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Faculdade de Tecnologia de Piracicaba Curso de Engenharia Civil Determinação da Acidez do Vinagre Adalto Maciel Spadotto Angelo Aleandro Viana Nogueira Felipe Antonio Aparecido Gaiz Gilberto Paulo Camargo da Silva Murilo Panaia Rodolfo Danilo Gonçalves Viana NOVEMBRO/2015 SUMÁRIO 1– INTRODUÇÃO 3 2 – ÁCIDO ACÉTICO OU VINAGRE 4 3 – MATERIAIS E MÉTODOS 5 3.1 – MATERIAIS 5 3.2 – MÉTODOS 6 4 – RESULTADOS E DISCUSSÕES 7 5 – CONCLUSÃO 10 6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11 1 – INTRODUÇÃO Neste trabalho temos como objetivo determinar a porcentagem (teor) de ácido acético no vinagre, ou seja, queremos saber qual o nível da acidez do vinagre, e será descoberto por meio da titulação de um ácido fraco com uma base forte. Os valores da molaridade da solução de NaOH foram utilizados com base nos cálculos de um relatório anterior, referente a titulação de ácidos e bases. 2 – ÁCIDO ACÉTICO OU VINAGRE O ácido acético vem da família dos ácidos carboxílicos e possui dois carbonos na sua estrutura. Podendo assim ser chamado também de ácido etanóico. Nós o encontramos no dia a dia mais comumente na sua forma impura, chamada de vinagre. Quando ele está completamente livre de água é conhecido como ácido acético glacial. Possui essa nomenclatura já que o frasco fica com um aspecto esbranquiçado, como se estivesse congelado. Aplicado em diversos ramos da industrial como na produção de acetato de celulose (conhecido como simplesmente acetato), na produção de PET (politereftalato de etileno, um polímero impermeável a gases e por isso é utilizado na fabricação de garrafas para refrigerantes) e também utilizado para limpeza e desinfecção. O ácido acético pode ser excretado por uma série de bactérias e é assim que o vinagre que consumimos é produzido. O vinagre comercial possui de 4 a 8% de ácido acético em sua composição. A maneira de produção e o valor dele depende da matéria prima do mosto utilizado para a proliferação das bactérias e da técnica aplicada na produção. O vinagre balsâmico, por exemplo, é o mais caro que existe, produzido dentro de barris de carvalho cheios de maravalha e demoram muito tempo para ficarem prontos. Estamos tão acostumados a encarar o ácido acético todo dia na forma de vinagre, que esquecemos nos riscos que esse ácido pode apresentar na sua forma mais pura. Seus vapores são inflamáveis, por isso precisam ser mantidos longe de chamas ou outros materiais inflamáveis. Podem causar queimadura, vermelhidão e bolhas na pele em caso de contato. Deve ser armazenado longe de peróxido de sódio, ácido nítrico e nitratos, permanganato de potássio entre outros oxidantes fortes já que reage explosivamente com eles. Seus vapores podem causar dor na garganta, dificuldade respiratória, diminuição da função pulmonar, faringite e bronquite catarrais crônicas, bronquite asmática e erosão dos dentes quando inalados. Por esses motivos é sempre bom usar equipamentos de segurança adequados e tomar cuidado quando for manuseá-lo. 3 – MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 - MATERIAIS Proveta de 250 ml; Densímetro de 1.000 a 2.000; Pipeta de 2 ml; Erlenmeyer de 250 ml; Proveta de 50 ml; Bureta de 25 ml; Suporte universal; Garra; Vinagre; Fenolftaleína; Hidróxido de Sódio NaOH; Vinagre ou Ácido Acético CH3COOH. 3.2 – MÉTODOS Coloque cerca de 230 ml de Vinagre (Ácido Acético) em uma proveta de 250 ml e, com um densímetro de 1.000 a 2.000 e meça sua densidade. Pipete, com a técnica adequada, 2 ml de vinagre para um erlenmeyer de 250 ml. A esse Vinagre (Ácido Acético), adicione mais ou menos 30 ml de água (medidos em uma proveta de 50 ml) e de 5 a 10 gotas de fenolftaleína. Carregue corretamente uma bureta de 25 ml com a solução de NaOH, enchendo também a parte que fica abaixo da torneira. Gota a gota, acrescente essa solução de NaOH da bureta ao erlenmeyer, agitando-o constantemente, e feche a torneira da bureta logo que ocorrer a viragem do indicador. Repita o procedimento mais uma vez, e anote os volumes. 4 – RESULTADOS E DISCUSSÕES A quantidade de gotas utilizadas de fenolftaleína para o experimento foi de 8 gotas, e a coloração do liquido do erlenmeyer mudou de incolor para um rosa mais forte. Os volumes coletados de NaOH foram: V₁ = 6,7 ml V₂ = 6,8 ml Neste processo reagiram o Ácido Acético (CH₃COOH) e Hidróxido de Sódio (NaOH), formando Acetato de Sódio (CH₃COONa) e Água (H₂O). Os cálculos do teor da acidez no vinagre são fundamentados no fato de que no ponto de equivalência, o número de mol de Hidróxido de Sódio NaOH que reagirem com o número de mol de Ácido Acético (CH₃COOH) contido no vinagre são iguais. Massa de Ácido Acético que reagiiu. Dado: massa molar M(ac) = 60 g/mol Cálculo do teor ( massa ) de Ácido Acético ( CH₃COOH ) por litro de Vinagre. Obteremos a porcentagem de Ácido Acético ( CH₃COOH ) em massa ( gramas de Ácido Acético por 100 g de Vinagre ), ao analisarmos 2 ml de Vinagre. Dados: V = 2 ml d = 1,005 g/ml Podemos a partir disso extrair uma porcentagem em massa de CH₃COOH no vinagre, então: Portanto temos que: ACIDEZ ( g/L ) = 20,25 g/L % DE ACIDEZ = 2,014 % 5 – CONCLUSÃO Com este pratica pudemos analisar detalhadamente o vinagre e o seu teor de acidez composto pelo Ácido Acético ( CH₃COOH ), e determinar sua massa e a porcentagem dessa acidez em uma determinada quantidade de solução que foi submetida nos experimentos realizados no laboratório. Se houver algum erro de nos cálculos apresentados já podemos constatar que é em virtude erro humano na hora de fazer a coleta dos dados de volumetria de titulação. 6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BROWN, T. L.; LEMAY, Jr, H. E.; BURDGE, J.R. Química: a Ciência Central. 9ª Ed. São Paulo: Pearson, 2005. Harris, Daniel C., Análise química quantitativa, sexta edição, editora LTC. Mendham, J.; Denney, R. C.; Barnes, J. D.; Thomas, M. J. K., Vogel – Análise química quantitativa, sexta edição, editora LTC Mahan, B.M.; Myers, R.J., Química Um Curso Universitário, editora Blücher. Baccan, N., Química analítica quantitativa elementar, terceira edição, editora Blucher 1
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