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trabalho individual do 7 semestre serviço social enviado

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
serviço social
ROSILENE ALMEIDA
POLÍTICA DE COMBATE A DESIGUALDADE SOCIAL: PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
BRUMADINHO - MG
2015
ROSILENE ALMEIDA
POLÍTICA DE COMBATE A DESIGUALDADE SOCIAL: PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
Trabalho apresentado ao Curso SERVIÇO SOCIAL da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como Atividade Interdisciplinar com eixo integrador das disciplinas: Estatística e indicadores sociais; Processo de trabalho e Serviço Social; Comunicação na Prática do Assistente Social
Orientador: Amanda Boza; Clarice KemKamp; Rodrigo Zambon.
BRUMADINHO - MG
2015
SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA	�
43 OBJETIVOS	�
43.1 Objetivo Geral	�
43.2 Objetivos Específicos	�
54 JUSTIFICATIVA	�
65 METODOLOGIA	�
76 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	�
97 CRONOGRAMA DA PESQUISA	�
98 ORÇAMENTO	�
99 RESULTADOS ESPERADOS	�
10REFERÊNCIAS	�
�
1 INTRODUÇÃO
A política social ganha destaque por seu caráter de mediação entre as demandas sociais e a intervenção governamental, como estratégia entre os conflitos de classe.
A assistência social é uma política que garante direitos sociais, ou seja, não é assistencialismo. No que concerne às políticas sociais, nota-se significativos avanços, porém, percebe-se também a necessidade constante de monitoramento, acompanhamento e avaliação na busca de garantir e proteger os direitos sociais.
No Brasil os programas de transferência de renda vêm se consolidando como um dos mecanismos do sistema de proteção social brasileiro. Os principais programas dessa natureza, o BPC e o Bolsa Família, tem se expandido consideravelmente nos últimos anos enquanto mecanismo de redução sobre os índices de pobreza e desigualdade no país.
No Brasil existem inúmeras pesquisas que buscam explicitar a pobreza sob a perspectiva da renda. Portanto, é importante colocar que muitos estudiosos afirmam categoricamente que a pobreza brasileira tem outra origem que nada tem a ver com a escassez de recursos, ou seja, o Brasil não é um país pobre.
A pobreza social no Brasil tem raízes históricas decorrentes do processo de evolução econômica do país. Ao longo do período o grau de desigualdade é surpreendentemente estável, exceto por uma importante flutuação ascendente ao final da década de 1980, quando o Brasil apresentou um grande índice de pobreza humana. No Brasil, a preocupação maior é com a desigualdade social e, para acabar com ela, há um processo longo e gradativo a percorrer.
Pode-se dizer que a desigualdade é a primeira razão da pobreza, segundo o conceito desta, pois é ocasionada pela desigualdade de renda, de acesso e de meios. A população pobre se caracteriza por trabalhadores mal remunerados, que ocupam postos pouco qualificados em que necessitam, constantemente de proteção social, proteção garantida na política de assistência social – SUAS, que se caracteriza como eixo central, podendo se classificar como: baixa, média e alta complexidade.
É importante mencionar que no Brasil, a pobreza é um fenômeno que tem como determinante a desigualdade na distribuição de renda e, consequentemente, das riquezas produzidas. 
No combate a desigualdade social, busca-se atingir a equidade social, que é o direito que as pessoas tem de participar não só da atividade políticas e econômica, mas também o direito de contar com os meios de subsistência e com o acesso a um conjunto de serviços públicos que permitam manter um nível adequado de vida (WOLFE, 1991).
Inicialmente a assistência social foi configurada e destinada para atender as necessidades básicas das pessoas, por meio da proteção á família, à maternidade, à infância, à adolescência, à velhice e a pessoa com deficiência.
Os serviços e benefícios da assistência social são destinados à população que não tem condições de prover o próprio sustento de forma permanente ou provisória, independentemente de contribuição à seguridade social.
Dentro deste contexto é essencial o profissional do serviço social conhecer sobre os programas de transferência de renda, uma vez que eles veem sendo implantados no país desde a década de 1990, com o propósito de diminuir a pobreza e a desigualdade social no Brasil.
2 DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
O presente trabalho apresentara um estudo sobre o as políticas de combate a desigualdade social, dando ênfase no programa bolsa família, de maneira que possa-se verificar como ocorrem as ações para o desenvolvimento de políticas sociais que estimulam a participação de programas que condicionem a melhora da qualidade de vida desta população carente.
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Analisar a política social de combate a desigualdade social, por meio do programa bolsa família.
3.2 Objetivos Específicos
Conhecer a política social em sua trajetória no Brasil;
 Identificar a emergência dos programas de transferência de renda no país; 
Apresentar detalhes quanto ao programa de renda mínima, seus objetivos.
4 JUSTIFICATIVA 
A motivação para desenvolver esse trabalho foi no sentido de atender a essa população crescente no Brasil apresentando conceitos, práticas e ações que são realizadas ou que pelo menos deveriam estar sendo, pois o número de pessoas em situação de pobreza vem crescendo exponencialmente e a sociedade deve cuidar cada vez melhor dos cidadãos que promovem as ações de democracia que o país tanto necessita para executar seus programas de desenvolvimento.
A participação pode garantir eficácia quando cidadãos, visando o bem comum da sua comunidade, do coletivo, quando possuem acesso a informação, aos espaços de decisão, como conselhos municipais, estaduais e federais, quando estão articulados com grupos ou movimentos. Essa descentralização do poder previsto pela União exige e possibilita uma maior participação do Estado, dos Municípios e da sociedade civil organizada.
Em âmbito geral a discussão objetiva, proporciona um debate acadêmico, garantindo o despertar à consciência profissional critica, visando ao embasamento teórico-prático para a formação profissional. Consideramos fundamental a reflexão acerca dos preâmbulos que perpassam as questões pertinentes à pobreza e desigualdade econômica, buscando compreensão pretérita no desenvolvimento histórico com o intuito de instigar a formação empírica para atuação no cotidiano institucional.
Foram destacados alguns dos principais aspectos contidos na estrutura organizacional do PBF, a saber: foco e condições de acesso ao Programa, englobando aqui os critérios de inclusão e mecanismos de seleção; condicionalidades; descentralização e intersetorialidade; e controle social. 
Entende-se aqui que o formato de uma dada política ou programa social é resultante de um complexo processo de intermediação de interesses, representados sob as mais variadas formas organizacionais e com diferentes graus de poder de influência na agenda governamental. 
Expressa, desse modo, uma opção política, construída sob certas condições materiais, a partir dos embates e alianças forjados por atores sociais diversos com capacidades também distintas de interferência no processo decisório de formulação de políticas públicas.
5 METODOLOGIA
Segundo Yin (2003), a definição da estratégia de pesquisa é uma das etapas mais importantes para que o trabalho de pesquisa se desenvolva de forma a atingir os objetivos propostos.
O estudo de documentos e o acompanhamento da produção da legislação específica sobre o Bolsa Família, além da participação em eventos oficiais, campo de estágio, e seminários acadêmicos relativos ao Programa, foram alguns dos procedimentos metodológicos para a coleta de informações que nortearam a discussão empreendida nesse trabalho, que por meio de uma revisão bibliográfica
com consulta a diferentes autores que discutem o assunto e por meio de sites informativos do governo federal que disponibilizam informações estatísticas.
De acordo com Cervo e Bervian (2002, p. 46), “nas ciências, entende-se por método o conjunto de processos que o espírito humano deve empregar na investigação e demonstração da verdade. Técnicas são procedimentos científicos utilizados por uma ciência determinada no quadro das pesquisas próprias desta ciência”. 
Para esta pesquisa, serão usados materiais bibliográficos voltados ao tema, cujos autores tenham realizado pesquisas, estudos ou desenvolvido teorias, destacam-se em Políticas Sociais Santini; Ferreira e Feijó (2009); Pereira e Zambon (2013), Políticas Públicas Malassise et al., (2013); Queiroz (2011), dentre outros, e a abordagem da Constituição Federal de 1988 em especial nos arts.226/227 – Proteção especial da família pelo Estado.
A análise de dados será contundente em averiguar a importância e relevância do tema disposto, onde ainda poderá haver a discussão e sugestão de novas ações que possibilitem o melhoramento e a percepção de desenvolvimento em âmbito de priorizar a população carente.
	
6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
No Brasil onde a desigualdade econômica e social são estruturais, é necessário e esperado que os sistemas de proteção social se organizem e se estruturem com propostas de enfrentamento a pobreza. No entanto, mudar as condições de pobreza e vulnerabilidades historicamente instituídas por que passa a sociedade brasileira não é algo simples, pequeno e imediato, isso é um processo complexo e que agrega, ao mesmo tempo, aspectos econômicos, sociais e políticos, solicitando o planejamento e a integração de políticas estruturantes que a médio e longo prazo possam enfrentar esse quadro (GODINHO, 2011).
 Fazendo um paralelo a Bourdieu (2007); realizar inferências na estrutura social, ou a respeito dos padrões de formação do habitus dos sujeitos e comunidades, requer que se reconstitua, que se considere elementos da história social das instituições e das relações presentes neste campo.
Ainda conforme Godinho (2011) destaca-se que o enfrentamento da pobreza começa com políticas integradas, com políticas de proteção social integradas às políticas econômicas, que assegurem as condições mínimas para o desenvolvimento. A proteção social se configura como porta de entrada para a promoção social, com a criação valorização do capital humano e o institucionalização das políticas sociais.
Para Foucault (2004), esses procedimentos nas sociedades ocidentais e capitalistas encarregados de conduzir os comportamentos dos indivíduos ou de inferir nas relações, seja através de mecanismos “disciplinares” e de “poder”, tem o propósito de beneficiar o sistema, tem um intuito claro que objetiva ao qualificar, ampliar eficácia, forças e aptidões; aumentando e potencializando, assim, a produção e não propriamente interditando ou simplesmente controlando.
A questão social é indissociável da sociabilidade capitalista e envolve uma arena de lutas políticas e culturais contra as desigualdades socialmente produzidas. Suas expressões condensam múltiplas desigualdades mediadas por disparidades nas relações de gênero, características étnico-raciais, relações com o meio ambiente e formações regionais, colocando em causa amplos segmentos da sociedade civil no acesso aos bens da civilização. Dispondo de uma dimensão estrutural – enraizada na produção social contraposta a apropriação privada do trabalho, a “questão social” atinge visceralmente a vida dos sujeitos numa luta aberta e surda pela cidadania (PAULO NETTO, 2007).
O assistente social é um profissional que tem como objeto de trabalho a questão social com suas diversas expressões, formulando e implementando propostas para seu enfrentamento, por meio das políticas sociais, públicas, empresariais, de organizações da sociedade civil e movimentos sociais (PIANA, 2009).
O assistente social lida, no seu trabalho cotidiano, com situações singulares vividas por indivíduos e suas famílias, grupos e segmentos populacionais, que são atravessadas por determinações de classes. São desafiados a desentranhar da vida dos sujeitos singulares que atendem as dimensões universais e particulares, que aí se concretizam, como condição de transitar suas necessidades sociais da esfera privada para a luta por direitos na cena pública, potenciando-a em fóruns e espaços coletivos (ABREU, 2002).
 Isso requer tanto competência teórico-metodológica para ler a realidade e atribuir visibilidade aos fios que integram o singular no coletivo quanto à incorporação da pesquisa e do conhecimento do modo de vida, de trabalho e expressões culturais desses sujeitos sociais, como requisitos essenciais do desempenho profissional, além da sensibilidade e vontade políticas que movem a ação (PAULO NETTO, 2007).
Como sustenta a Carta de Manaus, do Conselho Federal e Conselhos Regionais de Serviço Social (CFESS/ CRESS: 2005), atestando a necessidade histórica da direção impressa ao nosso projeto profissional: 
O enfrentamento a essa direção econômica e social só é possível com a organização coletiva dos trabalhadores e o fortalecimento dos movimentos sociais comprometidos com a defesa dos direitos, como processo estratégico da luta democrática e popular visando a emancipação e construção de uma sociedade não submetida aos ditames do capital.
O programa Bolsa Família é uma política pública instituída pelo Governo Federal pela Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004 e regulamentada pelo Decreto nº5.290, de 17 de setembro de 2004, tendo como finalidade a unificação dos procedimentos de gestão e execução das ações de transferência de rendam, destinado a estimular a emancipação das famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social, buscando articular as políticas sociais para diminuição da pobreza e desigualdade social.
Além de garantir às famílias carentes renda para suas necessidades básicas, o programa incentiva as famílias aos serviços públicos de educação, saúde, como forma de melhorar e criar condições para sua emancipação.
Esses benefícios são fundamentados no perfil da família que é registrada no chamado Cadastro Único, no qual constam as informações socioeconômicas das famílias.
7 CRONOGRAMA DA PESQUISA
	
ATIVIDADES
	AGO.
	SET.
	OUT.
	NOV.
	Elaboração do Projeto
	X
	
	
	
	Revisão de literatura
	
	X
	
	
	Apresentação do Projeto
	
	
	X
	
	Coleta de dados
	
	
	X
	
	Conclusão e redação
	
	
	X
	
	Correção
	
	
	
	X
	Entrega
	
	
	
	
8 ORÇAMENTO
A presente pesquisa não teve gastos significativos, pois a maior parte do material de pesquisa se encontrava nas bibliotecas da Universidade, em meio a material digital, e as literaturas impressas (livros) por meio de empréstimos com pessoas que atuam no Serviço Social ou em Políticas Públicas e que possuem acervo sobre a questão discutida.
	GASTOS
	QUANTIDADE
	VALOR R$
	IMPRESSÃO
	40 FOLHAS
	10,00
	COMBUSTÍVEL
	14 LITROS
	40,00
	TOTAL
	50,00
9 RESULTADOS ESPERADOS
A partir deste estudo será possível criar novas fontes de pesquisa tanto para âmbito acadêmico como social, possibilitando o entendimento e compreensão a cerca do tema trabalhado, onde ainda será retratado de maneira simples e objetiva conceitos e informações a cerca das políticas públicas com relação ao programa bolsa família.
REFERÊNCIAS
ABREU, M. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002.
BOURDIEU, P. A Distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre, Editora Zouk, 2007.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Programa Bolsa Família, 2006. Legislação e Instruções. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/bolsafamilia>. Acesso em: 19 mar.2015. 
______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de Assistência Social. Brasília:
PNAS, 2004. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social-snas/cadernos/politica-nacional-de-assistencia-social-2013-pnas-2004 > Acesso em: 23 abr. 2015.
______. Constituição (1988). Constituição da Republica Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_05.10.1988/> Acesso em: 23 abr. 2015.
______. Lei nº 8742. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. Lei Orgânica de Assistência Social. Diário Oficial da União, Brasília, 7 de dezembro de 1993.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 0 de Debates Acadêmicos. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/code2011/chamada2011/pdf/area2/area2-artigo31.pdf> Acesso em: 01 abr. 2015.
CFESS/CRESS. Carta de Manaus. Manaus, 2005.
PAULO NETTO, José. Desigualdade, pobreza e Serviço Social. Revista em Pauta,-Universidade Estadual do Rio de Janeiro- UERJ, n. 19, 2007. Disponível em: <http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaempauta/article/viewFile/190/213> Acesso em: 01 mar. 2015.
PIANA, Maria Cristina. O serviço social na contemporaneidade: demandas e respostas. In: A construção do perfil do assistente social no cenário educacional [online]. São Paulo: editora Unesp, 2009. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/vwc8g/pdf/piana-9788579830389-04.pdf> Acesso em: 01 mar. 2015.
SANTINI, Maria Angela; FERREIRA, Claudia Maria; FEIJÓ, Claudia Cristina Ciappina. Políticas sociais II. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
QUEIROZ, Roosevelt Brasil. Formação e gestão de políticas públicas. 3 ed. rev. e atual. Curitiba: Ibpex, 2011.

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