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História da Educação 2015.1

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	 1a Questão (Ref.: 201502274984)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	(ENEM, 2007) Após a Independência, integramo-nos como exportadores de produtos primários à divisão internacional do trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com braço escravo importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente agrícola e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores forçados outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos. O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que fundamentavam um padrão de vida 'civilizado', marca que distinguia as classes cultas e "naturalmente" dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os capitais que permitiam iniciar a construção de uma infraestrutura de serviços urbanos, de energia, transportes e comunicações. (Paul Singer. Evolução da economia e vinculação internacional. In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80.) Levando-se em consideração as afirmações acima, relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião da independência política (1822), é correto afirmar que o país:
		
	
	se industrializou rapidamente devido ao desenvolvimento alcançado no período colonial.
	
	teve sua industrialização estimulada pela Grã-Bretanha, que investiu capitais em vários setores produtivos.
	
	se tornou dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no país sem trazer ganhos para a infraestrutura de serviços urbanos.
	
	extinguiu a produção colonial baseada na escravidão e fundamentou a produção no trabalho livre.
	 
	se tornou dependente da economia europeia por realizar tardiamente sua industrialização em relação a outros países.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201502055729)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	"Foi ela, a educação dada pelos jesuítas, transformada em educação de classe, com as características que tão bem distinguiam a aristocracia rural brasileira que atravessou todo o período colonial e imperial e atingiu o período republicano, sem ter sofrido, em suas bases, qualquer modificação estrutural, mesmo quando a demanda social de educação começou a aumentar, atingindo as camadas mais baixas da população."
 
Otaíza O. Romanelli,1997, p. 35.
 
A partir da leitura do fragmento acima, pode-se perceber que dentre as características da educação jesuítica do Brasil está a (o):
		
	
	Valorização da razão e do progresso.
	 
	O seu caráter elitista e conservador.
	
	Inspiração para as demandas sociais por mudanças econômicas.
	
	Formação de um espírito crítico e experimentalista.
	
	O incentivo para o surgimento de uma nova ordem social na colônia.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201502055732)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	O predomínio da educação jesuíta no Brasil foi quase absoluto até quando o Marquês de Pombal expulsou todos os padres da Companhia de Jesus de Portugal e de suas colônias. No lugar dos colégios da Companhia de Jesus foram criadas as aulas régias de Latim, Grego e Retórica, cada uma delas constituindo uma unidade, autônoma e isolada.
 
Marque dentre as alternativas abaixo aquela que melhor se relaciona com as características da educação no Brasil na época pombalina.
		
	 
	No período pombalino não havia, propositalmente, escolas técnicas nem superiores no Brasil e a imprensa era proibida.
	
	Os professores eram geralmente de alto nível e bem preparados, embora mal pagos, característica muito semelhante ao magistério dos jesuítas, cujo preparo chegava ao requinte.
	
	Havia a existência de um currículo, no sentido de um conjunto de estudos ordenados e hierarquizados que tinha como finalidade atender a diversos níveis de especialização.
	
	Embora não fosse permitida a impressão de livros no Brasil, devido a sua condição de colônia era fácil obter livros vindos do estrangeiro o que facilitava o ensino nas escolas secundárias.
	
	Este momento caracteriza-se pelo aumento das escolas técnicas e superiores no Brasil a fim de atender a deficiência deixada pela educação jesuítica.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201502274631)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Indique a alternativa INCORRETA em relação ao contexto religioso na Europa do séc. XVI:
		
	 
	a burguesia via no movimento reformista uma maneira de se aliar à Igreja Romana, já que esta condenava diversas práticas comerciais e financeiras.
	
	a Igreja Católica, instituição símbolo da unidade cultural e religiosa e guardiã dos valores cristãos, não consegue dar sustentação ideológica e as questões do moderno mundo que se anunciava.
	
	As severas críticas feitas pelo padre e teólogo alemão Martinho Lutero (1483-1546) tinham como alvo a hierarquia eclesiástica e a corrupção moral da Igreja de Roma.
	
	Um dos movimentos de maior importância no contexto das transformações religiosas na Europa no século XVI foi a Reforma Protestante
	
	a Companhia de Jesus, principal instituição responsável pela educação no Brasil Colonial, tinha como objetivo principal de reafirmar a fé católica e impedir o avanço das ideias protestantes
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201502055733)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	 Leia o texto a seguir:
 
A situação da educação na colônia começou a mudar com a vinda forçada de Dom João VI para o Brasil em 1808, fugindo das tropas de Napoleão que haviam invadido Portugal por esta época. Dom João sabia que sua estadia forçada em terras brasileiras não seria curta e, portanto, além de abrir os portos do Brasil às nações amigas, resolveu permitir a imprensa, facilitar a entrada de livros e fundar cerca de uma dezena de instituições de ensino técnico ou superior em nosso território, no Rio de Janeiro e na Bahia. Estas instituições visavam apenas a formação de profissionais de nível superior nas áreas de Engenharia, Medicina, Química e Agricultura. Dom João VI não fundou nenhuma escola de Direito no Brasil, não tomou iniciativa alguma quanto à organização do ensino primário nem do secundário, que continuaram existindo sob a forma das aulas régias instituídas pelo Marquês de Pombal. Tampouco fundou institutos de pesquisa ou de ensino de disciplinas de interesse, nem tentou organizar uma Universidade no Brasil, embora estas instituições fossem já comuns na Europa e mesmo nas demais colônias da América Espanhola.
 
(http://www.cristianismo.org.br/his-br01.htm - adaptado)
 
 
Marque a alternativa que melhor interpreta o texto acima:
 
 
 
		
	
	D. João contribuiu sobretudo com o desenvolvimento da pesquisa, sobretudo nas áreas de engenharia, medicina, química e agricultura.
	
	D. João VI sancionou a primeira lei que garantia que a instrução primária seria gratuita a todos os cidadãos o que atenderia a carência de mão de obra deixada pelo período jesuítico.
	
	O Brasil, assim como as colônias espanholas foi um dos pioneiros a estabelecer o sistema de aulas régias após a transferência da família Real. A criação dessas aulas tinha como objetivo adaptar a educação aos moldes do sistema educacional europeu.
	 
	Dom João quis resolver apenas um problema mais imediato:a falta de um certo número de engenheiros, médicos e agrônomos no Brasil, e não o problema da educação de forma geral do povo brasileiro.
	
	O ensino primário e o ensino secundário foram prioridade após a abertura dos portos às nações amigas.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201502055553)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	O Ato Adicional de 1834 possui um caráter conservador, e levou o fortalecimento de um modelo escolar secundário sob o controle do poder central. Para tanto se criou um estabelecimento de ensino secundário, o Imperial Colégio
Pedro II, que tinha a prerrogativa:
		
	
	instituir cursos preparatórios para o ensino superior.
	 
	de elaborar e executar, exclusivamente, os exames de ingresso aos cursos superiores.
	 
	selecionar os professores dos Colégios secundários públicos e privados.
	
	produzir material didático unificado em todo o território.
	
	fiscalizar as iniciativas dos Colégios Jesuítas.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201502274672)
	Pontos: 1,0  / 1,5
	Porque podemos afirmar que o início da História da Educação no Brasil, foi marcado pela desorganização e por uma incipiente atuação, seja da Igreja, seja do poder público?
		
	
Resposta: Poruqe eles estavam preocupados com o ensino voltado ao dulaismo, para as camadas pobres da epoca. O direito de estudo por conhecimento, era apenas para os filhos do que eles chamavam de "elite". A igreja católica fazia o papel de educador, mais uma educação severa, com castigos severos e voltada para a expensão da fé católica.
	
Gabarito: A Igreja católica, através da Companhia de Jesus tinha como objetivo principal de reafirmar a fé católica e combater o protestantismo. Com a expulsão dos Padres Jesuítas, o Poder Público não tinha infraestrutura e muito menos professores qualificados para lidar com as complexidades do sistema educacional de um país que se iniciava.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201502279917)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	A CARTA CONSTITUINTE DE 1934 PODE SER CLASSIFICADA COMO A MAIS PROGRESSISTA EM MATÉRIA EDUCACIONAL. ISSO SE DEVE A NELA ESTAR INCLUÍDA A SEGUINTE MEDIDA:
		
	 
	O ENSINO INDUSTRIAL SERÁ MINISTRADO POR UMA ESCOLA TÉCNICA BEM EQUIPADA CHAMADA SENAI.
	
	A UNIÃO SERÁ OBRIGADA A APLICAR NO ENSINO NUNCA MENOS DE 10% E OS ESTADOS E OS MUNICÍPIOS, NUNCA MENOS DE 20% DOS IMPOSTOS.
	
	O ENSINO NORMAL TERÁ QUE DESENVOLVER E PROPAGAR OS CONHECIMENTOS E TÉCNICAS RELATIVOS À EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA.
	 
	O ENSINO PRIMÁRIO SERÁ OFERECIDO GRATUITAMENTE POR INSTITUIÇÕES PÚBLICAS COM A FREQUÊNCIA OBRIGATÓRIA.
	
	O ENSINO SECUNDÁRIO SERÁ CONSTITUÍDO DO GINÁSIO (4 ANOS) E DO COLEGIAL (3ANOS).
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201502137119)
	Pontos: 0,0  / 1,5
	A Reforma Rivadávia Correa, de 1911, pretendeu que o curso secundário se tornasse formador do cidadão e não como simples promotor a um nível seguinte. Retomando a orientação positivista, prega a liberdade de ensino, entendendo-se como a possibilidade de oferta de ensino que não seja por escolas oficiais, e de freqüência. Além disso, prega ainda a abolição do diploma em troca de um certificado de assistência e aproveitamento e transfere os exames de admissão ao ensino superior para as faculdades. Discuta os efeitos da reforma de Rivadávia Correa na organização da educação no Brasil.
		
	
Resposta:
	
Gabarito: Os resultados desta Reforma foram desastrosos para a educação brasileira. Destitui os avanços anteriores e enfraquece a organização das instituições de ensino.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201502068769)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A atual LDB (Lei 9394/96) foi sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e 1996. Baseada no princípio do direito universal à educação para todos, a LDB de 1996 trouxe diversas mudanças em relação às leis anteriores. Dentre as alternativas abaixo marqeu aquela que NÃO corresponde a uma mudança trazida por essa lei:
		
	
	Carga horária mínima de oitocentas horas distribuídas em duzentos dias na educação básica.
	
	Ensino fundamental obrigatório e gratuito.
	
	Prevê um núcleo comum para o currículo do ensino fundamental e médio e uma parte diversificada em função das peculiaridades locais.
	 
	Inclusão da educação moral e cívica, educação física, educação artística e programas de saúde como matérias obrigatórias do currículo.
	
	A inclusão da educação infantil (creches e pré-escolas) como primeira etapa da educação básica.

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