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ATPS - ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras
Acadêmicos:
Aurigleide Santos Oliveira/435723
João Batista Brandão da Costa/8327777568
Patrícia Carlos da Silva Gomes/412863
Tutor (EAD): Prof. Wagner Luíz Villalva
Tutor presencial: Mariéte da Silva Buzzi
ULIANÓPOLIS
ABRIL DE 2015
1. Introdução 
Nosso objetivo ao apresentarmos esta atividade complementar consistirá na aplicação das técnicas de analise financeiro econômico para a elaboração de um parecer em saúde patrimonial da empresa analisada – Industrias Romi S.A. onde utilizamos técnicas que nos permitiram uma avaliação completa de uma determinada empresa, nas seguintes áreas: rentabilidade, fluxo de caixa, lucratividade e longevidade no mercado. Sabemos que toda empresa desenvolve várias atividades financeiras que por natureza são obrigadas a serem registradas. Tais registros demonstram a vida financeira da empresa o que possibilitam uma análise completa de sua situação seja diária ou num período. O gerenciamento desses dados é de responsabilidade do administrador financeiro, que usando de suas habilidades e ferramentas técnicas, consegue coletar, estruturar, analisar e gerar informações essenciais para o processo de tomada de decisões. Desta forma cada etapa desenvolvida proporcionará os instrumentos necessários para atingirmos o objetivo proposto. 
2. ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
A Análise das Demonstrações Financeiras é uma importante ferramenta que todo administrador deve utilizar, visando a otimização dos resultados e criar novas situações para a empresa. Através de diversas junções de técnicas podemos avaliar com maior precisão quais as melhores decisões para uma empresa se tornar mais rentável e competitiva nos dias de hoje. Conforme o Comitê de Pronunciamentos Contábeis o objetivo das demonstrações contábeis “é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica”. Desta forma os elementos que possibilitem aos empresários e administradores o planejamento e o controle do patrimônio da empresa e das atividades sociais estão automaticamente interligados com a análise das demonstrações contábeis, amplamente aceita no meio acadêmico e empresarial, é dividida em duas categorias distintas:
2.1. Vertical – Conceito:
Procura-se obter o percentual de cada verba ou de cada grupo de verbas, em relação ao valor global do demonstrativo, ou, ainda, de cada verba em relação ao total do seu respectivo grupo. Trata-se de discernir o ritmo de crescimento dos vários itens. A análise horizontal também é conhecida como análise de tendência ou análise de evolução.
Aplicação Prática - Em relação ao total do Ativo ou do Passivo: Conta (ou grupo de contas) x 100 / Ativo (ou Passivo):
- Em relação ao total do grupo ou subgrupo: Conta x 100 / Total do Grupo:
A Análise Vertical pode ser estendida, também, à Demonstração do Resultado do Exercício, quando se compara cada item do demonstrativo com o total da Receita Líquida, pela seguinte fórmula: Conta x 100 / Receita Liquida. Assim, a porcentagem de participação de cada conta de Receita, Custos e Despesas tem influência direta sobre a porcentagem do Lucro Líquido. A redução do Lucro Líquido de um período para outro pode resultar do aumento indesejado de algum item de Despesas, problemas irregulares que é facilmente observada através da Análise Vertical.
2.2. Horizontal - Conceito:
A análise horizontal consiste na comparação entre os valores de uma mesma conta ou grupo de contas, em diferentes períodos. A finalidade da análise horizontal é elucidar as variações de cada conta ou grupo de conta dos balanços e demonstrações de Resultados, bem como de outros demonstrativos, através dos exercícios sociais, com o objetivo de identificar tendências.
Metodologia dos Cálculos
A análise horizontal é realizada com a utilização de índices. Um determinado exercício ano é considerado a base, e seu valor serão associados a 100. Dessa forma, os índices dos exercícios sociais sub seqüentes serão todos expressos em termos do índice-base (100).
Aplicação Prática 
Os números índices foram encontrados dividindo-se os valores do ano de 2008 pelos valores de 2007 e multiplicando-se por 100, ou seja, foi usado com base, o ano imediatamente anterior, isto não é uma regra, pois poderia ser escolhido um ou alguns anos com base e a evolução ou involução dos outros anos seriam analisados em relação ao período ou períodos base.
Significado dos números índices:
Para conhecer a variação dos números índices e consequentemente seu significado basta fazer a subtração deste número por 100, o resultado será a variação. Por exemplo:
110.000,00 (ano base/2008)/ 100.000,00 (2007) = 1,10 X 100 = 110 ( número índice)
110 – 100 = 10
Como o número índice (110) é maior que 100, houve um aumento no Ativo Circulante de 2008 para 2009, e como o resultado da subtração do número índice por 100 foi 10 (positivo) diz-se que o aumento foi de 10%.
2.3. Tabelas Figurativas
3. VARIAÇÃO MÉDIA
Sabemos que as grandezas variam e em nosso dia a dia, pensamos muitas vezes na variação de grandezas, como, por exemplo, o tempo gasto para chegar à Universidade, o quanto engordamos ou emagrecemos no último mês, a variação da temperatura num dia específico, e assim por diante. Desta forma de modo geral, quando uma grandeza y está expressa em função de uma outra x, ou seja, y=f(x), observamos que, para uma dada variação de x, ocorre, em correspondência, uma variação de y, desde que y não seja uma função constante.
Obs.: O conhecimento da taxa média de variação não nos fornece uma quantidade razoável de informações para podermos decidir como a variável dependente se comporta em relação à variável independente em um ponto específico. Para tanto, o conhecimento da taxa de variação em cada ponto do domínio que será muito mais eficaz.
3.1. Análise Das Possíveis Causas Das Variações
Desta forma se foi possível identificar que referente às vendas o valor da Receita Operacional Líquida consolidada no ano de 2008 apresentou um crescimento de 10,15% em comparação ao ano de 2007 atingindo R$ 679.243,00. Ainda dentro do mesmo se encontra o custo de produtos vendidos que na análise horizontal do ano de 2007, o valor do custo dos produtos e serviços vendidos teve um aumento de R$ 56.647,00, aumentando em 15,74%. Já na analise vertical do ano de 2008 o aumento foi de 2,51% em comparação ao ano anterior. Conforme os aumentos das receitas observaram o aumento dos custos e a diminuição da margem de lucro. O devido crescimento deve-se diretamente ao desempenho geral de suas operações e pelo desempenho positivo dessa atividade no Brasil. 
Seguindo o padrão básico desta estruturação administrativa chegamos a margem bruta do lucro que pode ser definida com a multiplicação do lucro bruto por 100 e dividido em seguida pelo valor da receita líquida.
Fórmula: Lucro Bruto*100 
	 Receita Líquida
2007 = 
2008 = 
Sendo assim é possível deduzir a margem de lucro referido a 2008 com uma diferença de 23,94% em relação a 2007. Porem é explicável seguindo o fato de que os negócios tiveram as margens reduzidas, decorrente da conjuntura cambial e da instabilidade do preço de algumas matérias-primas metálicas, principalmente na divisão de fundidos e usinados, o que levou a uma redução significativa no volume de vendas.
Nas Despesas Operacionais os valores das foram de R$145.290,00 isso em 2007 com um aumento de 15,64% em 2008 de R$168.011,00, segundo a análise horizontal. As despesas administrativas foram as que obtiveram maior diferença de um ano para o outro com um aumento de 40,44%, contudo houve uma diminuição nas despesas tributárias de -56,79%, isto se deve à um melhora na gestão tributária da empresa. Com o conglomerado de informações podemos
definir que as contas patrimoniais obtiveram saldos positivos com um almento e diferença significativa de um ano para o outro da seguinte forma:
No circulante a situação da empresa é confortável uma vez que o índice do Ativo Circulante é 11,04 vezes maior do que o Passivo Circulante, ou seja, para cada 1,00 real de obrigações a pagar no circulante a empresa tem 11,04 reais em bens e direitos no circulante.
No não circulante a situação é pouco parecida já que ouve um aumento na diferença mais significativo, estando a empresa com um índice de Ativo não Circulante de 35,68 vezes maior que o Passivo não Circulante. Essa diferença implica automaticamente nos Juros sobre o Capital Próprio que foram creditados aos acionistas durante o ano de 2008, líquidos de IRRF e imputáveis aos dividendos mínimos obrigatórios do exercício social de 2008, foram de R$35,5 mil e correspondeu a 31,4% do lucro líquido do exercício. O circulante de 2007 para 2008 a conta “Outros Créditos” aumentou para 8,31% e a que teve maior relevância foi a de Títulos Mantidos para Negociação, com redução de -51,82%.
O ativo não circulante apresentou a conta Impostos e Contribuições a recuperar o de maior percentual com 238,43% e o menor foi o de Valores a receber do repasse Finame fabricante, com 16,95%. No Passivo circulante o aumento de 395,87% na conta Dividendos e juros sobre capital próprio, já a conta Financiamento obteve um aumento de 39,83%. 
No Passivo não circulante o Deságio em controladas teve um salto de 702,86% e a Provisão para passivos eventuais um aumento de 24,95%. No Patrimônio Líquido com 43,71% a Reserva de Lucros foi a mais alta e a menor foi os ajustes de Avaliação Patrimonial com uma redução de -63,95%.
4. Resumo dos Índices
	Índice
	Índice
	Fórmula
	Interpretação
	Estrutura de Capital
	
Participação de Capitais de Terceiros
	PC + ELP x 100
Passivo total
	Indica qual a “dependência” dos negócios em relação a recursos de terceiros (bancos, fornecedores, recursos trabalhistas e tributários).
	
	
Composição do endividamento
	Passivo circulante x 100
Capital de terceiros
	 Mostra a relação entre o passivo de curto prazo da empresa e o passivo total. Ou seja, qual o percentual de passivo de curto prazo é usado no financiamento de terceiros.
	
	
Imobilização do Patrimônio Líquido
	
ANC - RLP x 100
Patrimônio líquido
	Quanto menor melhor, já que quanto menos a empresa investe em ativo permanente, mais recursos próprios sobram para outros investimentos, diminuindo a necessidade de endividamento e do financiamento de terceiros. É importante ter em mente, entretanto, que este indicador muda muito de acordo com o setor de atuação da empresa.
	
	
Imobilização dos recursos não correntes
	
ANC - RLP x 100
Patrimônio Líquido + Exigível a longo prazo
	Quanto menor melhor, já que quanto menos a empresa investe em ativo permanente, mais recursos próprios sobram para outros investimentos, diminuindo a necessidade de endividamento e do financiamento de terceiros. É importante ter em mente, entretanto, que este indicador muda muito de acordo com o setor de atuação da empresa.
	Liquidez
	
Liquidez Geral
	
Ativo circulante + Realizável longo prazo
Passivo circulante + exigível a longo prazo
	 Demonstra a “viabilidade” de médio e longo prazo dos pagamentos de compromissos já assumidos. O índice mínimo é 1. Abaixo de 1, indica problemas de liquidez.
	
	
Liquidez Corrente
	Ativo circulante
Passivo circulante
	Evidencia a capacidade de pagamento de curto prazo. Um índice inferior a 1 indica problemas prementes de liquidez.
	
	
Liquidez Seca
	
Ativo circulante - estoques
Passivo circulante
	Como os estoques tem uma característica de permanência nas atividades da empresa (pois são indispensáveis a maioria das atividades de produção e comercialização), este índice procura demonstrar uma “liquidez real”, mediante a realização de ativos ditos “financeiros” (que se realizam em caixa).
	Rentabilidade
	
Giro do ativo
	Vendas líquidas
Ativo total
	Indica qual a geração de receitas sobre cada R$ do ativo. Quanto maior o índice, maior a capacidade de geração de receitas, indicando um bom desempenho de vendas e/ou uma boa administração dos ativos.
	
	
Margem líquida
	Lucro liquido x 100
Vendas líquidas
	 Utiliza-se este índice para avaliar o desempenho de resultado (lucro ou prejuízo) sobre a receita. Quanto maior o índice (se positivo), melhor a margem. 
	
	
Rentabilidade do ativo
	Lucro liquido x 100
Ativo Total
	A porcentagem resultante mostra a eficiência da aplicação dos ativos e quanto lucro eles estão gerando, onde quanto for maior a porcentagem, melhor.
	
	
Rentabilidade do Patrimônio Líquido
	Lucro liquido x 100
Patrimônio liquido médio
	A remuneração do Patrimônio Líquido é representada pelos resultados gerados. Se este índice for inferior à taxa de aplicação financeira (líquida de impostos) no período, significa um desempenho insatisfatório.
5. Participação de Capitais de Terceiros
Índice ano 2007 = 
Índice ano 2008 = 
Mais da metade do seu passivo está financiando o seu Ativo, isto mostra que a empresa investe em capital de terceiros para exercer suas atividades, em 2008 ela aumentou o investimento em 1,66% em capital de terceiros em relação a 2007, não tendo medo de arriscar.
6. Composição do Endividamento
Índice ano 2007 = 
Índice ano 2008 = 
As dívidas a serem pagas em curto prazo aumentaram 10,82% de um ano para o outro, ela se mantém estável quanto ao capital de terceiros que deve pagar em curto prazo, correndo assim menos riscos.
7. Imobilização do Patrimônio Liquido
Índice ano 2007 = 
Índice ano 2008 = 
A empresa investiu 114,26% em ativos imobilizados no ano de 2008 o que fez o índice de Imobilização do PL aumentar em 24,99%.
7.1. Imobilização dos Recursos Não Correntes
Índice ano 2007 = 
Índice ano 2008 = 
Quanto menor melhor, já que quanto menos a empresa investe em ativo permanente, mais recursos próprios sobram para outros investimentos, diminuindo a necessidade de endividamento e do financiamento de terceiros. É importante ter em mente, entretanto, que este indicador muda muito de acordo com o setor de atuação da empresa.
Nesse caso aumentou 24,99% o que não é bom para a empresa.
8. RENTABILIDADE
8.1. Giro do Ativo
Índice ano 2007 = 
Índice ano 2008 = 
Revela quanto à empresa vendeu em relação ao investimento total (Ativo Operacional) no período. O resultado deste índice mostra que para cada R$1,00 investido em ativo em 2007 a empresa conseguiu vender somente R$0,47 em 2008 este índice diminuiu para R$0,41. Resultado que os bens da empresa não têm sido eficientemente utilizados. 
8.2. Margem Líquida
Índice ano 2007 = 
Índice ano 2008 = 
Mostra o quanto a empresa teve de lucro em relação ao seu faturamento isso é o Lucro líquido que a empresa teve em relação às vendas liquidas. Para cada R$100,00 vendidos em 2007 ela teve um retorno de 20,44%, em 2008 este índice caiu para 16,99% o que deve ser verificado.
8.3. Rentabilidade do Ativo
Índice ano 2007 = 
Índice ano 2008 = 
Revela-nos o quanto a empresa teve de retorno para cada 1,00 real investido. Mostra o quanto o Ativo rendeu em relação ao lucro liquido em 2007 ele rendeu 9,62% em 2008 este índice caiu para 7,11% o que demonstra que a empresa não foi eficiente em rentabilizar seus recursos.
8.4. Rentabilidade do Patrimônio Liquido
Índice ano 2007 = 
Este índice mostra o quanto o capital investido pelos sócios rendeu. Esse índice revela quanto à empresa teve de lucro líquido para cada real de capital próprio A empresa rentabilizou 17,36% do seu capital em 2008, serve para avaliar se o investimento é viável.
9. DEPENDÊNCIA BANCÁRIA
9.1. Financiamento de Ativo
Índice ano 2007 = 
Índice ano 2008 = 
Este índice mostra o quanto os empréstimos e financiamentos fazem parte dos investimentos da empresa. Em 2007 46,24% dos investimentos eram das participações de créditos, em 2008 o índice aumentou para 49,23% o que
mostra que a empresa obteve mais participações de créditos para investir na mesma.
9.2. Participação de instituições de créditos no endividamento
Índice ano 2007 = 
Índice ano 2008 = 
Este índice mostra a participação dos financiamentos em comparação ao capital de terceiros da empresa. Em 2007 86,99% do capital de terceiros da empresa eram financiamentos, em 2008 este índice caiu para 83,44%. Isto mostra que muitos recursos recebidos pela empresa vieram de financiamentos.
9.3. Financiamento do Ativo Circulante por Instituições Financeiras
Índice ano 2007 = 
Índice ano 2007 = 
Este índice mostra o quanto os financiamentos a curto prazo representam se comparado ao Ativo circulante da empresa. Em 2007 os financiamentos representavam 28,26% do Ativo circulante da empresa, em 2008 este índice caiu para 33,42% mostrando que a empresa diminuiu seus financiamentos e está sendo financiada em partes pelos recursos provenientes das contas operacionais.
10. ARTIGO DE STEPHEN KANITZ	
A proposta do artigo publicado foi mostrar o lucro real de uma empresa e tentar abrir os olhos dos jovens brasileiros para o futuro. Após uma pesquisa com operários e Donas de casa que achavam que o lucro dos patrões era de era de 49%, mostrou que essas pessoas tinham uma idéia negativa das empresas, empresários e administradores em geral, ele mostrou que os jovens pensam que os empresários são “ladrões”, isso porque os jovens não lêem os balanços das que são publicados nos jornais. De acordo com a revista Exame na ultima edição dos Melhores e Maiores, nos últimos 10 anos o lucro médio das 500 maiores empresas foi de 2,3% sobre as receitas, isso mostra que das grandes companhias 97,7% de tudo o que compramos é custo do produto, e isso não vai mudar, seja qual for o regime político implantado no Brasil. O artigo tenta chamar a atenção para que revelações como essa das Melhores e Maiores que são publicadas anualmente sejam ensinadas para os Jovens Universitários, é preciso que essa consciência falsa seja retirada urgentemente da cabeça dos futuros Administradores do nosso Brasil.
Hoje as empresas estão à espera de mudanças, deve haver maior incentivo, para que as empresas invistam mais em produção e geração de mais empregos, um dos incentivos e que faria o Brasil crescer e andar mais rápido, seria a tão esperada Reforma Tributaria.
10.1. Rentabilidades do Ativo Pelo Método Dupont
É realizada pela divisão do Lucro Líquido disponível pelo Ativo Total.
Índice ano 2007 = 
Índice ano 2008 = 
10.2. Escala para medir a possibilidade de Insolvência 
Fórmula1: 
2007 = 
2008 = 
Fórmula2: 
2007: 
2008: 
Fórmula3: 
2007 = 
2008 = 
Fórmula4:
2007: 
2008: 
Fórmula 5: 
2007: 
2008: 
10.3. Liquidez
Índice de Liquidez Corrente
Índice ano 2007 = 
Índice ano 2008 = 
As dívidas de médio prazo seriam pagas, pois em 2007 para cada R$1,00 de dívida a empresa tem R$2,52 de recursos, em 2008 o índice aumentou, no entanto continua com bom índice.
Índice de liquidez seca
Índice ano 2007 = 
Índice ano 2008 = 
Este índice utiliza somente as contas que facilmente se transformariam em dinheiro, mostrando que a empresa pagaria todas as suas dívidas de curto prazo somente com estes recursos.
Índice de liquidez geral
Índice ano 2007 = 
Índice ano 2008 = 
Mostra de forma geral a capacidade de liquidez das dividas de uma empresa, utilizando-se dos recursos de curto, médio e longo prazo. Neste caso a situação geral da empresa é de que para cada R$1,00 de dívida em 2007 ela tem R$0,39, já em 2008 para cada R$1,00 ela tem R$1,14.
10.3.1. Diagrama Estratégico Qualitativo
11. Determinação da Necessidade de Capital de Giro
Para gerenciar o Capital de Giro é preciso um processo contínuo, tomar decisões voltadas para a preservação da liquidez da companhia. Capital de giro é o conjunto de valores necessários para a empresa fazer seus negócios acontecerem (girar). Existe a expressão "Capital em Giro", que seriam os bens efetivamente em uso. O Capital de Giro pode fazer a grande diferença na rentabilidade de uma empresa, por estar envolvido em um grande volume de ativos. Para que se chegue à conclusão necessária de Capital de Giro não de faz necessário somente um estudo do ponto de vista financeiro, e sim a criação de uma estratégia que possa realmente garantir crescimento, lucro e principalmente segurança para a longevidade da empresa.
ACO = Ativo Circulante Operacional 
PCO = Passivo Circulante Operacional 
Fórmula: 
2007: 
2008: 
De forma linear baseando-se entre e 50 a 60% do total dos ativos de uma empresa, isso representa a fatia correspondente a este capital. Além de sua participação sobre o total dos ativos da empresa, o capital de giro exige um esforço para ser gerido pelo administrador financeiro maior do que aquele requerido pelo capital fixo. Um bom volume de liquidez para empresa é positivo, quando isso não ocorre significa que o Passivo Circulante está sendo maior que o Ativo Circulante, tendo como resultado despesas financeiras, diminuindo o lucro da empresa. Mas se a liquidez estiver com boas sobras, pode significar para quem analisa de fora, uma ausência de investimentos, dando a impressão negativa para empresa. Portanto no que diz respeito ao Capital de Giro é importantíssimo que se tenha bem claro, o que será destinado a ele. 
PMRE - Prazo Médio de Rotação de Estoques 
PMRV - Prazo Médio do Recebimento das Vendas
PMPC ou PMRE - Prazo Médio de Pagamento das Compras
PMRE representa o tempo de giro médio dos estoques da empresa, isto é, o tempo de compra e estocagem enquanto o numero de dias é representado por DP, isto é, se estivermos considerando o CMV de um ano.
PMPC é o prazo médio de pagamento das compras e por fim o CMV ou Custo de Mercadorias Vendidas. O Estoque corresponde ao período compreendido desde a compra das mercadorias ate o momento de suas vendas nas empresas comerciais.
Com a fórmula: 
Exemplo: 2007: 
 2008: 
Já as Vendas é o intervalo de tempo entre a venda a prazo das mercadorias ou produtos em questão, e as entradas de caixa oriundas da cobrança de duplicatas.
Fórmula: 
Exemplo: 2007 = =30,29
 2008 = 
As Compras indica o período de tempo em que a empresa dispõe das mercadorias ou materiais de produção, sem desembolsar os valores correspondentes, mais, para chegar ao saldo de compras quando esse não está no Balanço Patrimonial, devemos utilizar a seguinte fórmula: 
Fórmula: 
Exemplos: 2007 = sem saldo inicial de 2007.
 2008: Compras = 416.550 – 183.044 + 285.344 = 518.850 = 
12. Ciclo Operacional da Empresa em Dias
PMRE – Prazo Médio de Rotação de Estoque 
PMRV – Prazo Médio e Recebimentos das Vendas 
CO – Ciclo Operacional 
Formula: 
Exemplos: 2007 = 
 2008 = 
13. Ciclo Financeiro da Empresa em Dias
PMPC – Prazo Médio de Pagamento das Compras
CF – Ciclo Financeiro
CO – Ciclo Operacional 
Formula: 
Exemplo: 2008 = 
14. Relatório geral sobre o Exame de Saúde Econômica, Financeira e Patrimonial
A administração financeira é a área responsável pela gestão financeira cotidiana de uma empresa. E o profissional que atua nesta área é o administrador de finanças que tem o papel de analisar, planejar e controlar todos os recursos financeiros da empresa.
Para desenvolver o seu trabalho, o administrador de finanças precisa conhecer as estruturas e finalidades de cada demonstração financeira e como saber analisar cada uma delas. Além disso, deve estar muito bem informado sobre as mudanças no mercado financeiro.
As demonstrações financeiras básicas são: Balanço Patrimonial (apresenta a situação patrimonial da empresa confrontando com os seus Ativos e Passivos ou Patrimônio Líquido); Demonstração do Resultado do Exercício (tem por finalidade apresentar um resumo dos resultados financeiros das operações da empresa em um determinado período); Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (relata como o Capital Circulante da empresa foi utilizado ou modificado); Demonstração
das Mutações do Patrimônio Líquido (retrata as alterações ocorridas na conta durante o período). As análises dessas demonstrações financeiras são divididas em:
Situação financeira: apresentada pelos Índices de Liquidez (medem a capacidade da empresa em honrar seus compromissos) e pelos Índices de Endividamento (mostram as grandes linhas de decisões financeiras, em termos de origens e aplicações de recursos);
Situação econômica: apresentada pelos Índices de Rentabilidade (mostram qual a rentabilidade dos capitais investidos) e pelos Índices de Atividade (mede a velocidade com que as contas do Ativo Circulante são convertidas em vendas ou interferem nas disponibilidades).
Estas análises oferecem uma visão clara da situação financeiro-econômica da empresa, identificando seus pontos fortes e fracos e mostrando sua evolução durante os anos. Com as análises das evoluções da empresa é possível projetar situações que a empresa pode vivenciar num futuro próximo. As análises da situação financeira e econômica da empresa Industria Romi S.A. proporcionaram identificar os seus pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades e ainda a viabilidade dos retornos dos investimentos na empresa serem maiores que os investimentos em títulos do Governo, o que, determinou uma eficiencia de 0,55 e 14% de lucro. Estes dados foram possíveis utilizando o Método Dupont, o que nos possibilita afirmar que a empresa tem 8% de rentabilidade. Mesmo com os resultados que mostram piora em comparação ao ano de 2007, afirmamos aos investidores que a empresa então em boas condições, mesmo que tenha que ser mais bem cuidados em alguns aspectos. Com isso os aspectos Econômicos, Financeiro e Patrimonial, são aceitáveis e podemos garantir que o estado da empresa é saudável.
15. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após o termino desse trabalho de pesquisas e analises dos mais diversos recursos contábeis, percebemos o quanto é necessário uma observação cuidada dos demonstrativos contábeis, pois sem duvida o resultado final é o mais importante de todo processo administrativo e são com esses dados que podemos nos basear para tomar decisões acertadas para a empresa. É importante salientar que estas técnicas são frutos de muitos estudos e experiências importantes dentro das empresas. Muitas empresas não conseguem sobreviver ou expandir suas atividades exatamente porque geram lucros muito baixos ou até prejuízos. Quanto maior os lucros que uma empresa puder obter, maior é sua capacidade de investir em seus ativos, utilizando seus recursos próprios.
Empresas que têm prejuízos constantes exigem maior atenção. O prejuízo exige uso de recursos para pagá-los e as alternativas que uma empresa têm para isso é desfazer-se de ativo ou buscar recursos de terceiros, aumentando assim suas dívidas. Mas o mundo se moderniza cada vez mais onde nos possibilita obtermos técnicas e mais precisas, pois esses estudos irão se aprimorando a cada dia, para que as empresas continuem tomando decisões idéias para seu crescimento financeiro, econômico e patrimonial.
16. Bibliografia
AZEVEDO, Marcelo. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. Campinas Alínea, 2008. PLT 117
www.romi.com.br/fileadmin/Editores/Investidores/Documetos/Realtorios/BP_2008.pdf
www.spreadsheets.google.com/ccc?key=0AiARonPFF2EZdGdXLVU1OWHRc2RseHBsR0d1djV3a2c&hl=en
www.spreadsheets.google.com/ccc?key=0AiARonPFF2EZdHpkRDY2NjlwdUk1bzdURUM1OUpNSHc&hl=en
www.spreadsheets.google.com/ccc?key=0AiARonPFF2EZdHZtSnZPejZGTGd6ww42OW5DQnVyQ1E&hl=en
www.spreadsheets.google.com/ccc?key=0AiARonPFF2EZdEhXeXNNVGFNSGxQb1lrcy14QUJMemc&hl=en
www.docs.google.com/Doc?docid=0ASARonPSS2EZZDQ0d3ZoZF84aGo5Z3ZoZGM&hl=en
www.sare.unianhaguera.edu.br/index.php/anudo/article/viewArticle/750

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