 1.444549 x 0.33 = 0.48
 	679.243	 679.243
CICLO OPERACIONAL E CICLO DE CAIXA
DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
Para gerenciar o Capital de Giro é preciso um processo contínuo, tomar decisões voltadas para a preservação da liquidez da companhia (AZEVEDO, 2008).
Capital de giro é o conjunto de valores necessários para a empresa fazer seus negócios acontecerem (girar). Existe a expressão “Capital em Giro” que seriam os bens efetivamente em uso (AZEVEDO, 2008).
O Capital de Giro pode fazer a grande diferença na rentabilidade de uma empresa, por estar envolvido em um grande volume de ativos. Para que se chegue à conclusão necessária de Capital de Giro não se faz necessário somente um estudo do ponto de vista financeiro, e sim a criação de uma estratégia que possa realmente garantir crescimento, lucro e principalmente segurança para a longevidade da empresa (AZEVEDO, 2008).
ACO = Ativo Circulante Operacional
PCO = Passivo Circulante Operacional
Fórmula: ACO – PCO
2007: 452.107 – 87.766 = 364.341
2008: 526.263 – 105.964 = 420.299
Em geral, de 50 a 60% do total dos ativos de uma empresa representam a fatia correspondente a este capital. Além de sua participação sobre o total dos ativos da empresa, o capital de giro exige um esforço para ser gerido pelo administrador financeiro maior do que aquele requerido pelo capital fixo (AZEVEDO, 2008).
Um bom volume de liquidez para empresa é positivo. Quando isso não ocorre significa que o Passivo Circulante está sendo maior que o Ativo Circulante, tendo como resultado despesas financeiras, diminuindo o lucro da empresa. Mas se a liquidez estiver com boas sobras, pode significar para quem analisa de fora uma ausência de investimentos dando a impressão negativa para empresa. Portanto, no que diz respeito ao Capital de giro é importantíssimo que se tenha bem claro o que será destinado a ele (AZEVEDO, 2008).
Prazo Médio de Rotação de Estoques (PMRE)
Prazo Médio do Recebimento das Vendas (PMRV)
Prazo Médio de Pagamento das Compras (PMPC PMRE)
PMRE = Tempo de giro médio dos estoques da empresa, isto é, o tempo de compra e estocagem.
DP = Dias de período, ou seja, se estivermos considerando o CMV de um ano, por exemplo, DP será igual à 360 dias.
PMPC = Prazo Médio de pagamento das compras.
CMV = Custo de Mercadorias Vendidas.
Estoques
	Corresponde ao período compreendido desde a compra das mercadorias até o momento de suas vendas nas empresas comerciais (AZEVEDO, 2008).
Fórmula:
PMRE = Estoque x DP
	 CMV
2007: PMRE = 183.044 = 0.508592 x 360 = 183.09
 359.903
2008: PMRE = 285.344 = 0.685017 x 360 = 246.61
		 416.550
Vendas
	Compreende o intervalo de tempo entre a venda a prazo das mercadorias ou produtos em questão, e as entradas de caixa oriundas da cobrança de duplicatas (AZEVEDO, 2008).
Fórmula:
PMRV = Duplicatas a receber x DP
	 Receita Bruta de Vendas
2007: PMRV = 62.888 = 0.082621 x 360 = 30.29
		 761.156
2008: PMRV = 77.463 = 0.092589 x 360 = 34.06
		 836.625
Compras
	Indica o período de tempo em que a empresa dispõe das mercadorias ou materiais de produção, sem desembolsar os valores correspondentes (AZEVEDO, 2008).
	Para chegar ao saldo de compras quando esse não está no Balanço Patrimonial, devemos utilizar a seguinte fórmula: compras – CMV – Estoque Inicial + Estoque Final (AZEVEDO, 2008).
Fórmula: Fornecedores x DP
		DP
2007: 25.193
Sem saldo inicial de 2007
2008: Compras = 416.550 – 183.044 + 285.344 = 518.850
31.136 = 0.06 x 360 = 21.60
518.850
CICLO OPERACIONAL DA EMPRESA (DIAS)
PMRE – Prazo Médio da Rotação de Estoque
PMRV – Prazo médio e Recebimentos das Vendas
CO – Ciclo Operacional
Fórmula:
CO = PMRE + PMRV
2007: CO = 183.09 + 30.29 = 213.38
2008: CO = 246.61 + 3406 = 280.67
CICLO FINANCEIRO DA EMPRESA (DIAS)
PMPC – Prazo Médio de Pagamento das Compras
CF – Ciclo Financeiro
CO – Ciclo Operacional
Fórmula: CF = CO – PMPC
2007: Sem saldo
2008: CF = 280.67 – 21.60 = 259.07
RELATÓRIO GERAL SOBRE O EXAME DE SAÚDE ECONÔMICA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
Concluímos que no giro a empresa está com uma eficiência de 0.55, a margem de lucro é de 14%. Com essa informação pelo Método Dupont, podemos dizer que a empresa tem 8% de rentabilidade. Mesmo com os resultados que mostram piora em comparação ao ano de 2007, afirmamos aos investidores que a empresa está em boas condições, mesmo que tenha que ter mais bem cuidados em alguns aspectos.
Os aspectos Econômico, Financeiro e Patrimonial, são aceitáveis e podemos garantir que o estado da empresa é saudável.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após pesquisas e análises dos mais diversos recursos contábeis, percebe-se o quanto é necessário uma observação cuidadosa dos demonstrativos contábeis, pois são com esses dados que se pode basear para tomar decisões acertadas para a empresa.
É importante salientar que estas técnicas são frutos de muitos estudos e experiências importantes dentro das empresas.
No entanto, não se para por aqui, pois a cada dia se tem mais técnicas e mais precisas, pois esses estudos vão se aprimorando a cada dia, para que as empresas continuem tomando decisões e idéias para seu crescimento financeiro, econômico e patrimonial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSAF NETO, Alexandre. Estruturas e Análise de Balanços: Um Enfoque econômico – financeiro. 8ª Ed. São Paulo: Atlas. 2006.
AZEVEDO, Marcelo. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. Campinas: Alínea, 2008. PLT 117. 
http://sare.unianhanguera.edu.br/index.php/anudo/viewarticle/750. Acesso em: 10 abr. 2015.
http://www.romi.com.br/fileadmin/Editores/Empresa/Investidores/Documentos/Relatorios/BP_2008.pdf. Acesso em: 10 abr. 2015.
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